UERJ dá Samba - Rádio Uerj

No episódio de estreia da sétima temporada do Uerj dá Samba, Luiz Ricardo Leitão entrevista o professor e compositor Felipe Filósofo, uma das figuras mais originais do samba do Rio de Janeiro. Na conversa, o sambista fala sobre suas composições, como o samba de enredo em forma de diálogo e um autêntico “samba epistolar”, além de comentar sobre o hino de 2020 da Unidos do Viradouro, que exaltou a euforia popular na folia de 1919, após a terrível pandemia da gripe espanhola em 1918. Ouça o episódio na íntegra e confira! (T7 – Ep. 1 – 06/03/2023)

O programa “UERJ Dá Samba” recebe o advogado, escritor e pesquisador Luis Carlos Magalhães, que encerrou seu mandato de presidente da Portela e assumiu o cargo de Diretor Cultural da Liga das Escolas de Samba (LIESA). Grande nome do mundo do samba e da cultura popular do Rio de Janeiro, o coautor da obra “As matriarcas da avenida” e também benemérito de vários blocos carnavalescos, conversa com o Prof. Luiz Ricardo Leitão sobre a sua gestão na Portela e as expectativas para o desfile de 2023 (dedicado ao centenário da agremiação), além de comentar as complexas relações da LIESA com o Poder Público (estadual e municipal) e a Rede Globo, tríade que comanda a realização do maior espetáculo cultural do país.

Neste episódio do “Uerj Dá Samba”, Luiz Ricardo Leitão recebe o coreógrafo Marcelo Misailidis. Nascido em Montevidéu, tornou-se 1º bailarino do Teatro Municipal do Rio e conseguiu, ao longo de sua carreira unir o erudito e o popular, já que desde 1998, ele também atua como coreógrafo da Comissão de Frente de várias escolas de samba cariocas, pelas quais já conquistou quatro troféus “Estandarte de Ouro”. Na conversa, Misailidis, relembra detalhes de sua brilhante trajetória que se iniciou na Unidos da Tijuca e depois seguiu pelo Salgueiro, pela Vila Isabel e pela Beija-Flor, sua atual agremiação. Ouça o episódio na íntegra e confira! (T6 - Ep. 3 - 04/04/2022)

Neste episódio do Uerj Dá Samba, Luiz Ricardo Leitão recebe o cartunista Ykenga, com longa carreira na imprensa, iniciada nos anos 70, no jornal Pasquim. Na conversa, o artista fala sobre o seu papel na defesa da cultura negra e da igualdade racial no Brasil há mais de meio século. Ykenga também comenta seu papel de ilustrador das obras "O Nascimento do Samba", de Martinho da Vila, da antologia "Casa Grande e sem sala" e do fabuloso trabalho "A História do Samba em Quadrinhos", com texto de Haroldo Costa, lançado em 2021, celebrando o Dia da Consciência Negra no Rio de Janeiro. Ouça o episódio na íntegra e confira! (T6 - Ep. 2 - 21/03/2022)

Com “Quem nunca…? Que atire a primeira pedra!”, Renato e Márcia Lage tratam de forma crítica e irreverente o problema da falta de educação, enredo da Grande Rio.

Renato Lage é um talentoso cenógrafo que iniciou sua jornada na folia nos anos 1970, trabalhando com mestre Pamplona no Salgueiro. Depois, ele esteve à frente de várias escolas cariocas, seja nas séries de acesso, onde foi campeão em 1980 pela Unidos da Tijuca (com enredo em homenagem ao cearense Delmiro Gouveia), seja no Grupo Especial, em que conquistou quatro títulos. Com passagem por Unidos da Tijuca, Império Serrano, Salgueiro e Caprichosos de Pilares, ele se consagrou na Mocidade Independente, onde foi bicampeão em 1990-91 com “Vira, virou: a Mocidade chegou” e “Chuê, chuá: as águas vão rolar”, e venceu em 1996 com “Criador e Criatura”. Em 2003, ele voltou ao Salgueiro, onde ficou até 2017, sendo campeão em 2009 com uma inesquecível ode ao “Tambor”.

