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Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | Literatura

By Jéssica Iancoski

Título: Podcast Toma Aí Um Poema
Ano de produção: 2020 - presente
País de origem: Brasil
Duração: 1 minuto por episódio
Classificação: Livre
Gênero: Videos curtos
Direção: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Curadoria: Mabelly Venson.
Sonoplastia: Jéssica Iancoski
Roteiro: Belise Campos e Jéssica Iancoski.
Edição de vídeo: Jéssica Iancoski e Felipe Ogawa.
Vozes: Flavia Ferrari, Jaime Barros dos Santos Júnior e Jéssica Iancoski
Available on
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Currently playing episode

748 | Samuel Queiroz Cavalcante — Fundo da noite | Libreto Janela Aberta

Toma Aí um Poema: Podcast Poesias Declamadas | LiteraturaMay 20, 2022

00:00
00:44
Cléssio Moura de Souza - TECE | TAUP NA FLIP

Cléssio Moura de Souza - TECE | TAUP NA FLIP

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TECE

Mede. Conta. Rasga. Fura e enfia.
Apoia na ponta do dedo.
Fiapos de pele.
A dor do dia.
Todo dia.
Despercebida.

Desfiando, enfiando.
A cada três, um alinhavo:
De marcação na ida
de cruzamento na volta.
Vap vap vap, contra o tempo
Que passou, que passa.

A palha seca é roça.
O armário de compensado branco é oco.
Transborda poeira e vento.
Alinhavando a vida
Que está no fio.
Branco, vermelho, amarelo-cor-de-olho.

O bucho mexe.
A semente cresce.
A ponta da tesoura corta a beira do tijolo.
Puxa-se o fio, desfia-se.
Separe-se o meio e tece.
Tece, tece, tece, tece.

Nos casos de ontem,
de fulano e beltrano.
Afasta-se o agora.
Agora surge.
O bucho range. A panela seca.
Sem eira nem beira.

Alinha-se e tece.
Rendendês de revés.
De filhos que choram.
Puxam.
Mordem.
A pelanca do peito.

No ponto, cruz.
No ramo, nó.
No dedo, agulha.
No viés de muitas.
Por muitos. Por mais.
Em ser. Mulher.

#TomaAiUmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Apr 17, 202401:25
Gleidston Alis - o bar | Declame Aqui
Apr 15, 202400:41
Ivy Gobeti - A DESCOBERTA | TAUP NA FLIP

Ivy Gobeti - A DESCOBERTA | TAUP NA FLIP

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A DESCOBERTA (TRECHO)

Em meio ao inanimado
Eu me levanto
Transpondo janelas
Alargando fendas
Ao alto olho, avante
As minhas horas são vastas
Que à minha frente tudo é
E minhas células são faíscas
Venho à tona em meus lugares
Resido no além das épocas
Tudo delibero no que tudo sou
Porém, calma, não se assuste
É por amor e com alma
Com força bruta e de todo jeito
Vejo coisas reais e desnudo
Carcaça forte pela vida

#TomaAiUmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Apr 10, 202400:32
Paula Valéria Andrade - ARES URBANOS | TAUP NA FLIP

Paula Valéria Andrade - ARES URBANOS | TAUP NA FLIP

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ARES URBANOS

Um lugar de céu esparso,
E ninguém respira bem.

Ares comprimidos,
Ou diluídos no Tiete.
Como saber o destino deste rio?

Como na madrugada, perceber o curso
(Ou rota) das coisas que são vivas,
E seguem seu rumo?

Gás carbônico nos inunda narinas,
Sem que tenhamos escolhas.
Vivemos na bolha,
Dessa coisa qualquer.

Respirar, é preciso.
Viver é impreciso.

Espelho quebrado de um Narciso,
Caído e rejeitado.

#TomaAiUmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Apr 08, 202400:34
Anderson Ramos Lima - RELUZENTE | TAUP NA FLIP

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RELUZENTE

Quando tu não estas
Ali no escuro
Eu fico calmo

Tomo um gole seco de vinho
Ouço Caetano no rádio
E aguardo tenso

A tua maravilhosa
Chegada

Teu cheiro
Eu escuto
A passos distantes

Reparo
Na tua nuca molhada
E observo teu sentar
No sofá de casa

Paro para ouvir
Tuas histórias incessantes
E indignadas

E fixo na orelha
Teus projetos marcantes
Com o silêncio profundo
Das tuas orações
Em tua mente cansada

Observo lentamente
A tua roupa cair no chão
E o teu corpo a me seduzir

Com o sabor malicioso
De ternura
E sinceridade na língua
Eu fico

Observando teu corpo
Feito de água salgada

Dançando
Só para
Os meus olhos

Que hoje
Em dia
São feitos
De mel

UmPoema #Poesia #Podcast #Declamação


Mar 28, 202400:53
Beatriz dos Santos Viana - MINI BIO | TAUP NA FLIP

Beatriz dos Santos Viana - MINI BIO | TAUP NA FLIP

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MINI BIO
Beatriz dos Santos Viana

eu não sei quem eu sou,
e eu não quero ser só isso.
uma nota de rodapé
engraçadinha, que te deixa sem jeito
que não entrava as palavras no peito
eu queria permanecer em estado inconstante de desassossego
respirar o desespero
e expurgar algo além das dores do mundo
que queimam forte aqui dentro
que rondam a minha mente sem freio
Eu queria ser um manifesto inteiro.
uma revolução iniciada numa caneta tinteiro
a voz de uma geração que nem sabe o que quer direito
o todo e o nada que queria ser
em um poeta com defeito
perdido entre o sonho e tormento
de ser um farol entre o nevoeiro

UmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Mar 26, 202400:58
Isabela Montello França - dando estrela | TAUP NA FLIP

Isabela Montello França - dando estrela | TAUP NA FLIP

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dando estrela
Isabela Montello

frouxos punhos azuis me estatelo no ar
pés azuis frouxos
tornozelos empunhados
cabeça para baixo
espancamento
me soca no seu casaco de ski,
sob almofadas,
palavras
família te veste de nuvens brilha nublado
love
punho esferográfico azul me estatelo
papel de carta salmão
família te veste de nuvens brilha nublado
minhas bochechas todas em muda
meus músculos centrípetos
punhos cartilaginosos me estatelo
raios de máquina de escrever
família te veste de nuvens brilha nublado
meus joelhos arranho em poça seca
meus joelhos em cada nó dos dedos
meus músculos umbigo centrífugo balão de gás
num canto panorâmico vidente
psicose te veste de nuvens brilha nublado

venta

Mar 23, 202401:07
Marcos Roberto dos Santos Amaral - calcário mole | Declame Aqui
Mar 18, 202400:30
Pedro Henrique do Nascimento Lino - Trabalhador em construção | Declame Aqui
Mar 13, 202400:47
Yasmin Umbelino - FAZER POESIA É COMO FAZER AMOR | Declame Aqui

Yasmin Umbelino - FAZER POESIA É COMO FAZER AMOR | Declame Aqui

A poesia é um encontro de almas, um ato delicado de despir as palavras e mergulhar na profundidade do sentir. Assim como no amor, a cadência da pontuação e a ousadia da rima se entrelaçam, conduzindo-nos ao clímax da resolução.

@‌yasmin.umbelino declama um trecho do poema "FAZER POESIA É COMO FAZER AMOR”.

Mar 11, 202400:25
Edvando Júnior - Cores em Vitrais | TAUP NA FLIP

Edvando Júnior - Cores em Vitrais | TAUP NA FLIP

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Cores em Vitrais
Edvando Junior

Tenho flores
Nenhum jardim de amores
Domino o pincel
Imaginando seu véu

Na janela
Lágrimas misturam
As tintas da aquarela

Vejo seu rosto com outro
Cores em vitrais
Não importam mais

Tempo arranca espinhos
Preenche o vazio
Ensina ver a vida
Com os olhos do coração

#TAUP #TomaAiUmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Mar 07, 202400:25
Valmir Luis Saldanha - Eu libertei jesus | TAUP NA FLIP

