Atípico

Em meio a crise sanitária que já registrou mais 17 milhões de pessoas contaminadas pelo novo coronavirus em todo o mundo, a volta às aulas presenciais já é uma realidade em vários lugares do planeta, inclusive no Brasil. Mas será que essa é a hora certa de voltar? No episódio de hoje, vamos ouvir depoimentos de quem vive em outros países e já viu de perto essa realidade de retorno a escola. E aqui no Maranhão? Quais os cuidados estão sendo tomados pelas escolas particulares e públicas para esse momento? O que pensam pais, alunos e especialistas em saúde sobre o retorno as aulas presenciais nesse momento?

Sinopse: A pandemia do novo coronavírus tem despertado sentimentos antagônicos de solidariedade e indiferença, em nossa sociedade. Solidariedade que pode ser medida em gestos e atitudes de respeito a manutenção e o alcance da dignidade humana, que nesses tempos difíceis, só pode ser alcançada com ajuda ao próximo, sem distinção de cor, sexo ou classe social.
A indiferença com o outro, por sua vez, vem sendo demonstrada em diversos momentos, como na falta de empatia com os mais de oitenta mil brasileiros mortos pela Covid 19, o não uso de máscaras em locais públicos, apesar da recomendação e obrigatoriedade, em muitos locais e a proliferação de fake news.
Tudo isso nos leva a uma série de perguntas: onde reside a ética em tempos de sofrimento, pandemia? O quanto é difícil sermos uma sociedade solidária? Porque apesar de tantas mortes, muita gente segue indiferente a essa situação? Que papel o estado tem tomado nessa discussão?
Participações: Frei Betto, Pastor Lyndon Santos e Flávio Dino.

As eleições municipais deste ano foram adiadas, por conta da crise sanitária que estamos vivendo. A pergunta é: estaremos prontos para realizar o pleito, mesmo com o adiamento das datas para o mês de novembro? A dúvida existe porque o Brasil ainda vive um período com alta incidência de novos casos da Covid 19. Se esse cenário persistir, conseguiremos realizar uma votação tranquila e sem risco para os eleitores?

A cada semana aumenta o número de pessoas que perderam a vida para o novo Coronavirus. Mas não podemos falar apenas de números. Cada vítima dessa crise sanitaria, representa uma historia de vida, que agora só pode ser contada por quem ficou. Pessoas próximas que acompanharam o sofrimento de alguem querido, muitas vezes a distância, e viveram o luto dentro do período de pandemia. Mas porque, apesar de ser a única certeza que temos na vida, ainda temos dificuldade em lidar com a morte? O quinto episódio do podcast Atípico vai tentar responder essa e outras questões.

Vamos descobrir como algumas pessoas estão lidando com o luto na pandemia. Ouvir histórias de quem perdeu pessoas queridas e não teve a oportunidade de se despedir. O que representa a falta de rituais simbólicos, como velório? Também iremos conversar com que conseguiu se recuperar é vencer a Covid 19.

O mundo não enfrenta apenas uma das maiores pandemias da história. Não bastasse a crise sanitária, estamos diante de uma das maiores crises econômicas mundiais. As projeções de organismos econômicos e internacionais são de que entraremos em uma recessão de proporções históricas, com o aumento da divida pública dos países, e, principalmente, do desemprego. Enquanto na Europa, governos adotam medidas de proteção aos trabalhadores, para evitar demissões, no Brasil falta um planejamento mais contundente do governo federal para mitigar os efeitos da crise que assola a população. Vamos ouvir histórias de quem precisou se reinventar profissionalmente nesse período. Discutir a importância da ação do estado e de criação de políticas de mitigação da crise, como o auxilio emergencial, fundamental para a vida de milhões de pessoas. Por fim, iremos refletir sobre quanto tempo teremos que esperar até a recuperação da economia mundial.

Sinopse: O SUS voltou a pauta nesse período de pandemia do novo Coronavírus. Mesmo com todas as dificuldades e limitações já conhecidas, o Sistema Único de Saúde público brasileiro tem possibilitado a todo cidadão, atendimento gratuito e universal nesse momento de crise sanitária e econômica. Na contramão, cidadãos de muitos países, onde o sistema de saúde é privado, precisam desembolsa algumas vezes quantias milionárias para cobrir as despesas com internações em hospitais.

A importância do SUS nesse contexto de pandemia coloca em cheque as políticas de subfinanciamento da saúde que vem sendo implementada nos últimos anos, no país, especialmente após emenda constitucional de 2016, que congelou por 20 anos o teto de gastos públicos na área.

Mas qual será o futuro do SUS, após a pandemia? Sairá fortalecido? Receberá mais investimentos? Que legado o sistema público de saúde tão decantado nos últimos meses vai deixar para os brasileiros? Quais são os aprendizados e principais desafios que ainda existem.

Saudade da sala de aula, né minha filha? A pandemia da Covid 19 está ensinando uma nova lição para milhares de estudantes, que de uma hora para outra se viram obrigados a trocar a sala de aula pelo ensino remoto. Por meio de smartphones conectados a plataformas digitais, eles assistem a aulas virtuais e buscam manter a rotina diária de estudos. Mas será que essa alternativa é de fato válida e substitui de forma eficaz o ensino presencial? Que dificuldades, desafios e conquistas conseguimos perceber nessa modalidade de ensino? Será esse, o futuro da educação daqui para frente? Estamos preparados? Mas e as pessoas que estão excluídas desse processo, por não terem acesso a tecnologia ou conteúdo?

A pandemia do novo Coronavirus impôs uma nova rotina de vida para a população mundial. Estamos passando a maior parte do tempo dentro de casa. Um confinamento obrigatório que determina uma série de mudanças de hábitos em nosso dia a dia. Como isso vem afetando a vida das pessoas na prática? Estamos dispostos e prontos para mudar? Que sentimentos estamos cultivando nesse confinamento? Afinal de contas, sairemos "melhores" depois dessa pandemia ou tudo vai voltar ao normal? Produção veiculada no programa "Assembleia em Foco", produzido pela Assembleia Legislativa do Maranhão, no dia 08 de junho de 2020.