Cenógrafa renomada, Márcia Lage enveredou pelo carnaval a partir dos anos 1990, ao lado de Renato, na vitoriosa passagem da dupla pela Mocidade Independente de Padre Miguel. Na década de 2000, seguiu para o Salgueiro, onde continuou atuando junto com seu companheiro. Em 2009, Márcia optou por alçar voo próprio no Império Serrano; depois, voltou a trabalhar com Renato, com quem dividiu no desfile de 2018 no barracão da Grande Rio, homenageando Chacrinha com o enredo “Vai para o trono ou não vai?”.

Com “História para ninar gente grande”, a Estação Primeira de Mangueira apresenta os verdadeiros heróis dos diversos brasis.

Leandro Vieira iniciou sua carreira na década passada, como assistente artístico de várias agremiações do carnaval carioca, e assinou seu primeiro desfile em 2015, pela Caprichosos de Pilares, escola da Série A. Em 2016, já no Grupo Especial, o artista assumiu o barracão da Mangueira, onde se sagrou campeão com o belo enredo em homenagem a “Maria Bethânia: a menina dos olhos de Oyá”; e em 2017 voltou a deslumbrar a Sapucaí, abordando com raro brilho estético a riqueza do sincretismo religioso brasileiro em “Só com a ajuda do santo”. Os dois desfiles renderam à Mangueira o Estandarte de Ouro de Melhor Escola do carnaval carioca.

O carnavalesco Jack Vasconcelos usa a Sapucaí como suporte à reflexão crítica sobre a política, com o enredo “O Salvador da Pátria”.
Integrante da nova geração de profissionais do carnaval formados na Escola de Belas Artes da UFRJ, junto com Leandro Vieira, da Mangueira, e Jorge Silveira, da São Clemente, Jack começou a atuar em diversas escolas do Rio na década de 2000. Ele trabalhou com Chico Spinoza na Mocidade e com Cahê Rodrigues na Santa Cruz. O primeiro desfile oficial foi em 2004, pela Império da Tijuca. Seu maior aprendizado foram os cinco anos na União da Ilha, levando-a ao Grupo Especial em 2009. Desde 2015, atua na Tuiuti, onde foi vice-campeão em 2018 com o enredo “Meu Deus, Meu Deus, está extinta a escravidão?”.

O enredo “A peleja poética entre Rachel e Alencar no avarandado do céu” é mais um desafio ao carnavalesco Severo Luzardo.

Gaúcho de Uruguaiana, Severo iniciou sua carreira na terra natal, na escola de samba Os Rouxinóis, cujos enredos ele até hoje assina. Desde 2004, o artista também trabalha nas agremiações cariocas, seja nas séries de acesso, seja no Grupo Especial. Com passagem pelo Boi da Ilha do Governador, Vizinha Faladeira, Acadêmicos do Dendê, Império da Tijuca, Paraíso do Tuiuti e Império Serrano, desde 2017 ele está à frente da União da Ilha, que em 2018 desfilou com “Brasil Bom de Boca”. Além disso, Severo Luzardo é um figurinista tarimbado, atuando em teatro, cinema e TV – entre outros trabalhos, ele criou os impecáveis figurinos de O Tempo e o Vento (a minissérie e o filme).

Escola leva o samba pra avenida, com “E o samba, sambou”, com o carnavalesco Jorge Silveira. Professor, carnavalesco e artista plástico, Jorge Silveira é um jovem niteroiense de apenas 37 anos, formado pela escola de Belas Artes da UFRJ, o histórico celeiro de Fernando Pamplona, Maria Augusta, Rosa Magalhães e tantos outros nomes de peso do nosso carnaval. Depois de integrar a Comissão de Carnaval da escola Dragões da Real (de SP) e de trabalhar com a Unidos do Viradouro no Grupo de Acesso em 2017, ele estreou no Grupo Especial em 2018, na própria São Clemente, com um desfile em homenagem ao bicentenário da Escola Nacional de Belas Artes, cujo título foi “Academicamente Popular”.

