Alouca Tarot

A Rainha de Espadas é um desses Arcanos do Tarot mal interpretados, principalmente fora do contexto oracular.

Quando falamos do naipe de Espadas, falamos do elemento ar, consequentemente, do nosso intelecto, da nossa capacidade de comunicação e compreensão. E a Rainha de Espadas manda muito bem nesse quesito, ela é a senhora do seu elemento, ao lado do seu cônjuge, o Rei. Ambos, cada um a sua maneira, dominam o que esse naipe representa.

Sob a faceta da Rainha de Espadas, temos domínio sobre nossos processos mentais e nos comunicamos com a leveza de quem não precisa levantar o tom pra se fazer entender.

Nesse episódio, me aprofundo no tema a fim de aprendermos com ela e colocarmos em prática, com leveza, o domínio da espada, disponível a todos nós.

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O Arcano Menor 4 de Copas é o famoso chatinho, numa leitura de Tarot ele vem comunicar rejeição a alguém ou a alguma coisa, mas é no âmbito afetivo que ele dá mais as caras.

Com base nisso, decidi me aprofundar nesse Arcano e trazê-lo para nossa realidade, pois é muito comum falarmos das rejeições que sofremos, mas pouco falamos das rejeições que praticamos.

De onde vêm tantas regras e critérios que nos autorizam a rejeitar mesmo antes de conhecer? De onde vêm tantas regras e critérios que, na hora do vamos ver, só nos afastam de uma potencial conexão?

Acontece que temos a ilusão de que aquele algo ou alguém chegará sob medida, mas isso não existe.

Para nos ajudar a sair dessa fantasia e jogar luz sobre a causa dos inúmeros empecilhos que projetamos no outro, conversei com a psicóloga e sexóloga Luiza Vieira nesse episódio do Alouca Tarot Podcast.

Quem sabe, assim, não começamos a baixar as guardas e nos abrimos para novas e verdadeiras conexões?

Luiza Vieira - Psicóloga e Sexóloga

Ao nos deparamos com O Eremita do Tarot, logo nos vem à mente palavras-chave que às vezes fazem sentido, mas que muitas vezes só o reduzem e, como todos os Arcanos, O Eremita tem muito mais a nos comunicar.

Depois da Justiça, Arcana que o antecede, por que o viajante decidiu se isolar no alto de uma colina? Qual foi o diálogo do Carro com a Justiça? O que o viajante foi ter com essa imagem arquetípica que encontramos no Arcano 9

Muitas poderiam ser as respostas aqui, mas quero focar em uma: ele foi atrás de silêncio.

É na quietude que o Eremita ambiciona em isolamento que podemos ouvir a voz do sutil. E ele busca essa voz através de uma parada intencional e ativa, pois só assim encontrará as respostas indispensáveis para retornar à sua jornada.

Essa parada intencional, que visa o encontro com o silêncio, além de pouco praticada é desencorajada. Se tirarmos o Eremita do Tarot, ou seja, das nossas vidas, jamais descemos do Carro, que embora soe auspicioso, pode muitas vezes nos levar a ruas sem saída.

Fontes e conteúdos complementares

Para responder a essa pergunta recorri a 4 pilares, todos indispensáveis para quem ambiciona ser uma boa pessoa taróloga.

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Já virou tradição o "Alô, Tarot?" ser o primeiro episódio do ano. Nele recebo histórias incríveis que nos levam a perguntas intrigantes ao Tarot. Vem ouvir os bafão e o que o Tarot respondeu em cada caso. Tá massa! Muito obrigado a todos os ouvintes que participaram, desejo que os conselhos do oráculo possam apontar um norte para cada um de vocês.

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O Tarot é uma das inúmeras ferramentas que usamos para trazer à consciência aquilo que está inconsciente.

Esses dois aspectos, um sutil e o outro objetivo, são faces de uma única existência. Acontece que temos dado atenção apenas a uma delas, à face da lógica e do verbo. À face da consciência.

O resultado disso é uma existência fragmentada, impedida de exercer todo o seu potencial.

Essa face, mais gentil, delicada e extremamente inteligente, quando deixada de lado pode se aborrecer e não nos poupará de seus cutucões.

Ela é nós mesmos e nos faz agir sem perceber depois de sussurrar suas demandas em nossos ouvidos.

O convite é sair do automático e dar uma chance para o que essa voz tem a nos dizer. Ela tem o seu próprio jeito de falar: fala a língua dos símbolos, das notas musicais, das paisagens, das lembranças, dos perfumes, dos sentimentos… Ela fala a língua sutil.