Valmir Luis Saldanha - Eu libertei jesus | TAUP NA FLIP

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Eu libertei jesus

Eu converti jesus.
Não o Cristo que prega a paz
Entre homens e mulheres de boa vontade.
Não o ser de luz que cria forma no coração de quem sente.
Não o toque sutil daquele que vive
No gole d’água que mata a sede.
Não o desconhecido que não tendo palavras que decifrem o que realmente sentimos chamamos de Amor.
Eu arranquei esse jesus da parede.
Tirei a maquiagem que embranquecia seu rosto.
O impedi de alisar o cabelo.
Fiz com que ele tirasse a lente de contato que
Embaçava a vista no espelho.
Eu desmoralizei esse jesus, esse jesusinho de nada.
Eu o proibi de tentar ficar igual à imagem que vocês criaram.

Eu desprendi jesus.
Desemparedei, desatravanquei, desencarcerei.
Eu alforriei Jesus.

#TAUP #TomaAiUmPoema #Poesia #Podcast #Declamação

Mar 05, 202400:51
Jéssica Reis - sem título | Declame Aqui

Jéssica Reis - sem título | Declame Aqui

A declamação de Jéssica revela a poesia como um portal para a transcendência, onde a contratura na clavícula das manhãs se funde com a ambiguidade dos sonhos. Qual a sua interpretação dessa declamação onírica?


@‌souumajessica declama um trecho do poema "sem título”.

Mar 04, 202400:58
Chirles Oliveira - Confusão | Declame Aqui

Chirles Oliveira - Confusão | Declame Aqui

Cada palavra, uma dança entre a paixão e a turbulenta jornada do coração! Bom dia? Só se for com poesia. Neste poema, Chirles Oliveira revela a tempestade de sentimentos que é conhecer alguém de fato. Um amor que mexe com todos os sentidos.

@‌chirles.oliveira declama um trecho do poema "Confusão”.

Mar 01, 202401:03
Adriene Cruz - PELA ESTRADA | TAUP NA FLIP

Adriene Cruz - PELA ESTRADA | TAUP NA FLIP

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PELA ESTRADA
Adriene Cruz

Noite quente de Janeiro
Noite de céu estrelado

Pela estrada caminho
À procura do seu abraço.

Quem será?
Quem vem lá?

Pela estrada caminho
Buscando reatar um laço.

Sorriso envolvente
Num abraço contente

Seu olhar atraente.

Pela estrada,
meu caminho refaço

Nesta

Noite quente de Janeiro
Noite de céu estrelado.

Feb 29, 202400:28
Conceição Evaristo - Da calma e do silêncio | Escritoras Brasileiras

Conceição Evaristo - Da calma e do silêncio | Escritoras Brasileiras

Maria da Conceição Evaristo de Brito, nascida em 29 de novembro de 1946 em Belo Horizonte, é uma renomada linguista e escritora afro-brasileira. Aposentada, teve destacada carreira como pesquisadora-docente universitária, especializando-se em literatura comparada. Sua infância humilde na favela do Pendura Saia, sua ascendência diversificada e uma família numerosa moldaram sua trajetória. Reconhecida como influente literata pós-modernista, sua expressiva contribuição abrange poesia, romance, conto e ensaio, consolidando-se como voz impactante na literatura contemporânea brasileira.


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Toma Aí Um Poema

___________


Quando eu morder
a palavra,
por favor,
não me apressem,
quero mascar,
rasgar entre os dentes,
a pele, os ossos, o tutano
do verbo,
para assim versejar
o âmago das coisas.


Quando meu olhar
se perder no nada,
por favor,
não me despertem,
quero reter,
no adentro da íris,
a menor sombra,
do ínfimo movimento.


Quando meus pés
abrandarem na marcha,
por favor,
não me forcem.
Caminhar para quê?
Deixem-me quedar,
deixem-me quieta,
na aparente inércia.
Nem todo viandante
anda estradas,
há mundos submersos,
que só o silêncio
da poesia penetra.

Feb 28, 202400:54
Wallace Azambuja - Nota | Declame Aqui

Wallace Azambuja - Nota | Declame Aqui

Nos dias de hoje, para ser bem entendido é preciso destacar-se do rodapé, expressando seu sentir de forma autêntica e, principalmente, explícita.


