Coletivo Ser

“Mamãe, o que é sexo?” Esse é o título do livro da nossa convidada deste episódio, Lilian Macri. Desenhamos como as escolas e a família podem acolher questões de identidade de gênero, orientação sexual, privacidade, direitos sexuais e reprodutivos. A cultura do medo, do perigoso, do “indecente”, de mostrar fotos com doenças ou ameaças diante do assunto gravidez como modelo de educação sexual, distancia pais e escolas dos adolescentes. Aqui a discussão foi ética, prática e objetiva. Você que tem adolescente por perto, dedique agora esse tempo para entender como você pode ajudar na construção de uma sexualidade mais positiva!

Neste episódio falamos sobre como o mês de setembro é usado para dar visibilidade a questões de saúde mental, mas deveria ser olhada o ano todo. 

O papo foi denso mas vale escutar com carinho.

Sonhar em construir uma família não depende da orientação sexual ou da identidade de gênero. Chamamos a Ludmila Bercaire, especialista em reprodução humana, para falar sobre as possibilidades de gravidez em casais homoafetivos, em pessoas trans e naqueles casos de infertilidade. Conversamos sobre gestação compartilhada, “barriga de aluguel” e as técnicas disponíveis. Sem esquecer de apoiar a liberdade de quem não quer engravidar, viver a sua escolha.

Neste episódio falamos sobre um tema tenso, mas muito importante de ser abordado, violencia sexual. 

Trazendo exemplos clínicos nossos e tentando manter o clima leve. Ao final temos nosso quadro pergunte as coletivas!!

Neste episódio conversamos com a advogada e educadora sexual, Márcia Rocha. Descobrimos como combinar estás duas funções e as polêmicas questões políticas que também envolvem a sexualidade.

Bebê na barriga ou fora dela muda a dinâmica da vida. Já que o sexo faz parte da vida, vai junto. Alterações hormonais, medos, crenças, falta de conhecimento do próprio corpo e as grandes expectativas podem impactar a sexualidade nesta fase de vida. Explicamos como é esse processo e como a vida sexual ganha um novo olhar na gravidez e no puerpério. Lembrando dos diversos formatos de família e das angústias de quem passa pelo processo de várias tentativas de engravidar. Neste momento, ainda contamos com um fator a mais que é a pandemia. Ouça o episódio e deixe seu pitaco. Aliás, o que mais tem é gente dando pitaco na gravidez e no pós-parto. Se divirtam, Coletivers!

A Assexualidade é pouco falada mas muito praticada desde os primórdios. Se pensamos na Sexualidade como algo fluido a assexualidade estará presente en varios momentos da nossa vida. 

Venha descobrir conosco o que significa isto. Nosso convidado é o advogado Walter Mastelaro Neto, um expert no assunto.

Neste episódio recebemos o ator Hugo Bonemer. Com ele falaremos sobre sua trajetória nos meios de comunicação, como foi sua saída do armário e como o assunto sexualidade é tratado na mídia. 

E tem novidade: o novo quadro "Pergunte para as Coledivas" e o tema de estreia é suruba em casas alugadas por aplicativo. Já ouviu falar sobre isso?

Então aperta o play e vem se informar e se divertir com a gente!!

Nesse episódio, trouxemos a trajetória do ensino sobre sexualidade. A visão da saúde sexual no contexto biológico, psicológico e social é limitada e restrita. A nossa convidada, a ginecologista Maysa Tenório nos contou como foi na universidade o ensino sobre sexualidade e como precisou ir atrás desse conhecimento. Falamos dos desafios em abordar questões sociais, raciais, étnicos e políticos no atendimento em sexualidade. Quem nos ensina nos cursos de saúde, muitas vezes não aprendeu. Falar sobre sexualidade exige um olhar empático. A grande pergunta que fica é: empatia se ensina?

E aeeeeeee Coletivers! Quanto tempo, não?! Estávamos com saudades e por conta disso, está aí a continuidade do Coletivo Ser e com muitas novidades para essa nova temporada. Os convidados ainda estarão presentes, abordando os mais variados assuntos relacionados a sexualidade e saúde sexual. Porém, hoje, agora e neste episódio, demos preferência para nossa formação original, e tudo isso atendendo a pedidos! Vocês são demais! 

Neste primeiro episódio, além de atualizações e anúncios de projetos incríveis e previstos para este ano, abordamos um tema muito caro para nós: a formação em sexualidade. A ideia primeira do Coletivo Ser foi a de justamente transmitir um conteúdo de qualidade, acessível, e embasado em teorias validadas, estatísticas observadas e muita, muita evidência científica. Tentando ajudar tanto profissionais das mais variadas áreas a buscarem por formação, cursos e conteúdos pertinentes as práticas que acreditamos, como também temos como foco os pacientes/clientes, que merecem um atendimento de qualidade, bem como o que podem esperar quando o assunto é sexualidade e saúde sexual dentro de um consultório. 