Muitas vezes, por não sermos fluentes nessa língua, recorremos a ferramentas externas para que a conversa possa fluir.

O Tarot cumpre esse papel e dá voz ao que está no sutil, mas não só ele. Muitas são as ferramentas que estão à nossa disposição e que servem de ponte para nós mesmos.

No episódio “A Voz do Tarot”, falo sobre a importância do equilíbrio nessa relação e o que pode nos ajudar a aprender esse "novo" idioma.

Participação especial

Como qualquer relação, a amizade pede dedicação. Para que ela seja sólida, investimento em tempo de qualidade precisará ser feito por todos os envolvidos. Risadas, passeios, falas, escutas e paciência são alguns dos muitos ingredientes que não podem faltar.

Inspirado na potencial relação que o Dois de Copas do Tarot comunica, podemos olhar também para as potentes relações de amizade que nos cercam. Como nesse Arcano Menor, embrionário, mas cheio de vontade de dar amor, podemos fazer movimentos de aproximação e passar a investir em novas e empoeiradas relações.

No tempo do todo mundo sem tempo, para sairmos da solidão que nos é imposta através do incentivo ao individualismo, precisaremos fazer a nossa parte e dar o primeiro passo: romper o casulo que acreditamos nos proteger e nos colocar vulneráveis na dinâmica das relações.

Quando negligenciamos nossa vida social, sem querer querendo abrimos as portas da solidão, que uma vez atravessada, nos levará rumo ao isolamento, totalmente prejudicial à nossa saúde física e mental.

Já quando fazemos o contrário, nosso corpo e mente respondem de forma positiva e vemos isso refletido em nosso bem estar.

Amar faz bem.

Participação especial

Quando o amor não sustenta mais as conexões, sejam elas românticas ou não, experimentamos o 8 de Copas, Arcano Menor do Tarot. Inspirado nele e na difundida frase "onde não puderes amar, não te demores", desenvolvo esse tema e busco, com a ajuda do Tarot, encontrar respostas para o que fazer quando nosso coração aponta outros rumos, mesmo quando ainda existe amor...

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Se algo é destrutível, é porque foi construído. Esse é o caso da Torre, o 16º Arcano Maior do Tarot.

Frequentemente, nos deparamos com essa carta e imediatamente associamos a ela a ideia de ruína. No entanto, é importante refletir: o que, de fato, está desmoronando?

O Arcano da Torre comunica, por meio de sua simbologia, a destruição de elementos que são, de alguma forma, necessários, nunca uma catástrofe gratuita. Convido você a dar um passo atrás e a considerar algumas questões fundamentais: quem foi responsável por erguer essa Torre? Por que ela foi construída? Para quem foi construída? E quando tudo isso aconteceu?

Nas respostas a essas perguntas, ou seja, nas motivações que estão por trás da construção da Torre, encontraremos as razões para a iminente destruição que observamos nessa carta. Será que ao compreendermos essas motivações, podemos escapar das lições dolorosas que o Tarot nos apresenta por meio da Torre?

Episódios complementares

A fé do Louco não é aquela ensinada nos templos e nos livros sagrados, mas sim aquela que pulsa em nós e nos faz sair de nossas camas diariamente, porque acreditamos que algo está em marcha.

Essa fé, sem a qual sequer teríamos saído do útero, é a fé que o Arcano zero do Tarot comunica. É por meio dela que decidimos avançar ou recuar, nos lançar em algo novo ou sustentar aquilo que já temos. O que será nutrido por nossas crenças?

A jornada fundamentada na fé é a única possível, visto que nem mesmo os oráculos podem garantir o que virá a seguir. Tudo é possível! A diferença reside em como responderemos a essas possibilidades. Equipados com a fé que faz O Louco saltar rumo ao precipício, descobriremos qual lição o momento seguinte tem a nos oferecer.

O amor e o Tarot têm uma forte conexão, não de forma inata. Eles se aproximam na prática da taromancia, um lugar onde pessoas de todos os tipos buscam o Tarot na esperança de encontrar respostas e soluções para suas vidas afetivas, e encontram. No entanto, também se deparam com todo tipo de taromante que, cientes disso, se aproveitam da angústia do consulente para fisgá-lo com promessas que o oráculo em si não pode cumprir. Neste episódio, busco separar o possível do impossível e elucidar como a prática séria da taromancia pode ser de grande ajuda em nossos relacionamentos amorosos.