@‌wallace_dnb declama um trecho do poema "Nota”.

Feb 26, 202400:34
Conceição Evaristo - Do fogo que em mim arde | Escritoras Brasileiras
Feb 22, 202400:38
Conceição Evaristo - Filhos na rua | Escritoras Brasileiras
Feb 20, 202400:34
S.S. Maisa - Cuidado com poetas | Declame Aqui

S.S. Maisa - Cuidado com poetas | Declame Aqui

A Toma aí um Poema adverte: se apaixonar por poetas pode ser prejudicial à saúde! @‌_ss.maisa declama seu poema “Cuidado com poetas”.

Para participar dessa iniciativa de divulgação, acesse o link 👉 forms.gle/t33ZvMtxA867AS5s7 ou clique em nossa bio. 🌐 Basta seguir as instruções no formulário e aguardar o seu vídeo ser publicado em uma segunda-feira ou sexta-feira. 📅

PS: Lembre-se de que o link precisa ser aberto ao público, ou não podemos baixar o vídeo.

Feb 19, 202400:38
Jean Marcos - colagens | Declame Aqui

Jean Marcos - colagens | Declame Aqui

Desprendendo-se das palavras que grudaram em sua pele, Jean faz uma promessa: se descolar, se descolonizar. Essa busca pela retomada dá medo, rasgar-se é um perigo iminente, mas essa vulnerabilidade é sua jornada de autodescoberta poética.

@‌eu_jeaan declama seu poema “colagens”.

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PS: Lembre-se de que o link precisa ser aberto ao público, ou não conseguimos baixar o vídeo.

Feb 16, 202400:37
Conceição Evaristo - Stop | Escritoras Brasileiras
Feb 14, 202400:20
Caio Fernando Abreu - Terça-feira Gorda | Declame Aqui

Caio Fernando Abreu - Terça-feira Gorda | Declame Aqui

No Carnaval, desafiamos as regras e, sem perceber, deixamos as máscaras caírem. Neste momento de pura autenticidade, questionamos: é proibido sentir a alegria sem se esconder atrás de máscaras?Desde já, a Editora Toma Aí um Poema deseja a todes um Feliz Carnaval! @fmferrari declama um trecho do conto "Terça-feira Gorda” de Caio Fernando Abreu. Para participar dessa iniciativa de divulgação, acesse o link  forms.gle/t33ZvMtxA867AS5s7 ou clique em nossa bio.  Basta seguir as instruções no formulário e aguardar o seu vídeo ser publicado em uma segunda-feira ou sexta-feira. PS: Lembre-se de que o link precisa ser aberto ao público, ou não conseguimos visualizar o vídeo.

Feb 12, 202401:01
Renê Mauricio - Despejos | Declame Aqui

Renê Mauricio - Despejos | Declame Aqui

As notas dissonantes da desigualdade ecoam na hora dourada, iluminando a necessidade de reflexão e ação em meio à cultura e contradições urbanas. Ouça a declamação e reflita sobre o desamparo!


@‌fixando.vertigens declama um trecho do poema "Despejos”.

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Feb 09, 202400:51
Conceição Evaristo - Favela | Escritoras Brasileiras
Feb 08, 202400:16
Conceição Evaristo - Meu Corpo Igual | Escritoras Brasileiras
Feb 06, 202400:30
Guilherme Brante - Labirinto | Declame Aqui

Guilherme Brante - Labirinto | Declame Aqui

Quem ousa se perder nesse labirinto?@‌guilhermebrante declama o poema “Labirinto”.Para participar dessa incrível iniciativa de divulgação, acesse o link  forms.gle/t33ZvMtxA867AS5s7 ou clique em nossa bio.  Basta seguir as instruções no formulário e aguardar o seu vídeo ser publicado em uma segunda ou sábado. 