Nos últimos tempos observa-se uma grande produção de conteúdo, tanto em razão das novas práticas impostas pela pandemia, como também por vivermos na era da informação digitalizada e redes sociais, o que pode ser incrível! Pois assim temos a oportunidade de ouvir lados, de entender diferentes perspectivas e nos empatizarmos com realidades distintas as nossas. PORÉM... 

Nem tudo são flores. É preciso ter muito cuidado com o que se fala, com o que se ouve. A temática sexualidade pode ser uma faca de dois gumes: é necessária muita atenção, e levar em consideração pelo menos dois aspectos, minimamente, e que foram abordados neste episódio: LUGAR DE FALA x DISCURSO CIENTÍFICO. Ambos se complementam, e não deveriam se anular. Um fortalece o outro. Tanto o discurso “do doutor ou da doutora”, quanto o de quem vivencia na pele determinada condição/situação, são importantes. Não apenas em sexualidade, mas em qualquer área do saber. Então, que sejamos mais abertos a ouvir. A entender. Todos os lados. 

Abordamos também parte de nossa trajetória profissional, contando um pouquinho do nosso percurso profissional até aqui, e como nosso lado pessoal contribuiu nesse caminho. E não menos importante: QUE SAUDADES ESTÁVAMOS DE VOCÊS! 

Dá o play ai, e conta depois pra gente o que achou! Grande beijo do COLETIVO SER.

Você já reparou que a imagem da Frida Khalo é extremamente popular e muito utilizada como representação de símbolo de força e poder feminino, mas raramente é ilustrada como cadeirante? Ou quantas vezes você já viu sendo a abordada as questões de sexualidade da pessoa com necessidades especiais? Pois é, nós também notamos que existe uma grande lacuna e invisibilidade quando se trata desse tema. E isso só foi possível identificarmos após conversarmos com a queridíssima Camila de Luca.  Camila é cadeirante, criadora de conteúdo do canal ALÉM DA CADEIRA, onde aborda questões muito importantes deste universo. Tivemos uma conversa muito agradável e carregada de informações úteis e relevantes a respeito das deficiências, dificuldades, sexualidade, interações e relacionamentos. Abordou-se desde o preconceito, a inferiorização que pode ser percebida por parte de algumas pessoas, a objetificação e projeções inadequadas que podem ser muito destrutivas para a pessoa em se tratando de autoestima e saúde mental.  Precisamos estarmos atentos as necessidades individuais de cada pessoa, de cada grupo. Igualdade aqui não consegue alcançar o realmente é importante quando estamos falando de minorias. Como ferrenhos defensores do SUS, temos em nossa base de atendimento a crença na equidade, onde cada necessidade seja considerada individualmente, afinal não somos todos tão iguais assim, mas merecemos o mesmo que uma grande maioria. Falamos isso inclusive pensando nas matérias e estudos sobre sexualidade que raramente abordam as pessoas com algum tipo de deficiência, sejam físicas ou mentais. Precisamos lembrar que TODA PESSOA POSSUI SEXUALIDADE, portanto, TODA PESSOA MERECE E DEVE TER um atendimento digno, estudos que contemplem suas condições, e principalmente, visibilidade.  Esperamos que este episódio levante questionamentos para vocês, nossos queridos Coletivers, como foi impactante para nós!!!!

Como já abordado em vários episódios do nosso podcast, a sexualidade também é permeada por exigências sociais e padrões que acabam apenas trazendo sofrimento e sensação de não pertencimento por parte das pessoas. A cisheteronormatividade, a branquitute, a magreza... são parâmetros bastante problemáticos em nossa sociedade e que precisam urgentemente ser revistos e adequados ao que é real: não existem apenas heterossexuais, magros, brancos e cisgêneros, e que o afeto e tesão não são dignos apenas dessas pessoas.  O presente episódio, além de trazer uma convidada muito especial e querida para o Coletivo Ser, a saber, a psicóloga DUDA, aborda uma questão tabu e pouco explorada (acadêmica e socialmente) em se tratando da sexualidade. Quando falamos sobre a sexualidade da pessoa gorda, vários aspectos podem e foram abordados: a gordofobia, a objetificação do corpo gordo, o não assumir socialmente uma relação, a falta de informação a respeito da saúde e aspectos clínicos, dentre outros absurdos que infelizmente permeiam a vida dessas pessoas.  Duda é psicóloga, travesti, gorda, dragqueen e possui um vasto conhecimento e vivências muito interessantes de serem ouvidas e absorvidas. Foi uma conversa bastante esclarecedora e tocante, e que mostrou o quanto precisamos melhorar a empatia dentro de nossa sociedade. E não apenas isso: precisamos urgentemente discutir a liberdade dos nossos corpos. Boa escuta, COLETIVERS!

