Uakani
By Uakani
Somos pessoas de lugares, histórias e profissões diversas, mas também somos iguais em muitas dores, experiências e vivências.
Aqui a vida será pauta, não há limite ao que a gente tem a dizer, porque nós somos o podcast que tem muita a dizer.
UakaniNov 10, 2022
51 - A arte de Tatuar
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Karol Reis e estou com Verdi Vilela, com Laís Zkaya e Jorge Guerra.
No episódio de hoje vamos falar sobre tatuagem, ela que existe há milênios, já foi utilizada por povos antigos como os egípcios, povos indígenas entre outros. Atualmente para alguns ela significa estética, liberdade, uma forma de expressão, para outros vaidade, renúncia ou ressignificar algo.
O que sabemos é que a tatuagem faz parte da história e veio pra ficar, por isso nada melhor do que trazer alguém aqui que sabe muito sobre o tema: Vítor Arcanjo é o nosso ilustre convidado de hoje. Vítor, conta um pouco pra gente sobre você.
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50- Maconha: por que é que essa erva é proibida?
Está começando Uakani o podcast que tem muito a dizer, esse podcast é patrocinado pela Zkaya Moda Afro-brasileira uma marca autoral que tem como propósito levar criatividade, afeto, autoestima e alegria ao mundo através das estampas exclusivas. Eu sou Verdi Vilela e estou aqui hoje com Lino Gabriel, Laís Zkaya e Karoline Reis.
Ganja, chá, xibaba, beck, baseado, taba, são alguns dos muitos nomes atribuídos para a cannabis sativa, mais popularmente conhecida como Maconha. A planta que Luísa Saad aponta que pode ter sido a primeira a ser cultivada segundo evidências de pesquisas antropológicas e arqueológicas. Dela, nada se perdia: o óleo extraído das sementes tem inúmeras finalidades, dentre elas a medicina, assim como fibra oriunda dos talos, chamada de cânhamo, é responsável por talvez um dos tecidos mais antigos que se tem registro, encontrado inclusive nas velas e cordames das embarcações de nossa colonização e muito provavelmente também das roupas da tripulação. Ainda não menos importante, em suas flores se encontram uma psicoatividade que foram elementos aproveitados por numerosas sociedades ao longo dos tempos. Seu uso tanto recreativo, quanto medicinal, ou economico é milenar, o que é novo é a sua criminalização, um discurso que vem sendo forjado a menos de 100 anos. Uma corrida baseada, ou melhor, forjada em argumentos falaciosos, intencionais ou por ignorância.
O que sabemos hoje é que argumentos da criminalização relacionados ao uso recreativo não tem comprovação científica, pelo contrário, seus benefícios é que já foram comprovados cientificamente. E nesse lenga, lenga todo, a pergunta de hoje é:
Se Deus criou a natureza e também as belezas desta vida, Bezerra da Silva, Planet hemp, o Uakani e inúmeras outras pessoas querem saber “porque é que essa erva é proibida?”
Para responder essa questão, estamos aqui hoje com Laís Eloá, pesquisadora do programa em Mudança Social e Participação Política na USP. Ela que pesquisa maconha terapêutica com perspectiva de cultivos, associações, regulamentação e descriminação. Boa noite Eloá, seja bem vinda e pode se apresentar.
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49- Reconhecer a nossa potência
Está começando UAKANI, o podcast que tem muito a dizer!
Eu sou o Jorge Guerra e estou aqui com Laís Zkaya, com a Karol Reis, com a Verdi Vilela e com o Lino Gabriel.
Costumamos falar muito sobre racismo e seus efeitos negativos sobre a população negra aqui nesse podcast, mas eu tenho feito cada vez mais uma reflexão sobre mecanismos para sair dessa lógica colonial e pensar a nossa existência fora do trauma racial.
Katiuscia Ribeiro, filósofa preta, discursa sobre a importância de buscarmos o nosso passado tomando a consciência de que a nossa história não é só de chicotes, correntes, troncos e subalternização.
Katiuscia discursa ainda no sentido de que o processo de escravização da população negra se deu a partir do medo sentido pelo homem branco ao pisar no território africano e constatar a grandiosidade da produção dos nossos ancestrais em termos de ciência, cultura, matemática, arquitetura, etc.
Existe uma máxima que diz “Ser negro e minimamente consciente é viver o tempo todo com raiva”. Eu não sou esses branco tilêlê que só fala de paz e amor e quer pintar o mundo de colorido, distante da realidade, mas reconheço que é muito fácil cair na lógica de que a nossa luta deve ser movida apenas pela inquietude e revolta dessa realidade que criaram para a gente, porém tenho procurado me amparar no pensamento de que os meus passos vem de longe, que posso ser tão grande quanto meus ancestrais foram e que se ainda estamos aqui, sendo maioria da população brasileira mesmo após tantos anos de violência, é em razão da nossa grandiosidade.
Mas e aí amigos, vocês já refletiram sobre o quão potentes nós somos?
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48- Aplicativos de relacionamento
Como você encontra seu crush hoje?
Em um passado não tão distante o flerte, as trocas aconteciam em festas, baladas, e atualmente com o advento da tecnologia outras formas de se relacionar foram surgindo, como badoo, tinder, happn, entre outros. O episódio de hoje é para falar dessa nova, não tão nova, forma de se relacionar, aplicativos de relacionamento.
É um papo aberto sobre experiencias e frustrações, há quem goste e há quem odeie, e você, o que pensa sobre tudo isso?
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47- Fofoca Uakani
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Verdi Vilela e estou com Laís Zkaya, com Jorge Guerra, com Karol Reis , e Lino Gabriel.
Dos bastidores vocês ainda muito pouco vêem, então contextualizo. Acontece que nos últimos dias eu tive de me distanciar um pouco do Uakani para que outras coisas acontecessem na minha vida. Com isso, muito pouco consegui trocar no nosso grupo privado do uakani, ainda menos individualmente com os integrantes. E daí? E daí que, antes de tudo, estou morrendo de saudades, delus e de vocês, estou também desatualizadissima dos últimos babados e então pensei: ao invés de me atualizar em off, porque não me atualizar já dividindo tudo isso com vocês? Então, hoje o episódio é livre, buteko uakani parte 2? Talvez sim. Portanto uakaners sentem aqui na mesa, querides ouvinte peguem também vossas cadeiras, seu tricot, sua cerveja, junte-se a nós neste bate papo que tem muito a dizer! A regra de hoje é: quem tem fofoca passa na frente, por favor. Valendo!