Feb 05, 202402:49
Tony Roberson de Mello Rodrigues - Soneto do amor ouvinte | Declame Aqui

Tony Roberson de Mello Rodrigues - Soneto do amor ouvinte | Declame Aqui

Na declamação do dia, Tony convida você paraa refletir sobre a presença tímida e constante do amor em nossas vidas, destacando sua potência transformadora. Que essa leitura te faça pensar sobre a necessidade de ouvir e compreender os outros.


@‌tonyrevisor declama o poema “Soneto do amor ouvinte”.


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Feb 02, 202400:48
Kel Kamoezze - "Do que se trata..." | Declame Aqui

Kel Kamoezze - "Do que se trata..." | Declame Aqui

Vamos refletir juntos sobre a importância de enxergarmos além das aparências, celebrando a singularidade de cada alma. @‌euiancoski declama um trecho do poema "Do que se trata..." de @kelkamoezze.

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Jan 30, 202401:01
Sandro Sedrez dos Reis - Um Buquê de Ambições | Toma Aí um Poema

Sandro Sedrez dos Reis - Um Buquê de Ambições | Toma Aí um Poema

🎙️✨ Momento mágico capturado! O incrível Poeta Sandro Sedrez dos Reis nos presenteando com a leitura de seu poema "Um Buquê de Ambições" na TAUP. Uma experiência que toca a alma e desperta os sentidos!
🌟 Quer se perder nas palavras e sentimentos profundos deste poema? Encontre a versão completa no Spotify e deixe-se envolver pela poesia de Sandro. Não perca esta jornada lírica!

Jan 26, 202401:36
Nanci Otoni Oliveira de Faria - Estado de Calmaria | Declame Aqui

Nanci Otoni Oliveira de Faria - Estado de Calmaria | Declame Aqui

No estado de calmaria, encontrei a paz que transcende o caos. 🌿 Qual é a sua maneira de cultivar serenidade nos momentos turbulentos da vida?

@‌nanciotoni declama o poema “Estado de Calmaria”.


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Jan 26, 202400:59
Karla Fontoura - Pesos | Declame Aqui

Karla Fontoura - Pesos | Declame Aqui

Karla Fontoura declama o poema “Pesos”.


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Jan 23, 202400:37
Carolina Maria de Jesus - Rosa | Escritoras Brasileiras
Jan 22, 202400:39
Carolina Maria de Jesus - Dá-me as rosas | Escritoras Brasileiras
Jan 19, 202400:42
Daniela Bonafé - Militância | Declame Aqui

Daniela Bonafé - Militância | Declame Aqui

Daniela Bonafé declama o poema “Militância”, disponível na coletânea de poesia política Vote, da editora Toma Aí um Poema, CeMana 22.


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Jan 19, 202401:00
Carolina Maria de Jesus - Sou Feliz | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus - Sou Feliz | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma destacada escritora brasileira, conhecida pelo impactante "Quarto de Despejo: Diário de uma favelada" (1960). Moradora da favela do Canindé, em São Paulo, sustentou-se como catadora de papéis, destacando-se pela venda surpreendente de 10 mil exemplares em uma semana, com tradução para treze idiomas e distribuição em mais de quarenta países. Reconhecida como uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus é considerada uma das autoras mais importantes do país, com sua obra e vida objeto de estudos no Brasil e no exterior.

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Toma Aí Um Poema

___________


Sou feliz

No topo de uma colina
Construí uma cabana
De manhã surge a neblima
Que a natureza promana.
Quem reside nesta casinha
Que é um verdadeiro primor
Eu e a minha mãezinha
A quem dedico o meu amor.

Quando o sol deixa o poenta
Tudo encanta na colina
Surges a noite lentamente
Tudo é belo, e me fascina.
Minha mãe sempre cantando
É amável e carinhosa
Passa os dias cuidando
Dos seus canteiros e rosas.

Como é lindo o meu viver!
Nesta cabana que eu fiz
Creio que... Eu posso dizer:
Graças a Deus, sou feliz!