Episódios complementares

O Respeita as Bruxas da Quebrada é um projeto idealizado pela Sacerdotisa Wiccaniana Mariana Leal, que junto com um monte de gente massa, promove a prática da Wicca, da bruxaria e estimula a relação com o que chamamos de Sagrado Feminino na periferia da zona sul de São Paulo. Além do sacerdócio, ela é professora, pedagoga, psicopedagoga e psicanalista. Ela não para. (Descansa, Mari!)

Assim como eu, ela acredita em uma prática consciente da espiritualidade, aquela com o pé no chão e não naquela das bruxas com suas vassouras voando por aí em devaneio e em total desconexão com a realidade ao redor. Seu trabalho promove a inclusão de todos os tipos de pessoas e transita diferentes espaços, o que expande a prática de uma espiritualidade sóbria e inclusiva de verdade.

De fala afiada e assertiva, Mari bateu um papo comigo e jogou luz, ponto a ponto, em temas espinhosos e urgentes a serem abordados. E ela não teme, está convicta de sua fala, de seu posicionamento e o resultado disso é a repercussão que seu projeto tem ganhado.

Quando estamos comprometidos com a verdade, independentemente do contexto em que estamos inseridos, as sementes prosperam, se transformam em árvores frondosas e dão frutos.

Se você se interessa por esses temas, ou apenas tem curiosidade, eu te convido a ouvir nossa conversa. Ela visa facilitar a compreensão das diferenças entre Wicca, bruxaria e Sagrado Feminino, mas não só isso. De forma assertiva, a Mari comunica como essas práticas, em muitos lugares, ao invés de acolher, têm excluído diferentes corpos, como o dos povos originários, das pessoas pretas, LGBTQIA+ e muitos outros, tudo em nome de um sagrado conveniente a alguns, mas na quebrada dessa bruxa a conversa é outra.

Respeita as Bruxas da Quebrada

Inspirado no Arcano Menor Rei de Espadas do Tarot, falo sobre nossos processos mentais e como somos impactados por eles, inclusive na comunicação. 🧠⚔

Conheça os tipos de Tarot existentes, suas diferenças, similaridades e contextos históricos.

Quais requisitos atende uma pessoa considerada extraordinária?

Afinal, o que faz uma leitura de Tarot obter resultados?

Na taromancia, o 9 de Copas quase sempre vem comunicar ao consulente que é hora de reciclar os cálices.

O Papa do Tarot gera pouca ou nenhuma identificação em nós.

Veremos o Papa em professores, líderes religiosos e em diferentes tipos de mestres. Na taromancia, raramente é lido como o próprio consulente.

Mas se todos os Arcanos Maiores são facetas nossas, porque temos desviado do Arcano 5? Será que "O Papa" é um membro negligenciado do nosso corpo?

Fui até a casa da Sara e em sua sala conversamos sobre Tarot, mas não só.

Ela é mãe de duas crianças, ilustradora, tarotista e mulher trans. Em 2018, durante seu processo de transição, Sara se dedicou à criação do deck "La Máquina de Tarot de La Terror". A obra coloca de cabeça para baixo as Arcanas Maiores e Menores com maestria.

Como Sara mesma disse: "O Tarot resiste a isso, as pessoas não".

A artista nos convida a olhar para o Tarot com mais amor. A encarar suas movimentações como um processo orgânico, presente em toda a sua história e que possibilita sua expansão, presença na contemporaneidade e no porvir.

É contraditório enfatizar que o Tarot é um espelho no qual podemos nos ver e, ao mesmo tempo, resistir às novas ideias e provocações que presenciamos.

Sara revisita símbolos, naipes e acrescenta possibilidades ao Tarot. As inspirações vêm da cultura pop, queer, da música gospel, de Crowley, de Pamela Colman Smith, de máquinas de fliperama e muito mais, mas principalmente de suas experiências, do seu conhecimento sobre o Tarot e do seu olhar para o mundo. Com isso, ela nos presenteia com um novo espelho. Nele, se desejarmos, podemos nos deparar com um eu atualizado.

A jornada que o Tarot comunica, da qual tanto falamos, também diz respeito a ele próprio e à sua trajetória. Trajetória que, como sabemos, não tem começo nem fim, mas que a cada "looping" enriquece. É uma espécie de experiência adquirida e que só pode ser manifestada através de nós e de nossa contribuição amorosa para com ele.

No final, quem expande e adquire experiência somos nós, enquanto o Tarot continua sendo um espelho.

Sara Amor aceitou meu convite e nossa conversa virou esse episódio do Alouca Tarot Podcast. 

Junto das diferentes e novas formas de se relacionar surgem também as confusões.

