Psicologia e diferença
By Bruno Carrasco
Psicologia e diferençaDec 29, 2022
Autogestão na Organização - Dyego Cantu - Papo experimental #7
Conversamos sobre o design organizacional, a divisão de tarefas, as responsabilidades e comunicação, bem como os problemas do modelo dominante. Dyego abordou sobre o modelo de autogestão como uma alternativa que favorece o protagonismo dos membros e uma melhor comunicação e fluidez na realização das atividades.
Contato do Dyego Cantu:
@dyegocantu
Condução: Bruno Carrasco, terapeuta e professor.
@brunodevir
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2023
Gestalt-Terapia - Ana Carolina Secco - Papo experimental #6
Papo sobre Gestalt-Terapia com a psicóloga Ana Carolina Secco (CRP 12/23700), doutora em Psicologia pela Universidade Federal do Pará, pesquisadora, atua na clínica Gestáltica e na docência em Psicologia. Conversamos sobre o surgimento da Gestalt-Terapia, as diferenças para com as outras abordagens em psicologia, a concepção de ser humano e de sofrimento nesta perspectiva, bem como o papel do terapeuta.
Acesse o podcast em:
http://abre.ai/psicoediferenca
(link na bio)
Contato do Ana Carolina:
Instagram: @psicologa_anacarolinasecco
WhatsApp: (48) 98848-8098
Condução: Bruno Carrasco, terapeuta e professor.
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2023
Fenomenologia Hermenêutica - João Victor de Souza - Papo experimental #5
Papo experimental com João Victor de Souza, psicólogo, que comentou sobre a Fenomenologia Hermenêutica, abordagem clínica que se propõe lidar com a existência, escutando filosoficamente o sofrimento que aparece, entendendo que não há uma verdade universal, mas a verdade do fenômeno que se apresenta, em seu modo de apresentar, sendo a terapia uma possibilidade de se pensar a existência. Conversamos também sobre o sofrimento na era da técnica e a terapia como um espaço de resistência.
Contato do João:
Instagram: @resistosendo
WhatsApp: 11 97134-0269
Condução: Bruno Carrasco, terapeuta e professor.
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2023
Filosofia Clínica - Miguel Angelo Caruzo - Papo experimental #4
Papo experimental com Miguel Angelo Caruzo, filósofo clínico e professor, onde conversamos sobre a Filosofia Clínica e suas características. Uma terapêutica que se atenta sobre as questões do partilhante, por meio do diálogo se aproxima da historicidade e da singularidade de cada pessoa em atendimento. Miguel é autor do livro "Introdução à Filosofia Clínica" e professor de cursos na área, comentou também sobre a Revista da Casa da Filosofia Clínica e sobre a formação do filósofo clínico.
Miguel no Instagram:
https://www.instagram.com/miguelangelocaruzo/
Podcast por:
Bruno Carrasco, terapeuta singular, professor de filosofia e psicologia.
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2023.
O Mapa da Escuta - Priscila Mulin - Papo experimental #3
Papo experimental com Priscila Mulin, musicoterapeuta, pesquisadora e professora, onde conversamos sobre a Musicoterapia e o Mapa da Escuta, projeto que propõe uma escuta atenta sobre a experiência musical terapêutica singular de cada pessoa, visando tomar contato com dimensão musical da existência e os afetos, numa perspectiva estética.
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Instagram da Priscila:
https://www.instagram.com/priscilamulin_mapadaescuta
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Podcast por:
Bruno Carrasco, terapeuta singular, professor de filosofia e psicologia.
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2023.
A impermanência da música - George Christian - Papo experimental #2
O violonista, cantor e compositor George Christian transita entre as experimentações improvisativas e o formalismo clássico-acadêmico. Possui uma discografia numerosa de álbuns virtuais, participou de compilações e colaborou como músico convidado para alguns artistas. Mais recentemente, vem desenvolvendo um trabalho junto ao grupo Afluentes Ensemble e um projeto de Mestrado em Composição pela UFBA.
