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Target Comunica

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By Target Comunica

Falamos sobre assuntos diversos do mundo do empreendedorismos, mercado, marketing, design etc.

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NO CARNAVAL QUEM SAMBA É VOCÊ! - Marketing no Geral

Target ComunicaFeb 25, 2022

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NO CARNAVAL QUEM SAMBA É VOCÊ! - Marketing no Geral

NO CARNAVAL QUEM SAMBA É VOCÊ! - Marketing no Geral

Vai se fantasiar neste carnaval?


O carnaval é um espetáculo. Indiscutivelmente uma festa que passa por nossa cultura, nossa alegria, nossa maneira de viver.

O carnaval é a nossa Las Vegas, é uma Disneylândia de gente grande com roupa pequena, bem tropicalizada. É o momento em que tudo é alegria, tudo é mágico e tudo tem brilho, luz e vida.

Mas o carnaval atende, e bem, a uma repetida, antiga e ainda, eficiente prática: a de distrair a todos sobre o que realmente está a nossa volta.

Roma sempre usou o pão e o circo para manter os súditos dos Césares distraídos e felizes, e sua eficácia é indiscutível, pois só isso explica que dois mil anos depois o estado permaneça incompetente, ausente em tantas áreas básicas e obrigatórias, mas sempre com verbas disponíveis para o carnaval, e outras lonas e luzes.

Milhares de prefeituras têm suas escolas e saúde, o mais básico serviço de todos, absolutamente abaixo do nível mínimo aceitável, mas têm em suas festas momentos de riqueza e esplendor. É uma grande distração para o contribuinte ou como prefiro pensar: consumidor.

O estado trata seu consumidor como pais irresponsáveis fazem com seus filhos, com filhos sem futuro. Enchem, a cada um de nós, de balas e biscoitos, nos deixam pendurados no celular, dormir tarde e não nos obriga a estudar.

Somos consumidores que recebemos apenas o que faz de hoje um dia básico, mas nada que permita que o amanhã possa ser melhor. 

Nesta política de pão e circo, o carnaval se traveste de picadeiro, e ao terminar nosso momento de foliões nos vestimos novamente de palhaços, mais precisamente em Pierrôs: pobres, choramingando, vestido por sacos de farinha e vítima das piadas. 

Que se entenda, folião é a nossa fantasia em todo carnaval, porque somos o resto do ano Pierrôs, sem colombina, traídos por arlequins no melhor estilo da Commedia dellArte, mas não aquela marcada pelos improvisos, mas por gestores municipais bem ensaiados e quase sempre mal intencionados.

Nesta política superficial focada em distrair quem não critica, e iludir quem tem bom senso, nosso mercado de consumo retrai, o empreendedor perde, o planejamento sofre e o futuro samba, literalmente.

De sexta-feira a quarta-feira o Brasil que produz para. O Brasil que sonha, dorme acordado e o Brasil que consome acordará mais pobre, menos consumidor e menos capaz de alcançar seu futuro.

A pandemia está adiando o carnaval, mas a realidade deste samba não muda. Há quem use inclusive a pandemia para sambar na nossa cara. O pão e o circo vão rolar, seja mais mês menos mês, vai rolar, mas quem se importa de verdade, esta semana tem circo, somos todos palhaços e é carnaval!


Até a próxima semana!



ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Feb 25, 202203:37
Reconhecimento para que? - Marketing no Geral

Reconhecimento para que? - Marketing no Geral

Reconhecimento para que?

Profissionais, empresas, pessoas, marcas, todos querem ser reconhecidos! Seja por uma motivação ideológica e/ou filosófica no caso das pessoas, mas nos demais casos a razão é uma só: dinheiro, e às vezes, muito, muito dinheiro.

Pessoas deixam legados, deixam saudades, deixam heranças ou até mesmo alívio, já os profissionais deixam também história, deixam biografias, talvez estas sejam formas de ambos adiarem o efeito da morte, mas as marcas e empresas, essas querem de fato a imortalidade.

Marcas e empresas devem durar mais que seus fundadores, mais que seus sucessores e o gigantesco desafio é conseguir alinhar rentabilidade para si, às expectativas e desejos dos consumidores.

Empresas precisam ter claro que sua natureza é comercial, assim devem ganhar dinheiro e manter clientes felizes. Devem ser capazes de crescer de forma sustentável, tanto no requisito de investimento, quanto de modernidade, sem perder o controle da operação, da felicidade de seus clientes e do senso estratégico de seu mercado.

É altamente paradoxal a gestão pois, ao mesmo tempo que a vocação é ganhar dinheiro, a motivação, jamais pode ser esta. Acreditar no que se vende, no que se faz, é o motor incondicional de um pequeno negócio. Diante desta crença é preciso vender, é preciso entregar, é preciso satisfazer, é preciso receber, e o que se recebe precisa ser mais que tudo que foi gasto para vender, entregar e satisfazer.

E aqui vai o grande resumo. Aos olhos de um cliente normal, ele só enxerga a operação de satisfação, então, todos os demais esforços, custos, riscos, problemas são invisíveis a ele. Assim o grau de satisfação precisa alcançar um ganho que supere com certa folga a quantidade de dinheiro disponibilizada na transação pelo comprador. Lembrando que cada interrupção no ciclo de venda, causa impacto imediato nesta satisfação, fazendo com que o dinheiro colocado, pelo comprador, na mesa seja cada vez maior proporcionalmente, até que seu produto ou serviço fica caro, e é rejeitado ou trocado.

Muitos vendedores vendem pelo preço que custa vender, mas compradores compram pelo valor que avaliam custar solucionar seus problemas ou obter sua satisfação, ou seja, é o duelo da execução versus a solução.

Melhore sua execução, de forma que ela fique mais barata, mais fácil, mais confiável, porque o comprador, só olhará para elas se você causar problemas, e aí, é, toda a sua operação se transforma em redução de preço para você e não aumento de margem. Compradores só olham seus próprios problemas, jamais se interessam pelos problemas de quem vende.

Acredite a imortalidade de seu negócio depende da instável e delicada interpretação do seu comprador sobre quanto vale o que você faz, e por quanto seu concorrente vende, e do quanto vocês são parecidos ou distintos.

Invista, portanto, em seu reconhecimento, na sua distinção, aproxime-se de seu cliente de forma verdadeira, importe-se, e então, solucione e/ou evite os problemas dele, e quando você menos perceber, o dinheiro virá e, somente neste momento estará pavimentando o caminho da imortalidade de um negócio. E lembre-se, isso é cíclico, então, não desanime, assim como a imortalidade, o ciclo de cuidar do seu cliente e do seu processo também são para sempre.

Boa semana e ótimos negócios.

ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Feb 22, 202204:26
Você faz bem feito? - Marketing no Geral

Você faz bem feito? - Marketing no Geral

Você faz bem feito?

Existem milhares e profissões, algumas parecem boas, outras, pura tragédia, mas certamente de longe todo gramado engana, quer pareça mais verde ou não. Assim, algumas rotinas excedem o nível e parecem perfeitas, tranquilas, divertidas, mas se fosse realmente boas, acredite, ninguém pagava para fazer.

Posto que trabalho é trabalho, e que as profissões estão mais niveladas entre si, neste aspecto, do que parecem, volto a pergunta: você faz bem feito o que quer que você faça?

Lembro do meu filho pequeno, e eu precisava correr com ele de manhã para que visse o lixeiro passando, porque era um show, felizes, faziam e fazem bem feito seu trabalho. Correm, sobem, carregam, despejam, se penduram, e esteja sol ou chuva. Assim, não reclame do seu trabalho, seja ele qual for, não há desculpas para fazer mal feito.

Com frequência vejo funcionários que não funcionam, colaboradores que não colaboram, prestadores que não prestam e empresários que não gerem seus clientes, fornecedores e colaboradores... a todos estes, nenhum respeito profissional.

Mais que medíocres, quase sempre são vingativos, e acreditam estar devolvendo o pouco que recebem ou simplesmente não se importam. Tenho como certo que alguém que age desta forma recebe mais que merece, aliás, acredito piamente que, sempre haverá alguém melhor para a posição, assim, sempre que vejo um “meia-boca” trabalhando penso no bom profissional à espera desta oportunidade.

Aquele que acredita receber pouco, deve se lançar em nova tarefa ou novo território para receber mais, ou ter gratidão e profissionalismo com o que já recebe, reforçando, nada justifica fazer mal feito.

Colegas, empresas, clientes, ninguém merece um elo fraco e ruim no processo de gerar experiências e resultados ao cliente, e prosperidade a empresa e a equipe.

Deste modo a lógica é simples: o que quer que faça, faça bem feito.... esse é um mantra que deve ser repetido à exaustão, e aceitar menos que isso é aceitar muito que se está pouco, e de tanto se aceitar estar pouco, acaba-se sendo pouco, e aí, ai já era!

Pouco no trabalho, pouco com a empresa, pouco com os colegas, pouco nas relações, pouco consigo, pouco com quem se ama...pouco com a vida! Tão pouco que nada sobra!

Convenhamos, foi você quem escolheu fazer o que faz, quer seja através das suas escolhas estratégicas e conscientes ou das suas abstenções ou covardias, deste modo não dá para terceirizar a culpa e posar de vítima.

Escolhas começam cedo, reconheço, cedo demais. Por vezes, nos falta maturidade para entender que o ontem vai colar no amanhã e nos empurrar em determinada direção, mas para isso existe o hoje, onde fazemos mais, melhor e conseguimos mudar. Sempre vai haver uma hora por dia para treinar, estudar, melhorar, sempre vai...tudo é prioridade!

As vezes falta um conselho, uma oportunidade... as vezes falta... e faz falta... mas vamos lá, se o coração ainda está batendo, passou da hora de fazer bem feito, nem que se vá fazer outra coisa, mas bem feito, nem que se vá aprender a fazer o que já se faz há tempos, o que não dá é para acreditar que a vida vai melhorar com a gente piorando.

Todos pagam pelo trabalho bem feito, e você sempre pagará o preço da disciplina ou do arrependimento. Qual você escolhe?

Ótima semana e bora lá, fazer bem feito!

ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Feb 15, 202204:58
Problemas são só problemas - Marketing no Geral

Problemas são só problemas - Marketing no Geral

Está com problema para resolver seus problemas?


A cada ano a velocidade de tudo se acelera, e parece que os problemas se acumulam e ficam mais complexos. Empresas, empreendedores, profissionais e pessoas, ou seja, no âmbito pessoal também, a pressão sobe e a solução de problema parece tarefa insolúvel.

A percepção de problema por si só, já é um sentimento ruim, quase sempre, e sua dimensão se amplifica sempre quando ele ainda se apresenta de forma complexa, somando-se a outros já existentes e, não raramente, numa trilha que parece trazer novos na sequência.

Assim, todos nós, empresas, profissionais, empreendedor vivemos à espreita de novos problemas e quando possível, desviando e escondendo-se de problemas, por mais que eles sejam ou a fonte de dinheiro, ou estejam relacionados a solução que gera dinheiro.

Mas o fato é, problemas são indissolúveis do nosso dia a dia. Como lidar com eles então? O primeiro passo da solução de problemas é olhar de forma desmontada, não desconectada, mas desmontada, ou seja, no melhor estilo “Jack – o estripador”, por partes. Quando olhamos etapas de resolução, tudo fica mais fácil e possível.

É muito comum olharmos um problema complexo e acreditarmos que sua solução segue o mesmo feitio. Quando se separa o gorila em muitos pequenos macacos e alguns macacos em fofos miquinhos, a solução torna-se mais simples, barata e bem menos estressante.

Outro aspecto importante, e talvez o mais importante de todos, é que os problemas mudam de roupa, mudam de tamanho, mudam de lado, mas quase sempre são os mesmos problemas, travestidos, mas os mesmos problemas. A natureza deles e sua resolução são quase sempre repetitivas.

Esse aspecto não é apenas importante, mas é uma ótima notícia! Empresas ou pessoas, possuem memória, o que significa que a resolução passa por caminhos muito semelhantes ao já traçados anteriormente, ou que a solução desenvolvida a partir de agora, servirá para solucionar novos problemas e inclusive para evitar problemas futuros.

Lembre-se, de modo geral nossa remuneração tem origem em problemas, ou no como sabemos resolver, e deve ser melhor do que os outros o fazem, ou no conhecimento de saber evitá-los, também sendo melhor.

Claro que há ainda aquele que os problemas não é forma pela qual ganha dinheiro, aquele o qual os problemas são seu estigma e seu limitador, aí, mais que nunca, precisa potencializar suas soluções de problema, e reverter urgentemente, pois cliente, contratantes, colaboradores ou mesmo parceiros não querem conviver com problemas fabricados ou persistentes.

Boa semana e, lembre-se, mude sua forma de encarar e resolver seus problemas, e seu dia a dia será mais leve e produtivo.

 


ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Feb 08, 202204:11
Em que tempo você vive? - Marketing no Geral

Em que tempo você vive? - Marketing no Geral

Você já se perguntou em que tempo você vive?

Me refiro a um tempo não da modernidade ou não, mas um tempo verbal. A imensa maioria das pessoas, empreendedores e colaboradores que conheço se dedicam com especial atenção ao tempo futuro. Projetando sua felicidade e sucesso apenas num momento por acontecer, esperando que o futuro seja mudado e traga melhores possibilidades.

Bem verdade que é um ótimo começo se não fosse pelo fato de que o futuro pode se adiar definitivamente e que existe um vínculo poderoso entre um futuro diferente e um presente de atitudes novas e centralizadas neste modelo idealizado de amanhã.

De outro lado existe uma parcela menor, condenada por seu próprio passado, que acredita em sua própria imobilidade e não consegue desatar sua conexão com o que outrora foi seu sonho de futuro e depois seu presente e agora é seu passado. De alguma forma deu erado e ficaram ali, acorrentados.

O passado tem imensa importância, mas não como uma culpa que assombra empresas, empreendedores ou mesmo pessoas. O passado é puro aprendizado. Deve ser visto sempre com leveza e atenção, mesmo pelos que obtiveram incontestável sucesso, por que jamais o ontem servirá novamente, pois todos mudamos todo tempo: empresas, colaboradores, concorrentes, e é claro, pessoas!

Assim, preso no passado ou a espera de um futuro, negócios, pessoas e gestão precisam ter sim, o aprendizado do passado e o sonho do futuro, mas precisam sobre tudo de forma intensa estar no agora, e isso ultrapassa o presente e alcança, não um tempo verbal, mas um comportamento: viver em gerúndio.

Todos temos que estar executando uma ação, realizando algo, fazendo melhor, obtendo mais, entregando ainda mais, trocando vícios por virtudes.