Rosa Magalhães assina o carnaval da Portela, com o enredo “Na Madureira moderníssima, hei sempre de ouvir cantar uma Sabiá”. Carnavalesca, cenógrafa e artista plástica, Rosa é ex-professora da Escola de Belas Artes da UFRJ e também possui laços com a Uerj, onde se licenciou em Francês. Oito vezes campeã do Grupo Especial das escolas de samba do Rio, a carioca iniciou sua carreira em 1971, no Salgueiro, com Festa para um rei negro, ao lado de Fernando Pamplona, Arlindo Rodrigues, Maria Augusta, Joãosinho 30 e Lícia Lacerda. Campeã pelo Império Serrano, ao lado de Lícia Lacerda, em 1982, com o inesquecível Bumbum Paticumbum Prugurundum, foi ainda pentacampeã com a Imperatriz Leopoldinense e conquistou seu último título na Vila Isabel, com a famosa “Festa no Arraiá”, em 2013.

Fran Sérgio de Oliveira Santos e Marcus Paulo de Oliveira defendem as cores da escola com o enredo “Cada macaco no seu galho. Ó, meu Pai, me dê o pão que eu não morro de fome!”

Fran Sérgio é um experiente profissional, que atuou por cerca de duas décadas no barracão da Beija-Flor, arrebatando oito títulos no Grupo Especial ao lado de Laíla. Após o desfile de 2018, ambos deixaram a agremiação de Nilópolis e foram para a Tijuca. No último carnaval, Fran também assinou o enredo da Unidos de Vila Maria, em SP, onde, em 2019, estará à frente da agremiação Águia de Ouro.

Marcus Paulo de Oliveira é formado em Moda pela Estácio de Sá. Ele obteve largo reconhecimento por seu trabalho nas cerimônias de abertura das Olimpíadas e Paraolimpíadas Rio 2016, cujos figurinos ele assinou. De 2015 a 2018, após a saída de Paulo Barros da escola, Marcus Paulo esteve ao lado de Mauro Quintaes, Annik Salmon e Hélcio Paim, compondo a Comissão de Carnaval da Unidos da Tijuca.

O carnavalesco Paulo Menezes começou a atuar na década de 90, no grupo B do carnaval carioca, com passagem pela Unidos de Manguinhos e um título pela Difícil é o Nome. Nos anos 2000, trabalhou no Grupo A, onde foi campeão com a Paraíso do Tuiuti (com o enredo “Um Monarca na Fuzarca”), e no Grupo Especial, passando pela União da Ilha, Mocidade Independente e Império Serrano. Na década atual, além de dirigir a Portela, em 2012-2013, esteve junto com o carnavalesco Jack Vasconcellos, na União da Ilha, em 2016, e colaborou com Paulo Barros no título da Portela em 2017 – “Quem nunca sentiu o corpo arrepiar ao ver esse rio passar”.

“Em nome do Pai, do Filho e dos Santos, a Vila canta a Cidade de Pedro” é o enredo do primeiro carnaval de Edson Pereira pela Vila Isabel.
Carioca da gema, Edson Pereira começou a carreira ao lado de Chico Spinoza, na União da Ilha. O primeiro desfile com sua assinatura se deu na Unidos de Padre Miguel, do Grupo de Acesso, onde ficou de 2006 até 2008. Estreou no Grupo Especial em 2010, junto com Júnior Schall, na Unidos do Viradouro. Em 2011, sagrou-se campeão no Acesso, pela Renascer de Jacarepaguá, com o enredo “Águas de Março”; já em 2017, arrebatou o primeiro título no Grupo Especial, na Mocidade Independente de Padre Miguel, com “As mil e uma noites de uma ‘Mocidade’ pra lá de Marrakesh”. Em 2018, Edson voltou a ser campeão no Acesso, pela Viradouro, com “Vira a Cabeça, Pira o Coração – Loucos Gênios da Criação”.

A Unidos de Vila Isabel, escola do bairro de Noel, é o tema do quarto episódio da nova temporada do Uerj dá Samba. O apresentador Luiz Ricardo Leitão conversa com o carnavalesco, cenógrafo e desenhista Edson Pereira. Em 2020, a escola levará para a Sapucaí o tema “Gigante pela própria natureza: Jaçanã e um índio chamado Brasil”, uma leitura mitológica da criação de Brasília e do crescimento de nossa terra sob o imaginário indígena.

