al.ma delas

Como vemos nosso corpo? Nossa imagem? Como isso na forma como nos relacionamos com algo tão precioso e básico, a alimentação. 

A ideia do papo de hoje, com a nutricionista comportamental Débora Correa, é entender como a mulher vê a si mesma em relação a 

autoimagem e inclusive o auto amor. Bora conversar e conhecer essa mulher incrível?

A maternidade muda tudo, e o diagnóstico muda a maternidade!

Com a maternidade vêm o amor pleno e genuíno, e também o senso de responsabilidade. Com a palavra atípica que adicionamos, vêm o senso de urgência... urgência por informação, pela busca do tratamento, e a luta por direitos básicos que já deveria estar assegurados, mas que na prática não estão.

A maternidade atípica é antes de mais nada um exercício de desapego, um exercício diário de desapego, principalmente da ideia que tínhamos construído sobre o que é de ser mãe, suas fases, e seus retornos. Sim, seus retorno! Porque nós também esperamos retorno de nossos filhos, todo relacionamento é baseado em troca.

Trecho do texto escrito pela mãe atípica do Pedro Henrique, Patrícia Silva

No episódio de hoje a nossa podcaster Aline Souzza conversou com a Camila Sousa, Psicóloga e mãe atípica do Noah. A Camila falou um pouco sobre os desafios da maternidade atípica.

Bora escutar!

Sabe aqueles dias que tu não está muito a fim de fazer nada, mas têm uma pauta para seguir, tarefas para entregar e mais um milhão de coisas pra fazer, pois é hoje é um destes dias, e nós resolvemos gravar o EP mesmo assim, missão dada e missão cumprida, mas será que tem que ser assim sempre? Bora refletir com a gente!

A estrada do autoconhecimento é linear? É igual? Eu arrisco dizer que não. Mas, a inquietação de quem precisa olhar pra dentro, é um ponto incomum. A partir daí, coisas incríveis e jornadas únicas podem surgir. 

Desafiar a si mesma e ao mundo? Em conhecer novos lugares, nada familiares e muitas vezes nem tão inseguros. Que busca é essa que coloca a gente de frente com medos, angústias e riscos? Mas, que devolve com clareza, novos caminhos, conectam com a essência. 

Pra contar um pouco da sua experiência e de todo o gostinho dessa jornada hoje, vamos conversar com a Fê Pandolfi, que já circulou por 62 países, e é idealizadora e fundadora da plataforma de viagens Ida e Volta. Em 2021, lançou o livro “Quem é a Estrada?”, em que relata sua viagem de 270 dias pelo mundo, onde conheceu lugares incríveis dentro e fora. ;) 

Qual tua maior coragem e teu maior medo? Já pensou que teu medo de ser ruim em algo novo te bloqueia de ser alguém diferente, de ser melhor para ti e para o mundo!

Quantos sonhos ou vontades você abandonou? será que isso está ligado ao medo do julgamento! ao pavor de errar e ter que começar de novo, cada pessoa é diferente e estas questões aparecem de várias maneiras.

O que é ser bom ou ruim? Sob a perspectiva de quem? Tu já te fizeste estas perguntas? Ou nem ousa refletir sobre isso.  Temos que parar para pensar se estas questões são nossas ou dos outros.

No episódio de hoje te convidamos para refletir juntas sobre isso.

Empreender ou maternar, ou melhor as duas coisas!   

Tem gente que romantiza😍, tem gente que demoniza👿, apesar dessa polarização, o empreendedorismo materno está a pleno vapor, ainda mais depois da pandemia, um estudo da rede mulher empreendedora de 2019 já apontava que 68% das empreendedoras decidiram investir no próprio negócio após se tornarem mães. 

Muitos são os motivos que levam uma mãe a empreender, algumas por vontade, outras por necessidade, muitas vezes aliando a vontade e a necessidade, mas não dá para ignorar que o desafio delas é gigante. O modelo ultrapassado e sexista praticado pela maioria das empresas, que não acolhe a profissional após a maternidade também colabora para a escolha. 