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46- Astrologia e Cartomancia
Está começando o uakani, o podcast que tem muito a dizer. Eu sou Lino Gabriel e estou hoje com: LaísZkaya e Karol Reis
Baralho cigano, oráculos de cartas, tarôs, mapas astrais. A gente já fez um episódio aqui sobre circo, a gente já falou sobre outros conhecimentos, mas hoje a gente vai falar mais sobre como funcionam esses conhecimentos. Vou confessar pra vocês que eu entendo bem pouco dos temas que vão aparecer aqui hoje, mas já to cheio de perguntas na cabeça e esse tema seeeempre tá presente nas rodas de conversas. Quem não sabe da história de alguém que foi fazer uma previsão de futuro? Dependendo da sua idade você também pode ser fã de jovens bruxas! Ou então quem nunca respondeu o signo antes do próprio nome?É sobre isso que a gente vai falar hoje. Aqui com Greg Malaquias e com Juca Xavier, o Unicórnio Cartomante.
Greg, quem é você na fila do pão?
Juca, quem é você na fila do pão?
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45-É possível falar em branquitudes?
Está começando o uakani, o podcast que tem muito a dizer. Eu sou Lino Gabriel e estou hoje com: Laís Zkaya e Karol Reis.
Hoje é um dia muito especial pra mim. Por dois motivos. O primeiro é a pessoa convidada que já já eu vou contar pra vocês. A segunda é a oportunidade de conversar sobre um tema como este que vem a seguir.
A gente, pessoas pretas, sabemos que há uma coisa chamada colorismo. Já discutimos esse tema por aqui. Discutimos também o lugar ou o não lugar da pessoa parda. Ainda discutimos como a colorimetria é diferente a depender de que região estamos. Em Salvador, talvez uma pessoa não seja reconhecida como negra, enquanto em Santa Catarina ela com muita probabilidade não será vista jamais como branca.
Uma coisa que ainda me marca é quando eu tava fazendo a minha dissertação que chama “"Não tinha espaço pra mim nessa história": moda, raça e resistência no espaço escolar’, foi que em alguns lugares de Santa Catarina também há colorismo entre as branquitudes, ou seja, branquitudes que se acham e se fazem mais legítimas e legitimadas do que outras. Nossa convidada de alguns capítulos atrás, a Furcifer Scher chama esse tipo de branquitude ‘exacerbada’, diríamos assim de brancos retintos. Os brancos retintos seriam aquelas pessoas loiras, de olhos claros, bem brancas mesmo. Juro, gente, uma pessoa de olhos verdes e cabelos loiros escuros me disse uma vez que o seu apelido, também no interior de Santa Catarina era ‘pretinha’.
Pois bem, pra falar sobre as branquitudes eu tenho o imenso prazer de trazer aqui, Lia Vainer Schucman! Liaaaa, maravilhosa, se apresente pra nós, quem é você na fila do pão?
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44- Responsabilidade Afetiva
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Laís ZKaya, e estou com Karol Reis, com Lino Gabriel, e com Jorge Guerra
Aqui em Uakani a gente já falou de relacionamentos e afetos, ouçam os podcast o que é o amor, amor colonial, relacionamento afrocentrado, e interracial, e uma serie de outros episódios, e o episódio de hoje é para falarmos sobre responsabilidade afetiva, mas afinal o que é responsabilidade afetiva?
Responsabilidade afetiva é assumir o seu papel quanto às expectativas criadas em uma relação, porque vamos combinar que não é legal estimular um relacionamento, dizer que ama, fazer planos para o futuro, que ninguém pediu, e de um dia para o outro terminar.
É normal repensar relações e querer encerra-las, aqui ninguém vai dizer que você é obrigado a ficar com alguém que não queira, afinal não estamos no século 19.
Mas com responsabilidade afetiva há conversas racionais, respeito a essas conversas e as consequencias que essas promessas podem trazer.
Mais do que um erro é uma irresponsabilidade levar a pessoa a acreditar que é amada e desejada quando, na verdade, não é.
E para ajudar na reflexão trago o audio Não Seja Joana, gravado por Diego Queiroz, lá em 2017 mas que permanece atual, disponível no youtube, um video que sempre mando quando algum amigo está em uma desilusão causada pela falta de responsabilidade afetiva.
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43- Circo preto e LGBTIAP+
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Verdi Vilela, e estou aqui hoje com Karol Reis, com Lino Gabriel e com Laís Zkaya
O circo é aquela memória de criança com muitos atrativos, o circo encanta quem o vê, mas quem? O circo nasceu como uma forma de trabalho de famílias rurais, mas também foi apropriado para mostrar os horrores do mundo, entre aspas, né? Mulheres barbadas, anões e toda sorte de gente estranha era apresentada ao grande público sobre pequenas quantidades de dinheiro. Sarah Baartman, conhecida também como Vênus Negra ou Vênus de Hotentote, hoje vista como um termo pejorativo, foi uma mulher negra africana exposta num desses circos. Seus restos mortais continuaram sendo exibidos no Museu de Paris, na França, até 1974. Outra figura marcante no circo, o palhaço pode deixar várias pessoas entre nós, sem graça, com piadas antigas, deslocadas, racistas e misóginas. No entanto, hoje no circo há outra perspectiva de cerca de circo feita por pessoas trans e não brancas. Por isso, o tema hoje é o circo não normativo. E estamos aqui com Furcifer Scher uma convidada especial, multi artista e que participa do circo.
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42- Saúde mental da população negra.
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Jorge Guerra, e estou com Laís Zkaya, com a Verdi Vilela e com a Karol Reis.