Jan 18, 202400:50
Carolina Maria de Jesus - Poeta | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus - Poeta | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma destacada escritora brasileira, conhecida pelo impactante "Quarto de Despejo: Diário de uma favelada" (1960). Moradora da favela do Canindé, em São Paulo, sustentou-se como catadora de papéis, destacando-se pela venda surpreendente de 10 mil exemplares em uma semana, com tradução para treze idiomas e distribuição em mais de quarenta países. Reconhecida como uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus é considerada uma das autoras mais importantes do país, com sua obra e vida objeto de estudos no Brasil e no exterior.

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Toma Aí Um Poema

___________

Poeta

Poeta, em que medita?
Por que vives triste assim?
É que eu a acho bonita
E você não gosta de mim.

Poeta, tua alma é nobre
És triste, o que desgosta?
Amo-a. Mas sou tão pobre
E dos pobres ninguém gosta.

Poeta, fita o espaço
E deixa de meditar.
É que... eu quero um abraço
E você persiste em negar.

Poeta, está triste eu vejo
Por que cisma tanto assim?
Queria apenas um beijo
Não deu, não gosta de mim.

Poeta!
Não queixas suas aflições
Aos que vivem em ricas vivendas
Não lhe darão atenções
Sofrimentos, para eles, são lendas.


Jan 17, 202400:58
Carolina Maria de Jesus - Humanidade | Escritoras Brasileiras
Jan 16, 202400:47
Carolina Maria de Jesus - Muitas fugiram ao me ver... | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus - Muitas fugiram ao me ver... | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma destacada escritora brasileira, conhecida pelo impactante "Quarto de Despejo: Diário de uma favelada" (1960). Moradora da favela do Canindé, em São Paulo, sustentou-se como catadora de papéis, destacando-se pela venda surpreendente de 10 mil exemplares em uma semana, com tradução para treze idiomas e distribuição em mais de quarenta países. Reconhecida como uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus é considerada uma das autoras mais importantes do país, com sua obra e vida objeto de estudos no Brasil e no exterior.





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___________



Muitas fugiam ao me ver…


Muitas fugiam ao me ver

Pensando que eu não percebia

Outras pediam pra ler

Os versos que eu escrevia


Era papel que eu catava

Para custear o meu viver

E no lixo eu encontrava livros para ler

Quantas coisas eu quiz fazer

Fui tolhida pelo preconceito

Se eu extinguir quero renascer

Num país que predomina o preto


Adeus! Adeus, eu vou morrer!

E deixo esses versos ao meu país

Se é que temos o direito de renascer

Quero um lugar, onde o preto é feliz.

Jan 12, 202400:46
Carolina Maria de Jesus - Não digam que | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus - Não digam que | Escritoras Brasileiras

Carolina Maria de Jesus (1914-1977) foi uma destacada escritora brasileira, conhecida pelo impactante "Quarto de Despejo: Diário de uma favelada" (1960). Moradora da favela do Canindé, em São Paulo, sustentou-se como catadora de papéis, destacando-se pela venda surpreendente de 10 mil exemplares em uma semana, com tradução para treze idiomas e distribuição em mais de quarenta países. Reconhecida como uma das primeiras escritoras negras do Brasil, Carolina Maria de Jesus é considerada uma das autoras mais importantes do país, com sua obra e vida objeto de estudos no Brasil e no exterior.


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Não digam que fui rebotalho,

que vivi à margem da vida.

Digam que eu procurava trabalho,

mas fui sempre preterida.

Digam ao povo brasileiro

que meu sonho era ser escritora,

mas eu não tinha dinheiro

para pagar uma editora.

Dec 19, 202300:26
Hilda Hilst — Poema VIII | Poetas Brasileiras
Sep 14, 202300:16
Hilda Hilst — Poema VI | Poetas Brasileiras

Hilda Hilst — Poema VI | Poetas Brasileiras

Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://loja.tomaaiumpoema.com.br/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ _________________________________

Que não se leve a sério este poema
Porque não fala de amor, fala de pena.
E nele se percebe o meu cansaço
Restos de um amor antigo e de sargaço.

Difícil dizer amor quando se ama
E na memória aprisionar o instante.
Difícil tirar os olhos de uma chama
E de repente sabe-los na constante

E mesma e igual procura. E de repente
Esquecidos de tudo que já viram
Sonharem que são olhos inocente

Ah, o mundo que os meus olhos assistiram…
Na noite com espanto eles se abriram.
Na noite se fecharam, de repente.