Mais que um trocadilho de palavras, sair do infinitivo é dar vida a própria vida. Trazendo seu futuro para bem mais próximo, fazendo sua empresa muito mais significativa, alçando sua carreira bem mais alto, sendo mais você.

Sonhar é indispensável, temer por vezes é inevitável, dedicar-se é indispensável, mas realizando, superando e alcançando é muito melhor. Melhor para resultados que não esperam pelo futuro, mesmo sendo impactado pelo passado.

Marcas se preocupam muito com missão, valores e visão, e esquecem do que estão entregando, do que os clientes estão vendo e quanto estão na verdade valendo para eles.

Traga à sua empresa e aos seus colaboradores um alto nível de comprometimento com a experiência de seu cliente enquanto alguém que não apenas escolhe sua marca, mas todos esses momentos com ela. Seleção de escolhas, informações, precificação, pagamento, entrega, garantias e serviços pós-venda, lembrança... o seu resultado virá, será o seu futuro feliz, fruto de um “fazendo” comprometido e muito bem aprendido com seu passado.

Boa semana e bons negócios.

ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Feb 03, 202204:25
Sexo e Consumo - Marketing no Geral

Sexo e Consumo - Marketing no Geral

Sexo e consumo

Já reparou como sexo é notícia e sobretudo, vende!?

No passado a publicidade engatinhava e tinha uma linguagem absolutamente binária. Homens

eram os personagens absolutistas, decisores e únicos portadores de dinheiro, em paralelo as

mulheres eram citadas na publicidade como donas de casa, submissas e servis.

Pouco a pouco as mulheres foram ao mercado de trabalho, ganharam seu dinheiro e a

linguagem tornou-se igualitária, mantendo-se o aspecto binário em alguns segmentos como

carros e cervejas, contra beleza e sabão em pó.

Em algum momento as mulheres foram desvalorizadas e tratadas como simples objetos

sexuais, que pareciam servir aos homens e que o mundo era daquela forma. Mulheres fúteis e

homens poderosos.

Não demorou muito, homens passaram a ter produtos, serviços e linguagem para beleza,

roupas e bem-estar e as mulheres foram incluídas nos carros e bebidas, e tratadas como

pessoas respeitáveis e decisoras.

Agora a nova moda da publicidade é linguagem neutra, ícones assexuados ou multicoloridos,

de modo a atender as diversas possibilidades deste universo complexo do sexo.

É curioso como dinheiro e sexo; o que todos têm, fazem ou desejam, sejam itens tão cheios de

tabu e tão intimamente correlacionados.

Sexo e consumo são um prato feito para marcas, oportunizando e criando fatos irrelevantes

travestidos de relevância. A mídia, como a publicidade adoram tendências para vender mais,

serem falados e repercutirem.

Não há dúvidas sobre o respeito, não se trata se quer de tolerância, mas de respeito as muitas

opções sexuais, mas assim como hoje são usados por marcas e mídia, é claro, se trata de algo

bem básico de apelo por vendas.

A publicidade sempre foi a mais atualizada linguagem e uma sociedade, mas claro, sempre

com uma componente de exagero, como se fosse uma caricatura de seu próprio tempo,

acentuando defeitos e qualidades, e cabe ao comprador ou espectador desta linguagem saber

reconhecer o que é defeito e qualidade em meio a tantas imagens e sons...

Pobre de quem acredita em tudo que o jornalismo e a propaganda dizem. Na verdade, o que

mais falta é verdade e o que quase sempre sobra é uma história mal contada, mas sempre

muito bem paga. Afinal, a publicidade move o mundo, não esqueçam!

Até a próxima semana.

Jan 26, 202203:10
Dinheiro no Bolso - Marketing no Geral

Dinheiro no Bolso - Marketing no Geral

Será que este ano você ou sua empresa vão ganhar dinheiro!?

Entra ano sai ano, pessoas, empresários todos pedem mais grana no bolso, além de saúde e felicidade.

De alguma forma tudo isso está junto e misturado, e o dinheiro, tem muito a ver com as demais variáveis.

Saber ganhar dinheiro é algo importante, e esbarra na qualidade do que se faz, determinando se o que faz é mais ou menos valioso, e a forma como se ganha o dinheiro impacta brutalmente na sua saúde e a felicidade.

Problemas são a razão pela qual, de uma forma ou de outra, todos nós e as empresas são remuneradas, umas para evitá-los e outros para resolvê-los, assim, problemas são a melhor forma de ganharmos dinheiro.

Se puder optar, transforme seu negócio ou cargo em algo que evita problemas, assim mais benefícios serão entregues aos seus clientes ou liderança, e assim você melhora também a saúde e felicidade destes clientes e liderança, e isso, acredite, vale dinheiro, assim mais valioso você se torna.

Voltando aos problemas, é importante melhorar sempre na forma como os encaramos, mantendo alto nível de comprometimento na resolução ou no impedimento, mas sem que isso afete a sua saúde e felicidade. Se souber como fazer isso, me avise, por hora, sigo com muito esforço e acredito, sucesso, na etapa de evitar e solucionar, mas ainda preciso melhorar minha capacidade de digerir os problemas, mas é uma meta para o ano.

O que posso afirmar é que é bem comum a dissonância entre o que as pessoas esperam de remuneração para si ou para seus produtos e serviços, e o que elas entregam enquanto resultado. Entenda por resultado, o quanto de solução de problemas e quantos problemas são evitados quer seja pela conduta profissional ou pelo item comprado ou servido. Desta forma, quase sempre, há um embaçamento entre trabalho e resultado. Empresas remuneram por resultado e muitos colaboradores olham o quanto de trabalho realizam, no consumo compradores pagam por valor e empresas vendem por preço... essas diferenças de visão que geram sempre tamanho estranhamento nas relações, sejam elas de trabalho ou de consumo.

Voltando a frase inicial: entra ano, sai ano... espera-se resultados distintos, com comportamentos semelhantes. Einstein dizia que isso era inaceitável, e ele segue, com toda razão.

Fazer mais e melhor é o único caminho para a prosperidade de pessoas, profissionais e empresas. Melhorar o nível de entrega, não apenas do resultado, mas também do processo de obtenção do resultado é imprescindível para a melhora da grana no bolso, da felicidade e da saúde.

Observe o que você ou sua empresa fazem. Veja como melhorar a experiência de quem está dentro, dos fornecedores, dos clientes. Veja quais são as expectativas dos envolvidos, questione se há como atendê-las de forma melhor. Investigue, melhore e avalie os resultados obtidos tanto para si como para os demais. Aproveite o ano novo e adote novas e melhores condutas e processos e isso trará, obviamente, novos e melhores resultados para sua grana, felicidade e saúde! Feliz 2022!

ROBERTO MENDES é casado, pai de um garoto sensacional, mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Jan 18, 202204:11
Planeje seu 2022! - Marketing no Geral

Planeje seu 2022! - Marketing no Geral

É, o aniversário mais impactante do ano está chegando!


Quando meu filho tinha apenas dois anos, precisei explicar para ele que teríamos um réveillon, estava preocupado com o barulho dos fogos e eventuais excessos, e busquei um modo de explicá-lo e acabei definindo de uma forma que impactou também em mim.

Disse a ele: filho, hoje é o aniversário do tempo! 


E é isso, ano após ano, literalmente, tal aniversário ganha mais significado a todos nós. Ninguém é inume ao tempo, e o tempo só pode ser medido pela mudança, mudança do “ponteiro” do relógio, pela mudança na prosperidade (positiva espero, sempre), da saúde, do ambiente, dos objetivos, valores ou o quer que seja relevante para você, mas o tempo só existe se houver mudança.


E aniversários são ótimos, porque temos a possibilidade de organizar tudo em “pacotes de tempo”, em ciclos, fracionar o tempo é a melhor maneira de desenhar nosso negócio, nossa vida, e os objetivos correlatos a ambos.


A partir de ciclos de tempo conseguimos ajustar metas, definir objetivos de curto, médio e longo prazo, e melhorar o resultado da gestão ou do nosso dia a dia. O futuro é construído com o passado, muito mais do que com o futuro, ou seja, onde você esteve, no que pensou, o que fez, impacta muito mais em onde você estará, no que pensará e no que fará.

Que fique claro, é imprescindível pensar no futuro, mas é igualmente importante entender que não se rompe o rígido cabo entre passado e futuro, e para isso só há o instrumento do planejamento e a impiedosa determinação; só essas duas forças são capazes de mover o cabo do futuro para acima, porque o para baixo todos movem.


Sonhe, imagine, emocione-se e planeje! Desejar um futuro é incrível, mas alcança-lo é deslumbrante!


Assim, nada melhor que um novo ciclo, para dar força, determinação e desejo, para se ter na mão de novo o nosso futuro e reescrever o que amanhã já será passado. 


Um novo ano está aí, hora de olhar 2021 com atenção, gentileza e aprendizado. De posse disso determinar 2022, ou seja, nossos futuros e melhores objetivos, para sua carreira, profissão, negócio, amor, família, prazer e tudo mais que elencar como decisivo para sua felicidade.

O tempo está passando, e acredite, só temos, por hora, essa vida, vale a pena investir nela. Assim trace metas nos negócios e, é claro, na sua própria vida. Escreva, comprometa-se, compartilhe com quem você confia, envolva todos os que são importantes na tarefa: gestores, família, amigos, enfim... metas secretas são sonhos, metas compartilhadas e estruturadas são futuro!


E futuro é mudança. Ou você muda a si e ao seu futuro ou alguém o fará a sua revelia. Faça de 2022 o ano. Be happy!


Até 2022!

Dec 22, 202103:46
Caixinha de Natal - Marketing no Geral

Caixinha de Natal - Marketing no Geral

É carnaval ou Natal, eu fico até confuso?!

Entra ano, sai ano... hohoho, e vem sempre a imagem do gordinho de roupa vermelha, sambando e cantarolando aquela marchinha de carnaval em dezembro que diz: Ei você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí!!

É a tenebrosa caixinha de natal, que o único aspecto que gosto nela é a característica inclusiva, visto que precisamos de várias pessoas normalmente não párias da nossa sociedade contemporânea, tão cheia de estereótipos, rótulos e exigente em beleza. 

Veja só a caixinha tradicional precisa gerar imenso apelo sentimental, então, penso eu, é parte da estratégia da arrecadação o uso de papel de presente usado, de gosto artístico duvidoso, para revestir uma caixa, também já usada, e não raramente amassada. 

Sim acredite, dá trabalho escolher esse papel, ele deve ser usado, daquele tipo que sobra depois de uma guerra de bolinhas, bem amassadas, deve conter estampas assustadoras, com imagens daquele tipo de papai Noel que faz criancinha chorar, e de cores fortes, que quando bate sol em cima e você olha, ganha um glaucoma instantâneo!

O corte do orifício, por exemplo, é feito por alguém sem habilidade ou paciência, que nem de perto está no espírito de natal, na verdade o único espírito ali, é obsessivo e possuiu essa pobre alma, alma que sofre de transtornos motores, e por conta disso sempre arromba o orifício por onde você, cliente, deve depositar seu suado dinheiro. 

O recado deixado sobre este item, de culto a perda de clientes, também conhecido como caixinha de natal, é sempre escrito por pessoas de pouca ou nenhuma instrução, quase sempre com erros de português, desnível na escrita e traços trêmulos e inseguros. Não sei se causados por limitação física de quem escreve, doença neurológica avançada ou movido pelo ódio do funcionário de não ganhar o bastante para pagar suas contas e ficar mendigando a clientes desavisados e fracos diante do constrangimento social.

O fato é que é da responsabilidade do empreendedor, empresário, dono da baiuca, ou seja lá o que for este local que abriga tal item perigoso, pagar as contas dos seus colaboradores, não aos clientes. É da natureza destes estabelecimentos vender muito e bem, faturar e aí sim, dividir com a equipe uma parte do que ganhou fazendo bem aquilo que é pago para fazer.

Cliente deve ganhar presente de natal, e não pagar de forma direta e constrangedora os custos de mão de obra. O preço de venda deve abrigar os custos da operação, mais margens e qualquer outra coisa que o empresário entender, mas por favor, respeite seu cliente e jamais, coloque ele numa sinuca de bico e cobre uma gorjeta.

O comércio de rua, tão chegado a esses rituais de sacrifício de clientes precisa urgentemente mudar sua forma de ver o cliente, e tratá-lo como uma espécie em extinção. Shoppings e principalmente o mundo on line vem cooptando clientes e fidelizando, cada um que se aproxima, com formas de pagamento mais versáteis e/ou vantajosas, com entregas cada vez mais velozes, e trocas assustadoramente fáceis.

Dica de natal: ponha seu vendedor para aprender tudo sobre os produtos e serviços comercializados ou invés de perder tempo com caixas esquisitas, e lembre-se que a concorrência agora é a China, o celular, o país inteiro.

Boas compras e boas vendas!

ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

Dec 14, 202104:25
Emulando fofura, Me perdoem os flamenguistas! - Marketing no Geral

Emulando fofura, Me perdoem os flamenguistas! - Marketing no Geral


O mundo ficou mesmo fofo, ou é puro cinismo?

Me perdoem os flamenguistas, mas eu estava domingo, pós final da Libertadores (eu acho) andando na rua e reparei que só vi um flamenguista, um senhor, diga-se de passagem, e isso me fez pensar sobre a vida, negócios e formação, o tripé o qual não consigo me dissociar.

Não entendo nada de futebol, que fique claro, então, o foco aqui é comportamento.

O mundo ficou mais chato e vem aborrecendo cada vez mais, com essa ditadura do politicamente correto, baseado na crença de que o homem é fofo e a vida é boa, quando na verdade, eu penso, que somos competitivos e muito, e o mundo é mal, mas a vida, somente a vida, pode ser boa.

Dentro da chatice de que o amiguinho não pode mais zoar o outro amiguinho, veio junto a crença de que o importante é competir, não necessariamente ganhar. Outra máxima é a de que todos sejam aprovados, que todos ganhem medalha, e que haja formatura para o jardim, fundamental 1 e 2, ensino médio. Que ninguém mais chame o balofo de gordinho, o alto de girafa, e o baixinho de gnomo...mundo fofo!

O fato que me saltou aos olhos é que o mundo segue interessado apenas nos vencedores. Veja só, o segundo colocado de uma competição internacional, saiu derrotado, mas ficou em segundo. Não há vitória em ser o segundo, não há orgulho em fazer parte de quem perde... por isso, poucas ou nenhuma camisa no domingo.

Pode-se emular, ou seja, imitar, simular, que a bondade invadiu nossos corações, mas nossa felicidade segue na crença de que vencer é o importante, é o valorizado.