Links de George Christian:
www.georgechristianmusic.wixsite.com/site
www.georgechristian.bandcamp.com
www.soundcloud.com/georgechristian
www.instagram.com/gcsoundartifacts
www.youtube.com/c/GCSoundArtifacts
Escutas Experimentais:
www.instagram.com/escutasexperimentais
www.youtube.com/@EscutasExperimentais
Afluentes Ensemble:
www.instagram.com/afluentesensemble
www.soundcloud.com/afluentesensemble
Condução por Bruno Carrasco, terapeuta singular, professor de filosofia e psicologia, interessado na complexidade e no absurdo da existência e seus distintos desdobramentos.
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2023.
Arte, vida e criação - Sandro Nogueira - Papo Experimental #1
Primeiro episódio do Papo Experimental no podcast Psicologia e Diferença, onde dialogamos sobre distintas perspectivas em psicologia, filosofia, arte e vida, com pessoas de diferentes áreas.
Neste episódio, conversei com o velho amigo, músico, educador e ativista cultural, Sandro Nogueira, sobre as relações entre a arte e a vida e a criação, sobre a indústria cultural em contraste com a arte enquanto experiência criativa e intuitiva. Também falamos sobre viver de arte, onde Sandro comentou sobre o Workshop que irá oferecer no final de janeiro.
Entre em contato com Sandro Nogueira:
www.sandronogueira.com
Condução por Bruno Carrasco, terapeuta singular, professor de filosofia e psicologia, interessado na complexidade e no absurdo da existência e seus distintos desdobramentos.
O podcast 'Psicologia e Diferença' está disponível no Spotify, Amazon Music, Google Podcasts e Apple Podcasts.
Este podcast é um espaço para refletir sobre a singularidade, a diferença e a criação a partir da filosofia, psicologia, história e artes, dialogando perspectivas da fenomenologia, psicologia crítica, filosofia da diferença e antipsiquatria.
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2023.
Escola de Frankfurt e indústria cultural
Escola de Frankfurt é o termo utilizado para referenciar o Instituto de Pesquisa Social de Frankfurt, fundado em 1924, na Alemanha, para estudar distintos aspectos da vida social. Entre seus membros destacam-se Theodor Adorno, Max Horkheimer, Walter Benjamin, Erich Fromm e Jürgen Habermas , que desenvolveram uma teoria crítica sobre a sociedade, investigando as relações entre a história, a economia, a psicologia e a antropologia.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ABRÃO, Bernadette. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
ADORNO, Theodor W. Indústria cultural e sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 2021.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
NOBRE, Marcos. A Teoria Crítica. Rio de Janeiro: Zahar, 2004.
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2022.
Sartre e a liberdade existencial
Jean-Paul Sartre (1905-1980) foi filósofo, escritor e crítico francês, um dos mais importantes representantes do existencialismo. Segundo ele, "a existência precede a essência", pois o ser humano não se define antes de existir, mas primeiramente existe para depois se tornar algo. Por não ter uma determinação prévia, as pessoas são livres para fazer escolhas a todo momento e responsáveis pelas escolhas que fizerem.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ABRÃO, Bernadette. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
FOULQUIÉ, Paul. O Existencialismo. São Paulo: DIFEL, 1975.
PENHA, João da. O que é Existencialismo. São Paulo: Brasiliense, 2014.
SARTRE, Jean-Paul. O Existencialismo é um Humanismo. Petrópolis: Vozes, 2014.
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2022.
Nietzsche e a transvaloração dos valores
Friedrich Nietzsche (1844-1900) foi filósofo, filólogo e poeta, um grande crítico da tradição filosófica, da moral e da metafísica, evidenciando seus pressupostos, apontando suas características decadentes e propondo uma transvaloração dos valores.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ABRÃO, Bernadette. História da Filosofia. São Paulo: Nova Cultural, 1999.
GIACOIA JUNIOR, Oswaldo. Nietzsche. São Paulo: Publifolha, 2000.
MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. 3 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
MARTON, Scarlett. Nietzsche: a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993.
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2022.