A questão é, elas estão por aí maternando, empreendendo e sobrevivendo, não podemos fechar os olhos para o quanto a maternidade transforma uma mulher, e nem sempre essa mulher tem apoio ou uma paternidade ativa.  

🎙️No episódio da semana a nossa podcaster @eusouzzaaline conversou com a criadora da Jornada materna @jessikagob

Queremos te fazer um convite para uma reflexão!

Você já parou para pensar em quem são as pessoas que te inspiram profissionalmente? Quem são as tuas referências, quais são as pessoas de sucesso que você admira?

Pense nisso... E agora reflita quantas destas pessoas são mulheres!

As mulheres, infelizmente, ainda são sub representadas em espaços de poder, e essa falta de representatividade leva a uma falta de referência. Aí você deve estar pensando, mas o que isso importa?!

Os seres humanos de modo geral são movidos para seus objetivos levando em conta suas referências, se não temos mulheres ocupando estes espaços, temos menos mulheres reivindicando seu lugar em um espaço que entendem  “não ser delas” por não se sentirem representadas.

Tu já tinha pensado por este prisma?

No episódio de hoje nossas podcasters Aline Souzza e Maurens Rosa debateram sobre o tema referências e representatividade feminina.

Bora escutar, e refletir com a gente!

Artigo 1º - Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.

Artigo 2º - Todos os seres humanos podem invocar os direitos e as liberdades proclamados na presente Declaração, sem distinção alguma, nomeadamente de raça, de cor, de sexo, de língua, de religião, de opinião política ou outra, de origem nacional ou social, de fortuna, de nascimento ou de qualquer outra situação.  (...)

🔥🔥🔥É com o primeiro e o segundo artigo da Declaração Universal dos Direitos Humanos que introduzimos o assunto que vamos abordar hoje. 

A nossa podcaster @maurensrosa  conversou com a  advogada Criminalista  Renatta Höher @renattahoher  que atua diariamente na garantia de direitos a cidadãos aqui no Brasil.

A síndrome da impostora é uma patologia que tem sido muito falada e discutida em vários ambientes profissionais e sociais, pois infelizmente trata-se de algo vivido por muitas mulheres que não conseguem ter vez, voz e espaço. É algo inerente a mulheres silenciadas, diminuídas e traumatizadas, e que por todos esses motivos acabam temendo alcançar lugares maiores do que os que ocupam.

A psicóloga e pesquisadora da USP, Maria da Conceição Uvaldo, afirma que a síndrome da impostora está interligada às ideias que o modelo de sociedade patriarcal construiu sobre a figura da mulher, alimentando o machismo e destruindo a autoestima feminina. O fato é que a síndrome está muito mais relacionada a questões estruturais do que à procrastinação, por exemplo. 

Na prática, isso significa que mulheres em cargos de gerência continuam sendo questionadas o tempo todo, como uma forma de colocar em prova se elas realmente merecem aquela posição. Além de estatisticamente ocuparem muito menos esses espaços de liderança, quando estão lá, seguem vivendo na corda bomba, com receio de serem descartadas caso escolham ser mães. 

As consequências disso às mulheres são desastrosas e é sobre isso que falamos falar hoje.

Quando você escuta a palavra privilégio, qual o teu sentimento? Algumas pessoas ficam extremamente desconfortáveis, talvez pelo fato de não compreender completamente o que significa ser privilegiado.

Ter privilégios não significa que você conseguiu as coisas de maneira mais fácil, nem que você é menos merecedor, significa que sua condição, classe social, raça, gênero, orientação sexual ou até mesmo sua religião, é aceita ou condiz com a estrutura da sociedade.

Significa que você não precisa se preocupar com algo que esteja ligado com a sua condição, por exemplo: Se você não precisa escolher entre se alimentar e pegar uma condução, provavelmente você tem um privilégio social, se você não precisa se preocupar em ser estuprado ao andar na rua a noite, provavelmente você tem um privilégio de gênero.