Sep 14, 202300:48
Hilda Hilst — Poema XIII | Poetas Brasileiras
Sep 14, 202300:31
Hilda Hilst — Poema IX | Poetas Brasileiras
Sep 14, 202300:26
Hilda Hilst — Poemas aos Homens do nosso tempo | Poetas Brasileiras

Hilda Hilst — Poemas aos Homens do nosso tempo | Poetas Brasileiras

Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://loja.tomaaiumpoema.com.br/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ _________________________________

Poemas aos Homens do nosso tempo

Amada vida, minha morte demora.
Dizer que coisa ao homem,
Propor que viagem? Reis, ministros
E todos vós, políticos,
Que palavra além de ouro e treva
Fica em vossos ouvidos?
Além de vossa RAPACIDADE
O que sabeis
Da alma dos homens?
Ouro, conquista, lucro, logro
E os nossos ossos
E o sangue das gentes
E a vida dos homens
Entre os vossos dentes.

Sep 14, 202300:38
Hilda Hilst - VIII | Poetas Brasileiras
Sep 04, 202300:13
Hilda Hilst - XXXII | Poetas Brasileiras

Hilda Hilst - XXXII | Poetas Brasileiras

Hilda de Almeida Prado Hilst foi uma poeta, ficcionista, cronista e dramaturga brasileira. É considerada pela crítica especializada como uma das maiores escritoras em língua portuguesa do século XX. Ela nasceu em São Paulo em 1930 e faleceu em 2004, aos 74 anos. ►► Apoie pequenas editoras. Compre livros de autores independentes! ⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠https://loja.tomaaiumpoema.com.br/⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠⁠ _________________________________

Por que me fiz poeta?
Porque tu, morte, minha irmã,
No instante, no centro
De tudo o que vejo.

No mais que perfeito
No veio, no gozo
Colada entre eu e o outro.
No fosso
No nó de um íntimo laço
No hausto
No fogo, na minha hora fria.

Me fiz poeta
Porque à minha volta
Na humana ideia de um deus que não conheço
A ti, morte, minha irmã,
Te vejo.

Sep 03, 202300:37
919 | Dani Brandão - feitiço | Poesia Contemporânea

919 | Dani Brandão - feitiço | Poesia Contemporânea

Nasci numa cidade grande também no nome: Belo Horizonte.
Ainda criança me vi incomodada ao ter que abreviar a beleza do Hte só para caber nas bordas de uma mera ficha.
Depois de ver o meu mundo se alargar ao me tornar mãe da Nina, escolhi viver pertinho da natureza, em Rio Acima, também nas montanhas de Minas.
Acredito que, se é para encurtar algo, que seja para trazer mais afeto e não aperto, como o meu nome, Daniela, que logo vira um Dani, muito prazer, ao seu encanto.
Sou formada em Comunicação Social e pós-graduada em Processos Criativos da Palavra e Imagem. Por 14 anos atuei em agências de publicidade, onde me dividia entre a redação e a direção de arte. Em 2013, desisti de me encolher para caber nas caixinhas e criei minha própria marca, a Waau.
Desde então, venho honrando a minha multipotencialidade como: escritora, poeta, facilitadora de voos criativos, professora, designer, artista e empreendedora. Entre as minhas obras estão textos e texturas, (per)cursos e produtos poéticos.
Ver a vida pelas lentes do encantamento e escrever todas as suas sutilezas por extenso: é isso que me move.


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feitiço

de nada adianta
abreviar palavras
acelerar imagens.

o tempo é traiçoeiro
quanto mais se tenta vencê-lo,
mais rápido ele es.corre.

quanto mais se
tenta segurá-lo,
mais ele escapa
pelas frestas
que se abrem
entre os dedos
e as teclas.

Sep 03, 202300:25
918 | Matheus Almeida - Tu és... | Poesia Contemporânea
Sep 03, 202300:37
re852 | Carol Grandidi - Poeme-se | Poesia Contemporânea
Sep 03, 202300:40