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O território não é apenas o espaço físico e geográfico. Seu significado é muito mais profundo. Território é história, memória, cultura, raízes e espiritualidade. Num território se constroem identidades e portanto sua defesa engloba todos estes aspectos. Neste episódio vamos conversar com três ativistas que tem nas questões ligadas à terra a centralidade da sua militância: Helena Silvestre, Aline Pachamama e Manoela Karipuna.

Helena Silvestre é ativista nas periferias, feminista favelada, escritora e educadora popular na Escola Feminista Abya Yala. || Aline Pachamama é indígena da etnia Puri, historiadora, escritora e ilustradora. Doutora em História Cultural pela UFRRJ, é também idealizadora da Pachamama Editora. || Manoela Karipuna é mestranda em Sociologia e Antropologia pela Universidade Federal do Pará, pesquisadora e Diretora de Questões Étnico-Raciais da APG-UFPA.

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro

Neste episódio vamos tratar de movimentos e trajetórias que questionam os binarismos e as naturalizações relativas a gênero e sexualidade no Brasil. Vamos conversar com duas mulheres trans que tem uma história de luta e de ativismo e que foram precursoras em suas respectivas áreas de atuação, a advogada e co-deputada Robeyoncé Lima e a professora e roteirista Dani Balbi.

Dani Balbi é Doutora em Literatura pela UFRJ, Professora da Escola de Comunicação Social da UFRJ, militante LGBT, mulher, preta e trans. || Robeyoncé Lima é advogada e ativista, co-deputada estadual de Pernambuco pelo mandato coletivo Juntas, e foi a primeira advogada transexual do norte e nordeste.

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro

O ano era 2018 e tudo começou num grupo do Facebook que foi “barril de pólvora da indignação feminista”, nas palavras de Ludimilla Teixeira, criadora do Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, o MUCB, que no auge da organização teve 4,6 milhões de mulheres participantes. De forma descentralizada e explosiva, o “Ele Não” cresceu e foi o maior movimento de rua desde a mobilização nacional pelas Diretas Já. Foram organizados atos em 114 cidades do Brasil, além de protestos pelo mundo em cidades como Nova Iorque, Paris, Londres e Lisboa. Para saber mais sobre este que foi o grande caso de mobilização espontânea da história do país, conversamos com Ludimilla Teixeira e ouvimos outras duas ativistas que estiveram envolvidas na organização em outras cidades, a professora Lidiane Alcântara e a pedagoga Vânia Lima.

Ludimilla Teixeira é funcionária pública, publicitária, ativista negra, e criadora do grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro, o MUCB. || Lidiane Alcântara é professora e designer carioca. Participou da organização do "Ele Não" em São Paulo, onde vive. Lidiane é também uma das oito organizadoras do MUCB. || Vânia Lima é pedagoga baiana que vive em Campo Grande, Mato Grosso do Sul, onde foi articuladora do MUCB.

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro

Direitos reprodutivos e aborto são pautas centrais na luta pelos direitos das mulheres, pois tem a ver com questões de saúde pública, de classe, de raça e do direito ao próprio corpo. Para falar sobre este assunto convidamos para este episódio Luciana Boiteux e Regina Jurkewicz.

Luciana Boiteux é advogada, professora de Direito Penal e Criminologia da UFRJ, pesquisadora, feminista, militante dos direitos humanos e filiada ao PSOL. || Regina Jurkewicz é doutora em Ciências da Religião pela PUC-SP e uma das fundadoras e coordenadora do Católicas pelo Direito de Decidir.

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro

O que os direitos humanos e mais especificamente os direitos das mulheres têm a ver com a tecnologia e com o mundo digital? Para falar sobre este assunto convidamos Silvana Bahia e Joana Varon, duas mulheres que atuam na área de direitos digitais e desenvolvem projetos que visam promover um olhar dissidente dentro destes sistemas, de forma que possamos avançar com a perspectiva feminista no mundo digital.

Joana Varon, diretora executiva do Coding Rights e Fellow de Tecnologia e Direitos Humanos do Carr Center for Human Rights Policy, da Harvard Kennedy School. || Silvana Bahia, mais conhecida como Sil Bahia, é co-diretora executiva do Olabi, e coordenadora do programa PretaLab.

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro

O que faz as mulheres saírem de um estado de passividade e não envolvimento para aquele onde tentam influenciar a vida social, política e econômica? Para saber mais sobre como estas construções são feitas, convidamos as ativistas Maria Aparecida Schumaher e Adriana Motta para esta conversa. Ambas são integrantes da Articulação de Mulheres do Brasil (AMB), organização que há 25 anos mobiliza mulheres para diferentes lutas.

Adriana Motta é socióloga, graduanda em pedagogia, ativista feminista, ex-Presidenta do Conselho Estadual de Direitos da Mulher, e ex-Superintendente de Enfrentamento da Violência Contra a Mulher do Rio de Janeiro. || Maria Aparecida Schumaher, militante histórica conhecida como Schuma. É pedagoga, coordenadora da Rede de Desenvolvimento Humano (Redeh), e dirigente e fundadora da Articulação de Mulheres do Brasil (AMB).

Direção, produção e apresentação: Renata Carvalho Rodrigues || Edição e vinheta: Raquel Lázaro