Na entrevista, Edson fala das expectativas do público sobre a Vila Isabel no desfile deste ano e do desafio de montar um carnaval em meio à crise econômica que o país atravessa.

O programa Uerj dá Samba volta a receber no estúdio da Rádio Uerj o carnavalesco e artista plástico Jorge Silveira, que desde 2018 tem dirigido o barracão da São Clemente. Formado pela Escola de Belas Artes da UFRJ, ele já integrou a Comissão de Carnaval da escola Dragões da Real (de SP) e também trabalhou com a Unidos do Viradouro no Grupo de Acesso em 2017.

Em 2020, Jorge brincará com o enredo “O Conto do Vigário”, que mantém a alegria e a irreverência da escola de Botafogo. O desfile mostrará na Sapucaí como o nosso 171 impera há séculos no Brasil, desde os costumes até a política. A sinopse, aliás, é bem clara: este país não é para amadores: de dois em dois anos o povo tem que escolher a melhor promessa” – mas, depois de eleito, “o malandro deixa o povo à deriva”.

O programa Uerj dá Samba recebe Leonardo Bora, que compõe com Gabriel Haddad a nova dupla de carnavalescos da escola Acadêmicos do Grande Rio. Estreando no Grupo Especial em 2020, os dois irão contar na Sapucaí uma história dos Brasis profundos: “Tata Londirá. O Canto do Caboclo no Quilombo de Caxias”, homenagem ao pai de santo Joãozinho da Gomeia, um líder negro, homossexual e nordestino que enfrentou corajosamente as navalhas do preconceito.

Leonardo Bora é professor do Departamento de Artes Cênicas da Escola de belas Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EBA – UFRJ) e pesquisador da obra da artista Rosa Magalhães.

Às vésperas de completar 50 anos de engenho e fabulação nos barracões das escolas de samba do Rio e São Paulo, a cenógrafa, figurinista e carnavalesca Rosa Magalhães conversa com o Prof. Luiz Ricardo Leitão (coordenador do Acervo do Samba UERJ), sobre o desfile do GRES Estácio de Sá em 2020, cujo enredo é “Pedra”, que ela promete abordar de forma bem criativa, lembrando o papel desse elemento na história do nosso país, com direito a uma reflexão sobre a devastação provocada pela mineração na Amazônia e em outras regiões do país.

Rosa, que é professora licenciada em francês pela antiga Universidade do Estado da Guanabara, hoje Uerj, também comenta a homenagem que a universidade lhe presta ao lançar o livro-DVD “Rosa Magalhães: a moça prosa da avenida”, com direito a um documentário de 36 minutos sobre a vida e a obra desta personagem única da folia carioca.

Carioca de Ramos, Tuninho Professor é cria da Imperatriz Leopoldinense, onde se tornou, ao mesmo tempo, compositor e intérprete dos sambas de quadra na abertura e fechamento dos ensaios. Formado em Letras pela UFRJ em 1978, com pós-graduação em Literatura Brasileira pela UERJ, ele sempre foi sambista e professor de Língua Portuguesa.

12 vezes vencedor do concurso de sambas de enredo da Imperatriz, Tuninho é coautor de sucessos como “Eu sou da lira, não posso negar” (1997), em homenagem a Chiquinha Gonzaga, e “Quem descobriu o Brasil foi Seu Cabral, no dia 22 de abril, dois meses depois do carnaval” (2000), samba bicampeão da Sapucaí com enredo de Rosa Magalhães.

Nesta entrevista para o programa “Uerj Dá Samba”, o artista fala de suas parcerias com bambas do samba de enredo, como Niltinho Tristeza e Zé Katimba, além de abordar o momento atual do samba carioca e, em particular, da agremiação de Ramos, na qual atua desde a década de 1960.

Manuela Oiticica, a Manu da Cuíca, cria do bar Bip-Bip, por onde passaram grandes nomes do samba carioca, é a convidada desta edição do “UERJ Dá Samba”. Formada em Letras pela UERJ, Manu tem cerca de 20 músicas gravadas, entre elas “Pra Matar Preconceito”, sucesso cantado por Marina Iris e pelo Grupo Arruda nas rodas do Rio.

