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Histórias de tia Nastácia

Histórias de tia Nastácia

By Manu Coutinho

O livro "Histórias de tia Nastácia", de Monteiro Lobato, sempre foi o meu favorito de toda a coleção. Publicado nos idos de 1937, acho que nele estava a sementinha que me fez amar as histórias e hoje trabalhar com Contação de Histórias!
Como homenagem, vai aqui uma série de podcasts com as histórias deste livro que me encantaram quando criança e que ainda encantam!
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A Rainha que saiu do mar

Histórias de tia NastáciaNov 26, 2020

00:00
05:36
O Bicho Manjaléu

O Bicho Manjaléu

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Esta é a história que abre o livro de tia Nastácia. As meninas não gostaram muito da história, mas Pedrinho sim. Vejam a reação dele:

"- Pois eu gostei da história - disse Pedrinho - porque me dá ideia da mentalidade do nosso povo. A gente deve conhecer essas histórias como um estudo da mentalidade do povo.

Dona Benta voltou-se para Tia Nastácia.

- Vê, Nastácia, como está ficando este meu povinho? Falam como se fossem gente grande, das sabidas."

Dec 10, 202013:33
O Macaco e o Coelho

O Macaco e o Coelho

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Essa história curta caiu nos agrados das crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Veja a reação de Emília, que normalmente é muito exigente:

"- Bravos! - exclamou Emília. - Gostei da historinha. Vale por todas as outras que Tia Nastácia contou. Está bem engraçada. Viva o coelho!"

Nov 29, 202001:39
A Rainha que saiu do mar

A Rainha que saiu do mar

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

As crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo são muito exigentes! De 0-10 deram nota 5 para a história como vemos na seguinte reação de Emília:

"- Grau 5 - gritou Emília.
- Eu nem dou nota - disse Narizinho. - Acho que não vale a pena. História mais fraca ainda não ouvi."

Nov 26, 202005:36
A Princesa Ladrona

A Princesa Ladrona

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Nesta história Tia Nastácia nos presenteia com uma parlenda de saída, traço muito característico de algumas contadoras de histórias tradicionais. Sua parlenda, que segundo ela foi-lhe ensina por sua mãe Tiaga, é a seguinte:

"E eu lá estive e trouxe um prato de doces,
que caiu na ladeira.
Entrou por uma porta
saiu por um canivete;
manda o rei meu senhor
que me conte sete."

Nov 26, 202009:06
A Formiga e a Neve

A Formiga e a Neve

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

As crianças do Sítio do Pica-Pau Amarelo gostaram tanto desta história que deram grau 10 para ela!!!
Apenas Narizinho que não gostou muito do final, em que as formigas são tidas como 'gatuninhas'. E Dona Benta explica:

"- A gente vê aí o dedo das contadeiras de histórias. São em geral donas-de-casa, ou amas, ou cozinheiras, criaturas para as quais as formigas não passam dumas gatuninhas, porque vivem invadindo as prateleiras e guarda-comidas para furtar açúcar. Se fosse escrita por um filósofo, a história não teria esse fim, porque os filósofos nem sabem que há guarda-comidas no mundo. Só enxergam o céu, as estrelas, as leis naturais, etc. Mas as Tias Nastácias sabem muito bem das formiguinhas que furtam açúcar."

Nov 05, 202003:48
A Onça e o Coelho

A Onça e o Coelho

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Como as crianças do Sítio do Pica Pau Amarelo gostaram desta história, Dona Benta dá a seguinte explicação:

"- Estas histórias - explicou Dona Benta - foram criadas pelos índios e negros do Brasil - pela gente que vive no mato. Por isso só aparecem animais, cada um com a psicologia que os homens do mato lhe atribuem. A onça, como é o animal mais detestado, nunca leva a melhor em todos os casos. É lograda até pelos coelhos". 

Nov 05, 202007:27
O Bom Diabo

O Bom Diabo

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Uma história sobre um diabo camarada só poderia gerar polêmica no sítio! Aqui, a Emília gostou:

"-- Pois gostei! -- gritou Emília. -- Está aí uma historinha que descansa a gente daquelas repetições das outras. E mais que tudo gostei da camaradagem entre o santo e o diabo."

E a Tia Nastácia se horrorizou:

"-- Dona Benta -- exclamou Tia Nastácia horrorizada --, tranque a boca dessas crianças. Estão ficando as maiores hereges deste mundo. Chegam até a defender o canhoto, credo!..."

Oct 22, 202005:50
O Caçula

O Caçula

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

As crianças do sítio não gostaram muito desta história. Veja a reação de Narizinho:

"-- Também acho bastante boba esta história -- disse Narizinho --, além de que há muita repetição de coisas de outras. Os tais três irmãos, o tal do mais novo sair pelo mundo, a eterna velha, o tal Reino das Três Pombas, as tais três aleives -- tudo três, três, três. Isso até cansa. E os nomes? Não há história em que não apareça um João. Agora variou um pouco e veio um José..."

Oct 19, 202005:29
O Cágado na Festa do Céu

O Cágado na Festa do Céu

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Aqui Dona Benta explica a possível origem desta história:

"- Esta história - disse Dona Benta - deve ser dos índios. Os povos selvagens inventam coisas assim para explicar certas particularidades dos animais. A casca do cágado é toda feita de segmentos, o que dá ideia de quebradura. Dai o tombo do céu, inventado pelos índios."

Oct 11, 202002:36
O Pulo do Gato

O Pulo do Gato

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Nesta história a reação foi de Pedrinho:

"- Ah! - exclamou Pedrinho. - Agora estou compreendendo por que se fala tanto no "pulo do gato"..."

Oct 06, 202001:55
A Moura-torta

A Moura-torta

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937).

Nessa história, temos a seguinte reação de Emília, seguida de uma explicação de Dona Benta sobre os contos de tradição oral:

"- Essa história - disse Emília - começa bastante bem e vai bem até certo ponto. Depois derrapa como automóvel na lama. O tal moço era um coitado que só possuía uma melancia. De repente está num palácio, e sem mais aquela vira rei...

- Isso mostra - explicou Dona Benta - como na tradição do povo as histórias se vão adulterando. Vê-se que está incompleta. Com a passagem dum contador para outro, perdeu um pedaço." 

Oct 04, 202005:51
O Rabo do Macaco

O Rabo do Macaco

Em "Histórias de tia Nastácia" de Monteiro Lobato (1937). 

No livro, após cada história, Narizinho, Pedrinho e Emília sempre tecem seus comentários. Algumas histórias são mais bem recebidas que outras por eles. Aqui, eles acham que o macaco não fez bom negócio:

"-Bobinho! - exclamou Emília. - Dar a cauda por uma faca ordinaríssima, que quebra ao cortar um cipó, parece-me o pior negócio do mundo."

Também encontramos essa história com mais revezes, normalmente com o título de "A história da coca". Ao invés de macaco, o protagonista é um menino. E a sua última troca é uma viola, com a qual ele vai muito satisfeito para Angola!

Oct 18, 201903:11
A Mulher Dengosa

A Mulher Dengosa

Em Histórias de tia Nastácia de Monteiro Lobato, publicado em 1937. 

Oct 15, 201903:05
A Cumbuca de Ouro

A Cumbuca de Ouro

Em Histórias de tia Nastácia, Monteiro Lobato (1937).


Oct 09, 201903:15