Educar pessoas para participar, num mundo de competição, é uma covardia bem maior que apresentar a uma criança pequenas derrotas, para que isso possa moldar seu espirito a um mundo competitivo e que recompensa sim, quem tem melhor desempenho.

Nos negócios é assim, porque é assim na faculdade (nas boas), onde as melhores empresas buscam os melhores alunos, e nas prateleiras é assim, onde os melhores consumidores buscam os melhores produtos. Nos serviços são assim, onde os melhores serviços têm os melhores clientes.

Na verdade, cada um de nós está sempre desejando o melhor que pode existir, e tendo o melhor que pode pagar. E consegue com o que pagar, sendo o melhor possível no mercado... o grande problema é que cada vez mais, tenta-se dissociar a óbvia relação entre ser melhor, para ter melhor, assim pouco a pouco levando a massa, menos instruída e menos questionadora a acreditar que não há tal relação, até o momento em que apenas derrotas existam e consequentemente não se vista mais nenhuma camisa, bandeira ou objetivo, e estejamos todos prontos para apenas fazer pouco, pois não haverá mais lógica em fazer o melhor...

O caminho perfeito para a mediocridade, a submissão e a alienação.

Nós gostamos de ganhar, lembre-se disso! E só ganha o melhor, e ninguém vira o melhor, e principalmente, se mantem no topo, sem saber, de verdade, o que é perder! Aprender a perder é importante assim como aprender que a derrota incomoda, para que a vitória tenha seu real sentido.

Boa semana e que venham mais vitórias que derrotas!

ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.


#Flamengo
#Marketing #Comportamento #Fofo #Libertadores

Dec 07, 202104:15
O emprego acabou! - Marketing no Geral

O emprego acabou! - Marketing no Geral

Os idosos de hoje foram engenheiros, médicos, advogados. Estudaram, se formaram e prosperaram.... 

Os adultos, economicamente ativos em torno dos 50 já tiveram mais escolhas nos seus cursos universitários, estudaram, se formaram, estudaram mais e mais, e prosperaram...

Os adultos jovens, até se confundiram com tantas escolhas sobre em que se formarem, estudaram, se formaram, estudaram mais, e mais, e mais e descobriram que estão sempre em atraso com o conhecimento, e estão tentando prosperar...

Os jovens atuais estão estudando, se formarão em algo, que certamente em pouco tempo estará totalmente subvertido por alguma tecnologia, por algum algoritmo, por algum modo automatizado de fazer, e terão que passar o resto da vida estudando, aprendendo, se reencaixando em um mercado de conhecimento e valor.

Sim, o mercado de trabalho acabou, a prosperidade existirá apenas para quem agregar valor com seu conhecimento e temperamento e isso, é a chave. Muito se fala sobre conhecimento, e quase nada se discute sobre o autoconhecimento e a habilidade de lidar com problemas, pressão e pessoas! Uma visão mais holística, capaz de ver, sentir e reagir de forma estruturada ao todo, detendo conhecimento específico, dará a esses portadores um maior e melhor desempenho na multidão.

Diplomas apenas não serão suficientes para garantir prosperidade, nem mesmo no plural, mas certamente no singular ou a ausência de diplomas irá garantir a imensa maioria um grande distanciamento do novo e mais severo mercado, não mais de trabalho, mas profissional.

Tudo que for lógico, tudo que for quantitativo, tudo que for repetitivo, tudo que for previsível será dominado por softwares e hardwares, ou seja algoritmos, programas e robôs farão tudo isso, e bem melhor que nós. Desta forma o mercado irá encolher, robôs farão robôs, softwares farão contabilidade, o autosserviço e o mercado online serão o padrão, então o conhecimento terá que ser aplicado a nova tecnologias, a pessoas e a serviço não padronizados, sendo que esses últimos exigirão profissionais holísticos, amáveis e que, além de forte e continuada formação, gostem de gente.

Criem seus filhos para o conhecimento e para pessoas, quem não gostar de aprender, quem não for autodisciplinado e não se interessar por gente, estará no limbo da nova sociedade que estará mais distante, mais automatizada, mais padronizada, mais carente e principalmente, não precisará mais de empregados, colaboradores ou funcionários, por que será necessário bem mais que empregar esforços, colaborar com resultados, ou funcionar direito, será imprescindível fazer diferença no futuro do negócio, por que o mercado profissional do futuro, está se profissionalizando.

Boa semana e lembre-se, o futuro chega cada vez mais rápido!

Nov 29, 202103:53
A mídia está abaixo da média? - Marketing no Geral

A mídia está abaixo da média? - Marketing no Geral

A mídia, como é sabido, é um poder muito forte. Capaz de criar consciência de marcas, fabricar personalidades, heróis e ídolos, pode destruir reputações, levar ao esquecimento famosos, mudar culturas, comportamentos e hábitos, e, é claro, vender muitos produtos e serviços.

Tal poder nasceu com um vício óbvio, a mídia depende de dinheiro. Sua atividade de informar e entreter não é, por si só, lucrativa, depende da publicidade e, como pode atender aos interesses citados anteriormente, pode facilmente flertar com eles, em troca de mais poder ou de dinheiro.

Deste modo, nunca acreditei, ser a mídia sempre o bastante isenta, assim como cada um de nós, que sempre responde e concorda com nossas próprias crenças, valores, objetivos e/ou interesses.

Aliás, interesses movem o mundo. Nada é mais óbvio do que isso, já dizia minha saudosa avó. Tudo que fazemos, dos negócios a filantropia, atende a algum interesse que

pode variar do mais puro egoísmo, ganância ou vaidade, alcançando o bem-estar, cuidado com o próximo e/ou o mais legítimo amor.

A mídia, bem menos romântica que um casal de namorados, é movida por interesses e, portanto, responde de forma imediata a eles, responde e pergunta, só não duvida de seus interesses. Assim, inocente é aquele que vê uma notícia e acredita que se depara com informação isenta. A cada opinião, a cada imagem, diante da escolha da trilha, das palavras, da sequência de takes, do enquadramento, da manchete, muitas verdades tendenciosas já estão sendo ditas, sem que você perceba que suas verdades estão sendo construídas das verdades de outras pessoas, como agora mesmo eu faço.

Assim, sim, sempre, a mídia estará abaixo da média, da média que nossas mentes e almas desejam para construirmos, de verdade, as nossas verdades.

Assim como o álcool deve ser consumido com moderação, e evitado em determinadas situações, use a mídia da mesma forma: moderação e abstinência, é sempre bom.

Boa semana!

Nov 23, 202103:20
Quase Morto! - Marketing no Geral

Quase Morto! - Marketing no Geral

As vezes tenho vontade de que muitas pessoas quase morram!

Não me leve a mal, estou apenas usando uma técnica básica da comunicação que é uma manchete chamativa, mas onde quero chegar é bem melhor do que a manchete, acredite.

Imagine que você passe por uma experiência de quase morte, será que você chegaria a conclusão que você quase vive? Existe uma sutil diferença entre quase morrer e quase viver, já dizia sarah westafall.

Acredito no sabor da vida como uma força incrível para tudo que realizamos, no como realizamos, no porque realizamos! E percebo com frequência negócios, profissionais, clientes, pessoas, todos vivendo sem consequência, sem juntar os pedaços entre o ontem, hoje e o amanhã. 

Se diante de uma experiência tão significativa você manteria tudo em sua vida, em seus negócios? Todos os clientes? Todos os fornecedores? O formato de sua operação?

Vejo pessoas mudando suas vidas quando parecem perdê-las, mudando sua forma de trabalhar, de negociar, de fazer clientes, de fazer parcerias.

Será necessário estar em uma posição extrema para que finalmente pensemos sobre nosso papel nos negócios, sobre nossa proposta de valor? O valor do que fazemos, o valor que damos a quem consome, a quem fornece, a quem executa... 

Vejo empresas sem metas, profissionais sem propósitos, clientes sem apego, negócios sem vida, e sabemos que por trás de tudo isso existe gente, mas eu pergunto: será que toda essa gente quase vive? 

Será que você também quase vive? Será que o que você faz, faz diferença? Será que você faz diferente? Sua empresa é desejável e agrega valor as relações as quais se propõe? Onde você consome, há algum propósito a mais que apenas dinheiro?

Nem todos têm a chance de viver uma experiência de quase morte, seja de seu negócio ou de sua própria vida, para escolher fazer melhor, mas todos, absolutamente todos, têm a chance de fazer de outra forma e principalmente melhor, todos os dias, essa chance aparece, é só não deixar o dia ganhar da gente...

Entendo que propósito é muito mais importante que o prazer, tão cultivado pela nossa sociedade, o propósito de impactar positivamente através do que fazemos, vendemos e compramos. Viver com propósito, afasta o quase viver e gera resultado positivo em tudo que nos conectamos.

Ótima semana, cheia de vida e de dias melhores!

Nov 10, 202103:16
Demita seu cliente! - Marketing no Geral

Demita seu cliente! - Marketing no Geral

Já teve vontade de mandar aquele cliente, para aquele lugar?! 


Mande....Mande mentalmente, isso mesmo, desvie dele, livre-se de todo mal que ele traz, é um dinheiro caro demais. Demita esse seu cliente, mas não todos!


Se fosse sempre bom, ninguém te pagava para fazer! Então, não sejamos ingênuos de acreditar que trabalho é sempre prazeroso e que a gente não tem dia ruim... mas não exagere!

Se você gasta mais a borracha que o lápis, passou da hora de rever suas relações comerciais. Muito se fala do cliente enquanto peça fundamental de um negócio, fato, mas pouco se diz sobre alguns clientes que precisam ser isolados, deixados de lado, assim como alguns fornecedores.


Sim, existem clientes do mal, que sugam a energia de um negócio, que exigem dedicação demais e retornam sem fidelidade, sem parceria, sem prosperidade ao negócio. Assim como alguns fornecedores são pesados, covardes e rivais de seu negócio... dica: suma com eles!

Esses clientes quase sempre ocupam muito tempo com frequentes reclamações inventadas, com pedidos de privilégios complexos, que além de ruins para o negócio, são um ataque aos privilégios que devem ser dedicados aos seus melhores clientes.


Esses zumbis compradores não cessam até que obtenham o melhor para si, sempre ignorando, repetidamente, o conceito de que há duas partes envolvidas, sempre distraindo o gestor de temas mais importantes, sempre ameaçam negócios e quase sempre terminam causando um dano real e quando te quebrarem, seguirão para concorrência. Faça-se um favor, encaminho-o já, a concorrência!  


Alguns fornecedores não são diferentes. Pior ainda quando sentados em cima de crenças de pseudos-monopólios, também atacam e ameaçam negócios com frequência, e fazem de toda negociação algo exaustivo, egoísta e quase sempre nocivo ao negócio.

Jogue-se fora da sua zona de conforto, empurre pra longe as vacas magras que não engordam seu negócio e apenas contaminam seu rebanho, suma com fornecedores e clientes que são narcisistas e pouco confiáveis.


Não pense que é preciso coragem para isso, é necessário estratégia. Buscar clientes melhores, buscar fornecedores alternativos. É preciso pensar fora da caixa, pensar de forma nova, redesenhar processos e objetivos, entregar mais que a concorrência de forma voluntária e de forma produtiva, o importante é acreditar e cultivar caminhos e contribuições melhores para seu resultado e dos parceiros do negócio!

Quanto se estuda análise estratégica, é obrigatório se pensar sobre o ambiente de negócio e então sempre surgem os personagens: cliente e fornecedor, logo eles são vitais, tão vitais que precisam ser bons, parceiros! Lembre-se disso. Pior que não ter clientes, é ter um péssimo cliente, pois ele te impede de obter bons clientes, afinal se alimentam das suas energias e futuro.


Demita seu mau cliente e boa semana!

Nov 03, 202103:56
Bom senso, tens?! - Marketing no Geral

Bom senso, tens?! - Marketing no Geral

A matéria-prima mais abundante do mundo, sabe qual é?

Água? Hidrogênio? Plástico? CO2? Não... Acredito ser o bom senso. 

Aliás, eu não, todos! Ao menos é o que todos acreditam ter em abundância. Somos todos superdotados de excessivo bom senso, ao menos sempre sob a própria análise individual. 

Ninguém acredita ter quantidade insuficiente de bom senso, todos acreditam ter bom senso para emprestar e dar aos outros.

Aí eu pergunto, por que é tão difícil tudo, se há tanto bom senso no mercado?

Clientes são soberanos em bom senso. A máxima que diz: o cliente tem sempre razão, não advém do fato do cliente estar certo, mas sim, dele acreditar estar certo, e isso se dá, pela confiança em seu bom senso!

Do outro lado, empresas e empreendedores acreditam serem os reais detentores do bom senso, e ditam, se possível, todas as regras e condições de negócio... e espantam-se, com frequência, diante de seus insucessos e reclamações de clientes ou fornecedores, afinal, muito bom senso estava em prática.

E não é só no consumo que o bom senso é abundante, embora raro, nos relacionamentos pessoais e profissionais o mesmo acontece.

A cada geração, pais acreditam saber sempre tudo, e filhos então!? Sabem ainda mais. Sempre a geração anterior acredita que o bom senso parece estar se extinguindo no que depende dos outros, os mais velhos - nada sabem mais, os mais novos - muito por aprender. E o que dizer das chefias, lideranças, altos escalões!? Muito bom senso!

Ah, bom senso...por que és tão raro, e por que faz todos acreditarem ser teu dono?!

O fato é que cada opinião, não raramente, vem carregada de bom senso, na medida ideal que suavemente se impõe sobre os outros uma certeza, uma razão, um domínio do tema, tão naturalmente raro aos outros. 

Não se culpe, não me culpe, apenas admita secretamente ao menos, ser você, como eu, um portador de alta quantidade de bom senso, quantidade esta, comumente maior do que os demais detêm.

E por achar que estou usando de muito bom senso já, ao querer falar sobre ele, acredito ser a hora de parar de usá-lo, afinal, quanto mais se usa o bom senso, menos nos sobra, acredite. E isso não é pela finitude do bom senso, mas pela lógica. Quanto mais se usa, menos se mostra ter.

Ótima semana!

Oct 27, 202103:38
Você só ensina ou faz ou outros aprenderem? - Marketing no Geral

Você só ensina ou faz ou outros aprenderem? - Marketing no Geral

Na última sexta foi dia dos professores, portanto, a data serve para questionarmos as muitas realidades do ensino no país e consequentemente do aprendizado. 

Erra quem acha que ensino e aprendizado são a mesma coisa. Ensinar pode ser um processo isolado, de cumprir tarefa, de despejar conhecimento e aprender é um processo de colaborativo, de transformação, de crescimento, de aprimoramento.