No episódio de hoje vamos conversar sobre um tema bastante delicado: Saúde mental da população negra. O racismo adoece e isso não é novidade pra ninguém que tenha acompanhado alguns poucos episódios deste podcast, não é mesmo? Mas só pontuar isso não é suficiente, precisamos nomear e especificar as coisas para que possamos apontar os erros e não repetir eles (com muito custo, óbvio). A existência negra no Brasil é marcada por racismo a todo momento e, para além das manifestações externas que tanto discutimos nesse espaço, não há como ignorarmos os efeitos psicológicos dessa agressão racial ininterrupta. Dados apontam que, no país, o suicídio é a terceira principal causa externa de mortes. Uma pesquisa do Ministério da Saúde publicada em 2018 revelou que jovens negros do sexo masculino e idades entre 10 e 29 anos são os que encaram o maior risco de morrer por suicídio. A probabilidade de suicídio nesse grupo é 45% maior do que entre jovens brancos na mesma faixa etária. E neste ponto precisamos refletir também sobre o genocídio da juventude negra em curso, com os números de assassinatos e encarceramentos cada vez maiores, mesmo durante o auge da pandemia de o coronavírus. Isso quer dizer que os nosso corpos estão marcados para morrer, seja externamente, por meio da violência física, seja internamente, a partir do adoecimento mental que nos leva, muitas vezes ao suicídio. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o Brasil é o país com a maior prevalência de ansiedade no mundo e o número 2 nas Américas quando o tema é depressão. O racismo influencia esses rankings. Situações de discriminação, sejam elas explícitas sejam sutis, produzem estresse e traumas. E esses traumas, acumulados ou vivenciados de maneira mais intensa, podem desencadear, no longo prazo, transtornos psicológicos. Para tirar algumas das nossas dúvidas e falar com um pouco mais de propriedade sobre o tema, temos aqui hoje uma convidada mais que especial: Lara Gomes.
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41- Jogos e Regras
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Karol Reis, e estou com Lais Zkaya, com Verdi Vilela e com Jorge Guerra.
O tema de hoje é sobre jogos e regras? Eu Nunca, Banco Imobiliário, entre outros jogos, possuem regras. É a premissa para que qualquer um ganhe um desses jogos é saber essas regras, ter um pouco de prática, driblar os fanfarrões, ter uma estratégia, pois cada movimento tem uma consequência que pode mudar o jogo. Saber a regra não é garantia de vitória, mas é o começo. No jogo real da vida existe uma coisa chamada política, onde as regras nem sempre são claras e para grande parte dos que são, sempre é vantajoso que continuemos não falando sobre, não questionando, não participando, porque em time que está ganhando não se mexe. Por isso, prepare seu +4 e vamos virar esse jogo.
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40- O que é moda?
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Verdi Vilela, eu sou Lino Gabriel e estamos aqui hj com Karol Reis, com Lais Zkaya e com Jorge Guerra.
O que é Moda?
Uma caixinha de surpresas, como sempre, esse episódio, diferentemente dos outros, não traz um organizador, mas dois! Isso porque essa é uma inquietação, uma pergunta que nasce de duas pessoas aqui do Uakani!
Essa pergunta considerada ainda por muitos como fútil, tem muito a ver com as problemáticas do racismo e tenho certeza que chegaremos lá hoje.
Mas já adiantando e parafraseando Carol Barreto, como Moda ainda pode ser considerada uma ciência fútil sendo que a estética no nosso país determina quem vive e morre?
Tá… mas começando do começo pra gente poder problematizar aqui no podcast que tem muito a dizer. O que é Moda então?
Na academia brasileira, Moda ainda é ensinada como uma particularidade da Europa, uma prática econômica e social que não só surgiu na modernidade, mas também trata-se da própria lógica por trás desta. Essa busca incessante pelo novo que divide e hierarquiza classes, gêneros e raças desde então.
Porém esse discurso quase perde sentido, pois trata-se de um discurso branco do qual ainda separa povos com moda e povos sem moda da mesma forma que respectivamente esses povos são chamados de povos com cultura e povos sem cultura, povos civilizados e selvagens.
De um lado uma elite acadêmica (e branca) de Moda que afirma e reafirma a Moda como um sistema exclusivo europeu, de outro uma perspectiva decolonial que aponta que todas as sociedades são sociedades de Moda, uma vez que elas não são fixas, estáveis e imutáveis
Consideramos a perspectiva decolonial, lógico! Mas e aí? Considerando essa ideia, negamos que existe essas diferenciação de Moda?
Negamos que existe uma ordem estética chamada de Moda que não só determinou a modernidade, mas determina até hoje quem vive e morre no nosso país?
E perguntamos, o que é Moda para vocês? Qual é sua relação com essa danadinha?
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39- Afroveganismo
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer.
Eu sou Verdi Vilela, e estou aqui com Laís Zkaya (Oi gente, tudo bem com vocês?), com Karol Reis, (Oi galera!), com Jorge Guerra (Olá a todos, todas e todes!) e Lino Gabriel (E aí pessoal!)
o tema de hoje vem muito de frente com uma nova reflexão da minha vida, questionamento do qual ainda não tenho respostas e certezas, e é exatamente por isso que trago ele hoje, porque preciso discutir com outras pessoas e como esse é o podcast que tem muito a dizer, trago ele aqui. Bom o bafo é que… Eu sou vegetariana desde 2007, e meu discurso, embora seja também sobre saúde e questões ambientais, esse nunca foi meu verdadeiro foco. Minha causa… ia dizer real, mas todas essas são, então digo minha causa maior, sempre foi os maus tratos a animais, o que sempre coube muito bem porque tenho uma relação bastante peculiar com os animais desde muito pequena. Porém, de um tempo pra cá tenho trazido novos questionamentos, problematizando o que a a 15 anos já era assunto encerrado para mim. Mas acontece que há 15 anos atrás eu não tinha consciência racial. Hoje me questiono que muitos vegetarianos falam sobre causa animal, mas são racistas, e daí vejo muitos problemas, como: desde a nossa colonização, pessoas pretas são tratadas como inferiores aos animais e daí naturalizaram a empatia com animais e a vista grossa com questões raciais, afinal socialmente estamos abaixo disso. Problematizo o discurso da pessoa que tenta empurrar goela abaixo, como o ecofeminismo, que o consumo de carne está relacionado ao patriarcado e por isso cobra o vegetarianismo de todos mesmo sabendo que vivemos no país que voltou a vender ossos no mercado. E daí? E daí que eu não preciso passar por essas inquietações sozinha e é por isso que eu trago isso hoje aqui.
E trago um convidade especial Aiyê, proprietárie da Aiyê Ajeum, não para nos trazer respostas sobre o tema mas para compartilhar conosco sua experiência com o Afrovegetarianismo e esses cruzos com a sua vivencia! Aiyê, se apresente e nos conte um pouco da sua historia com a Aiyê Ajeum.