Monogamia, não-monogamia, relacionamentos foguetes, trisais e afins. Conhecer o que está posto à mesa e a si mesmo é fundamental para fazermos escolhas sábias.

O que procuro em minhas relações? Para que busco me relacionar? De onde vem a minha necessidade?

Buscamos tanto e quando acontece, o caos. Harmonizar o encontro de universos tão distintos é possível?

Os desejos parecem desencontrados e o excesso de mensagens não basta.

Nadar contra a maré é gasto de energia, que tal avançar e aprender com ela? No movimento adquirimos novas habilidades.

Abandonar a ignorância é o primeiro passo para a tomada de decisões assertivas, então convidei a psicóloga Luíza Vieira para nos ajudar a jogar luz sobre essas e outras questões do afeto contemporâneo.

Ao longo do microcurso "Introdução ao Tarot" você terá acesso a conhecimentos valiosos e que servirão de alicerce para a sua relação com o Tarot. O curso é voltado para estudantes de Tarot e para leigos que buscam compreender melhor essa ferramenta.

Você aprenderá em seis aulas:

AULA #1 - O que é o Tarot
AULA #2 - Tarólogo, taromante e consulente
AULA #3 - Como o Tarot funciona
AULA #4 - Como conduzir uma consulta
AULA #5 - Mitos e fatos do Tarot
AULA #6: O feminino, o masculino e a não binariedade no Tarot

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De boas intenções, o inferno está cheio.

E cheio de boas intenções, muitos têm higienizado o Diabo do Tarot. Tudo em nome de distanciá-lo de um de seus significados mais importantes: a total e obsessiva ligação com a matéria.

Meditando sobre o décimo sexto Arcano Maior do Tarot, A Torre, cheguei no parto e foi um encontro muito feliz.

É nesse atravessar da noite escura e úmida de meses, que vivenciamos nossa primeira grande Torre!

O choque é tão grande que, do nascimento até aqui, a sensação é que estamos a todo o instante tentando nos adaptar a esse mundo.

Parece que a experiência cósmica de se fazer carne é tão traumatizante e radical que, desde a saída do útero, tentamos apenas uma coisa: construir outro.

Passamos anos de nossas vidas “pra lá e pra cá” na tentativa de construirmos física, psíquica e espiritualmente um lugar tranquilo e que nos permitirá viver em pleno conforto.

Para alguns, mais privilegiados, essa construção se dá de maneira muito mais fácil, mas observe! Mesmo aqueles que possuem os mais diversos recursos, ainda terão que lidar com uma série de outros desconfortos. Ora do coração, ora da mente, ora do espírito, ora da carne…

De tempos em tempos passamos a vivenciar "imprevistos", "acidentes", "desilusões", e nos frustramos pois, depois de tentarmos com todas as nossas forças manter o controle, o perdemos.

O perdemos pois nunca sequer o tivemos. Ele não nos pertence.

Pertence a nós a inteligência e a capacidade de adaptação, de resiliência, de romper o ventre a gritos, sangue, lágrimas e, ainda assim, sobrevivermos.

Se quando frágeis, nus e completamente dependentes tivemos forças para chegarmos até aqui, como somos capazes de dizer que daqui em diante "não aguentaremos mais”?

E embora tenhamos muito mais adversidades do que antes, temos também muito mais força, inteligência, recursos materiais e imateriais.

É tempo de superarmos o primeiro parto e pararmos de, a todo custo, buscarmos por um berço esplêndido, pelo útero que nos acolherá eternamente. Isso seria a morte!

esse é o "Alô, Tarot?" mais gostoso de todos!

selecionei nove histórias enviadas pelos ouvintes do Alouca Tarot Podcast e respondi todas elas com o auxílio das cartas.

tenho certeza que PELO MENOS UMA DELAS vai ressoar com seu atual momento, então vem vem ouvir o que o Tarot tem a dizer para essas pessoas, mas de repente para você também.

mas ouve e vem me contar o que você achou, ok? vou ficar muito feliz!

Especial de Natal no ar! um presente do Alouca Tarot repleto de dicas para entrarmos (e permanecermos) em paz no ano de 2022. que tal? ✨

nele, compartilho com você orientações arcanas para que você comece o ano novo de um jeito diferente e, dessa vez, pra valer!

estou muito feliz em concluir mais um ano de Alouca Tarot. olhando em retrospecto, percebo o quanto esse projeto me transformou e continua a me modificar cotidianamente. 