Karl Marx e o materialismo histórico
Karl Marx (1818-1883) foi filósofo, economista, historiador e sociólogo alemão, que elaborou um estudo da história a partir das relações de trabalho, de produção material da vida. Segundo ele, a consciência é resultado das condições materiais de trabalho e produção, e a economia é o motor da história.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ARANHA, Maria L.; MARTINS, Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
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2022.
Ceticismo e a suspensão do juízo (epoché)
Ceticismo é uma vertente de filosofia que parte do pressuposto que nenhum conhecimento é totalmente seguro e que qualquer argumento pode ser contestado. Seus seguidores propunham adotar a suspensão do juízo ("epoché", em grego), se abstendo de qualquer julgamento, já que a busca de uma verdade plena e única seria inútil.
Como as coisas poderiam ser conhecidas apenas por suas aparências, entendiam que desfrutando o imediato captado pelos sentidos as pessoas poderiam viver felizes e em paz. A impossibilidade do conhecimento e da obtenção de uma verdade absoluta sobre as coisas poderia ser tranquilizada por meio da vivência do imediato, se orientando apenas por suposições, sem buscar uma verdade única.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ARANHA, Maria L.; MARTINS, Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
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2022.
#ceticismo #filosofia #epoche
Protágoras e o homem como medida
Protágoras é considerado o primeiro sofista da Grécia Antiga. Segundo ele, o modo como cada coisa se apresenta para mim, assim ela é para mim, tal como ela se apresenta para você, assim ela é para você. Ele nega a ideia de um critério absoluto para distinguir a verdade da falsidade, o critério para a diferenciação torna-se o homem, a partir de suas próprias medidas.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ARANHA, Maria L.; MARTINS, Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
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2022.
#sofistas #filosofia #filosofiaantiga
Sofistas e a relatividade da verdade
Os sofistas foram filósofos e professores que viajavam de cidade em cidade oferecendo aulas para desenvolver estratégias de argumentação. Entendiam que os valores não eram “naturais”, mas resultado das convenções humanas, que variam a cada agrupamento de pessoas. Deste modo, negavam a existência de uma única verdade. Segundo eles só existem opiniões, boas ou más, melhores ou piores, úteis ou prejudiciais, mas jamais falsas ou verdadeiras.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências bibliográficas:
ARANHA, Maria L.; MARTINS, Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
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2022.
#sofistas #filosofia #filosofiaantiga
Transitoriedade e Permanência em Heráclito e Parmênides
Os pensadores Heráclito e Parmênides, da Grécia Antiga, trazem uma das primeiras grandes contradições da filosofia, sobre como conhecemos os seres e o mundo. Heráclito entende a partir da mudança, do não-ser, da experiência sensível e transformação, enquanto que Parmênides defende a permanência, o ser, o teórico e a identidade, perspectivas distintas que ainda persistem em nosso tempo.
*Fragmento do Curso Livre - Filosofia para não-filósofos.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências:
ARANHA, Maria L.; MARTINS, Maria H. Filosofando: introdução à filosofia. São Paulo: Moderna, 2009.
COTRIM, G.; FERNANDES, M. Fundamentos da Filosofia. São Paulo: Saraiva, 2013.
MARCONDES, Danilo. Iniciação à História da Filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008.
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2022.
Produção de saberes em Psicologia
Michel Foucault constata que há uma condição histórica para a produção de saberes, entendendo que estes são sempre produzidos num certo tempo de acordo com condições específicas deste tempo, os saberes e a ciência é produzida no mundo, em relação com este mundo, com a cultura, os valores, a economia e a política.
*Fragmento do minicurso 'Problematizando a Psicologia', realizado em fevereiro de 2022.
Referências:
CASTRO, Edgardo. Introdução a Foucault. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2014.
FOUCAULT, Michel. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Universitário, 2000.
FOUCAULT, Michel. História da Loucura: na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2017.
GUARESCHI; HÜNING; FERREIRA [et al.]. Foucault e a Psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
MACHADO, Roberto. Foucault, a Ciência e o Saber. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta filosófico existencial, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, em psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
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A verdade está no corpo - Nietzsche
Para Nietzsche, não são os ideais ou o pensamento que valoram, mas o corpo. Sua filosofia opera uma inversão ao platonismo, que deixava o corpo e os sentidos de lado em detrimento dos ideais e essências. Diferente desta perspectiva, ele destaca a importância do corpo e dos sentidos para uma reavaliação dos valores e afirmação da vida.