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38- Feminismo Negro
No episódio de hoje, vamos introduzir e debater sobre um grande aspecto que impacta diretamente a vida da mulher negra, o feminismo negro. Como de costume, vale ressaltar que feminismos negros e o plural não está aqui por engano, é um tema Guarda-Chuva, com diversos desdobramentos que dariam uma série de episódios à nossa proposta, que é introduzir alguns pontos sobre esse tema e refletir sobre como eles nos atravessa.
Uma das grandes obras a abordar o surgimento do feminismo negro é o livro Teoria Feminista da margem ao centro, da autora bell hooks, que muito infelizmente nos deixou em dezembro de 2021. Na obra, bell hooks faz uma análise sobre como o movimento feminista surgiu exclusivamente a partir das demandas de mulheres brancas e burgueses, sem que se considerasse sequer que a mulher preta fosse um corpo sujeito a direitos. Assim, durante muito tempo, convivemos apenas com a existência de um feminismo branco hegemônico, que não é capaz de dar conta das demandas de todas as mulheres. Um exemplo dessa impossibilidade ainda é tirado do livro da bell hooks. Consiste na relação entre a mulher branca e o homem branco. Segundo a autora, o objetivo da mulher branca quando do surgimento do feminismo, era ser colocada em pé de igualdade ao homem branco, colocando como o outro, quase como inimigo. Dessa forma, as feministas brancas tentaram impor que as mulheres negras deveriam também ter a mesma relação com o homem negro, como se todos os homens fossem iguais e a população negra, homens e mulheres não sofressem opressões similares. Enquanto a mulher branca sofria com o machismo, as mulheres negras sofriam com machismo e racismo, encontrando nos homens negros muitas vezes o apoio nessa segunda opressão.
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37- Cobrança de posicionamento
Existe uma grande diferença entre um posicionamento neutro por comodidade e a ausência dele por sanidade.
A cobrança por posicionamento político e temas relevantes tem se intensificado no brasil e no mundo, principalmente para os artistas, marcas e pessoas com visibilidade. Em 2018 após a eleição expor mais uma vez uma sociedade doente, construída sobre pilares escravocratas, misóginos e intolerantes a qual vivemos, eu mesmo cobrei posicionamentos, interrompi relações e busquei estar próxima de quem tinha os mesmos ideais, foi questão de sobrevivência e saúde mental. Contudo, essa prática tornou-se intensa e já ultrapassa a classe artística. Quem nunca aqui foi questionado sobre o acha de cotas, Sobre aborto ou algum caso de racismo exposto incansavelmente na mídia? Temos tantos saberes que podem ser explorados, tantos assuntos que adoraríamos falar sobre, inclusive esses que nos violentam, mas exigir isso é exaustivo e desumano.
Quero saber aqui de vocês Uakaners, o que vocês acham sobre cobrança de posicionamento?
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36- Boteco Uakani
Hoje a gente ficou sem tema, sabe por quê? Porque somos cinco pessoas cheias, cheias de coisas pra fazer. E essa semana foi a semana que estourou tudo. Então, sabe o que a gente resolveu fazer? A gente resolveu fazer uma conversa aberta chamada : “Boteco Uakani”. Tá todo mundo aqui com o seu copinho, bebendo e vamos trocar várias ideias com vocês.
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35- Transidentidade e Nome Social
Então pessoal, hoje o nosso podcast vai ser um pouco diferente. Não porque a gente não vai falar sobre racialidade, a gente vai falar também sobre racialidade, mas esse é o podcast que tem muito a dizer, então hoje o tema vai ser sobre transfobia e lgbts fobias institucionais, o papo de hoje é um sobre isso e pra conversar então sobre direitos, sobre acessos.
Entre as demandas que rondam a comunidade transgênero, um tema que está sempre em evidência, principalmente quando se fala sobre episódios de transfobia, é a negligência ao nome social da pessoa trans e a insistência em chamá-la muitas vezes pelo nome de registro.
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34- Racismo na Academia
Está começando Uakani, o podcast que tem muito a dizer. Eu sou Jorge Guerra e hoje estou aqui com a Verdi Vilella, com o Lino Gabriel, com a Laís Zkaya e contamos também com a participação especial do nosso convidado Douglas Vaz Franco.
A produção do conhecimento é tida pela nossa sociedade como um local de prestigio e destaque, de forma que, considerando o racismo como fator estruturante da nossa sociedade, a figura do intelectual está diretamente ligada à branquitude. Assim, durante muitos anos, os corpos negros só apareciam, quando apareciam, nas universidades como objeto de estudo. Com o sucesso da política de cotas, fruto dos tensionamentos promovidos pelo movimento negro, como bem explica a Professora Nilma Lino Gomes em seu livro intitulado O Movimento Negro Educador, as pessoas pretas passaram a ocupar este espaço de forma substancial, pautando nossas demandas e reivindicando mudanças sociais através da produção de conhecimento em primeira pessoa. No entanto, a academia, historicamente branca e burguesa, não acompanhou essa mudança como deveria, prova disso é o fato de que autores como Frantz Fanon, velho conhecido do movimento negro, só veio ter destaque acadêmico muito recentemente. O fato é que ainda hoje o ambiente acadêmico é extremamente racista e violento com todos os corpos que fogem ao padrão do homem médio branco. Temos aqui hoje desde pessoas que não estão no ambiente acadêmico atualmente àqueles que estão batalhando há anos neste espaço. O episódio de hoje é sobre as diferentes visões destes corpos dissidentes resistindo e provando que o lugar de produção de conhecimento científico também é nosso
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33- Empoderamento Financeiro
Hoje para variar temos um assunto nada complexo: Empoderamento financeiro.
Considerando alguns dados fornecidos pelo IBGE sabemos que negros e pardos representam mais de 50% da população brasileira, pela lógica deveríamos movimentar financeiramente próximo disso, porém estamos muito longe. Em 2018, segundo o correio brasiliense, a população negra movimentou 1,7 trilhões de reais do PIB, enquanto o total arrecadado foi de 7 trilhões.
Com renda per capita em torno de R$1600,00 reais, pessoas pretas ganham em média 74% menos do que pessoas brancas, ainda segundo o IBGE. Considerando que empoderamento significa tomar poder ou posse de algo, a população negra pode ser considerada empoderada financeiramente? Eu acredito que empoderamento financeiro é poder usar o dinheiro como ferramenta para realizar sonhos, ter conforto e não somente pagar contas e sobreviver.