Coletivers, a fisioterapeuta Nina Morena trouxe nesse episódio como os músculos que envolvem vagina, pênis e ânus exercem sua função no ato sexual. Sabem aqueles casos de dor, tensão, flacidez, perda urinária que atrapalham a vida sexual? Falamos tudo sobre como a fisioterapia pode melhorar. Ainda conversamos sobre a diferença entre o pompoarismo e fisioterapia. Ouçam até o final e se divirtam!

O presente episódio foi de grande aprendizado para nós do Coletivo Ser. Definitivamente é uma daquelas conversas que ficarão marcadas em nossa memória e aprendizado. E por isso, insistimos para que vocês, Coletivers, dediquem um tempo e se deliciem com tamanho conhecimento da convidada, a saber, MAFOANE ODARA.   MAFOANE é Psicologa, Gerente do Instituto Avon, colunista pela MarieClaire, mãe e consultora e ativista em Direitos Humanos e Diversidade. Possui uma trajetória pessoal e profissional digna de um filme! Ela dividiu conosco várias experiências pessoais e de vida que nos fizeram refletir profundamente a respeito do racismo, objetificação e desmerecimento com os corpos e vidas negras.   Falamos sobre vários pontos, desde o seu trabalho desempenhado através do Instituto Avon, sobre violência contra a mulher, até sua experiência morando na África e Assistindo o trabalho dos seus pais ativistas. Ela abordou importantes pontos a se considerar quando falamos sobre a sexualidade da pessoa negra, como também deu uma verdadeira aula sobre a vivência desse grupo.   Esperamos que gostem tanto como a gente! Boa escuta a todos!

A genital influencer Bya Feliciano é nossa convidada para o episódio sexualidade da pessoa preta. Foi uma conversa divertida, leve e fundamental.  Falamos sobre solidão da mulher negra, objetificação do corpo, a imagem da “mulata do carnaval” e o impacta na vida social, o que a cultura projeta sobre a “cor do pecado”,  além do machismo. Se você não sabe o que uma genital influencer pode fazer por você, não deixe de ouvir! Você vai ter uma verdadeira aula de autoestima e bom humor.

Neste episódio a nossa querida médica ginecologista Dra Carolina Ambrogini coordenadora do Projeto Afrodite da Unifesp foi nossa convidada especial. Falamos sobre anatomia, questões da sexualidade e psique que envolve a vagina, ou melhor, a vulva!!  Foram tantas questões importantes que nem tem como contar tudo aqui.  E fica a pergunta: vc sabe onde fica e qual a função do clítoris?

Convidamos o urologista Dr. Marco Túlio Cavalcanti para falarmos sobre a saúde do pênis. Falar do pênis é falar de aspectos psíquicos e físicos que envolvem toda uma sexualidade e questões sociais. A higiene do pênis, quando ele deixa de funcionar, o tamanho (sabia que pênis pode diminuir?) e o aspecto da sua curvatura foram alguns pontos levantados. Para saber se existe tratamento para aqueles casos que o pênis não sobe ou porque a ejaculação é rápida demais ou demora tanto, escute esse episódio! Ah, demos também atenção especial aos jovens que abusam de substâncias para manter ereção, a punheta guiada e à ansiedade de performance. Espalhem essas informações de utilidade pública!

Branca de Neve. Cinderela. A bela Adormecida. 

Mulan. Frozen. Valente. 

O que essas histórias nos ensinam? Qual a mensagem está por trás desses roteiros? 

Os contos de fadas não são “apenas” uma produção feita pela Disney ou Pixar. Essas histórias foram escritas muitos anos antes da existência do cinema e dos grandes estúdios. E foram reescritas muitas vezes, de forma que estivessem alinhados com o contexto histórico e cultural da época em questão. 

Essas estórias podem intervir nos processos evolutivos da criança, ajudando-a na compreensão do que está acontecendo com si mesma, e ainda, resolvendo de forma mais saudável seus conflitos internos. As histórias infantis mais conhecidas possuem sentidos que não são perceptíveis a um olhar leigo, mas ao convocarmos a psicanálise, e por meio de uma análise do simbólico, demostra um conflito psíquico por traz de todo o encantamento dos contos de fadas.

Esta segunda parte do episódio gravado com a Sexóloga e Educadora Sexual, Ana Canosa, abordamos as influências e consequências dos contos de fadas na sociedade atual, levando em conta, principalmente, a sexualidade. De acordo com Canosa, “Os contos de fadas são uma narrativa popular que traduzem as relações humanas sob uma perspectiva e uma linguagem fantásticas. São marcados fortemente pelos ideais de amor romântico e pelas questões de gênero, especialmente no modo como os relacionamentos amorosos são apresentados.”