Ser privilegiado não significa que você é melhor ou pior, significa que você é naturalmente favorecido pela estrutura da sociedade, pela sua condição, isso não quer dizer que você não mereça ou que é uma má pessoa. Fica a pergunta qual é o teu privilégio? e como tu usa esse privilégio para melhorar o teu mundo e o de outras pessoas?

Para falar sobre o assunto convidamos a empresária Viviane Ruskowski, ela é apoiadora da causa LGBT, e fundou sua empresa com o intuito de criar um espaço mais seguro para essa comunidade.

Hoje a pauta é não ter pauta....

Sim, as vezes precisamos “nos dar o luxo” de falar de coisas aleatórias, sem um roteiro, apenas deixar o nosso coração quer falar.

No papo desta semana as nossas podcasters, Aline Souzza e Maurens Rosa, falaram de muitaaaaas coisas, um pouco da história delas, empatia, julgamento, privilégios, feminismo, e muito mais.

E essa junção de assuntos gerou uma reflexão muito oportuna e interessante!

Bora escutar...

Quando você pensa na sua educação básica, quem vem na sua cabeça? 🤔🤔

Na maioria das vezes a lembrança é daquela professora querida, não é mesmo? Pq quando pensamos em educação básica, professoras mulheres vem de primeira na nossa cabeça. Por que quando pensamos em graduação, ou num mba não localizamos tantas professoras mulheres?🔥🔥🔥 Sabemos que a base da nossa sociedade vêm da era grego-romana e por lá não era comum vermos mulheres no papel de pensadoras. Ainda hoje é perceptível que a pouca presença de mulheres na docência e na pesquisa, por isso convidamos a Cris de Luca @bycrisdeluca , é sócia e PR Strategist do Gengibre @gengibre.cc , Jornalista, Relações-Públicas e professora dos cursos de Comunicação da UniRitter

Crescimento profissional? Mas pra onde e pra quem? Qual caminho? Nosso sucesso profissional é nosso ou foi o que determinaram pra gente? O que tem pra lá do sonho profissional? Seja ele um cargo, um negócio, uma rotina. 

Tão importante como o objetivo profissional, o foco, a disciplina e a busca por conhecimento técnico, comenta-se muito sobre a multidisciplinariedade e sobre como os soft skills serão as maiores exigências pro futuro das profissões. Mas, como tudo isso impacta a nossa carreira? 

As nossas podcasters Aline e Maurens  bateram um papo pra compartilhar as suas experiências e como o crescimento profissional aconteceu na vida delas, além de dar algumas dicas que elas  gostariam de te ter recebido ao longo da jornada. Bora conversar sobre isso?

Saúde mental precisamos falar sobre isso!

Vivemos na sociedade da informação, da conectividade em rede, precisamos estar atentas a tudo, ter muitos amigos, ter a agenda lotada, ter sucesso, ser uma profissional exemplar, uma mãe e esposa perfeita, sim você tem que exercer seu “papel de mulher” na sociedade, se formar, casar e ter filhos, nessa ordem.

Ok, em que momento vamos parar e entender que não somos um robô, quando vamos nos priorizar, ter tempo para estar com quem amamos e fazer o que realmente gostamos, precisamos parar de nos cobrar e impor limites, falamos tanto em “buscar a felicidade”, mas a felicidade de quem a nossa ou a dos outros?

Esse emaranhado de situações e sensações afetam diretamente a nossa saúde mental, mas infelizmente esse assunto é um tabu, mesmo já sendo considerada oficialmente doença, a saúde mental é deixada de lado.

Precisamos falar sobre isso!  e nesse episódio a Maurens bateu um papo com a terapeuta Daya de Souza, sobre saúde mental, bem-estar e autoconhecimento, bora escutar?!

Limites, você respeita os seus?! E o dos outros?!

Quantas vezes você fez algo que não queria por não saber dizer não, quantas vezes você aguentou coisas que não precisava aguentar, você já parou para pensar que pode não estar respeitando os seus limites.

Muitas vezes quando não respeitamos os nossos limites, podemos acabar não respeitando os limites dos outros!