Conheço professores de grande conhecimento, incapazes de gerar aprendizado, e estão nas salas de aula, cheios de alunos, cheios de si, e quase sempre, cheios dos seus alunos...

Aluno gosta de aprender, e não necessariamente de estudar. Estudar, por vezes é um mal necessário ao conhecimento. Gostar de estudar não é o normal; o normal, o padrão, é gostar de aprender, gostar de adquirir conhecimento. 

Penso que é bem melhor ir à praia, andar de moto, estar com amigos, do que ficar estudando, tarefa por vezes solitária e cansativa. E é aí que o professor entra, para encantar, dar sentido ao conteúdo, envolver seus alunos, iluminar o caminho!

Professor precisa abandonar a autoridade da sala de aula para ganhar autoridade no tema, abandonar a posição de poder, e assumir a posição de líder, professor tem que dar utilidade ao que fala, tem que acreditar no conteúdo que utiliza, tem que tocar mais do que cérebros, é preciso tocar corações.

Professor é um elo de uma complexa cadeia, constituído pela instituição, pelos alunos, pela estrutura, pelo ambiente, pelo tema, e quanto mais sincronizados tudo e todos, melhor o resultado. Mas acredito mais no professor do que em todos os outros, um professor melhora mesmo alunos ruins, instituições fracas, disfarça a falta de estrutura, abafa o ambiente inóspito e digere o tema ruim.

Sempre, nos 25 anos que leciono na graduação e depois pós-graduação, sempre disse em sala no primeiro dia de aula que minha função era torna-los melhores do que eles eram, independente do quão bom fossem...

Mas a realidade que vejo ao meu redor, quase sempre é desconectada; alunos num gueto, professores parte em pedestais e parte jogados em guetos distintos dos alunos, um conteúdo pouco útil, uma metodologia que não foca no cliente, pais por vezes alheios, esperando que escolas e faculdades resolvam tudo, e nenhum foco no ser humano e seu cotidiano, como filosofia básica que nos faça pensar, nada de arte, economia doméstica, ou cultura de financeira, nada focado no empreender, nada de muito útil... 

Temos uma máquina de formar “doutores”, estudamos 15 anos para passar no vestibular, para estudar mais 4 e sair da faculdade, e quase todos, sem uma profissão, sem um emprego, sem um plano, apenas com um diploma e muito medo do futuro.

Uma pessoa melhora com conhecimento, uma comunidade desponta com o aprendizado, um país prospera com o saber, não há qualquer outro meio de distribuição de renda, de melhoria dos índices de riqueza, de saneamento básico, de igualdade, de bem-estar, de felicidade que não seja pelo conhecimento, formal e pessoal, e isso não passa por uma falsa fábrica de doutores, isso se faz com cidadãos cultos, preparados e formados por professores que amam mais que suas carreiras ou cargos, amam o aprendizado e comprometidos, não apenas com seus alunos, mas com o futuro de seus alunos.

Parabéns a todos que são mestres de fazer aprender, aos que apenas ensinam espero que aprendam essa lição. Até a próxima semana.

Oct 20, 202104:40
Quer ajudar seus filhos? - Marketing no Geral

Quer ajudar seus filhos? - Marketing no Geral

Quer ajudar seus filhos? Não deixe que ninguém com mais de 30 anos ensine seus filhos.

Se você tem mais de 30 anos, como eu, acredite, estamos com nossos prazos de validade vencidos.

Nossa maturidade, experiência, conhecimento são muito úteis e transformadores nas nossas vidas, não há dúvidas, e acumular isso é vital, e gera sim, muitas oportunidades, mas acredite, tudo está mudando.

Vivemos, nós 30 mais, numa estrutura de mamíferos, com machos ou fêmeas alfas, o que significa que gerimos nossos negócios com comandos que tendem a centralização, com hierarquias mais rígidas, com ideias mais unicelulares e rapidamente o mundo está se transformando em processos de complexidade maior e responsabilidade individual menor. Estamos virando comunidades de insetos, formigueiros, cupinzeiros, colmeias, onde o dito líder, não lidera, só cria mais e mais micro líderes que executam e decidem micro processos e isso está transformando completamente o mundo que temos e cada vez teremos mais.

Estruturas como aplicativos de delivery, de transporte, de vendas são nossos grandes formigueiros, onde cada um abaixo desta estrutura age e reage de forma independente apenas obedecendo regras que na verdade são regras amplas ditadas pelos usuários, então as milhares de formigas não sabem quem é o chefe, ou melhor, enxergam o cliente como chefe transitório, não sabem quem são os donos das plataformas; a tecnologia está mudando tudo, sim, porque a tecnologia é que permite negócios desta escala, na verdade não existe mais o limite da escala para a tecnologia, porque ela se alimenta do aumento de escala com o “big data” e a inteligência artificial.

Assim, já que é a tecnologia quem vai permitir estruturas planetárias operando em todo lugar, resolvendo questões tão usuais e repetitivas como comprar, ir, vir, se hospedar etc., deixamos de ser bichos para sermos apenas insetos. 

Essa mudança não muda a cabeça de gerações anteriores que determinava negócios que tinham fronteiras físicas, seus clientes próprios, vocações únicas, processos próprios e comandos desenhados; essas cabeças serão arrancadas!

A nova geração precisará ter uma visão mais holística, mais de rede, menos hierarquia e mais baseada na competência, seguirá altamente competitiva sim, mas mais colaborativa. 

Olhando para dentro das escolas, métodos e profissionais, poucos, muito poucos sabem fazer isso. Olhando para universidades e formações superiores, poucos também são capacitados e principalmente, a maioria dos processos ainda são envelhecidos e rígidos. Basta olhar para o ENEM. Nossas escolas não são mamíferos, são dinossauros ainda.

O profissional do futuro (que na verdade já é o novo profissional de hoje) precisa, mais do que nunca, aprender a ser parte de um grande organismo que tem o processo decisório nas mais diversas instâncias e é parte de uma grande e complexa cadeia de valor. Nesta mudança de mamíferos para insetos, será muito importante o que cada um de nós fará com o par de patas adicional e principalmente se vamos de fato nos tornar alados e voar longe... Tudo que percebo é que os que resolverem não serem altamente comprometidos nesta geração de valor, estarão sobre alto risco de serem descartados não mais como um valioso mamífero, mas como um insignificante inseto.

Modernize-se, e uma boa semana!

ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Vida #Trabalho #Mudancas #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Oct 06, 202104:33
Você está digitalizado? - Marketing no Geral

Você está digitalizado? - Marketing no Geral


Se respondeu sim, é ótimo, e se isso foi fácil para você, acredite aí pode ter uma grande armadilha.

O mundo está se digitalizando, a pandemia só acelerou isso e muito, mas aparentemente a velocidade da mudança foi bem maior do que a aparente velocidade de muitos negócios em se ajustar da forma correta.

Se você tem mais de 25 anos, acredite, seu processo de digitalização deve ter sido um pouco dolorido ou se não, é provável que você tenha feito coisas erradas, ou bem erradas.

Erro comum são empreendedores acreditarem que entrar no mundo ponto com é fazer o que já se faz no mundo ponto físico. Há mudanças de diversos quilates entre os dois mundos, embora aspectos como reputação, atendimento, estoque, propaganda sigam existindo as interações são muito diferentes. 

Reputação online é muito mais previamente investigada do que no físico, e erros no online tem muito mais consequências negativas do que na loja tradicional. O atendimento não precisa de pessoas “bonitinhas”, mas com capacidades interativas distintas. Se no mundo real o ponto físico da loja pesa, no virtual a propaganda é o peso pesado do jogo, pois em 99% dos casos você vai competir com lojas nacionais. Então, de modo simplista, acredite, digitalizar-se é bem complicado. 

Erro comum também é a loja física acreditar que operar online, é só um passo simples e normal do seu negócio tradicional, mas puxadinho algum sobrevive no mundo dos bits e bytes. É preciso muita atenção, dedicação exclusiva, estratégia clara e forte investimento.

Sua loja online, nasce sempre, num pasto, sem acesso pavimentado, sem luz elétrica e com solo inundado. A medida que se faz muita comunicação de ótima segmentação baseada em investimentos constantes e cria-se boa reputação entre os clientes iniciais, seu ponto de venda vai migrando deste pasto sem endereço para a rua principal de comércio virtual, e é bom que se diga que apenas dinheiro não traz seu negócio para a vitrine do consumo. 

Marketing digital supera boas ideias e grana, é preciso isso, mas é preciso saber detalhes do meio digital para que se alcance êxito e reconhecimento. O Google é bem inteligente e analisa diversos aspectos das campanhas para que elas prosperem ou não. Entregar resultado ao internauta é o mais importante ao Google, desta forma se seu anúncio ou conjunto de ações digitais é ruim, ele será ainda mais penalizado para que o usuário não precise vivenciar tal experiência. 

O mundo digital sabe mais dos seus clientes e mais dos anunciantes do que o mundo real, e operar neste âmbito exige menos intuição e aptidão, e mais técnica e conhecimento. O próprio Google cria suas certificações e premia os melhores com o selo Google Partner exatamente para garantir que melhores decisões sejam tomadas neste mundo tão competitivo como o virtual.

Tenha em mente que digitalizar-se é indispensável, tal qual é difícil, profissional e competitivo.

Boa semana e bons negócios!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Vida #Trabalho #Mudancas #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Sep 29, 202104:03
Não seja cinza! - Marketing no Geral

Não seja cinza! - Marketing no Geral

Nos mais de 25 anos de sala de aula, como professor de graduação e depois de pós-graduação, sempre brinquei com a expressão, falando aos meus alunos, que jamais fossem “merdianos”. Estar na “mérdia” é muito ruim para tudo e para todos. 

Negócios comuns, médios, são obsoletos, são substituíveis, são indesejados, podemos aturar, usar, mas não desejamos. Marcas que não possuem personalidade, apelo, requisitos capazes de distingui-las são igualmente utilizáveis, mas tanto quanto não são desejadas. 

Seja branco, seja preto, não seja cinza. Escolha um tom, algo que possa lhe dar características únicas, capaz de satisfazer igualmente desejos únicos, mas não seja cinza, não seja a média. 

Empresas, profissionais, marcas e pessoas, parecem escolher a cômoda zona do cinza, talvez porque optar pelas beiradas sejam tão mais difícil, pois exige grandes doses de persistência na execução e muita estratégia na escolha de qual lado ficar, se o branco ou o preto.

Os cinzas ficam sempre brigando apenas por preço, porque o preço é tudo quando não se tem mais nada pelo que argumentar; quando consumidor, comprador não espera mais nada do produto, da marca, ou quando não enxerga nada neles, aí só resta observar o preço, é o cinza, estamos aqui discutindo os 50 mil, não, os 50 milhões de tons de cinza. 

Se seu produto só faz o que qualquer outro produto faz, da mesma maneira, com os mesmos resultados, no mesmo prazo, com a mesma apresentação, a decisão vai se dar por preço. Assim como se um profissional resolve do mesmo jeito os problemas, no mesmo prazo, com as mesmas consequências, só restará discutir o preço do salário, e todos nós sabemos aqui, que sempre na hora de contratar ou comprar, a variável menor é a que decide, ganha, ou seria melhor dizer, perde. Perde porque comprar ou vender por preço é sempre perda, para ambos.

E não venha dizer que todo mundo quer o mais barato, por que não é verdade. A verdade é que um determinado público não escolhe compra, quando pode, fato, assim como certos trabalhos, paga-se pouco e pronto, mas tal qual o público almeja prosperar e consumir mais e melhor, o profissional, pode sim entregar bem mais e ser melhor recompensado.

Acreditar que o aumento virá antes da entrega é tão idiota quanto achar que o consumidor vai achar bonito pagar mais caro sem ter recompensas extras. E eu pergunto? O que desejas um Uno ou uma Ferrari? E não é só por conhecer o Uno, mas principalmente porque a Ferrari vive no nosso inconsciente coletivo, então, não diga que o que deseja é barato. Não compramos o barato, compramos o que desejamos, sempre que podemos. 

Nosso coração é preto e branco, nosso cérebro processa o cinza, mas nossos olhos só veem preto e branco, então, ocupe o coração do seu cliente, seja preto ou seja branco, não deixe que o cérebro, insensível, objetivo e prático decida as coisas, porque uma coisa que o cérebro faz bem é conta, e se o consumidor for pensar, ele quebra você.

Venda sua marca, seu produto ou serviço, e sua carreira sempre no preto ou no branco, jamais seja cinza! Boa semana e até!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Vida #Trabalho #Mudancas #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Sep 22, 202104:35
Vida e Trabalho - Marketing no Geral

Vida e Trabalho - Marketing no Geral

A pandemia mudou mais do o local onde trabalhamos, mudou nossa relação com o trabalho!


Nossa sociedade criou um método de vida baseado na aceleração: notícias rápidas, imagens que piscam, informação superficial, carros que correm, produtos cada vez mais descartáveis e tudo cada vez mais rápido. 


Nossa impaciência está em tudo, em áudios que aceleramos no Whatsapp, o mesmo fazemos em vídeos no Youtube, não temos paciência para esperar alguém responder uma mensagem, não sabemos fazer mais nada devagar.


A cereja do bolo, desta sociedade de consumo turbinada, foi a criação do conceito do “eu mereço” e nos acostumamos a nos centrar em nós mesmos, a nos recompensarmos por tudo que está errado, sem mudar o errado; afinal o consumo é altamente recompensador e o mudar é muito trabalhoso, e assim seguíamos nossos dias ignorando e recompensando, mas veio a pandemia.


Ela mudou o ritmo, ela nos fez falar ou ao menos pensar, naquilo que imensa maioria das pessoas evita, acreditando, tal qual faz o avestruz, que não ver é não existir, mas essa doença nos fez pensar na morte, na finitude e no quanto os planos de longo prazo podem ruir. 

As pessoas ficaram sem saber do amanhã, literalmente, sem saber se teriam trabalho, se poderiam sair às ruas, se estariam vivas. Diante das dúvidas muitas pessoas começaram a pensar na vida, nas opções, nas mudanças.


Muitas encararam buracos na família, nas relações desfeitas, nas vidas ocupadas e solitárias, outras descobriram que tinham abandonado fisicamente suas casas, ou seus lares, outros tantos tiveram perdas insubstituíveis e uma multidão descobriu que sua relação com o trabalho era ruim, bem ruim.


