Arte Substantivo Feminino

Partindo de alguns questionamentos a respeito da presença das mulheres nas artes e como estas são apresentadas nos diversos espaços de representatividade, Raisa Christina é a nossa convidada e fala do seu trabalho que tece questões sobre o corpo, intimidade e gênero. Raisa nasceu em Quixadá, é artista visual e escritora. Aprendeu a desenhar olhando os monólitos do Sertão Central tomando forma de rostos e bichos. O corpo, o desejo, as memórias sensoriais e as autonarrativas estão presentes na sua produção em desenho, pintura, performance e literatura. Fez graduação em Artes Visuais (IFCE) e mestrado em Artes (UFC) em Fortaleza, onde reside há mais de quinze anos. Trabalha com ilustração, além de ministrar oficinas de arte contemporânea e história da arte. É autora de "DANZA" (nadifúndio, 2018), dentre outros títulos.

Partindo de alguns questionamentos a respeito da presença das mulheres nas artes e como estas são apresentadas nos diversos espaços de representatividade, Cecília Andrade é a nossa convidada e fala sobre o seu trabalho que tece questões sobre a cidade, a rua e o caminhar. Cecília Andrade é artista visual, arquiteta e urbanista. É mestre em Artes pelo Programa de Pós-Graduação em Artes da Universidade Federal do Ceará. Sua pesquisa resultou na exposição "Excursão Pajeú", com a qual foi finalista do Prêmio Select de Arte e Educação em 2018. Participou do Laboratório de Artes Visuais do Porto Iracema das Artes, junto a Allan Diniz, com o projeto de pesquisa teórica em Artes “Onde sopram os ventos, ficar os pés na areia”, com tutoria de Cláudio Bueno, que produziu um percurso entre artistas e suas poéticas relacionadas às mudanças da paisagem em Fortaleza, entre 1980 e 2016. Atualmente é professora da Faculdade de Arquitetura da UFBA.

Partindo do movimento Guerrilla Girls e sobre alguns questionamentos a respeito da presença das mulheres nas artes e como estas são apresentadas nos diversos espaços de representatividade, Aline Albuquerque é a nossa convidada e fala sobre o seu trabalho que ativismo, resistência e performatividades.
Aline Albuquerque tem graduação em Artes Plásticas pela Unicamp e mestrado em artes pela Universidade Federal do Ceará. É mãe, artista visual, ativista e pesquisadora do Laboratório Artes e Micropolíticas Urbanas (LAMUR- UFC). Sua produção orbita em torno de temas como arte e política, arte e educação, artivismo, processos de criação coletivos e colaborativos, micropolíticas urbanas. Há alguns anos vem desenvolvendo dois trabalhos processuais: AGITPROP - Agitação e Propaganda - Instalação coletiva em movimento e Arte de bairro - (Vicente Pinzón - Fortaleza).

"Projeto fomentado com recursos da Lei 14.017/2020 - Lei Aldir Blanc - por meio da Secretaria Municipal da Cultura de Fortaleza"