Mas como saber se eu estou passando dos limites.

Te convidamos a fazer uma reflexão sobre este assunto e entender o que pode estar por trás disso?

Dizem que quando nasce um bebê nasce uma mãe, mas também nasce uma nova mulher e por conseguinte uma nova profissional, cheia de novas habilidades e experiências.

Entretanto as exigências da amamentação, a falta de rede apoio, a falta de políticas públicas, e até mesmo a disponibilidade para o bebê fazem com que seja muito complicado conciliar trabalho e criação. Por conta disso, muitas mulheres se veem forçadas a renunciar ao emprego e a renunciar à carreira, pelo menos temporariamente.

Uma pesquisa de doutorado acompanhada pela Fundação Getulio Vargas (FGV) retrata bem isso: 40% das mulheres saem do mercado formal de emprego depois de serem mães e esse número se mantém por cinco anos após o nascimento dos filhos. (fonte: Agência Brasil)

Mas muitas delas se redescobrem em novas profissões, ou em novas empresas e até mesmo como empreendedoras! O importante é você saber que é possível sim ter vida profissional depois da maternidade

E para falar deste assunto convidamos Marjani L. Anschau, Bacharel em Direito, Técnica Judiciária do TJRS, Coach, Analista Comportamental, Palestrante, Escritora @escritasdefrida, Professora e Mãe do Matheus

Tira esse cropped e vai descansar! Vamos falar de vulnerabilidade?🔥

De acordo com o dicionário, Vulnerabilidade é a característica de quem ou do que é vulnerável, ou seja, frágil, delicado e fraco.

Como alguém vai querer parecer vulnerável com uma descrição dessas né?

Mas o fato é que ser vulnerável faz parte da nossa jornada, do nosso desenvolvimento, assumir nossas vulnerabilidades nos possibilita evoluir, é preciso muita coragem para ser imperfeito como diria nossa musa Brené Brow.

No episódio da semana as nossas podcasters @eusouzzaaline e @maurensrosa, abordaram o assunto, falando das suas próprias vulnerabilidades, Bora escutar?!  já tá no ar!

#podcast #mulheresempoderadas #mulherespodcasters

Este episódio faz parte da campanha #opodcastédelas2022 #opodcastédelas

@opodcastedelas

Em pleno século 21 ainda precisamos discutir se política é coisa de mulher?! E infelizmente a resposta é sim!

Um estudo realizado pela União Interparlamentar, organização internacional responsável pela análise dos parlamentos mundiais, mostra que dentre 192 países, o Brasil aparece na posição 142 do ranking de participação de mulheres na política nacional.

Nas eleições de 2020 tivemos um recorde no número de candidaturas femininas, segundo o TSE 34% das candidaturas foram femininas, mas infelizmente o número de mulheres eleitas continuou sendo muito baixo, nas prefeituras as mulheres ocuparam apenas (12,1%) das cadeiras, Já para as câmaras municipais, foram 9.196 vereadoras eleitas (16%), contra 48.265 vereadores (84%).

Política é coisa de mulher, sim! e temos provas

Dados mostram que, na média, parlamentares mulheres produzem e aprovam mais projetos de lei do que os homens

Em 2020, a bancada feminina foi responsável pela aprovação de 24 projetos de lei, sendo que nove dessas aprovações se deram em um único dia. A presença de mulheres na política demonstra avanços consideráveis em temáticas de suma importância para o país como saúde e educação. Mesmo ocupando apenas 15% das cadeiras, as deputadas são responsáveis por 22% dos projetos relacionados à educação e 25% dos projetos da área da saúde.

Este episódio faz parte da campanha #OPodcastÉDelas2022.

O Dia Internacional da Mulher é uma data comemorativa, que foi oficializada pela ONU na década de 1970. Essa data simboliza a luta histórica das mulheres, para terem suas condições equiparadas às dos homens. 

No Livro " As origens e a comemoração do dia internacional da mulher" a Autora Ana Isabel Álvares Gonzáles, busca trazer fatos que colaboraram para a escolha da data comemorativa.