Diante desses dados chega a ser utópico falar sobre. Então para contribuir com o tema temos uma convidada muito especial: a maravilhosa Dina Prates.
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32- Racismo Ambiental
O tema de hoje é os descartáveis conversam sobre o racismo ambiental.
O racismo estrutural se manifesta de inúmeras maneiras. Assim, neste episódio escolhemos abordar sua relação com o meio ambiente, mais especificamente com o Eco Cid. Trazemos mais uma vez a urgência de racializar todas as problemáticas do nosso país. Nesse sentido, o discurso da sustentabilidade nos incomoda, o problema desse tema é que embora muito se fale sobre o famoso pilar social da sustentabilidade acredito que ele não seja o bastante para tratar as questões do racismo, pois o racismo é sempre colocado como uma ramificação dentro do social como uma decorrência do mesmo. Quando na verdade o racismo é a própria lógica que sustenta a lógica extrativista e degenerativa imposta pelo colonizador. Você já ouviu falar sobre racismo ambiental?
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31- Apropriação cultural
"Odeio como racismo é um sistema mais perfeito que existe. Tem uma coisa que me incomoda muito nas últimas semanas nessa minha vida de empreendedora. Porque é óbvio que eu nunca percebi e real que tem tirado o meu sono."
O episódio dessa semana é para falarmos sobre apropriação cultura, e como o racismo estrutural é um sistema tão perfeito que impacta a possibilidade de empoderamento financeiro de pessoas negras, reflexão que veio de um entendimento pessoal, e do seguinte post feito por Laís Zkaya no Twitter nas redes sociais da Zkaya.
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30 - Amor Colonial
Então o amor é real? Lina quebrada fala várias vezes que ela não ama. Isso foi discutido no Big Brother Brasil e na sua participação lá. Lina lembra que o amor romântico é uma criação recente que nasce no século dezoito. Adiciono aqui que ele é fruto de literaturas e posteriormente do cinema que alimenta um ideal de amor forjado na metade da laranja. Quem nunca ouviu a expressão ficar pra tia ou nunca ouviu falar de solteirão?
A ciência biológica afirma que quando nos apaixonamos liberamos várias substâncias químicas entre elas ocitocina, dopamina, serotonina e a betaendorfina.
Mas hoje aqui decidimos falar de amor colonial. Esse amor fala, mas também ultrapassa as barreiras do amor romântico, Genillonghi Nunes fala sobre a monocultura dos afetos. Forma de amor trazida pelos colonizadores e que mantém duas estruturas principais. Um, a binariedade e dois, a possibilidade do amor único. Afinal, pra ser binário é preciso que duas metades sejam ao final duas metades da laranja. Assim os homens são feitos para amar as mulheres, as mulheres para os homens, ou seja, um só gênero. Mas não para por aí. Também devemos amar um só Deus, uma nação e assim por diante, e por isso ele não termina no amor romântico. Cada par de familiares por sua vez deve amar e cuidar das suas próprias crianças. E o amor se torna uma empreitada individualista. O amor familiar faz às vezes familiares se considerarem donos de suas crianças. Esse fato faz ainda que meninas sejam estupradas pelos próprios pais. Assim também são as parcerias românticas. Uma é da outra uma do outro.
Esse lugar de posse também é ligado ao sentimento de dor. Amar é sofrer. Para homens e mulheres pretas e pessoas LGBT e mais ainda outras exigências para que esse amor se torne real. O amor muitas vezes pra essas pessoas acontecem na surdina, às escondidas. Ficam as perguntas, será que o poliamor pode ser uma realidade para todas as pessoas? Será que o amor precisa ser assim? Será que existem outras formas de amar?
Será que é possível a gente conversar e perceber de que forma os nossos amores foram colonizados? A pauta então é essa, amor colonizado. Quais são as histórias de amor romântico, de amor familiar e de amizades coloniais?
29 - Colorismo
Sueli Carneiro no texto “Negros de pele clara”, aponta como pessoas brancas conseguem ver diversidade na sua branquitude, loiros, morenos, ruivos, e ainda assim se reconhecem como brancos, e por outro lado como é difícil para nós pessoas negras reconhecer que há diversidade na população negra.
E por isso o tema de hoje é Colorismo, e aonde fica os pardos, os frutos de relações interraciais, ou da miscigenação que aconteceu nesse país?
É sobre isso que vamos conversar hoje, e pra essa conversa ficar ainda mais intensa, temos dois convidados especiais, que com certeza enriqueceram ainda mais essa conversa, Vagner Portes e Irâe Garcia.
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28 - Ciclos da vida
A vida é cheia de começos, meios, fins e recomeços. Uakani começou com um lugar de encontro, assim como Akani significa um encontro que enriquece, Uakani por quase um ano fez esse papel. Mas a verdade é que a vida vai tomando os seus próprios caminhos, seus próprios acontecimentos, e muitas vezes a gente tem que fazer escolhas. E nesses muitos acontecimentos tivemos que pausar, e ficamos ensaindo a volta por quase um ano. E ai a roda da vida foi girando, até que tivemos que tomar as decisões, a Natália Magalhães, a Cleo Martins, e Camila Nunes, encerram esse primeiro ciclo de Uakani. Cada uma com um novo projeto, com novas prioridades e principalmente com novos ciclos, e é sobre isso que viemos conversar nesse episódio de retorno, vem com a gente ouvir esse podcast que tem muito a dizer.
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27 - Racismo no Movimento LGBTQIA+ (parte 2)
No episódio de hoje vamos falar de um assunto que já citamos em outros momentos aqui e por isso decidimos fazer um episódio exclusivo para falar sobre: O racismo no movimento LGBTQIA+ no nosso país.
Sabemos que o racismo é algo estrutural e atravessa instituições, lares, vivências, relacionamentos e também movimentos sociais, que muitas vezes lutam para erradicar opressões, mas que acabam reproduzindo e reforçando outras.
Não sendo diferente dentro do movimento LGBTQIA+ que mesmo lutando pelos seus direitos e contra toda forma de opressão, é um movimento, na sua maioria, racista.
Pautas como a hipersexualização dos corpos pretos, a solidão das manas, manos e minas pretas, a falta de representatividade e protagonismo de pessoas pretas dentro do movimento, que muitas vezes é ocupado pelo homem gay branco padrão, entre outras pautas que se fazem necessárias trazer a tona dentro do movimento.