O home office fez algumas pessoas perceberem como o caminho para o trabalho era sofrido, outras descobriram como ir trabalhar era péssimo, como deixaram de ver o crescimento de seus filhos, como o trabalho tomava mais que oito horas por dia, e como a recompensa do dinheiro parecia pouco, agora, diante de tantas perdas do viver.


A pandemia mudou muito mais que o lugar físico onde trabalhamos, ela mudou nossa relação com o trabalho, e muito mais com o trabalho ruim, e consequentemente com a vida. O “eu mereço” agora não estará somente focado na recompensa, mas finalmente para muitos, também no como obtemos a recompensa, e isso é ressignificar a vida, a profissão, e a oportunidade de contribuir para algum projeto maior e principalmente para aquilo que realmente importa. 


Empresas, colaboradores, clientes, o mundo das relações de consumo/trabalho precisa se realinhar, se reentender, se reequilibrar. Minha esperança é que pessoas serão mais felizes fazendo seu trabalho, focadas em fazer algo que gostem, que se orgulhem, e com isso o resultado da experiência de consumo melhore, tanto para quem a entrega, como para quem a consume.


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Vida #Trabalho #Mudancas #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Aug 24, 202103:45
Evolua, não mude apenas! - Marketing no Geral

Evolua, não mude apenas! - Marketing no Geral

Você tem dúvidas que você, sua vida e/ou seu negócio precisam mudar?

O mundo muda, as coisas mudam o tempo todo, e aí você segue o ritmo e muda. Certamente não dá pra ficar parado, ainda mais na velocidade de mudança atual, mas é preciso compreender que nem toda mudança é para melhor, e nem todas irão prevalecer a iniciativas anteriores e principalmente, a posteriores. 

Existe muito modismo, da gestão de negócio ao modo como vivemos... nosso papel não deve ser mudar, pela necessidade de mudança simplesmente, mas mudar antevendo as mudanças, e principalmente de alcançar algo maior; mudar para evoluir! 

Mudanças são processos quase sempre dolorosos, extensos e muito custosos, quer sejam estas mudanças pessoais ou de negócios, mas são processos indispensáveis à sobrevivência e principalmente à prosperidade.

Num mundo de tantas mudanças, ficar imóvel é certamente o mais arriscado a se fazer, mas mudar por tudo e para tudo, também se repete o erro, e ainda se adiciona falta de foco.

Outro risco inerente a mudanças é querer fazer grandes guinadas, mudanças muito bruscas e tudo de uma vez. Inicie sempre o processo de mudança adquirindo novos hábitos, ainda que transitórios, que possam trabalhar sua confiança em assumir novos patamares e deixar para trás tudo que te atrasa.

Se precisa melhorar seu planejamento, adicione 30 minutos por dia só em planejamento, se precisa fazer uma atividade física, comece caminhando 2 vezes por semana, mudanças devem ser feitas de forma gradativa. 

Mudar, melhorar, evoluir, é um crescente que devemos buscar. O mercado define quase tudo por otimização, reduzindo processos, cortando zeros, melhorando a relação custo-benefício, assim devemos fazer conosco, dando atenção a gestão de nossa carreira, ao nosso posicionamento de vida, de forma que possamos evoluir, com versões melhoradas e mais bem acabadas de nós mesmos.

Uma querida amiga me disse, neste dia dos pais, que gosta de me ver pai, porque vê em meu filho uma versão melhorada de mim. Isso me bateu muito fundo, porque envolve muitas perspectivas “gerenciais”. Sim, a paternidade é meu maior projeto de vida. Para isso fiz grandes alianças, como casamento, amizades, geração de oportunidades, e o que pode encarnar melhor a percepção de evolução que a próxima geração? Claro que busco melhorias em mim, evolução, mas é indiscutível que é um êxito conseguir evolução na descendência.

Mudam os objetivos, as motivações, os propósitos, as variáveis, mas vida pessoal e negócios são muito parecidas quando pensamos em gestão, ambas exigem dedicação, tempo, aprendizado, apresentam resultado positivo ou negativo, e ambos exigem mudança e exigem evolução. Não entendo porque tantas pessoas seguem acreditando que precisam fazer escolhas entre vida pessoal e profissional. 

Acredite, mude, melhore, evolua. Evoluir é algo natural, mas complexo, o acaso costuma a selecionar os mais bem adaptados, mas o mercado escolhe os mais bem evoluídos. Não deixe o acaso direcionar seu futuro, prefira assumir sempre o controle.

Boa semana e boa evolução!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Evolucao #Mudancas #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Aug 11, 202103:58
Aprendemos o que? - Marketing no Geral

Aprendemos o que? - Marketing no Geral

O que tangibiliza o tempo é a mudança, e o que gera mais mudança que o aprendizado?


Somos seres estudioso? Somos serem de aprendizado? Desde que nascemos aprendemos a respirar, andar, chorar e sorrir, aprendemos também que com sorrisos e choros conseguimos o que queremos, e depois sofisticamos nossos métodos, mecanismos, e seguimos no propósito básico de obter o que queremos.

O que queremos pode ser definido pelo que estudamos, pelo que conhecemos, não há dúvidas!

E a qual conhecimento temos acesso? O conhecimento é bem limitado a formação profissional, torna-se assim o caminho mais importante deste escambo de trocar vida por itens, e cada vez mais, vida por experiências. 

Deste modo aprendemos que aprender é sim um meio de obtenção de recompensas e de alcance de objetivos, assim, passamos 12 anos no ciclo básico, 3 no médio e mais 6 a 8 no superior e formações adicionais, mas tudo dentro do pote, da prateleira profissional, mas, e nós?

Nestes mais de 20 anos de formação, aprendemos a decorar, aprendemos a passar de ano, e junto a passar a vida para trás. Estudamos um "sem fim" de coisas inúteis para nossa “formação profissional” e fazemos junto uma covardia para nossa vida como pessoas, por que vamos na verdade pouco a pouco aprendendo que aprender é uma obrigação e não um prazer, e também que aprender é cínico e desgastante.

Não aprendemos nada sobre gente, não aprendemos nada sobre nós mesmos, não aprendemos a confiar ou dividir, não aprendemos acolher, não aprendemos nem mesmo a aprender. 

Estudamos "isso", porque precisamos "nisso", e "nisso" porque será necessário "naquilo", e nunca usamos “aquilo” ou “aquele outro” em nada... estudamos matemática, mas não aprendemos o básico de finanças pessoais, aprendemos pronomes, mas não sabemos nada de pessoas, estudamos história, mas não sabemos nada sobre a importância de contar uma história com nossas vidas, e muitos passam em branco, sem deixar qualquer legado. E eu pergunto: aprendemos?

Sou professor há exatos 25 anos, pude lecionar para o ensino médio, graduação e pós-graduação, sendo sempre um profissional de mercado, não apenas um acadêmico, e sempre acreditando mais nas pessoas que nos livros. Nestas muitas vivências é fato que investimos muito pouco em pessoas e muito mais e, de forma errada, em realizadores de processos, e de processos ruins.

O aprendizado segue sendo um processo doloroso e pouco agradável, a formatura ainda é um ato de libertação, e as pessoas investem muito pouco em si, em se conhecer, em melhorar, em ter uma visão de vida que transborde a conta bancária e possa alcançar a perspectiva de legado, autoconhecimento e responsabilidade comunitária.

Aprender precisa ser palatável, envolvente, apaixonante, e sobretudo mais holístico, e necessariamente incluir o indivíduo (o próprio e o próximo) nesta ciranda do descobrir, do aprender. Aprendizado, tem que ser novidade, tem que gerar mudança, melhoria, precisa transformar todos nós em pessoas melhores, qualquer estudo que não faça isso, não é aprendizado, é apenas mais do mesmo, apenas perda de tempo, perda de vida.


Boa semana e grandes aprendizados!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Destinos #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Aug 04, 202104:20
Você é escalador, banhista ou explorador? - Marketing no Geral

Você é escalador, banhista ou explorador? - Marketing no Geral

A vida permite muitos destinos, e diferente do que muitos acreditam, todos destinos são possíveis, corretos e adequados, tudo é escolha. 

Pode-se ser um banhista, permanecer na baixada. A praia é o ponto mais baixo do horizonte, também é o mais democrático destino, exige-se poucas posses e pouca infraestrutura. Os sacrifícios são menores e as recompensas proporcionais. É possível se divertir, mas é importante lembrar que dias de vento forte e chuvas virão, e são sempre bem difíceis esses momentos na praia. 

Na vida é possível ser, também, explorador. Encarar desafios, buscar novos patamares, ir, seguir, subir, não descansar até que se alcance um planalto. Um ponto seguro, alto, de boa vista. Exige esforços grandes na escalada, nas tomadas de decisão do percurso, na construção, já ao alto, de uma boa infraestrutura de vida. O explorador sempre acumula recursos para o inverno, proteger-se de ventos, chuva, do futuro.

Outro perfil a se pensar é ser escalador. Esse não mede esforços, viciado em ganhar altura e chegar no topo, sua vida é subir! O prazer de subir vicia e não é possível parar, e o prêmio é vencer a montanha, somente vencer a montanha. Quanto mais alto chega, mais estrutura tem para subir, mais riscos assume, mais recompensa obtém. Só ele sabe a complexidade do caminho, muitas vezes solitário, apesar de se valer comumente de staff de suporte.

As metáforas acima representam de forma simplista o que podemos fazer de nossas vidas, qual a relação com negócios, profissões e trabalho podemos desenvolver e assim avolumar ou minimizar no nosso dia a dia, em nosso propósito de vida. 

Como disse anteriormente é possível escolher, ao menos parte destes trajetos e destinos, e é indispensável entender que o percurso é uma coleção de escolhas e sobre tudo de abdicações, sim, para tudo que se escolhe obrigatoriamente se abre mão de uma extensa lista de possibilidades. Não é possível ter tudo, muito menos ao mesmo tempo!

Além de compreender o óbvio da consequência das escolhas, é indispensável aceitar as condições dos perfis escolhidos, ou seja, não dá pra ver muito longe estando na praia, não cabe muito mais que rápidos momentos de contemplação enquanto se escala para o topo das montanhas, assim como não é possível molhar os pés no mar estando num planalto. O que normalmente se vê, são pessoas inconformadas com suas escolhas, ou inconformadas com as condições das escolhas. 

Pessoas questionando o que fizeram com suas vidas, sem usufruir do percurso ou sem estruturar sua velhice, estranhamente são dos extremos que se ouve mais as queixas, principalmente quando já não é possível sair do sol, e o corpo está atolado na areia, ou depois que se viciou em subir, nada mais parece dar prazer ao corpo ou mente.

Não me cabe dizer qual trilha parece ser a melhor, mas asseguro que cada caminho tem seus ônus e bônus, e é preciso compreender e entregar-se a escolha, de forma que haja paz e felicidade no caminho, pois nada mais faz sentido. O dinheiro, em falta ou abundância parece ser apenas um conceito pessoal, não uma verdade imutável, pois como todos sabemos, há quem ria na baixada, no planalto ou no cume.


Boa semana e boas escolhas!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Destinos #Desafios #Vida #Profissional #Marketing #planejamento

Jul 27, 202104:18
Somos todos fatia de uma mesma torta! - Marketing no Geral

Somos todos fatia de uma mesma torta! - Marketing no Geral

Já reparou que o mundo fatiou todos nós, tal qual o marketing?

A qual minoria você pertence? Raça, sexo, idade, local, instrução, corrente ideológica, partido político, grana, atividade econômica, peso, beleza, são muitas segmentações.

O sucesso do conceito da segmentação de mercado, tão fortemente utilizado pelo marketing para atender de forma mais personalizada e mais capaz de seduzir e fidelizar o público, é a mesma segmentação da vitimização, ajustadas a outros temas, princípios e, óbvio, objetivos, que resumidamente é utilizada para criar rupturas e cooptar almas solitárias em torno de um objetivo comum e nada nobre, me parece.

A vitimização está em moda e a cada fatia que se corta desta torta de pessoas, se fortalece a separação, a distinção entre elas e, se não cresce o ódio, cresce a distância entre elas, e se esquece que somos todos muito mais parecidos do que diferentes.

Dividir para conquistar é uma estratégia antiga de qualquer guerra, enfraquecer, criar desconfianças, estabelecer dúvidas, dar as pessoas a crença de serem especiais perante as demais, tudo isso são capítulos conhecidos do livro da dominação. Rachaduras são o que derrubam prédios e, na mesma lógica, pessoas.

Vitimizar para dividir, não separa apenas pessoas de pessoas, mas separa a pessoa de seu sonho e potencial. Quanto mais acreditamos que somos vítimas de algo ou de alguém, menos acreditamos que somos capazes de fazer isso, e menos temos opções de alianças produtivas para essa realização, e quando percebemos estamos apenas cercados de vítimas como nós, de perdedores como nós, todos plateia de suas próprias vidas.

O discurso de minorias, tão habilmente utilizado pela política, é um aparente enorme conforto, que explica em detalhes as angústias de quem se comove e se seduz, tal qual o marketing direciona produtos e serviços a consumidores mais desavisados que põem seu orçamento em risco para satisfazer consumos igualmente definidos e prometidos por terceiros.

O que quase ninguém fala é que há um enorme espaço entre explicar e justificar. Uma linda propaganda explica porque alguém empenhou tantos recursos financeiros no item, mas jamais vai justificar que tal comportamento traga risco a saúde financeira da família como tanta gente faz. Na mesma linha muitas explicações podem parecer adequadas a vitimização de tomadas de decisão na vida, mas não irão justificar desistir de fazer, de melhorar e de acertar tais decisões.

É bem óbvio que ser vítima é algo fácil de ser convencer alguém, mas a discussão deve avançar para etapa prática de consequências disso.

Também parece notório que aceitar essa posição é abandonar a possibilidade de direcionar sua vida, consumo, destinos e realização! 

Bem melhor que vitimizar-se é aliar-se a tantos outros que querem sim, mudar, prosperar e melhorar, e que encontram dificuldades naturais de vencer da física dos negócios, carreiras e futuro, tão cheia de atrito, tão densa e tão imutável. 

Somente pessoas dispostas a não aceitar um não, somente o conhecimento, a persistência e valores serão capazes de vencer esse percurso e estarão imunes a serem vítimas de suas próprias vidas.

Se houver dúvidas, pense comigo, sabe por que a segmentação de mercado funciona tão bem? É porque na verdade somos muito mais parecidos, do que diferentes.