O Dia Internacional da Mulher existe, como resultado da luta das mulheres por meio de manifestações, greves, comitês etc. Essa mobilização política, ao longo do século XX, deu importância para o 8 de março como um momento de reflexão e de luta. A construção dessa data está relacionada a uma sucessão de acontecimentos.

Bora entender como essa data foi instituída como Dia Internacional da Mulher!

Pra quem é o feminismo? Desde quando surgiu, o conceito de feminismo foi deturpado por uma série de preconceitos e aspectos negativos que não correspondem ao que ele realmente é. O objetivo do movimento feminista é simples: alcançar uma sociedade em que homens e mulheres tenham direitos iguais, ou seja, sem hierarquia de gênero. “O feminismo é necessário, não apenas para que as mulheres tenham direitos iguais, mas também para que possam ser respeitadas em sua humanidade”, explica Djamila Ribeiro, filósofa e pesquisadora. Mas, então os homens também podem fazer parte do movimento? E aí vem uma pergunta importante: como envolvemos toda a sociedade nesse movimento? Qual o papel de cada um na busca por essa sociedade mais igual? É sobre isso e um pouco mais que vamos nesse episódio, junto com a Karina Pacheco, filósofa, empresária e feminista.

"Você sente que a sua vida é uma lista de tarefas infinitas? Fica perdido por horas no feed do Instagram porque está cansado demais para ler um livro? Está atolado em dívidas, sente que está o tempo inteiro trabalhando ou tenta transformar qualquer coisa que te traz alegria em algo que gere lucro? Bem-vindo(a) à cultura Burnout. Essa é a sinopse do livro “Não aguento mais não aguentar mais”da autora Anne Helen Petersen onde ela aborda a associação da geração millennials com o aumento de casos de burnout.

Se você tem entre 25 e 40 anos você é considerada da geração “millennials”, o fato é que essa geração está carregando o rótulo de ser a geração das pessoas cansadas, esgotadas, estressadas, será que isso é verdade?

Quando os millennials entraram no mercado de trabalho coincidiu com o surgimento da "cultura do trabalho excessivo": a ideia de que, quanto mais tempo e energia alguém despende no trabalho, mais sucesso ele merece. Os millenials também presenciaram o crescimento de uma cultura tecnológica na qual "o trabalho nos segue em toda parte, a todo tempo", além do "colapso absoluto das fronteiras entre o trabalho e a vida privada".

E é claro a pandemia intensificou muitos está questão, tendo em vista que hoje grande parte das lideranças e trabalhadores são millennials. Mas as estatísticas demonstram que as mulheres são o grupo que mais sofre com burnout. Segundo uma pesquisa conduzida pelo LinkedIn com quase 5 mil norte-americanos, 74% das mulheres afirmaram que estavam estressadas, em maior ou menor nível, por motivos relativos ao trabalho, em comparação com apenas 61% dos homens empregados participantes.

E hoje as nossas podcasters vão falar sobre esse assunto, sob o ponto de vista delas, a Maurens já foi diagnosticada com a síndrome e vai contar um pouco sobre essa experiência.

Bora lá?!

Vivemos em um país, racista, misógino, homofônico, a desigualdade para as brasileiras negras é dupla. Além das diferenças em relação aos homens, são impactadas pela desigualdade de raça. A luta por igualdade e equidade é milenar, avançamos, mas ainda temos muita luta pela frente, por isso hoje vamos falar sobre afroempreendedorismo.

Afroempreendedorismo, é um movimento empreendedor realizado por negras e negros, é uma estratégia de enfrentamento à vulnerabilidade econômica e social da população negra, que são as pessoas mais afetadas com o preconceito no mercado de trabalho.

No Brasil o afroempreendedorismo é, em sua maioria, feminino, solitário e fortemente ligado ao comércio, à comunicação e à indústria de cuidados. É o que aponta o estudo “Afroempreendedorismo Brasil”, desenvolvido pela RD Station, Inventivos e o Movimento Black Money. 61,5% dos participantes do estudo eram mulheres cis.