Para conversar conosco hoje, temos uma convidada muito especial, ela que é assistente social, DJ, gamer, produtora e presidenta da Associação em Defesa dos Direitos Humanos com Enfoque na Sexualidade - ADEH, que é a associação que acolhe vítimas de violências em Florianópolis, a poderosa Lirous K'yo Fonseca Ávila.
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26 - Racismo no Movimento LGBTQIA+
No episódio de hoje vamos falar de um assunto que já citamos em outros momentos aqui e por isso decidimos fazer um episódio exclusivo para falar sobre: O racismo no movimento LGBTQIA+ no nosso país.
Sabemos que o racismo é algo estrutural e atravessa instituições, lares, vivências, relacionamentos e também movimentos sociais, que muitas vezes lutam para erradicar opressões, mas que acabam reproduzindo e reforçando outras.
Não sendo diferente dentro do movimento LGBTQIA+ que mesmo lutando pelos seus direitos e contra toda forma de opressão, é um movimento, na sua maioria, racista.
Pautas como a hipersexualização dos corpos pretos, a solidão das manas, manos e minas pretas, a falta de representatividade e protagonismo de pessoas pretas dentro do movimento, que muitas vezes é ocupado pelo homem gay branco padrão, entre outras pautas que se fazem necessárias trazer a tona dentro do movimento.
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25 - Veganismo
Falar sobre veganismo e vegetarianismo ainda é um tema cheio de tabus e incógnitas: Será que faz bem? Essas práticas podem salvar o meio ambiente? É sobre receitas? O que as grandes empresas tem a ver com isso? E as religiões que fazem sacrifícios animais, como fica? Obviamente não respondemos a todas essas perguntas (porque precisaríamos de uma série de episódios para esgotar o tema), mas refletimos e debatemos com o nosso jeitinho Uakani de ser sobre as questões que envolvem esse tema. E para nos ajudar, tivermos a presença VIP do Veveto, que é vegetariano restrito e estudioso do tema. Vem com a gente!
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24 - Vidas Negras Importam
Viver nesse país não é fácil pq todo dia nos matam! E estamos cansadas.
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23 - Sobre a "Abolição" da Escravatura e Outras Reflexões
As escolas não ensinam de fato o que foi o processo abolicionista no Brasil.
E pra falar desse assunto vamos resgatar um pouco da história não contada pela branquitude ou pelas novelas da Globo.
Por exemplo, a princesa Izabel não foi boazinha e os brancos resistiram muito em abrir mão de explorar a população escravizada.
Foi um processo longo e acima de tudo uma luta dos negros. Será que até hoje estamos na luta para uma abolição? Vem com a gente!
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22 - Um Encontro que Enriquece (parte 2)
No episodio dessa semana nós decidimos desacelerar um pouco e parar pra conversar sobre como andam as nossas vivências, o que tem acontecido nos últimos tempos, as novidades boas e ruins etc.
Estamos quase fechando o primeiro semestre de 2021, muitas coisas tem acontecido e nos impactado de diversas formas e em diversos níveis. Assim, paramos para um bate papo entre amigos e convidamos vocês a adentrarem neste nosso quilombo tão afetuoso.
Este é o podcast que tem muito a dizer em um encontro que enriquece parte 2.
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21 - Afroempreendedorismo
Afroempreendorismo é o movimento empreendedor dos negros e negras.
Ainda que sem um nome especifico as pessoas negras vem empreendendo desde sempre, muitas pessoas escravizadas compraram suas liberdades encontrando uma fonte que lhes proporcionassem um renda.
A gente sabe que historicamente as pessoas negras foram “libertas” sem nada, e ainda com leis que as impediam de estudar, trabalhar e terem suas terras.
Certamente foi através do afroempreendorismo que estamos aqui.
Os números de empreendedores negros e brancos no Brasil são bastante próximos, com uma ligeira vantagem para os empresários negros.
Porém o desafio para as população negra é muito maior.
Vou dizer alguns dados para começar essa conversa.
40% dos negros adultos são empreendedores
55,5% dos empreendedores negros empreendiam por oportunidade, em relação a 71,5% dos empreendedores brancos.
Esse dado é importante porque é um sintoma de negócios que tem sucesso.
Em relação ao faturamento anual, quase 80% dos empreendedores negros faturaram até R$ 24 mil por ano; 8 pontos percentuais a mais que os empreendedores brancos nessa faixa de faturamento. Por outro lado, o percentual de empreendedores brancos com faturamento acima de R$ 36 mil foi de 13,6%, quase o dobro dos empreendedores negros (7,7%). Os empreendedores negros com renda familiar até dois salários mínimos são a maioria (54,2%). Entre os brancos essa proporção é de aproximadamente um terço (37,5%).
A realização de serviços domésticos figura como a segunda atividade mais frequente entre os negros, mas não aparece entre as principais para os brancos. Se somadas com as práticas de cabelereiros e de tratamento de beleza, que se caracterizam por serviços voltados ao consumidor final, elas perfazem aproximadamente 16% do total dos empreendimentos iniciais conduzidos por empreendedores negros.
Os dados são muitos, e mostram o abismo que existe ao empreender.
Somos a maioria, mas ainda somos a maioria que presta serviço, e não contrata.
Com a pandemia é perceptivo o aumento de pessoas que irão empreender por necessidade e não oportunidade, e mais uma vez nós como pessoas negras estaremos no centro nesse lugar.
Para ampliar ainda mais essa conversa, convidamos o Anderson Rosa fundador da marca Saúda Afro e Yan Ragede gerente comercial da Casa Preta Hub e Feira Preta.
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20 - Romantização da Pobreza
Recentemente o botijão de gás de cozinha passou a custar R$ 90,00 e este aumento somado a uma pandemia mundial, onde diversos brasileiros perderam o emprego vemos alguns portais de notícias “romantizar a pobreza”, quando trazem a matéria: “Gás caro e fogão à lenha vira xodó nas casas”.
Nosso episódio de hoje é sobre isso, vem com a gente nesse papo e depois comenta aqui o que achou.
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19 - Representatividade
O nosso papo de hoje foi sobre representatividade e antes de qualquer coisa, seguindo o jeitinho Uakani de ser, precisamos pontuar desde já que não temos a intenção de esgotar o assunto, muito pelo contrário, estamos aqui pra abrir parênteses e discussões.