"Por trás dos teus pensamentos e sentimentos, irmão, há um poderoso soberano, um sábio desconhecido - ele se chama Si-mesmo. Em teu corpo habita ele, teu corpo é ele. Há mais razão em teu corpo do que em tua melhor sabedoria." (Nietzsche, em 'Assim falou Zaratustra')
*Fragmento do grupo de estudos em História da Filosofia, sobre o tema 'Nietzsche e a crise dos valores', realizado em outubro de 2021.
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Referências:
MACHADO, Roberto. Nietzsche e a Verdade. 3 ed. Rio de Janeiro/São Paulo: Paz e Terra, 2017.
MARTON, Scarlett. Nietzsche: a transvaloração dos valores. São Paulo: Moderna, 1993.
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2021.
Por que problematizar a Psicologia?
Problematizar a psicologia consiste em colocar em questão seus saberes e práticas, como as avaliações, as testagens, os diagnósticos e os perfis de personalidade, que classificam a experiência humana por meio de medições estatísticas e padrões de normalidade.
O filósofo francês Michel Foucault (1926-1984) destaca as condições de existência e de produção dos saberes em psicologia, desnaturalizando suas verdades e o olhar positivista que tende ao ajustamento a um modelo de sociedade, questionando sua suposta objetividade e neutralidade.
*Fragmento do minicurso 'Problematizando a Psicologia', realizado em fevereiro de 2022.
Referências:
CASTRO, Edgardo. Introdução a Foucault. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2014.
FOUCAULT, Michel. Doença Mental e Psicologia. Rio de Janeiro: Tempo Universitário, 2000.
FOUCAULT, Michel. História da Loucura: na Idade Clássica. São Paulo: Perspectiva, 2017.
GUARESCHI; HÜNING; FERREIRA [et al.]. Foucault e a Psicologia. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014.
MACHADO, Roberto. Foucault, a Ciência e o Saber. Rio de Janeiro: Zahar, 2006.
Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta filosófico existencial, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, em psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
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2022.
Fenomenologia e Método Fenomenológico (com exemplo)
A fenomenologia e o método fenomenológico propõem uma atitude que busca compreender a experiência humana em sua relação com o mundo - espaços, as circunstâncias, as pessoas ou objetos - do modo como esta acontece. Neste vídeo comento um pouco sobre o método fenomenológico, com exemplo.
*Fragmento do grupo de estudos em Fenomenologia, com base no texto 'O que é fenomenologia?', de Antonio Balbino Marçal Lima, da introdução do livro 'Ensaios sobre fenomenologia: Husserl, Heidegger e Merleau-Ponty'.
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Psicologia e poder disciplinar em Foucault
O filósofo francês Michel Foucault operou uma avaliação crítica sobre a psicologia, evidenciando sua prática como um exercício de poder e disciplinarização.
*Fragmento do grupo de estudos sobre 'Foucault e a Psicologia', sobre o tema 'Mal-estar na psicologia', a partir do livro 'Introdução a Foucault', de Edgardo Castro.
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Saúdes do corpo em Friedrich Nietzsche
Para Nietzsche, não há uma saúde normal ou universal, mas múltiplas saúdes do corpo. A saúde depende dos impulsos e forças de cada pessoa, é preciso constatar e potencializar a experiência de saúde em nível singular e pessoal. O corpo é o ponto de partida para a avaliação de suas experiências de saúde.
Fragmento da palestra/conferencia: Reconhecimento do sofrimento em Nietzsche e expansão da existência. Apresentado no Primeiro Congresso Latinoamericano de Tanatologia Existencial Online - Morte e Morrer na América Latina. Realizado por: Instituto Mexicano de Acompañamiento Existencial. Días 23, 24 y 25 de Octubre, 2020.
Por Bruno Carrasco, terapeuta e professor, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em psicoterapia fenomenológico existencial, ensino de filosofia e aconselhamento filosófico.