é nesse poder transformador do Tarot que acredito!

quando deixamos os Arcanos falarem de dentro para fora, o oráculo ganha muito mais sentido e potencial. um dos intuitos do Alouca é justamente esse: te ajudar a se tornar íntimo do Tarot, não só com o de fora, mas principalmente com o de dentro.

obrigado a você que me acompanha aqui, no Instagram, que fez consulta comigo e que tem estudado Tarot também através de meus cursos. 

sem você o Alouca Tarot não existe!

continue ouvindo, assistindo, comentando, curtindo, compartilhando, enfim, leve adiante! tudo isso ajuda muito mais do que você imagina e contribui para que o Alouca se torne cada vez mais forte e sustentável.

entenda como a Roda da Fortuna, décimo Arcano Maior do Tarot, afeta os quatro pilares de nossa existência: mente, coração, espírito e matéria.

quando nos deparamos com o oitavo Arcano Maior do Tarot, A Justiça, somos convidados a, acima de tudo, sentirmos empatia.

ao longo dos séculos, temos usado a justiça para camuflar nossa sede por sangue e hoje é muito difícil dizer o que é de fato é justiça ou simplesmente punição e vingança.

a punição e o castigo regem nossas tomadas de decisões a todo instante, através das leis e até mesmo do medo de sermos rejeitados.

quando olhamos para um determinada fatia da história, encontramos cristãos perseguindo e matando, principalmente mulheres, chamadas por eles de "bruxas. elas passavam por um tribunal duvidoso, que misturava medo, falsas acusações, ignorância e ódio.

partindo desses acontecimentos, te convido a imergir comigo numa meditação sobre A Justiça e em como ela ainda se manifesta duvidosa, mesmo nos dias de hoje, não apenas nos tribunais, mas principalmente em nossas sentenças pessoais diárias, baseadas em motivações pouco alinhadas com a verdade.

bem-vindo ao 67º episódio do Alouca Tarot Podcast.

a Estrela, décimo sétimo Arcano Maior do Tarot, é convite de peito aberto para nos libertarmos de nossas torres em ruínas e para que derramemos nossas esperanças no rio que desaguará no oceano futuro.

simultaneamente, ela é um lembrete de que o esperançoso amanhã é uma ilusão. ele não é um lugar a nossa espera, mas sim a realidade ao nosso redor que aguarda ansiosa pela ação que a transformará para sempre.

quando falamos que o outro é um universo inteiro...
quando falamos que nós somos um universo inteiro... é lindo, né? kkkk

mas imagina comigo a complexidade de um universo todo!

sob o décimo nono Arcano Maior do Tarot, o Sol, compartilho com você este episódio.

embora seja conhecido por sua objetividade e transparência, o Sol do Tarot, assim como os demais Arcanos Maiores, possui diferentes camadas: algumas mais recorrentes, outras menos. neste episódio passei por algumas delas, mas meu foco principal é um: o Sol de dentro.

ainda sob o 18º Arcano Maior do Tarot, A Lua, divido com você este episódio.

frente ao nosso reflexo no espelho mágico e universal que é a Lua, somos capazes de ver pele a dentro, mas a magia mora mesmo é na resposta desta pergunta: o que você fará com as informações obtidas através deste refletir?

à luz do luar tudo se modifica.

monstros saem de suas tocas, vampiros de seus caixões e mulas lançam fogo por onde, teoricamente, deveria brotar uma cabeça. do outro lado, bruxas saltam uma fogueira e outras, ainda mais assustadoras, fazem um racha montadas em suas vassouras que rasgam o céu escuro.

o que é verdade?
o que é devaneio?

nosso primeiro impulso é correr, mas a Lua, 18º Arcano Maior do Tarot, nos convida a fazer diferente. deixe seus olhos se acostumarem à luz da noite, depois disso, verá tudo com mais nitidez. verá que, de fato, existem monstros, vampiros, bruxas e muito mais, assim como existe você e eu.

perceberá também que todos dançam, gritam e uivam sob o mesmo luar.

guiado pelos Arcanos do Tarot, "O Pendurado e "3 de Copas", falo sobre como a pandemia tem nos ensinado novas formas de amar e, sobre tudo, reforçado a importância de formas já em desuso. através do Tarot e de vivências pessoais, compartilho com você algumas das minhas perspectivas.

em meio ao caos, às vezes, tudo o que precisamos é de distanciamento. mesmo que o mundo demande de nós ação, iniciativa e performance.

o Pendurado, décimo segundo Arcano Maior do Tarot e regente deste episódio, nos convida à rebelião calcada na inação direcionada. que com isso, possamos nos colocar estáticos e vigilantes, pois só assim poderemos, um dia, compreender tudo isso que chamamos de loucura.