Sabemos que representatividade é importante porque, ao vermos nossos iguais ocupando determinados espaços, entendemos que também somos capazes de ocupar diversos outros que vem sido historicamente reservado à branquitude.
No entanto, precisamos tomar cuidado também, uma vez que estamos inseridos num contexto capitalista e que a branquitude já aprendeu a fazer pequenas concessões, permitindo um preto ou outro em determinado espaço no intuito de passar a imagem de inclusão.
Além disso, devemos tomar cuidado pois existem alguns lugares que sequer deveriam existir da forma que existem, quanto mais serem objeto de um desejo de representatividade preta.
Vem refletir com o Podcast que tem muito a dizer!
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18 - Miramos Nas Notícias da Semana, Acertamos no BBB
A gente queria contar notícias da semana, mas como tem Big Brother aí pra falar acabamos dissecando mais umas observações sobre o reality que tá entretendo a Pandemia e nos fazendo pensar sobre questões raciais em outras dinâmicas.
Vem com a gente!
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17 - Branquitudes
Hoje recebemos uma convidada super especial, que é a Izabel Acioly! Uma mulher cearense, mestra em antropologia, mega inteligente, mãe e professora. Ela oferece um curso incrível chamado Relações Raciais e Branquitude no Brasil.
Vem com a gente entender Branquitude!
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16 - Padrão de Beleza: A Beleza Que Há Em Nós
O corpo considerado belo, é branco, é magro, não tem celulites nem estrias, não tem marcas, e a mídia e a moda reforçam esse estereótipo.
A beleza é uma construção social e muda de sociedade para sociedade, na sociedade em que vivemos, desde criança somos apresentados a um padrão considerado belo, desde o livro infantil, aos desenhos animados, as séries, novelas, programas de TVs e filmes, e é um belo que exclui a maioria da sociedade brasileira.
Na infância de cada um que está aqui, não havia, ou havia poucos pares que se assemelhavam a nós, e assim crescemos sem referências que nos trouxessem ao centro.
O acesso à internet deu voz a quem nunca teve acesso, e a gente começa a ver um movimento de pessoas que através da estética valoriza seus traços negróides.
Assumir os cabelos crespos e cacheados, é uma ação que não só trás a estética mas potencializa quem somos, é uma mudança de fora pra dentro, de dentro da fora, é uma
movimento de aceitação.
Mas para além disso, mesmo quando falamos de pessoas negras, quando falamos de do que é belo, temos também um padrão do que é aceitável.
Quando minha mãe fez 62 anos, postei uma foto no instagram, e estava lendo os comentários pra ela, e muita gente dizendo o quanto ela era linda, e lembro muito dela dizendo: engraçado, nunca me achei bonita, sabia que tinha um corpo bonito, mas não me achava bonita.
Óbvio que a minha primeira reação foi argumentar pra ela o quanto ela era linda, mas depois a minha reflexão veio para quanto tempo ela demorou para se achar bonita? Uma mulher negra e retinta, que hoje nos seus 62 anos não tem mais sua cintura finíssima e quadril largo.
E eu começo questionando a vocês quando vocês reconheceram a beleza em vocês?
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15 - Gratiluz
Água, limão e gratidão o combo que se popularizou, ainda mais, em tempos de pandemia, e em muitos momentos só faz sentido para uma parcela da população que detém de alguns privilégios e claro, ignora que a vida é feita de altos e baixos.
Essa positividade tóxica é uma ideia que tem se difundido muito na internet e, em certos momentos, acaba se tornando um extremo.
Lembrando que ser positivo não é ignorar os problemas que existem, mas sim conseguir perceber em situações complicadas, as melhores soluções a partir de outras perspectivas. Não é lidar apenas e exclusivamente com as coisas positivas do mundo, porque a vida não é assim.
Vem com a gente nesse papo e conta pra gente nas redes socias: Você é do time Gratiluz ou Namastreta!
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14 - Exigência de Sermos os Melhores
Existe um imaginário racista de que pessoas negras precisam sempre exceder todas as expectativas. É através dele que se abrem poucas oportunidades para que poucas pessoas negras ocupem espaços e, a partir disso, possam negar ou diminuir as consequências do racismo na vida cotidiana.
O episódio dessa semana fala sobre como essa pressão nos atinge e qual a nossa resposta à essa expectativa de sermos sempre os melhores.
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13 - Entre Direita e Esquerda Continuamos Pretos: Lula 2022???
Sueli Carneiro disse: "Entre direita e esquerda eu continuo negra". Para além da polaridade política a população negra continua com poucos avanços que nos contemplem, que pense o combate a estrutura racista.
Nesse episódio também conversamos um pouco sobre algumas reparações históricas do governo Lula e um possível quadro eleitoral para 2022.
Será que nos sentimos assistidos pela esquerda atual? Pq pela direita nós já sabemos a resposta. Vem com a gente!
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12- Apanhadão BBB
Em 2021 o Big Brother resolveu trazer para seu elenco 9 negros, o que causou um verdadeiro reboliço nas redes sociais, e uma enorme expectativa da comunidade negra pela primeira vez teríamos um representação tão grande, que vamos combinar, deveria ser normal.
Eis que nesse elenco tínhamos pessoas que se declaravam militantes da causa racial, e isso nos trouxe a esperança de que as nossas pautas seriam levadas a sério em horário nobre e em rede nacional.
Ledo engano.
Esquecemos o que já falamos aqui nesse podcast, somos diversos, e como diversos temos visões de mundo diferente, e forma de agir diferentes, e é exatamente isso que estamos vendo na telinha.
E no episódio de hoje vamos só conversar, e trazer nossas impressões sobre tudo isso.
Vou confessar que estou acompanhando o programa pelo Twitter, mas estou aqui com 3 especialistas então tenho certeza que para variar teremos muito a dizer.
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11 - Relacionamento Afrocentrados
E hoje dando continuidade a nossa série de episódios sobre afetos e amores, vamos conversar sobre relacionamentos afrocentrados.
No episódio anterior nós conversamos sobre relacionamentos inter-raciais e o quanto esses são atravessados por um ciclo de violências que vão desde físicas, até, moral, matrimonial sexual e psicológica. Muitas dessas violências estão ligadas a estruturas que existem em nossa sociedade como racismo, machismo, sexismo, entre outros, que atravessam as vivências e a construção desses relacionamentos.