Importância da Filosofia para a Psicologia
A importância da filosofia para a psicologia, que muitas vezes não se questiona, caminhando para uma prática meramente técnica, encaminhando pessoas a um modelo de vida que serve a exigências do mercado neoliberal, onde a noção de "saúde" por vezes é relacionada a produtividade ou a uma forma de ajustamento.
Será que isso é agir terapeuticamente? Por isso evidencio o questionamento sobre os embasamentos e práticas da psicologia, que ao invés de se ocupar sobre o -Como? ou -O que fazer? sugiro refletir sobre -Por que fazemos o que fazemos? Qual modelo de saúde, de ser humano e mundo que norteia tal atuação?
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Loucura a partir de Michel Foucault
Michel Foucault constatou em suas pesquisas que a loucura só se tornou uma especialidade médica a partir do século XIX, antes disso quem falava da loucura era o próprio louco, o artista ou o filósofo. Na atualidade o louco não fala mais sobre si mesmo, pois foi silenciado pelas práticas psicológicas e psiquiátricas.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Refletindo noções de normal e anormal na Psicologia
Quem determina o que é "normal" e "anormal" em psicologia? Quais os critérios que definem quem é entendido como "normal", seria o mais "adequado" ou "ajustado" a um modelo de vida numa sociedade específica? Se assim for, essa psicologia atua de maneira conservadora, impedindo o surgimento do novo, de outras maneiras de viver, se relacionar e trabalhar.
Referência: BOCK, Ana M.; GONÇALVES, Maria da G.; FURTADO, Odair. (orgs). Psicologia Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2015.
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
A Grande Saúde em Friedrich Nietzsche
A grande saúde, segundo Friedrich Nietzsche, consiste no reconhecimento do sofrimento, ao invés de sua evitação ou racionalização, transmutando sua experiência, utilizando a dor como uma potência para novos modos de vida, mais salutares para si.
Fragmento da palestra/conferencia: Reconhecimento do sofrimento em Nietzsche e expansão da existência.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta.
Apresentado no Primeiro Congresso Latinoamericano de Tanatologia Existencial Online - Morte e Morrer na América Latina. Realizado por: Instituto Mexicano de Acompañamiento Existencial. Días 23, 24 y 25 de Octubre, 2020.
Mudança e permanência em Heráclito e Parmênides
Diferenças entre Heráclito e Parmênides, dois importantes filósofos da Grécia Antiga, que conceberam cosmologias opostas: um voltado para a mudança e outro para a permanência, o que desembocou na famosa "teoria das ideias" de Platão.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia.
A Fabricação da Loucura segundo Thomas Szasz
No livro 'A Fabricação da Loucura', o psiquiatra húngaro Thomas Szasz comenta que o atual entendimento de "doença mental" é resultado de uma construção da psiquiatria moderna, com o intuito de ajustar e controlar pessoas que se diferem de um modo de vida tido por "normal".
Por Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Corpo, sofrimento e transformação em Nietzsche
Reconhecimento e valorização do corpo, dos afetos e da intuição na filosofia de Nietzsche, propondo uma reavaliação da vida a partir da experiência e das vivências, sem negar o sofrimento, possibilitando fazer algo do sofrimento e operando a transmutação dos valores.
Fragmento da palestra/conferencia: Reconhecimento do sofrimento em Nietzsche e expansão da existência, no Primeiro Congresso Latinoamericano de Tanatologia Existencial Online - Morte e Morrer na América Latina.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia.
História da loucura a partir de Michel Foucault
Michel Foucault fez um estudo sobre a história de como a loucura se tornou um objeto médico no ocidente, constatando um progressivo domínio da razão sobre a loucura. Segundo Foucault, no século XIX a pessoa “louca” passa a ser reconhecida como incapaz, portadora de uma doença mental, que necessita de tratamento médico, medicalização e ajuste normativo. Porém nem sempre a loucura foi entendida como um "problema" médico ou precisou de "tratamento".
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
*Trecho da aula online sobre Foucault, filósofo francês que evidenciou a condição histórica e contingente dos saberes, das relações de poder e das práticas de cuidado de si.