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#consumos  #Marketing #planejamento #negociacao #consumidor

Jul 21, 202104:24
Tudo está mais difícil? - Marketing no Geral

Tudo está mais difícil? - Marketing no Geral

Já reparou como tudo está mais difícil? Se sim, acredite, é hora de rever o mundo que te cerca!  A vida não está fácil e nunca estará, mas nunca foi tão menos difícil que agora. Em todos os sentidos, em todos os aspectos, a imobilidade social de antigamente foi drasticamente reduzida, empreender ficou muito mais possível e muito mais democrático que em qualquer outra época, graças a informática e as telecomunicações, em especial.  A informação nunca esteve tão disponível, tão barata e tão aprofundada, tornar-se especialista virou uma opção não mais uma exceção, e é aí que tudo complica! No mundo de antigamente, informação era algo raro, posse de poucos e centralizada por quem detinha os meios de produção e capital, sentenciando as pessoas a nascerem e morrerem do mesmo jeito. Ricos viviam ricos e pobres viviam pobres. Assim viver era se conformar, aceitar e reclamar.  A culpa era um bem terceirizado e viver, embora muito sofrido, era bem previsível e tirava muito das pessoas o foco e lhes dava certo ar de coadjuvante em sua própria vida, mas agora isso mudou, e a sensação de vida difícil se ampliou muito, aparente razões para reclamar não faltam, mas a verdade é que tudo agora depende muito mais de você, então cuidado com a reclamação, porque em última instância, estará reclamando de você mesmo! Viver hoje é incerto. Estar por cima uma hora não garante manter-se lá, embora a sensação de estar por baixo, pareça ser uma sentença imutável; mas na verdade, dependendo dos movimentos realizados, é possível inverter todas as posições, neste sobe desce socioeconômico. O excesso de informação, deixa o processo decisório mais complexo, errar ficou menos aceitável e traz muito mais consequências nos dias de hoje. A velocidade da informação é muito maior que a nossa capacidade de se ajustar a ela e usá-la, assim seguimos com ímpetos que são armadilhas nos tempos onde decidir é muito mais analisar para agir, do que agir para analisar. Outro aspecto que muda muito no empreender de hoje é que fatores que ajudam os pequenos negócios a existirem, ajudam os grandes negócios a serem enormes, ou seja, o mesmo princípio da informática e telecomunicações permite que grandes empresas sejam enormes, gigantescas, globais, e qualquer pequeno que não compreender que precisa colocar-se como um negócio de nicho, de alto valor de serviços agregado e com alta capacidade de personalização terá de fato motivo de sobra para reclamar, e muito, dos tempos atuais. Reclamar pode gerar algum conforto na alma por algum tempo, mas acertar gera com muito mais conforto e por muito mais tempo, tanto na alma como no corpo, nesse corpo que quer consumir itens de desejo tão valorizados por essa sociedade de consumo a qual vivemos e que realimenta esse modelo de prosperidade que tanto almejamos, invejamos e desejamos.  Assim esqueça o reclamar e ajuste todo seu foco em acertar, aprender, consultar-se com especialistas e seja especialista apenas naquilo que é vital para você. Acredite o melhor momento é agora, até porque ontem já se foi e amanhã pode ser que seja tudo diferente. Bora fazer certo!?  ROBERTO MENDES Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ. #Gestao #Marketing #planejamento #negociacao #cliente #consumidor

Jul 15, 202104:15
Clientes quebram seu negócio! - Marketing no Geral

Clientes quebram seu negócio! - Marketing no Geral

Você faz tudo para agradar seu cliente? Sim? Prepare-se para quebrar!

Gerir, empreender não é para amadores, é um desafio complexo, permanente e quase sempre solitário. 

Muitos imaginam que tocar um negócio no interior, em cidades menores, fora das capitais é mais fácil, e a resposta é um categórico não! Em cidades grandes a gama de público é imensamente maior, verdade, concorrência maior, mas o espaço para errar é mais extenso, o giro de consumidores é pleno, o anonimato do erro é garantido.

A imensa maioria de negócios começa cometendo erros: erros de atendimento, de portfólio de produtos ou serviços, erros de gestão, erros de precificação, erros do dia a dia. Diante de um público menor, típico de cidades menores, o dano é muito mais grave e por vezes, muitas vezes, mortal.

Em cidade grandes, com grande população, o esgotamento do público consumidor é muito mais lento, e dá tempo quase sempre do negócio amadurecer e passar pelos ajustes que culminam com um bom equilíbrio de oferta, formato, precificação e relacionamento.

Cidades menores é melhor para quem acerta muito, mas é tarefa muito difícil no início de um negócio. Quase sempre existe uma carga de formato muito contaminada pelo empreendedor, onde ali pode oscilar desde uma visão mais romântica de fazer diferente, “melhor” àquela oposta de achar que só sangrar o negócio e o consumidor, e rapidamente se descobre que é preciso dar, para receber, mas com equilíbrio, e que o negócio, por si só, exige reinvestimento e que ele cobra caro de quem o dirige.

O consumidor é peça indispensável em qualquer negócio, todas as decisões devem estar orientadas a eles, ele paga a conta, esses e tantos outros chavões podem ser ditos, mas não se engane, o consumidor por essência é o ser mais individualista do mundo. Se você perguntar a um consumidor, ele dirá que o planeta gira em torno dele, e se Copérnico entendesse de negócios concordaria, alterando sua descoberta sobre o sol ser o centro de nosso sistema planetário.

Deste modo o consumidor quer tudo para si, na melhor forma possível: prazo, preço, formato, quantidade etc. e cabe ao empreendedor medir o quanto dar, porque atender a todas as exigências de um cliente traz prejuízos tamanhos que quebra o negócio, e entenda, neste momento o cliente move-se ao próximo fornecedor, predando a cadeia de consumo, e deixando somente o esqueleto do seu negócio para trás. 

Não é maldade do cliente, é apenas sua visão padrão centrada em si, que ignora deliberadamente outros interesses ou necessidades. Nesta perspectiva empreender é equilibrar forças onde seu negócio não cometa abusos tais que afaste o cliente, e nem cometa facilidades tamanhas que permita que ele quebre você.

Neste ponto reforço que fazer negócios em cidades menores, é mais desafiador, são menos clientes para errar também nos ajustes da negociação. Pior que quebrar por falta de venda, é quebrar por vender muito e mal. Pense nisso.

Boa semana e bons negócios!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#Gestao #Marketing #planejamento #negociacao #cliente #consumidor

Jul 06, 202104:00
A vida tem sempre razão! - Marketing no Geral

A vida tem sempre razão! - Marketing no Geral

A vida acerta mais com você ou erra mais?

Diz o ditado que o cliente tem sempre razão, mas vou além, a vida tem sempre razão.
Se pingo é letra para quem sabe ler, quando falamos que o cliente está sempre certo, não é porque de fato é um ser divino, incapaz de cometer enganos, erros ou deslizes, mas porque ele acredita, e quase nunca está disposto a negociar, que está de fato certo.
Da mesma forma precisamos ver a vida, e entender que malcriação, irritação ou vitimismo em nada mudará o problema, pelo contrário, ampliará danos e reforçará sua imobilidade, porque a vida, não está disposta a negociar com você.

Assim, de volta ao cliente, o processo decisório deve apoiar-se na perspectiva de ter ou não interesse em manter o cliente, vou além, se o problema em discussão é fruto de um erro operacional ou de comunicação da empresa, independente do interesse no cliente, deve ser corrigido. Se o erro decorreu de problemas causados pelo cliente, sem má fé, vale a perspectiva de quanto vale ou quanto interessa esse cliente, e deve ser resolvido de forma simples, ágil e serena, mas não sem antes pontuar ao cliente, que a solução é uma exceção e que é motivada pelo interesse em mantê-lo. Mas, se há má fé, recomendo veementemente a entrega do cliente a concorrência, com direito a recomendação ao concorrente mais sem caráter do mercado.

Pensando de novo na vida, e decidido que não vale brigar, reclamar ou se vitimizar, as porradas dadas por ela, devem ser tratadas com fins resolutivos. Primeiro, como resolver o que é urgente. Depois verificar se o plano segue de pé ou precisa de ajuste ou de um novo conceito, um novo norte. As vezes dói tanto que é melhor desistir, e perceba que há uma diferença importante entre persistir e teimar! E o terceiro, e não menos importante, o que fazer para não acontecer de novo isso com você?!

Muita energia é gasta com reclamações, e muito menos com planejamento. E a vida, se diverte, com isso!
Voltemos ao cliente, assim como muitos problemas com clientes são causados por falhas de comunicação, quer seja, nos aspectos de ajustes de expectativas (eu diria a grande maioria), outros numa variação deste mesmo erro de comunicação, que é: não ser claro na mensagem, presumir que ele já sabe, achar que ele já entendeu... na vida muitos erros são causados pelo subdimensionamento da tarefa, dos esforços ou dos recursos necessários, ou ainda, por falta de comunicação consigo, conversar sobre o que se pretende, formas, prazos, condições, tudo isso envolve o planejamento e torna a vida mais amigável e íntima.

Boa semana!

ROBERTO MENDES
Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.
#Gestao #Marketing #planejamento #vidapessoal
Jun 30, 202104:55
Náufrago ou Navegante? - Marketing no Geral

Náufrago ou Navegante? - Marketing no Geral

Náufrago ou Navegante? Quem é você na gestão da sua empresa ou da sua vida pessoal?  Esta semana recebi uma foto, com um navio em alto mar, que dizia que não era a água ao redor que afundava o navio, mas sim, a água que entrava em seu interior. É perfeita a metáfora, pois isso tem tudo a ver com decisões e consequências, a lei mais básica dos negócios ou da vida.  O processo de decidir, tanto na vida privada como na empresarial, tem sempre desdobramentos, que podem ser bons ou ruins, tudo depende se estas escolhas afastam ou trazem as águas para convés.   Um grande amigo sempre diz: “ou a gente paga o preço da disciplina ou o preço do arrependimento”. E assim como o barco, nossas escolhas e determinação estão sempre definindo ou, ao menos, soprando ventos na direção a qual agimos.  Existem os azares, existem as sortes, e existe o que quase sempre acontece, as consequências!  Não se pautem pelos pontos fora da curva, nas análises estatísticas eles são desprezados, e o que sobra é a curva normal, aquela que compreende a principal dispersão deles. Assim veja o que é sorte na imensa maioria dos casos. Sorte é o encontro do preparo e da oportunidade, adoro esta definição, assim, nesta mesma lógica, o azar é o encontro da ameaça com a fraqueza.  A grande maioria das pessoas não seria capaz de reconhecer uma oportunidade no momento que ela aparece, e entenda bem, olhando para trás, fazendo uma análise do que aconteceu, fica fácil, tudo faz sentido, assim é comum creditarmos a sorte, algo que na verdade exigiu preparo e somente ela habilitou a pessoa ou a empresa a vislumbrar a oportunidade. O mesmo vale para o dito azar, quando na verdade eram apenas tragédias anunciadas, iludidas por doses de otimismo sem alicerces ou cercadas de valentia teimosa.  E eu volto a pergunta inicial: és náufrago ou és navegante? Tem uma rota, conhece o caminho, tem alianças valiosas que te ajude a chegar mais longe, mais rápido e mais seguro? Ou seja, equipe, sócios, mentores, equipe? E na vida pessoal: cônjuge, amigos, família? Seguindo nas perguntas chaves, tem prazo para chegar, tem pontos de checagem, ilhas de reabastecimento e respiro, acompanha a “meteorologia” e, investe em ferramentas e serviços atuais para concluir essa jornada? Entenda que não se trata de se aventurar, não é se jogar no mar...  Diz a lenda que todo vento é bom para quem não sabe para onde ir! E considerando que não somos gatos e temos, portanto, gozamos apenas de uma vida, recomendo entusiasticamente que usemos essa, a única, para realizar nossos sonhos e desejos. Deixando algum legado, prosperidade e aprendizado. Penso que a melhor propulsão ainda é o propósito, ele te dará força para as madrugadas chuvosas, coragem para as noites de tempestade, prazer para os dias ensolarados e motivo durante todo o percurso.  Assim, mantenha sempre as mãos juntas ao timão, a cabeça sempre planejando para evitar que a água que te cerca, te afunde, aprenda a navegar sob elas, tenha sempre os olhos no horizonte e o coração no destino. Boa viagem e boa semana!

Jun 17, 202103:59
Altos e Baixos - Marketing no Geral

Altos e Baixos - Marketing no Geral

Você está por cima ou por baixo?! Tem hora que a gente se sente navegando em mar revolto, cheio de sobe e desce. Estamos longe, quase sempre, de obter apenas os resultados que dependam exclusivamente de nós, fato, mas podemos aprender a nadar e a velejar. Aprender sobre os ventos e correntes, não as correntes que nos prendem, mas as que nos fazem navegar e longe. Isso nos faz navegante e não náufrago! A vida segue melhor quando a gente fica mais em cima do que embaixo. Assim o grande desafio é conseguir enxergar as oportunidades, inclusive reconhecendo aquelas que são alheias a sua gerência, e não se acomodar nestas situações transitórias, mas usufruir ao máximo, e também ter a atenção aos momentos arriscados que se aproximam, tanto evitando como preparando-se. Há muitas circunstancias não previstas, que podem ser ótimas de usufruir e outras bem ameaçadoras. Assim atenção é arte da receita de ficar por cima. A gestão financeira é outro aspecto imprescindível da possibilidade de manter-se por cima. Não viva, nem conduza seu negócio, gastando mais do que ganha, ter recursos reservados é obrigatório e ele tanto salva da escassez, como potencializa as oportunidades. É a máxima: dinheiro chama dinheiro. Assim não altere seu padrão de vida ou da sua empresa sem que antes haja um colchão de suporte. Ostentar é trágico para as finanças! Outro aspecto que potencializa o topo é gestão de objetivos, enxergá-los e aos seus caminhos é parte da receita para ascender. Para onde ir, como chegar, quando ir e quando chegar? Questione-se, converse com quem se importa e tenha potencial de avaliar. O famoso “Vai dar certo” não ajuda, é preciso um “vai dar certo” cercado de razões que ultrapassam seu otimismo e desejo. Otimismo é ótimo, valentia é bacana, mas nada substitui estratégia, Arquimedes sempre disse que com uma alavanca moveria o mundo, assim, não foque na força bruta e o suor apenas. Qual sua alavanca para te manter acima? Perguntar é parte fundamental para se obter respostas, acredito que perguntas são mais importantes que respostas...quem pergunta segue vigilante, atento, preparado. Você pode ter respostas como conhecimento, gestão, oportunidade e capacidade de atrair pessoas para cooperar nesta direção, mas acredite vai precisar de mais... O fato que vamos subir e descer, algumas vezes na vida, e ter mais subidas e mais ganho de altura que descidas e perdas de elevação é o grande objetivo, isso vai determinar a chamada linha de tendência e o patamar médio que você vai alcançar. Tenha atenção, preserve recursos, siga no comando da estratégia, aconselhe-se, questione e mantenha-se firme. Tanto para vida pessoal, como para a gestão a receita é próxima, mudam apenas os ingredientes, assim, diferente do que muitos dizem, é possível ter resultados desejados em ambos, não é necessário optar por um âmbito da sua vida apenas. Olhe sempre para cima, mas apoie-se sempre embaixo, ou seja, cabeça nas nuvens e pés no chão! Assim seus sonhos não caem sobre você!  Até a próxima semana!  ROBERTO MENDES Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ. #varejo #Marketing #Gestao #vidapessoal

Jun 10, 202104:06
Foco e Distração - Marketing no Geral

Foco e Distração - Marketing no Geral

Será que na gestão podemos fazer de tudo? Assumir todos os papéis e termos sucesso?