Para abordarmos o assunto convidamos a afroempreendedora, Marilia Chagas, ela atua no ramo de alimentos , com o intuito oferecer comida vegana e vegetariana boa de qualidade e acessível.

Que ano!

Muitos acontecimentos, muitas perdas. Um ano que muitas pessoas querem apagar do calendário da vida. Um ano que tivemos noticias de esperança, mas também muito retrocesso. 2021 chegou ao fim, ufa, neste período de reflexões trouxemos uma retrospectiva de fatos que marcaram a luta das mulheres no ano de 2021. 

Feminismo é um movimento que surgiu para lutar por direitos sociais e políticos iguais para homens e mulheres. Basicamente, se você acha que mulheres não merecem tratamento inferior por serem mulheres, você é feminista! Mas quando pensamos na luta das mulheres, é bom saber que existem várias vertentes do feminismo.

Você já deve ter escutado muitas coisas sobre feminismo, inclusive têm muita mentira sobre o que é o feminismo, por isso nós resolvemos selecionar algumas dessas mentiras para debater com vocês. 

Você já parou pra pensar sobre o discurso de empoderamento? 

o termo empoderamento é definido pelo dicionário como: “Ação de se tornar poderoso, de passar a possuir poder, autoridade, domínio sobre; exemplo: processo de empoderamento das classes desfavorecidas.” O dicionário vai além, oferecendo uma extensão deste conceito, caracterizando-o como gíria: “Passar a ter domínio sobre a sua própria vida; ser capaz de tomar decisões sobre o que lhe diz respeito, exemplo: empoderamento das mulheres.”

Mas porque estamos lutando, o que as mulheres querem com esse tal “empoderamento”, Todos os dias recebemos enxurradas desses discursos, tudo muito glamourizado, maquiado, mas nem um pouco politizado. Em muitos casos usam  as vulnerabilidades, principalmente das mulheres, com um objetivo de  manter o patriarcado capitalista. 

Como mudar esse cenário, como realmente empoderar mulheres?, não temos todas as respostas, mas temos muitas perguntas, que geram reflexão, e por sua vez ação. No episódio de hoje convidamos a Nataly Simon, para nos ajudar a   desenvolver um  pensamento crítico sobre o assunto.

Coragem, você se julga uma pessoa corajosa? O que é a coragem? Ausência do medo ou conseguir se movimentar com medo mesmo? Perguntas como essa podem ter pairado por aí também, né? Já diria a deusa Brené Brown: É preciso coragem para ser imperfeito. Aceitar e abraçar as nossas fraquezas e amá-las. E deixar de lado a imagem da pessoa que devia ser, para aceitar a pessoa que realmente sou.

Temos uma certeza por aqui, somos todos imperfeitos e aprendizes de uma jornada única é preciso coragem para sermos nós. Tornar-se quem somos, é um processo árduo e para o nosso papo de hoje, convidamos a Dani, que recentemente mudou completamente a sua vida de uma rotina comum na cidade grande para criar um projeto de impacto e dedicar o seu talento em prol de outras mulheres.

Você se cobra demais? se compara com outras mulheres? é muito crítica consigo mesma? se auto deprecia? se autossabota? acha que não é boa o suficiente? cuidado você pode estar sofrendo da síndrome da impostora!

O termo surgiu em 1978, quando as psicólogas Pauline Clance e Suzanne Imes, da Universidade do Estado da Geórgia, estudaram um grupo de 150 mulheres que tinham muito sucesso e, mesmo assim, 70% se sentiam uma fraude, ou seja, não mereciam os cargos que ocupavam.

De acordo com a psicóloga e pesquisadora da USP, Maria da Conceição Uvaldo, a síndrome da impostora dialoga com vários preconceitos, inclusive o de gênero. De modo geral, essa síndrome está diretamente relacionada às ideias que o patriarcado construiu sobre a figura da mulher, uma imagem que alimenta o machismo no pensamento social e contribui profundamente para a destruição da autoestima feminina, onde suas habilidades e competências devem ser frequentemente questionadas.