A falta de afeto, empatia e respeito, ocupam o lugar do que deveria ser amor, cuidado e união. Casais que estão vivendo uma solidão a dois, por não se conhecerem e não conhecerem o outro, suas lutas e sua vivência.
Mas conhecer a vivência é o suficiente para que o relacionamento seja saudável?
Em relacionamentos afrocentrados acontecem essas violências que conversamos no episódio anterior? Então vamos conversar sobre relacionamentos afrocentrados.
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10 - Relacionamentos Inter-raciais
Nossos últimos episódios tem sido direcionados a falar de amor e relacionamentos.
Então começo com um lembrete: "todos merecem o amor, todos merecem ser amados!"
E dito isso, o nosso 10° episódio 👏🏾👏🏾👏🏾 falamos um pouco sobre a nossa percepção sobre relacionamentos interraciais... Uma discussão que não é sobre proibir ou julgar casais interraciais, mas sobre democratizar os relacionamentos.
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9 - Relacionamentos
No programa de hoje vamos falar sobre relacionamentos amorosos entre pessoas de raças diferentes, possíveis possibilidades de afetos e como o racismo pode interferir socialmente e internamente dentro da relação.
Sim, o amor tem cor e não é por existir amor que questões Raciais não vão aparecer.
Vem com a gente ouvir nossa vivência e nossas visões sobre o assunto. :)
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8 - Hipersexualização (parte 2)
O racismo é uma "autorização pra inventar o outro" e a hipersexualização do corpo negro é um resultado direto dessa invenção.
No episódio dessa semana, conversamos sobre esse tema trazendo as nossas experiências e impressões desse nosso jeitinho de quem sempre tem MUITO A DIZER!
O papo foi tão produtivo que tivemos que dividir o episódio em duas partes e, como sempre, esperamos que você se sinta tão à vontade escutando quanto nós nos sentimos gravando.
Uakani é o nosso quilombo e esperamos que você aceite o convite pra fazer parte dessa nossa construção.
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Episode analytics7 - Hipersexualização (parte 1)
O racismo é uma "autorização pra inventar o outro" e a hipersexualização do corpo negro é um resultado direto dessa invenção.
No episódio dessa semana, conversamos sobre esse tema trazendo as nossas experiências e impressões desse nosso jeitinho de quem sempre tem MUITO A DIZER!
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6 - O que é o Amor?
O Amor por definição é uma emoção ou um sentimento que leva uma pessoa a desejar o bem a outra pessoa, ou alguma coisa.
Mas o amor não tem uma definição única, nem é uma fórmula pronta, cada pessoa experiência o amor de formas diferentes, e há diversas formas de amar, e no episódio dessa semana vamos conversar sobre o amor, e o amar.
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5 - As marcas podem ser neutras?
Vidas negras importam, vidas negras importam...
Diversas marcas e empresas pensam seus produtos e ações e se posicionam para determinadas populações, mas nem sempre esse engajamento nas lutas sociais se da de forma empática e humana, pois suas ações no dia-a-dia excluem outros segmentos e reforçam preconceitos e descriminações estruturais existentes em nossa sociedade.
A importância das marcas e empresas se posicionarem pensando em suas ações e produtos para todos os públicos é uma forma de humaniza-las e tornarem agentes ativos nas lutas raciais e outras demandas sociais. Mas o que você entende por humanização das marcas?
Ao mesmo tempo, muitas dessas marcas sofrem boicotes de segmentos que se sentem prejudicados devido ao seu posicionamento. Em uma pesquisa da Accenture apontou que 79% dos brasileiros optam por marcas que expõe seus posicionamentos políticos, social ou cultural, deixando de optar por marcas que se mantêm neutras nessas questões.
As marcas devem mesmo abordar e se posicionar sobre essas temáticas, ou devem se manter neutras evitando debate público?
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4 - Quando nos Descobrimos Negros
Você não é negra, não não! Você é moreninha!
Pode até parecer uma frase aleatória e fora de contexto. Mas cada um de nós já passou por por alguma situação em que a sociedade não nos reconhecia como pessoas negras ou nos desmotivava a buscar esse entendimento, então nosso episódio 4 é: Quando nós nos descobrimos negros!
Ah, mas vocês não sabiam que eram negros? Como assim? Então, a gente sabia...mas vem cá entender como foi para a gente essa intensa e transformadora descoberta do pertencimento.
E falando em pertencimento, 20/11 é o Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra, a data faz referência à morte de Zumbi, um símbolo da luta e resistência dos negros escravizados no Brasil.
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3 - Racismo Reverso
No episódio dessa semana conversamos sobre a impossibilidade de existir um “racismo reverso”. Quando falamos em racismo, estamos falando sobre uma estrutura de poder em que pessoas brancas são privilegiadas às custas da vida de pessoas não brancas.
Assim, pessoas negras não possuem poder estrutural para oprimir pessoas brancas numa espécie de “reverso”. Muito antes de levantar o debate sobre algo que não existe, precisamos estudar sobre o que é o racismo em si, como ele se comporta e quais são as suas consequências nas vidas das pessoas que sofrem com ele.
As discussões sobre “racismo reverso” são nada mais nada menos que o próprio racismo buscando métodos de se manter na sociedade e sempre surgem como reação a qualquer situação que coloque pessoas pretas em destaque.
As pessoas brancas estão acostumadas a serem sempre o centro das atenções em qualquer situação e, quando falam sobre racismo reverso, estão, na verdade, manifestando o medo de perderem os seus privilégios de pessoas brancas.
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2 - Ser Forte
O episódio de hoje é sobre "Ser Forte". Como assim "ser forte"? Pessoas negras no Brasil normalmente são vistas como aqueles que aguentam tudo: trabalhos pesados, solidão, desconforto, percorrer longas distâncias, falta de afeto e cuidado. Óbvio que isso é uma herança colonial e escravocrata. Mas paralelo a isso a gente se faz de forte para passar pelas violências racistas, por conta da falta de empatia, afetos e cuidados. Eu não vou chorar, não vou cair e não vou ceder é um escudo que usamos e não tem como funcionar bem, né? Porque somos seres humanos! Então se você é uma pessoa preta vem aqui dar um abraço desses de alma na gente e ver que não é só com você que isso acontece! E se você é branco vem entender e aprender a nos tratar como semelhantes. :)
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