Conversatório
By Conservatório UFMG
ConversatórioJan 22, 2022
Arte em Tese #6 - Formação de músicos profissionais: a arte de (re)posicionar-se
No 6º episódio do Arte em Tese falamos sobre uma questão sensível para muitos estudantes: a diferença entre as habilidades trabalhadas na graduação e os requisitos que o mercado de trabalho exige.
Na perspectiva da carreira musical, uma das formas que esse distanciamento se expressa é na relação com o ensino. Mesmo que os alunos de graduação tenham optado pela modalidade de bacharelado, o ensinar faz parte do percurso profissional de muitos.
Essa é a discussão levantada pela tese da professora e musicista Euridiana Silva, que investigou, diretamente com os egressos de bacharelado em Música, a diferença entre a pretensão de atuação profissional que eles tinham no começo do curso, a realidade de trabalho do mercado e a formação curricular que a universidade oferece. Sua pesquisa se desenvolveu com egressos dos bacharelados de quatro Instituições de Ensino Superior no sudeste do Brasil, permitindo reflexões e comparações entre as formações curriculares e as realidades da profissão em diferentes regiões.
A tese "Da arte de (re)posicionar-se: Educação Musical Superior e construções de identidades profissionais de bacharéis em música que atuam no ensino" está disponível para acesso público online no Repositório Institucional da UFMG.
Sobre a pesquisadora:
Euridiana Silva Souza, bacharel em piano pela Escola de Música da UFMG (2006), transitou em sua carreira profissional como educadora musical e performer, atuando como coordenadora pedagógica e consultora de projetos de ensino de música, na educação básica e em ONGs.
Por sua experiência na gestão de grupos de professores de música, empreendeu sua pesquisa de doutorado, defendida 2019, sob a orientação da Prof.ª Dr.ª Heloísa Feichas, sobre a construção da identidade profissional de bacharéis em música que atuam no ensino, cruzando dados da formação superior e das experiências no mercado de trabalho.
Além do trabalho de pesquisa, Euridiana atuou como professora convidada na Pós-Graduação em Voz, com ênfase em voz cantada, na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais com aulas de Percepção Musical e Teclado na especialização de fonoaudiólogos que atuam diretamente com cantores.
Atuou como professora substituta na Universidade do Estado de Minas Gerais e atualmente é professora substituta na Universidade de Brasília. Foi coordenadora pedagógica da Fábrica de Artes Instituto Cultural, projeto sociocultural de desenvolvimento musical e artístico. E atuou em diferentes formações de grupos de câmera, como duos e trios.
Diálogos #3 - Educação Musical e projetos sociais - desafios na pandemia
Você conhece o Cariúnas e o CMI - Centro de Musicalização Integrado da UFMG? Esses são dois projetos de Belo Horizonte, com uma longa trajetória na educação musical de crianças e adolescentes. Nesta edição, vamos conhecer os projetos, suas dimensões pedagógicas e sociais, além de conhecer as estratégias desenvolvidas por eles para seguir em atividade durante a pandemia do coronavírus. Os convidados Angelita Broock, diretora do CMI, e Reginaldo Costa, do Projeto Cariúnas, conversam sob a mediação da professora da Escola de Música da UFMG, Jussara Fernandino.
“Diálogos – o presente da Música” é uma série em dois formatos, em podcast e em vídeo, com convidados que apresentam o cenário de suas áreas e discutem os desafios e soluções encontradas durante a pandemia e apresentam perspectivas para o futuro. Aqui, ouvimos trechos selecionados do bate-papo que acontece ao vivo no canal Conservatório UFMG no Youtube. A íntegra da conversa, que aconteceu em julho de 2021, está disponível em: https://youtu.be/x4k1Zw8J_HQ
Arte em Tese #5 - Destino Eldorado: a devoração do ouro em Serra Pelada e Ouro Preto
Neste Arte em Tese, apresentamos a pesquisa Destino Eldorado, do artista visual Armando Queiroz. A tese-obra aborda imaginários que cercam Serra Pelada, no Pará, e a cidade mineira de Ouro Preto. Destinos separados por milhares de quilômetros, mas que têm em comum a sina de terem sido erguidos sob a febre do ouro.