Vem com a gente ressignificar essas estórias. Vamos lá questionar os Finais Felizes?

Produção: Compasso Coolab

O presente episódio foi muito, mas muito solicitado. Ao longo do ano passado, conforme o Podcast Coletivo Ser avançava em suas gravações, recebíamos várias dúvidas, questionamentos e sugestões para abordarmos a sexualidade infantil. Pais, professores, profissionais da saúde, do social, ouvintes e Coletivers... Ao que parece, todos possuem algum tipo de dúvida:  

Pode tomar banho junto? 

Pode ficar nu ou nua na frente da criança?

Como abordar questões sexuais e de gênero quando questionados/as? 

Quem é responsável pela educação sexual das crianças? 

Adolescência, hormônios e primeira vez, e aí?

Além de prevenção de abuso, violência sexual e pedofilia. 

Estes são temas de extrema importância. Se toda criança, adolescente, pais e professores recebessem uma boa educação em sexualidade, e estivessem abertos a poder questionar, e nós profissionais, livres para responder, viveríamos COM CERTEZA em uma sociedade minimamente mais saudável sexualmente. O conservadorismo, a falta de informação, fake News e desconhecimento da área, a saber, Educação em Sexualidade, apenas prejudicam o desenvolvimento psicossexual de todos, o que interfere em uma vida relacional e sexual nos anos futuros.

 Ao final dos anos 1800, quando Freud propôs a teoria da sexualidade infantil, por meio da psicanálise, foi extremamente atacado e muito mal recebido em vários contextos da época: acadêmica, civil, e política inclusive. Vale lembrar que suas obras foram destruídas e ele perseguido durante os anos e países que estavam sob o poder nazista. E hoje, em pleno 2020, podemos perceber movimentos semelhantes acontecendo, não? PRECISAMOS SIM, URGENTEMENTE, FALAR SOBRE SEXUALIDADE INFANTIL E EDUCAÇÃO EM SEXUALIDADE! 

Para isso convidamos uma pessoa para lá de especial e que aborda o assunto de forma muito lúcida, lúdica, objetiva e responsável: ANA CANOSA. A Ana é psicóloga, sexóloga, educadora sexual, pesquisadora da área, escritora de livros sobre o tema, além de ser coordenadora de cursos de formação em sexualidade e educação sexual. Ela também é a diva dos podcasts, e possui o seu próprio, que vale muito a pena acompanhar: Sexoterapia. 

O episódio foi tão rico e especial, que dividimos em duas partes, do tanto que rendeu! Neste primeiro momento abordamos a Educação em Sexualidade, a Sexualidade Infantil e respondemos as dúvidas dos nossos ouvintes. A segunda parte abordará os contos de fadas e os aspectos culturais e sexuais presentes nestas histórias. 

Simbora lá ouvir? Queremos a sua opinião!

O mês de junho, data em que gravamos o presente episódio, é o mês do Orgulho LGBTQIA+. A questão do orgulho em nada tem relação com uma visão de superioridade ou que nos achamos mais especiais que outras pessoas que pertencem a uma maioria. O que está em pauta aqui é a sobrevivência. São os direitos adquiridos. Temos orgulho de nossa luta e nossa caminhada. Coletiva e individual. 

Cada LGBT, como abordado em outros episódios da primeira temporada, encontra em seu caminho determinados desafios que vão além das dificuldades experimentadas pela mera existência humana. Determinadas particularidades acabam cruzando o nosso caminho, apresentadas social e externamente a nós, e que poderiam ser evitadas se vivêssemos em uma sociedade menos hetero e cisnormativa. O problema não é ser hetero. O problema não é ser cis. O que é complicado é exigir que todos os sejam. 

O presente episódio é muito importante para nós, do Coletivo Ser. O tema aqui proposto hoje, foi o tema que nos uniu e permitiu que nos consolidássemos como grupo. Na primeira temporada foi um tema bastante solicitado, e sabíamos que algum momento gravaríamos a respeito. Mas jamais faríamos isso sem respeitar um importante aprendizado que adquirimos ao longo do caminho profissional: NADA DE NÓS, SEM NÓS. O lugar de fala é imprescindível quando vamos discutir a respeito da vivência e existência de um grupo, seja ele qual for. 

O grupo em questão, as pessoas trans, a famosa e ao mesmo tempo, esquecida letra T do emaranhado de letrinhas que representam as varias e possíveis minorias, é o tema central de nossa conversa de hoje.  E para isso, convidamos pessoas mais do que especiais para tanto. Sejam bem vindex Lorenzo e Raphaela. O espaço é de vocês!

Produção: Compasso Coolab