Cada vez mais me assusto com empresários que, em nome do bom desempenho de seus negócios, assumem mais funções, tarefas e objetivos, e cada vez mais vejo tais empresas mais rasas, mais superficiais, mais longe de seus clientes e, sobretudo, mais distraídas.

Gerir é ser maestro, e não ser um músico daqueles que anda com a gaita na boca, o bumbo nas costas e a sanfona nas mãos. Um bom maestro não toca todos os instrumentos, mas tem liderança, foco e direção. 

A vocação de um negócio nunca foi reduzir custos, engana-se brutalmente quem geri achando que é bom por que reduz despesas, sem observar a coluna das receitas, ou pior ainda, quem a olha momentaneamente, e não compreende que muitas reduções de despesa impactam negativamente nas receitas futuras.

O papel do gestor é dar eficiência ao negócio, tomando decisão sobre seus investimentos e buscando, não somente os melhores investimentos, mas assegurando que a carne não sofra cortes e compreendendo que algumas gorduras são o sabor que o cliente mais deseja, e que, portanto, são o colesterol bom em seu negócio.

Volta e meia me deparo com o gestor fazendo funções satélites, ocupando seu tempo com algo que é operacional, não estratégico e/ou fazendo aquilo o qual não consegue ter nenhuma competitividade se comparado ao prestador ou colaborador dedicado a isso. Mas você vai argumentar que não há dinheiro para isso, e vou assegurar que não haverá em breve dinheiro para nada, porque nenhum colaborador de pequeno negócio é estratégico, e tão somente o gestor-proprietário o é, e assim ele não pode se distrair com operacionais e com funções satélites que podem ser realizados pela equipe ou por prestador terceirizado com muito mais competência e no nível de competitividade necessário para ser vencer.

No passado os “sobrinhos” fizeram milhares de sites no mercado, empurrando empresas para fora do foco das ações de internet, como uma consequência de terem ignorado segurança, layout, usabilidade, marketing e outras funções que ultrapassam a simples programação. Agora vejo muitos gestores de micro negócios se achando gestores de marketing digital, e me assusta o quão raso e imaturos são nesta decisão, que é obvio, é altamente complexa e profissional, para se obter resultado. Assim qualquer iniciativa amadora é distração, não ação!

Quanto mais aprendo sobre meu negócio, minhas competências, mais entendo que preciso de profissionais ou prestadores qualificados nas funções que me rodeiam, e quanto foi acertado sempre assumir riscos na estratégia, ao invés de viver para reduzir custos no operacional. 

Um negócio precisa de maestro e consumidores querem show, querem uma orquestra em uníssono que resolva seus desejos e necessidades e, a boa notícia, é que paga por isso, diferente do sujeito com o bumbo nas costas, que todos olham, encaram seu chapéu ao chão, e seguem distraídos.

Pra pensar! Até a próxima semana!


ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#varejo #marketingDigital #Marketing #Gestao #Publicidade #vendas

Jun 01, 202104:06
Não atrapalha, já ajuda! - Marketing no Geral

Não atrapalha, já ajuda! - Marketing no Geral

Não atrapalhar, já ajuda! Diz o ditado, que o homem possui dois ouvidos e uma boca, e que estes devem ser usados nesta mesma proporção.  Se o dito é válido para todos nós, para o vendedor localizado no salão de vendas de uma loja, é mais que uma verdade, é uma condição básica para o sucesso e um imperativo para demonstrar qualidade e obter sucesso. Quando um cliente entra em uma loja, ele está pronto para nos dar informações extremamente úteis para o processo de venda e que precisam ser exploradas, sondadas, pesquisadas para o alcance da venda correta, que deve se fiar, no mínimo, no alcance da satisfação do cliente. Vale ainda pensar que por vezes o cliente sequer sabe o que precisa ou acredita que o produto “A” resolve, mas o ideal é o “B”, e isso é papel de um bom vendedor descobrir e propor. É preciso entender que na maior parte das vezes o cliente é leigo, e inicia a compra sem conhecimento do produto ou serviço que está adquirindo, muitas vezes com ideias pré-formatadas em premissas erradas por outras pessoas. O desconhecimento do cliente é normalmente ignorado pelo vendedor que ora utiliza informações técnicas demais e faz com que o cliente se sinta um completo idiota ou em outros casos desconhece o produto mais do que o próprio cliente, gerando momentos que se tornariam cômicos, se não fossem trágicos. Cabe ao vendedor o processo de “alinhamento dos desejos” com as opções de venda, através de uma interação com o cliente, buscando informações ocultas, nebulosas ou ainda sequer questionadas ao cliente. Muitos vendedores insistem em falar muito sobre condições de pagamento, como o único atributo de venda, mas esquecem de entender detalhes importantes para o processo de satisfação do cliente que se expandem muito além do caixa da loja ou do balcão de crediário. Vender é muito mais que assinar uma comanda de venda, o processo de venda deve necessariamente contemplar os objetivos do cliente, seus recursos, suas expectativas e sua realização, e não há forma de obter isso que não seja por meio de usar mais os ouvidos do que a boca. Vender é função de quem gosta de gente, mais do que de dinheiro. O dinheiro é consequência de uma boa experiência de vendas! Até a próxima semana.  ROBERTO MENDES Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, Consultor de Empresas, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ. #varejo#comercioderua#Marketing#Consumo#Gestão#vendas#vendedor

May 11, 202102:45
Você compra de uber ou de táxi? - Marketing no Geral

Você compra de uber ou de táxi? - Marketing no Geral

Sim a loja que frequenta é um táxi das antigas ou um uber moderno?
Não faz muito tempo víamos taxistas cerceando motoristas de Uber. Vimos fazendo carreatas em portas de prefeituras, vimos o atraso reclamando do moderno.

Aquele movimento era o desespero de um profissional acomodado, truculento, afastado de seus compromissos de ofício, sem visão de relacionamento com cliente, viciado em uma relação de tirar o máximo e de entregar o mínimo na troca.

Na ponta oposta, carros mais novos, motoristas que chegavam a usar terno, balinha no console, água, rota no celular, valor previamente acertado, pagamento no cartão de crédito. Quanta mudança!
Afinal o mercado é um pêndulo, e de lá para cá, muito mudou, os táxis melhoraram suas tarifas, seus carros, seus serviços. Ar condicionado, carros limpos, mais gentileza, cartão de visita, na outra ponta, os ternos saíram de moda, a balinha acabou e a água secou, o mercado achou equilíbrio e ambos convivem em harmonia, mas porque essa longa introdução!?

Sigo muito assustado com o papel de taxista antigo que o varejo tradicional insiste em fazer, enquanto as vendas online parecem ser o Uber 2.0. Logística impecável, devoluções simples, pagamento facilitado, informação disponível, o que temos em boa parte do comércio tradicional? Vendedores frustrados, ocupados em mexer em seus próprios celulares enquanto ignoram clientes no ponto de venda, modelos de pagamento com preços bem mais altos que o online, diferenças de preços entre dinheiro e cartão, estoques furados, sistemas de trocas feitos para afastar o cliente, sem falar em erros comuns de estrutura que passam por vitrines carregadas, sem precificação e, iluminação e layout inadequados.

A pandemia está batendo covardemente no varejo tradicional, não há dúvidas, mas o varejo precisa aproveitar esse momento para virar a chave e tentar fortalecer sua relação com o consumidor!

#varejo​ #comercioderua​ #Marketing​ #Consumo​ #Gestão​ #Publicidade​ #Propaganda

Apr 21, 202103:56
Rodízio de Vidas - Marketing no Geral

Rodízio de Vidas - Marketing no Geral


Você concorda com o rodízio de CNPJ? Acha que o vírus vai ceder a essa alternativa?

Não há dúvida que a pandemia está em momento crítico. Não há dúvida também que a gestão municipal e estadual estiveram no comando até agora. O que faz deles perfeitos incompetentes na gestão da pandemia, afinal, tudo que foi feito, obviamente, não funcionou. Um ano depois, estamos piores!
Médicos, profissionais de saúde, bancários, trabalhadores e empreendedores todos esgotados, e o estado? Esse segue mandando na nossa vida, de forma arbitrária e incompetente, e mandando a conta para gente pagar!
Absurdos seguem sendo cometidos.
Socar o trabalhador em transporte lotado pode, na praia não.
Concentrar horários de funcionamento, de atendimento quando a lógica seria expandir para gerar menos gente junto.
Fechar para depois na semana seguinte haver uma grande concentração de gente que não foi, não resolveu, não pode estar na semana anterior.
Bancos e ônibus seguiram lotados, transbordando durante os últimos 400 dias, não foram 4 ou 40, mas 400 dias, e nenhuma solução!

Até a próxima semana!

ROBERTO MENDES
Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#politica #magestao #cnpj #vidas #pandemia #marketing #negocios

20h

Apr 13, 202103:16
De quem é a culpa? - Marketing no Geral

De quem é a culpa? - Marketing no Geral

A culpa desta pandemia é sua? É minha? Então de quem é?

Existem pessoas culpando umas às outras, mas até quando seguiremos com esse discurso?

Uns dizem que é do presidente, outros da Globo, outros do vizinho, outros do chinês, mas sejamos práticos o vírus é contagioso e faz um ano que tudo isso começou.
Lá atrás não sabíamos de nada, falava-se em imunidade de rebanho, de que a solução era atrasar o contágio para preparar, um ano depois, cadê o preparo?

Quantos leitos novos, quantos médicos novos, quantos hospitais novos, quanto foi feito em seu estado e município, um ano após e muito dinheiro depois!?
Sim, isso é uma pergunta? Tem alguma notícia?

Houve enorme sacrifício de médicos, enfermeiros, da classe empresarial, dos trabalhadores e vidas humanas perdidas enquanto aguardávamos os estados e municípios se prepararem e eu pergunto: cadê esse preparo?

Cadê a o sacrifício dos políticos estados e municípios? Que classe é essa, me refiro a prefeitos e governadores, que não sacrificaram nada, não planejaram nada e apenas exigem de nós resultados?
Até quando os governadores e prefeitos, afinal coube EXCLUSIVAMENTE a eles a possibilidade de tratar as políticas de combate ao covid, e receberam vultuosas verbas para isso, então, sigo perguntando: até quando esses governadores, distanciados da realidade de seus eleitores, e prefeitos covardes e frouxos, até quando esses políticos, que seguem cobrando seus impostos de forma absolutamente integral e pontual, ou seja, sem descontos e sem prazos dilatados, seguirão exigindo de nós o sacrifício?

#mercado​ #covid​ #politicaPublica​ #economiademercado​ #crise​ #varejo​ #industria

Mar 30, 202104:14
O mercado está na UTI - Marketing no Geral

O mercado está na UTI - Marketing no Geral

O que você pensa dos efeitos dos lockdown e feriados fabricados?


Essa semana chegamos ao pico do Covid, não da doença, mas do desmando e da irresponsabilidade pública com o cidadão, trabalhador e com o mercado.


Estados e municípios resolveram mais uma vez trazer a conta da falta de gestão deles, para nós pagarmos. O mesmo estado e município que não isentou seu IPVA, IPTU, sua taxa de incêndio, seu ICMS, seu ISS, e tantos outros impostos e taxas.


Sem perdoar dívidas, sem alargar prazos, sem isentar segmentos absurdamente destruídos pela política pública, esse mesmo poder público agora quer que você, um ano depois de tudo isso começar, e sem investir nada ou quase nada, mesmo recebendo bilhões de reais, quer que você pague a conta, e abandone seu emprego, seu negócio, seus planos.


Como o estado sempre foi um vagabundo, de pai rico, que nunca trabalhou direito e sempre teve direito a uma gorda mesada, agora ele acredita que a nossa vida é igualmente fácil, frouxa e abastada como a dele.


O mercado é um organismo vivo, complexo, dinâmico e que exige enorme ajuste para funcionar, e pôr o segmento da indústria de férias, diante do consumo usual, irá gerar evidente desabastecimento e, consequente, inflação.


Qualquer produto, item, coisa que inexiste, que está indisponível, tem seu preço aumentado em função da procura que se mantém alta. É a chamada demanda elástica. A imensa maioria dos produtos e serviços funcionam assim, e após 10 dias de indústrias fechadas e mais algumas que não terão capacidade de voltar após esses 10 dias, o aumento de preço pressionado pelo desabastecimento será uma realidade. E lembre-se que produtos precisam de outros produtos, então, o ajuste interno da cadeia produtiva leva tempo, é complexo e pressiona preço ao menor desarranjo.


Empregos, empresas, planos, sonhos, todos mortos. Assassinados pelo poder estadual e municipal; incapaz, desonesto e egoísta. Ou alguém realmente acredita que o poder público importa-se com você? Devo lembrar que este mesmo poder público desviou fortunas historicamente para seus próprios fundos as custas de vidas perdidas, ou assassinadas em filas de hospitais, estradas sem manutenção, escolas sem professores e estrutura, ausência de investimentos em ciência e tecnologia para falar o mínimo?


O choro é livre, o pagamento dos impostos não, e o seu futuro é duvidoso.

O Brasil mais uma vez está a serviço do interesse de poucos, sendo carregado por muitos.

A sustentação de qualquer pais é originado na geração de riqueza. E esta é feita exclusivamente pela classe empresarial. O estado nunca foi capaz de gerar superávit, e nem deve. É papel dele reverter a riqueza em benfeitoria ao cidadão, também conhecido como pagador de impostos.


Atacar a iniciativa privada de forma tão cruel, imediatista e irresponsável, é uma tentativa de destruição da engrenagem dos negócios, que devemos lembrar é o grande empregador, gerador de riquezas e oportunidades.

Coube ao poder público se organizar para ter mais vagas, equipamentos e médicos um ano após o início da pandemia, e não inventar feriados na véspera de uma segunda-feira.