Calma, você não está sozinha, e infelizmente isso é muito mais comum do que imaginamos, mas a boa notícia é que você não é uma fraude!

No dia 19 de novembro é comemorado o dia internacional do empreendedorismo feminino. Em especial, no Brasil, onde segundo pesquisas 41% das pessoas que escolhem empreender são mulheres, os motivos para a mulher empreender com tanta intensidade vão desde a falta de oportunidades de emprego até o desejo de mudar o mundo. Nas minhas pesquisas e estudos sobre o tema, me surgiu uma reflexão sobre empreendedorismo, para mulher, é uma oportunidade ou uma necessidade? Para conversar com a gente sobre isso, no episódio  de hoje temos uma convidada muito especial, a Nathália Braga que é empreendedora desde 2008 na área do design, especialista em marketing e é mentora e embaixadora voluntária  na RME - Rede Mulher Empreendedora.

Homens escreveram 80% dos livros mais populares do mundo, 70% dos autores brasileiros são homens e isso diz muito a respeito da luta das mulheres por direitos e oportunidades iguais. 

As mulheres tem muito a dizer, muitas vezes nossas vozes foram caladas, mas a nossa voz está cada dia mais alta, parafraseando a  cantora iza "já ficamos muito quietas agora vamos falar”, e a nossa voz pode ser transformada em escrita. 

Para falar sobre este assunto convidamos a jornalista, escritora, atriz e produtora cultural Gisela  Sparremberger, para bater um papo muito legal, sobre arte, literatura, e a mulher inserida neste contexto.

Dinheiro não compra felicidade, mas o modo como lidamos com o dinheiro afeta diretamente nossa qualidade de vida e autoestima.

Não faz muito tempo que nós mulheres começamos a tomar as rédeas da nossa vida financeira, as mulheres começaram a trabalhar fora de casa depois que explodiu a revolução industrial e mesmo assim em trabalhos considerados de “cuidados”, tipo alimentar os trabalhadores, enfim, entramos atrasadas neste jogo, mas cada vez mais estamos buscando nosso espaço e com isso nossa liberdade financeira.

De acordo a Pesquisa Internacional de Competências de Alfabetização Financeira de Adultos, da OCDE-INFE, os índices de educação financeira são menores entre as mulheres. No Brasil, enquanto 52% dos homens alcançaram a pontuação mínima, apenas 44% das mulheres a atingiram.

Conhecimento é poder e não existe liberdade sem liberdade financeira! Então gata, para uma vida com liberdade de escolha, é preciso enxergar o dinheiro como nosso aliado e utilizá-lo a nosso favor. Porque dinheiro é coisa de mulher sim.

E para iniciar ou aprimorar ainda mais nossos conhecimentos, o papo do episódio de hoje é a liberdade financeira, e a nossa podcaster @eusouzzaaline trocou uma ideia sobre esse assunto com a educadora financeira @aracelifinancas.

Quando olhamos para o berço da sociedade como conhecemos, vemos claramente a influência que os homens puderam ter na arte, na comunicação, na publicidade e em tantas áreas criativas. Anos depois, ainda sentimos os impactos na sociedade e no mercado, onde apenas 26% das posições criativas nas agências de publicidade são mulheres, ou quando descobrimos que as mulheres só puderam ingressar na escola de artes a partir da década de 20. 

Esse episódio foi criado e desenhado com muito carinho pela nossa podcaster @maurensrosa, como publicitária e criativa ele puxou esse papo importante que é a presença na mulher na indústria criativa e trouxe junto com a gente a Michele Rocha que é dinda , artista visual, publicitária e empreendedora.

Na semana que marca o dia nacional da luta contra a violência a mulher. Trouxemos algumas das notícias de ataques e violência que acontecerem nessa semana, a ideia é abrir um espaço de debate de porque situações como essas ainda acontecem e como podemos mudar as coisas

A chance de uma mulher sem filhos ser contratada é 80% maior do que a de outra, com filhos, e com currículo semelhante. Funcionárias com filhos ganham, em média, US$ 11 mil por ano a menos do que suas colegas de mesmo nível hierárquico sem crianças. Ambos os dados são baseados numa investigação feita com as 500 maiores empresas da revista americana Fortune.