Referências:
CASTRO, Edgardo. Introdução a Foucault. Belo Horizonte: Autentica Editora, 2015.
FOUCAULT, Michel. Resumo dos Cursos do Collège de France. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1997.
YAZBEK, André. 10 lições sobre Foucault. Petrópolis, RJ: Vozes, 2015.
Fenômeno psicológico na perspectiva Sócio-Histórica
O fenômeno psicológico, na perspectiva sócio-histórica, é entendido a partir das relações no contexto histórico e social onde este se constitui (família, escola, trabalho e sociedade como um todo). Assim, não se concebe a angústia, depressão ou ansiedade como algo descolado da realidade material, mas que se constitui nas relações com as outras pessoas, no mundo.
Referência: BOCK, Ana M.; GONÇALVES, Maria da G.; FURTADO, Odair. (orgs). Psicologia Sócio-Histórica: uma perspectiva crítica em psicologia. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2015.
Bruno Carrasco, professor e terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
Apolo, Dionísio e a Filosofia Trágica de Nietzsche
Apolíneo e dionisíaco na filosofia trágica de Friedrich Nietzsche, que propõe a reconciliação dessas duas tendências antitéticas em favor de uma vida afirmativa.
Trecho da palestra/conferencia: Reconhecimento do sofrimento em Nietzsche e expansão da existência.
Apresentado no Primeiro Congresso Latinoamericano de Tanatologia Existencial Online - Morte e Morrer na América Latina.
Realizado por: Instituto Mexicano de Acompañamiento Existencial. Días 23, 24 y 25 de Octubre, 2020.
Psicopolítica e novas técnicas de poder por Byung Chul-Han
O livro Psicopolítica - o neoliberalismo e as novas técnicas de poder, de Byung-Chul Han, descreve diversas técnicas de poder atuantes em nosso tempo, que atuam sobre a mente e as emoções, utilizando psicotecnologias com o foco no aumento de eficiência e de desempenho, fazendo com que as pessoas acreditem ser livres, mas se explorando constantemente.
Aqueles que não conseguem alcançar as expectativas sofrem se deprimem, apesar disso não questionam o sistema ou este modo de vida exigente, mas se sentem inadequados, entendendo seu sofrimento como resultado de uma falha pessoal ou inadaptação. A "cura" é apresentada como um maior ajuste da pessoa a tal modelo de vida.
Por Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.
O que é Antipsiquiatria?
Antipsiquiatria é um movimento e um conjunto de perspectivas que colocam em questão as práticas da psiquiatria tradicional, apontando seus problemas e deficiências. Trata-se de uma contestação a um modelo de tratamento para as pessoas em sofrimento emocional. O termo "antipsiquiatria" foi utilizado pelo psiquiatra sul-africano David Cooper (1931-1986) em seu livro "Psiquiatria e Antipsiquiatria", publicado em 1967. Cooper contribuiu significativamente para o movimento antipsiquiátrico, estabelecendo suas bases teóricas e filosóficas, apoiando-se no existencialismo e na fenomenologia.
A antipsiquiatria entende que nas sociedades industrializadas o padrão de normalidade foi determinado a partir da capacidade produtiva de cada indivíduo ou pela adesão a um modelo "adequado" de vida. A finalidade das instituições psiquiátricas, supostamente designadas à recuperação, na realidade tendem a eliminar as diferenças e a improdutividade por meio de técnicas e métodos de "tratamento" que servem ao ajustamento a um modelo específico de vida. *Fragmento do grupo de estudos sobre Antipsiquiatria, realizado em agosto de 2022.
Referências: COOPER, David. Psiquiatria e Antipsiquiatria. São Paulo: Editora Perspectiva, 1989. OBIOLS, Juan. Psiquiatria e antipsiquiatria. Rio de Janeiro: Salvat, 1979.
Bruno Carrasco, professor de filosofia e psicologia, terapeuta, graduado em psicologia, licenciado em filosofia e pedagogia, pós-graduado em ensino de filosofia, psicoterapia fenomenológico existencial e aconselhamento filosófico.