Nós vemos semana que vem ou não, vai que proíbem a gente de respirar.... aguardemos ou não!


#mercado​ #uti​ #marketing​ #conta​ #lojas​ #empreendedorismo​ 

#empreendedores​ #empresas​ #pagar

Mar 25, 202103:58
Ter, tem... mas acabou! - Marketing no Geral

Ter, tem... mas acabou! - Marketing no Geral

Sempre que converso com um lojista eu falo para ele sobre a saga de um consumidor.

Comprar é algo tão trivial quanto complexo. Escolher comprar algo, via de regra, para nós mortais, significa deixar de comprar tantas outras, visto que o consumo é infinito e os recursos financeiros sempre limitados.

E o onde comprar? Para um consumidor escolher uma loja, dentre tantas possibilidades, não deveria ser aceitável, diante do esforço e predileção, que este saia da loja com a frase ecoando em sua mente: ter tem, mas acabou!

A saga, portanto, é: sair de casa, pegar um ônibus ou estacionar um carro, escolher aonde ir, caminhar, decidir não comprar outra coisa, decidir não ir a outro local, e sair só com a frase: “tem, mas acabou”, mais nada!

Minha irritação inicia com a crueldade da ordem das palavras que cria alta expectativa com o “ter tem”, e culmina num banho de água fria com o “mas acabou”.

O segundo aspecto é ignorar todo o esforço construído na relação com o consumidor que passa por publicidade, recomendação de outro cliente, investimento alto em localização do ponto de venda e outras tantas motivações, que fez aquele consumidor ir até o ponto de venda, e ser abandonado a própria sorte, ou com recomendações do tipo: vai à loja “tal”, lá deve ter. Ou compra pela internet: vai chegar antes que aqui na loja.

O cenário pré-Covid já ameaçava os pontos de vendas, e agora no Covid real, a internet mais que alternativa, se coloca como única opção, em muitos casos.

Lojas e mais lojas parecem ignorar a ameaça real das Ponto Com, com suas entregas cada vez mais rápidas, desburocratizadas e com pagamentos facilitados e parcelados. Outro comportamento que deveria fazer acordar os lojistas, são as trocas. 

Exigências complexas, restrições de dias e horas, prazos a menor do que diz a legislação, e acreditam estar defendendo seus próprios negócios, mas estão matando, na verdade, diante dos processos de trocas e devoluções simplificadas, com as quais as Ponto Com cada vez mais investem. Logística reversa, nada de perguntas, estornos de cartão, prazos dilatados, o comércio tradicional, não consegue se quer entregar em casa sem cobrar, mesmo a poucos quarteirões.  

Parece que nós consumidores estamos cada vez mais no século 21, e nosso lojistas cada vez mais no século 19. Esse abismo temporal, vai criar cada vez mais problemas para o comércio tradicional, quando os millennials se tornarem os donos do dinheiro, essa geração criada na internet, onde celular é algo nativo, que não precisou ser ensinado, será a vez de perguntar: “tem loja nas ruas”?… e teremos a resposta: “ter, tem...mas acabou”  Até a próxima semana!  


ROBERTO MENDES 

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off-Line na região Serrana/RJ.

#trocas #garantia #devolucoes #comercioderua #Marketing #Consumo #Gestão #Publicidade #Propaganda

Mar 16, 202103:36
Quanto você vale? - Marketing no Geral

Quanto você vale? - Marketing no Geral

Quanto você vale?

Somos mercadorias, sabia? Cada um de nós vale um preço depende do negócio!

Quando pensamos marketing, uma das melhores formas de olharmos o horizonte de negócios é pensando em quanto vale um consumidor. E não estou me referindo a quanto custa obter um, seja pelo custo de ponto de venda, seu local, seja de publicidade para capturá-lo, mas me refiro ao valor, propriamente dito, ou seja, quanto ele pode me render!

Imaginemos que você abasteça seu carro 3 vezes por mês, colocando mensalmente 100 litros de combustível. Numa conta arredondada, são 600 reais mês, 7.200 ano, digamos que você dirija dos 18 aos 68, 50 anos, portanto, 360.000 reais gastos em combustível.

Essa conta pode e deve ser feita na sua loja de pet, na escola do seu filho, em qualquer outro serviço recorrente ou repetitivo, como açougue, mercado, restaurante etc.

Compreender que todos nós temos um valor de face, é ótimo para abrir as negociações bilaterais, pois se para quem compra isso é poder, para quem vende também, afinal você não pode sair brigando com todos os fornecedores de todas as coisas, pois brevemente você, consumidor, estará isolado, visto que há mais a comprar do que quem a vender.

Por outro lado, me pergunto porque as empresas ainda são tão pouco interessadas em manter relacionamento com clientes, por que toda essa repetição de compras não é antecipada por parte do vendedor, oferecendo a ração, a carne, o de sempre!?

Outra perspectiva chocante é as empresas manterem cadastro apenas dos clientes que apresentam risco de crédito, ignorando os clientes de pagamento à vista. Incapazes de criar uma estratégia qualquer que aproxime seus bons clientes e os mantenha felizes.

Não torço por crises, mas acredito que elas tornam os sobreviventes melhores ou deixa apenas os mais fortes vivos, e temos assim a chance de elevar o patamar do mercado, que vamos combinar, anda precisando...

O fato é que seguimos em uma crise mundial, verdade, o cenário é melhor do que já foi, mas torna-se mais perigoso dada a fragilidade de muitas empresas, após um ano de pandemia, então, talvez seja mais do que hora, do olhar das empresas onde você consome ter mais gula, com muito mais interesse nos relacionamentos, criando rotinas e sistemas capazes de atender e gerar aproximação e experiências de consumo mais duradouros e felizes com você.

Até a próxima semana!

#FaceValue #ComprasRecorrentes #Marketing #Consumo #Gestão #Publicidade #Propaganda

Mar 09, 202103:16
Defeito tudo e todos têm, mas... - Marketing no Geral

Defeito tudo e todos têm, mas... - Marketing no Geral

Produtos, serviços, marcas e profissionais tem em comum algumas variáveis que devem e precisam ser tratadas com urgência, cuidado e persistência.

Num dos passos mais básicos do marketing, aprendemos a analisar pontos fortes, fracos, ameaças e oportunidades, pela perspectiva do mercado, então comparativamente, vemos o que temos de bom, de ruim, e quais desdobramentos podemos obter em oportunidades que prosperem e quais ameaças poderemos ser vítimas.

Aqui cabem aspas, um comentário. A visão de conjunto, de pacote, de “combo”, é bem pertinente, para vermos se o que produzimos, presta e também se nós prestamos.

Me assusta como profissionais, tão bons em determinados aspectos, não percebem que seu combo, é ruim, bem ruim por vezes, e anula, silencia suas qualidades diante de defeitos tão visíveis.

E hoje, quero me dedicar aos defeitos. Defeitos de produtos, serviços e, por que não, de profissionais.

Se de um lado, o ótimo me assusta, pela imobilização que causa (falamos disso há algumas semanas), os defeitos recorrentes também.

Produtos, serviços e profissionais, às vezes, possuem tamanhos defeitos, e pior, recorrentes, que acabam por limitar sua eficiência, atratividade, valor.

Sempre fui a favor de potencializar as qualidades, deixando os defeitos leves escondidos, silenciados, neutralizados. Assim ao invés de buscar produtos ou profissionais “medianos”, apoio e incentivo que se potencialize as qualidades, mas, é muito importante compreender que alguns defeitos, proporcionalmente, podem ser âncoras.

Até a próxima semana!

ROBERTO MENDES

Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós-graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.

#DesenvolvimentoPessoal #MarketingDEservico #Marketing #SWOT

Feb 10, 202103:55
Covid segue matando empresas e empresários - Marketing no Geral

Covid segue matando empresas e empresários - Marketing no Geral

Biologicamente parece que ainda sabemos pouco sobre o covid-19. Mas, e mercadologicamente?

Parece que os efeitos da Covid no mundo dos negócios seguem criando vítimas, de vários calibres, vítimas jovens, vítimas vividas, vítimas prematuras até.

Sim, veja, há muitos negócios antigos que não resistiram, pela condição preexistente de dívidas, de caixa reduzido, de marca desgastada, de lentidão ou resistência a tecnologia e, também, na resistência a mudanças rápidas.

Outras empresas, jovens, apesar da predisposição de inovar, seu fluxo de caixa, como de 99% de empresas que iniciam, são altamente negativos, sem qualquer gordura que permita esperar mais um mês, semana ou mesmo dia, para a entrada do suado dinheiro das vendas. Diante de atrasos causados por fechamentos, fluxos de vendas reduzidos etc. sucumbem.
Empresas prematuras também estão morrendo com o Covid. Empresas que antes mesmo de virem a vida, são natimortas, ou seja, nascem mortas, quer seja em seu planejamento, em sua execução. São “quases”... acabam por serem nada!

As incertezas trazidas pelo poder público, ou seja, governos estaduais e municipais, está destruindo não apenas empresas, mas empregos, famílias, geração de renda, futuro.

A crise exige um grau de melhora ou hibernação alto, altíssimo, quem não tiver essa possibilidade, característica, propósito, irá ainda sofrer com o Covid.

VÍDEO POR: ROBERTO MENDES
Mestre em Administração de Empresas pela Universidade Autônoma de Lisboa, Publicitário, especialista em Marketing pelo Instituto de Administração e Gerência da PUC do Rio de Janeiro, pós graduado em Engenharia Ambiental, é professor do MBA da UFRJ e da Estácio, e sócio da TargetComunica, agência de marketing On e Off Line na região Serrana/RJ.


#covid19 #fechamentocomercio #gestao #pequenasempresas #novafriburgo #teresopolis #marketing #atendimento

Feb 03, 202103:47
Aprendizado, planejamento, prosperidade e diversão! - Marketing no Geral
Jan 28, 202103:28
Política, um produto que ninguém quer comprar - Marketing no Geral
Oct 28, 202004:11
Entrevista de Roberto Mendes para a TV Diário

Entrevista de Roberto Mendes para a TV Diário

Na entrevista ele falou sobre esses tempos de Pandemia! Passando por temas como, as mudanças nos comportamentos das pessoas, impactos nos negócios, oportunidades e riscos!


#negocios #marketing #opiniao #mercado #TargetComunica

Oct 20, 202042:48
EPISÓDIO 13 - BANDEIRA VERMELHA
Jul 25, 202002:49
EPISÓDIO 12 - GRANDES MUDANÇAS: O QUE VEM APÓS A PANDEMIA?

EPISÓDIO 12 - GRANDES MUDANÇAS: O QUE VEM APÓS A PANDEMIA?

As mudanças no mundo, já vêm acontecendo há algum tempo, mas o coronavírus acelerou essas mudanças em nossos comportamentos e estilo de vida. E agora, o que vem após a pandemia?

Esse é o assunto de hoje, em mais um podcast do quadro Marketing no Digital, com Daniel Ramos.

Jul 23, 202003:46
EPISÓDIO 11 – O QUANTO É PRECISO PIORAR ANTES DE MELHORAR?

EPISÓDIO 11 – O QUANTO É PRECISO PIORAR ANTES DE MELHORAR?

O quanto é preciso piorar antes de melhorar?


É assustador como algumas empresas, mesmo depois da pandemia, ainda não se mexeram para se adaptarem ao novo momento do mercado e  novos comportamentos de consumo.


Esse é o assunto abordado por Roberto Mendes, no 11º episódio do novo podcast da Target Comunica, Marketing no Geral!


Ouça no Spotfy:


www.targetcomunica.com.br/podcast/

#mercado #negocios #adaptar #foconocliente #targetcomunica

Jul 03, 202002:24
EPISÓDIO 10 – ENTENDA A JORNADA DE COMPRA DO SEU CLIENTE

EPISÓDIO 10 – ENTENDA A JORNADA DE COMPRA DO SEU CLIENTE

Estudos apontam que apenas 3% das pessoas, já estão prontas e decididas a comprar algum produto ou serviço. 


E como ter resultados no marketing digital diante desse cenário?


É sobre isso que Daniel Ramos fala em mais um episódio do novo podcast da Target Comunica, Marketing no Digital!


Ouça no Spotfy:


www.targetcomunica.com.br/podcast/

#resultados #marketingdigital #jornadadecompra #funildevendas #targetcomunica #foconocliente

Jul 02, 202002:40
EPISÓDIO 09 – RESULTADOS POR SEGMENTOS DE MERCADO

EPISÓDIO 09 – RESULTADOS POR SEGMENTOS DE MERCADO

Está no ar o 9º episódio do novo podcast da Target Comunica, Marketing no Geral!

Neste episódio, Roberto Mendes fala sobre os diferentes impactos da pandemia em alguns segmentos do mercado. Enquanto uns estão em baixa, outros, nunca venderam tanto.

Ouça no Spotfy:

www.targetcomunica.com.br/podcast/


#vendas  #economia #mercado #negocios  #podcast

Jul 02, 202002:32
EPISÓDIO 08 – MUDANÇAS PROVISÓRIAS OU PERMANENTES?

EPISÓDIO 08 – MUDANÇAS PROVISÓRIAS OU PERMANENTES?

Está no ar o 8º episódio do novo podcast da Target Comunica, Marketing no Geral!

As mudanças forçadas pela pandemia vieram para ficar ou serão passageiras?

Esse é o tema abordado por Roberto Mendes em mais um episódio de Marketing no Geral.

Ouça no Spotfy:

www.targetcomunica.com.br/podcast/


#mudancas  #economia #mercado #negocios  #podcast

Jul 02, 202002:39
EPISÓDIO 07 - CADEIA DE SUPRIMENTOS

EPISÓDIO 07 - CADEIA DE SUPRIMENTOS

Está no ar o 7º episódio do novo podcast da Target Comunica, Marketing no Geral!


Neste episódio, Roberto Mendes fala sobre os impactos na cadeia produtiva causada pela pandemia.


Ouça no Spotfy:

www.targetcomunica.com.br/podcast/


#pandemia #mercado#vendas #negocios #podcast

Jul 01, 202002:43
EPISÓDIO 06 - O ACESSO É PODER E INFORMAÇÃO É OPORTUNIDADE!

EPISÓDIO 06 - O ACESSO É PODER E INFORMAÇÃO É OPORTUNIDADE!

Está no ar o 6º episódio do novo podcast da Target Comunica, um Olhar sobre o Consumo.


Neste episódio, Roberto Mendes fala sobre o acesso que as marcas têm aos dados pessoais dos usuários e as oportunidades de vendas geradas pelo marketing turbinado por dados.


Ouça no Spotfy:


 www.targetcomunica.com.br/podcast/

Jun 22, 202002:42