Segundo o estudo Estatísticas de Gênero, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em março deste ano, apenas 54,6% das mães de 25 a 49 anos que têm crianças de até três anos em casa estão empregadas. A maternidade negra, nesta mesma situação, representa uma taxa ainda menor: menos da metade está no mercado de trabalho (49,7%).

Convidamos a Fabiane Neu mãe da Ana Júlia, executiva de negócios para contar sua experiência.

Ser mãe representa, para grande parte das mulheres, um prazer, que traz consigo um misto de sentimentos bons, como a alegria e o amor, que caminham juntos com as expectativas e os sonhos. Contudo, esse prazer acaba se tornando um fardo para muitas mulheres, pois, junto com a maternidade, vários estereótipos vêm à tona e são reforçados pela sociedade. “A visão de que a mulher precisa desempenhar vários papéis simultaneamente e de que deve ser bem-sucedida em todos eles se torna uma pressão”, afirma a psicóloga clínica especializada em Terapia Cognitivo Comportamental Fernanda Gomes Sentone.

Quando falamos em ser mãe, mulher e o que eu quiser, não estamos falando de assumir todos esses papéis, e ser a the best em todos eles, estamos falando escolhas.

E para falar desse assunto a convidada dessa semana é a Nanda weber, Publicitária, gaúcha, casada e mãe da clara de 3 aninhos.

O cansaço não é um tema novo, mas ainda há muito o que se falar dele. Em pleno século do desempenho, esse estado de espírito ganha novos significados, novos nomes, novas causas e novas consequências. Na busca constante pela máxima produtividade, um discurso romântico e idealizado da exaustão como prova de dedicação se ergue e se fortifica. Esse é só um trecho de um texto do Projeto Burnoutizadas, escrito pela nossa convidada Samanta, nossa convidada de hoje. O papo é sobre nossos excessos, sobrecargas e o quanto isso vem impactando o nosso dia a dia.

O titulo provocativo desse episódio foi inspirado pela Djamila Ribeiro, filósofa, feminista negra e escritora e faz parte do seu livro O que é lugar de fala? lançado em 2017. É nesse livro, que ela Djamila apresenta um panorama histórico sobre as vozes que foram historicamente interrompidas. A partir disso, é possível questionar: quem tem mais chances de falar (e ser ouvido) na sociedade? E com essa inspiração que a Kellen Pasqualeto e Anie Barrios criaram um projeto para a mulher se desenvolver e apropriar do seu lugar de fala e através disso transformar a sociedade, num lugar mais igual.

Será que empreender é coisa de mulher? Para nos ajudar a encontrar essa resposta a nossa convidada é Ana Paula, ela é apaixonada por gatos, linha, agulha, tintas e tudo que possa virar arte sobre o tecido. E também é a CEO da Eufrida. A Eufrida é uma marca slow fashion que inspira o empoderamento feminino. Nasceu em 2017 do amor pela costura.

“Estamos no mundo para ser e fazer a mudança. Acreditamos no amor e no respeito. Somos diversos e diferentes. Somos de muitas raças, gêneros, cores e culturas.Somos muitas.” Ana Paula Ceo da Eufrida

Segundo dados da pesquisa realizada pela GEM ( Global entreneurship monitor)

O Brasil perdeu mais de 10 milhões de empreendedores em 2020 e as mulheres foram as mais afetadas

O número de empreendedoras já estabelecidas caiu 62% de 2019 para 2020 enquanto os homens tiveram uma queda de 35% no mesmo período

Em contrapartida o número de empreendedoras nascentes subiu 49% de 2019 para 2020

Aline Souzza e Maurens Rosa, um encontro de almas, que gerou a criação do al.ma delas.

Um podcast que vai discutir os mais diversos assuntos relacionados a mulheres e o mercado de trabalho.