Além de um expoente da arte contemporânea amazônica, Armando Queiroz é também curador independente, técnico em museus e professor de Artes Visuais na Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará (Unifesspa). Nascido em Belém em 1968, estudou História na Universidade Federal do Pará, mas desde a década de 90 encantou-se pelas Artes, concentrando sua produção nas poéticas visuais. Paralelamente, dedicou-se aos museus, atuando como técnico e gestor de equipamentos culturais em Belém, como o Museu da Imagem e do Som.
Sua produção artística abrange desde objetos diminutos até obras em grande escala e intervenções urbanas. Já participou de diversas mostras coletivas e individuais no Brasil e no exterior, como no Pompidou-Metz, na França e na Bienal de São Paulo. Alcançou também premiações relevantes, como a bolsa de pesquisa em arte do Prêmio CNI SESI Marcantonio Vilaça para as Artes Plásticas, em que teve orientação do curador e crítico de arte Paulo Herkenhoff. Também foi indicado ao por cinco vezes ao prêmio PIPA, um dos principais na área de Artes Visuais do país.
Para compor suas obras e para fazer curadorias, Armando sempre realizou muitas pesquisas. Mas ele retornou à academia aos 40 anos, voltando a estudar na UFPA, agora no curso de Artes Visuais. Após, em 2016, veio cursar o mestrado na Universidade Federal de Minas Gerais e sua pesquisa, de fôlego, foi indicada para ter sequência no doutorado, concluído em 2020 na Faculdade de Belas Artes.
Sob orientação da professora Elisa Campos, a tese de Armando Queiroz foi tecida ao longo de dez anos, atravessando o projeto de conclusão de graduação, o mestrado e o doutorado do pesquisador. Uma reflexão estética e política, embebida pela própria trajetória artística de Armando, e por suas "andanças", na Amazônia, no sudeste do Pará e na região central de Minas.
Ancorando suas reflexões, estão os sujeitos que o artista paraense encontrou e também as obras - teóricas, mas sobretudo as de artes visuais, da literatura, do cinema e da TV. Na leitura da tese e durante a conversa com Armando Queiroz, somos convidados a um bem fundamentado e poético mergulho no que a ambição do ouro provocou em nosso país, nas míticas que o garimpo criou e nas fragilidades que ele gerou e ainda gera.
A tese "Destino Eldorado" foi apresentada em 2020 no Programa de Pós Graduação em Artes da UFMG e está disponível para acesso público online no Repositório Institucional da UFMG.
Arte em Tese #4 - Autismo e Música
Muitas crianças com autismo têm dificuldade para se comunicar com palavras, mas quando são convidadas a se expressar pela música, demonstram uma relação muito mais fluida. Estudos e a prática clínica revelam que estímulos musicais trazem benefícios para crianças no espectro autista. Um dos domínios em que o desenvolvimento é notado é justamente em um dos mais afetados pelo transtorno: o da comunicação.
Neste 4º episódio do Arte em Tese, o educador musical Gleisson Oliveira, que se dedicou ao tema em seu doutorado, apresenta as relações entre a educação musical especial e o desenvolvimento da comunicação social em crianças autistas.
A tese de Gleisson Oliveira está disponível aqui: http://hdl.handle.net/1843/34569
Título: Relações entre a Educação Musical Especial e o desenvolvimento da comunicação social em crianças autistas
Orientadora: Maria Betânia Parizzi
Defesa: 2020, no Programa de Pós-Graduação em Música, Escola de Música da UFMG
Diálogos #2 - Coros Virtuais - respiro ou suspiro?
Coros Virtuais - respiro ou suspiro? A música coral foi uma das mais afetadas pelas restrições impostas pela pandemia do coronavírus. Neste episódio da série Diálogos- o presenta da Música, vamos ouvir os maestros Lara Tanaka, do Coral Lírico de Minas Gerais, Lincoln Andrade, do Ars Nova Coral da UFMG, e Arnon Oliveira, do Coro Madrigale, refletindo sobre a produção coral no período.