Abrindo espaço como compositora no terreiro ainda bastante patriarcal do samba de enredo, ela fala sobre as obras que ajudou a compor em blocos como o Simpatia é quase amor e nas escolas do Grupo Especial – como a Estação Primeira de Mangueira, cujo samba de 2019, vencedor do Estandarte de Ouro, tem a assinatura de Manu e seus parceiros.

O entrevistado da vez no Uerj dá Samba é um dos grandes nomes da nova geração de compositores de samba de enredo: Luiz Carlos Máximo. O compositor já assinou com seus parceiros vários sambas vencedores em escolas como Portela, São Clemente e Mangueira. Luiz Carlos conquistou em 2012 com a Portela, e em 2019 com a campeã do Carnaval do Rio – Mangueira, o cobiçado troféu Estandarte de Ouro na categoria Melhor Samba.

Cláudio Russo, um dos maiores nomes da nova geração de compositores do carnaval do Rio de Janeiro, é o entrevistado da vez do Uerj dá Samba. Russo já assinou com seus parceiros, desde 1993, vários sambas vencedores das escolas do Grupo Especial, entre elas a Portela, Grande Rio e Beija-Flor.

Cláudio Russo é também o coautor, com Moacyr Luz e outros bambas, dos sambas que ajudaram a consagrar o Paraíso do Tuiuti na Sapucaí, em especial a obra-prima de 2018, “Meu Deus, Meu Deus, está extinta a escravidão?”

Neste episódio Ricardo Leitão conversa com André Diniz, o consagrado professor-compositor da Vila Isabel, que leciona História para os estudantes do Ensino Médio citando e compondo sambas de enredo que ilustram os fatos marcantes da vida nacional.

Com uma carreira de respeito no carnaval carioca, o jovem parceiro de Arlindo Cruz, Mart’nália e Martinho da Vila é coautor dos sambas que ajudaram a Vila a faturar dois títulos na Sapucaí: em 2006, com “Soy Loco por ti, América”, e em 2013, com “A Vila canta o Brasil, celeiro do mundo” – a famosa “festa no arraiá”…

Aluísio Machado, “Cidadão Samba” do Rio em 2014 e vencedor de seis troféus “Estandarte de Ouro” de melhor samba de enredo dos desfiles na Sapucaí, conversa com Luiz Ricardo Leitão no segundo episódio da segunda temporada do Uerj dá Samba.

Coautor de obras memoráveis, como “Bumbum Paticumbum Prugurundum” (samba campeão do Império Serrano em 1982), “Eu Quero” (1986) e “Verás que um filho teu não foge à luta” (1996), o compositor, cuja biografia foi publicada pelo Acervo do Samba em 2015, relembra histórias com os bambas da Serrinha (Silas de Oliveira, Beto Sem Braço, Arlindo Cruz) e fala sobre as mudanças do carnaval de hoje.

O terceiro episódio da segunda temporada do Uerj dá Samba chega com o sambista paraibano Zé Katimba. Compositor de mão cheia, ele é coautor de sambas de enredo memoráveis, como “Martim Cererê” (de 1972), “Só Dá Lalá” (hino campeão da Imperatriz Leopoldinense em 1981) e Axé-Nkenda – Um ritual de liberdade” (samba “Estandarte de Ouro” de 2015)

Na conversa com Luiz Ricardo Leitão, Katimba relembra suas parcerias com bambas como João Nogueira e Martinho da Vila, além de comentar o momento atual do desfile no Rio de Janeiro. Eleito “Cidadão Samba” da cidade em 2013, Zé Katimba teve sua biografia publicada pelo Acervo do Samba em 2016.

Tiãozinho da Mocidade é o entrevistado do primeiro episódio da nova temporada do Uerj dá Samba. Sambista e partideiro de mão cheia, Tiãozinho é coautor de três sambas de enredo campeões na Av. Marquês de Sapucaí: “Ziriguidum 2001” (de 1985), “Vira, virou, a Mocidade chegou” (1990) e “Chuê, chuá, as águas vão rolar” (1991). O compositor da Mocidade Independente fala do celeiro de bambas na região de Bangu e Padre Miguel, relembra os sucessos do passado e também comenta o momento atual do carnaval e do desfile do Grupo Especial das escolas de samba do Rio.