“Diálogos – o presente da Música” é uma série em dois formatos, em podcast e em vídeo, com convidados que apresentam o cenário de suas áreas e discutem os desafios e soluções encontradas durante a pandemia e apresentam perspectivas para o futuro. Aqui, ouvimos trechos selecionados do bate-papo que acontece ao vivo no canal Conservatório UFMG no Youtube. A íntegra da conversa está disponível em: https://youtu.be/wh72avIffxE
Arte em Tese #3 - Recursos percussivos do violão clássico
Neste terceiro episódio da série Arte em tese, Stanley Levi, doutor em Performance Musical pela UFMG e professor de violão na Escola de Música da Uemg, apresenta um pouco da sua pesquisa sobre o violão percussivo. Nessa modalidade, o violonista, além de produzir os sons tradicionais do instrumento dedilhando as cordas, utiliza técnicas percussivas que possibilitam explorar todo o corpo do violão. A tese Percussive resources of the classical guitar teve orientação do professor Fernando Rocha e ganhou menção honrosa no Prêmio Capes de Tese 2021, sendo a única premiada na área de Música.
A tese de Stanley Levi está disponível aqui: http://hdl.handle.net/1843/36056
E para conhecer mais trabalhos do músico, inclusive obras produzidas durante o processo de doutoramento, acesse: https://www.youtube.com/channel/UCwiLfeZfSBiiB5-uN4p4oKA/videos
Diálogos #1 - O piano cabe dentro da tela?
O piano cabe dentro da tela? Neste primeiro episódio da série Diálogos em podcast, ouvimos os melhores momentos da conversa sobre o tema que rolou entre a pianista e compositora Luísa Mitre, o produtor cultural e economista Bruno Golgher e o professor, pianista e compositor Cliff Korman. O professor Fernando Rocha, diretor do Conservatório UFMG, conduziu o papo.
O programa "Diálogos – o presente da Música" é transmitido na íntegra desde junho de 2021 no canal do youtube do Conservatório UFMG. Desde então, recebe convidados para um bate-papo sobre as questões e desafios atuais do setor cultural. A cada encontro, são realizadas reflexões sobre temas referentes à importância da arte presencial e os atuais aprendizados, dilemas e desafios da cultura.
Arte em Tese #2 - Arquivo Selvagem: Arte e Violência na América Latina
Neste episódio da série Arte em Tese recebemos a pesquisadora Melissa Rocha. Ela conta sua experiência na documentação e memória de arquivos imagéticos ligados à violência na América Latina que resultaram em sua tese de doutorado: Arquivo Selvagem – Arte e Violência na América Latina, defendida na Escola de Belas Artes da UFMG, sob a orientação da professora Maria Angélica Melendi.
Melissa é membro do grupo de pesquisa Estratégias da Arte em uma Era de Catástrofes (EBA/UFMG) e já participou do projeto de pesquisa República (História/UFMG). Trabalhou como arte-educadora e como Assistente Curatorial no Instituto Cultural Inhotim. Tem experiência na área de Artes, com ênfase em Arte Contemporânea, atuando principalmente nos seguintes temas: arte latinoamericana, fotografia, artes gráficas e arquivo.
Atualmente, colabora e orienta no Curso de Especialização em Ensino de Arte (EBA/UFMG). Defendeu o Doutorado em 2018 pelo Programa de Pós Graduação em Artes pela Universidade Federal de Minas Gerais e sua tese está disponível para acesso público online através do site Repositório Institucional da UFMG: https://repositorio.ufmg.br/handle/1843/33666.
Arte em Tese #1 - A canção popular na musicalização de adultos
No episódio de estreia da série Arte em Tese, que divulga pesquisas do campo das Artes realizadas na Universidade Federal de Minas Gerais, apresentamos o trabalho de Kristoff Silva. Ele investigou o potencial da canção popular urbana como elemento central no ensino de música para adultos.
A tese Afinação da interioridade: Um estudo sobre a integração da canção popular brasileira à musicalização de adultos foi defendida em 2020 no programa de Pós-Graduação em Música da UFMG. Ela recebeu o Grande Prêmio UFMG de Teses em 2021, tendo concorrido na grande área de Ciências Humanas, Sociais, Sociais Aplicadas, Linguística, Letras e Artes. Foi a primeira vez que uma tese em Música recebeu o Grande Prêmio, que é um reconhecimento ao mérito das melhores teses de doutorado aprovadas nos cursos de pós-graduação da universidade. A tese de Kristoff Silva está disponível, para acesso público online, através do site Repositório Institucional da UFMG.
Conheça o Arte em Tese
Arte em Tese é uma série de divulgação científica produzida pelo Conservatório UFMG, que dá visibilidade a pesquisas do campo das Artes realizadas na Universidade Federal de Minas Gerais.