Páginas com Graça

A Pipa conversou comigo há um ano atrás.
Na altura falávamos sobre conversarmos nas Páginas com Graça sobre o milagre da sua filha Maria Rita.
Que nasceu com a fenda palatina. E tudo o que isso causou numa primeira gravidez. O medo, angústia, o quebrar de expetativas. Mas depois do medo veio o amor. Com o amor a força. E desde o nascimento da Maria Rita que a Pipa e o Bruno a viram como o bebé mais bonito do mundo. Mas conscientes do preconceito e impacto que o seu aspecto físico poderia ter procuraram sempre o melhor. E conseguiram. No Rio de Janeiro. Várias operações feitas e a Maria Rita está impecável. Sem falhas na dicção nem com voz anasalada. Ainda pequena foi internada com um uma infecção pulmonar que a obrigou a estar em coma vários dias. Disseram à Pipa que não havia mais nada a fazer. A Pipa não aceitou. Não podia apenas rezar por um milagre. Os médicos tinham que atuar. O que é certo é que a Maria Rita sobreviveu. E tem estado nesta vida a fazer o seu caminho sempre com os pais e irmãos.
Quando conversávamos sobre a possibilidade de gravar a conversa a Pipa diz-me que acha que pode ter um cancro na mama. Que se confirmou. E está agora no processo de tratamento. Sempre com o seu sorriso. A sua alegria. Sem esconder as suas revoltas, angustias e medos. É uma inspiração.
A quem agradeço por entre tratamentos ter usado parte das suas baterias para vos ser colo. Para me ser colo nesta conversa tão boa.
Espero que se inspirem. 

Muito obrigada à https://instagram.com/waterwipesportugal?igshid=YmMyMTA2M2Y= por ter patrocinado esta conversa.
Beijinhos  

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A Marta e eu não nos conhecemos pessoalmente. 

Conversámos algumas vezes virtualmente. 

As nossas avós eram muito amigas. A avó da Marta foi inclusive convidada para ir ao podcast. 

Ter conhecido a Marta pessoalmente foi uma sorte. 

A sorte de ter recebido esta partilha tão boa em primeira mão. 

A Marta é uma mulher em construção. 

A segunda irmã de quatro filhos. 

Com uma grande diferença de idade para a sua irmã mais velha. 

Tinha dois anos e meio quando a sua irmã mais nova morreu subitamente. 

Cresceu com esse luto. 

Cresceu a não querer ser mais um peso. Mais um peso no caminho que os seus pais estavam a fazer. 

Assim desde nova procurou a perfeição. 

Dedicou-se aos estudos, sendo sempre a melhor aluna. Não dando preocupações. Foi uma excelente profissional. Até perceber que ser excelente numa profissão não significa que goste do que se faz. E isso fez com que esteja a percorrer um caminho onde balança o trabalho com o que a faz realmente feliz. A Arte. A Beleza. 

Casou cedo, como sempre planeou. 

Foi mãe.

De um primeiro bebé. Que está no céu. 

Do Salvador. Que lhe deu uma gravidez nada fácil. Um parte de cesariana que nunca quis nos seus planos. 

Da Luz. Que lhe deu uma gravidez tranquila. Que ao contrário das probabilidades nasceu de parto natural. Como a Marta sempre quis. E foi um dos momentos mais felizes da sua vida.  

Ser mãe com constante privação de sono desgasta. Mas a Marta e o marido têm feito juntos este caminho. Com altos e baixos. Mas sempre lado a lado. Com sentido de família. 

Até que dia 20 novembro de 2022 descobriram que a filha Luz tem uma leucemia. 

E, quando tudo parecia quebrar, a Marta agarrou esta nova missão com todo o amor. Com coragem e fé. 

Uma missão que uniu a família. 

Que fez a Marta realizar a nossa finitude. O quão próximos dela todos estamos mas que uma doença de repente a  torna mais próxima. E esta proximidade assusta. Por tudo. Que é tanto. Mas ainda assim a Marta procura encontrar o equilíbrio. E acredita sempre. 

Ficou tanto tanto por conversar. 

Acredito que a Marta será colo de quem a ouvir. 

OBRIGADA querida Marta por teres o coração no lugar certo. 

Muita sorte têm os teus em ter-te por perto.  

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O Martim.

Cruzou-se comigo enquanto músico no mundo dos casamentos.

Um artista.

E como artista que é, tem o coração em tudo o que coloca.

Uma vida de rebeldia e excessos.

Álcool, drogas e noitadas.

Até que uma situação limite o fez perceber que tinha de mudar.

E começou o seu processo de reconstrução.

O levantar e cair de quem esteve lá bem fundo. O fundo onde nos leva a depressão.

Ganhou rotinas. Vive a fazer desporto. Dorme a horas. Alimenta-se bem.

Experimentou de tudo para se recuperar e percebeu que nem tudo acontece num ápice.

Que é preciso tempo para chorar e curar as mágoas.

Que o luto de uma mãe é pesado, tão pesado.

Que os traumas são portas para um caminho.

Aprendeu a perdoar-se.

Por si e pela sua filha, não quer voltar onde já esteve.

O Martim fez o que é raro, das cinzas construiu um império.

O seu.

E com uma generosidade enorme partilhou parte da sua vida.

Parte deste seu caminho.

Tanto aqui, como no podcast que tem.

Ouçam.

Vai ter palavrões e emoções.

Vai ter amor e verdade.

A Paula. Não consegui definir um tema. Defini “Tanta coisa”. Porque a nossa conversa, a vida da Paula foi um caminho de tanta coisa.

Aos 5 anos veio com os pais do Brasil para Portugal. Já nessa altura sempre à frente um ano lectivo que os outros da sua idade.

Viveu na adolescência a separação dos seus pais. No secundário foi para os EUA, experiência que adorou e fez com excelentes notas, mas regressou com mais 20kg. E começaram os dias de pijama em casa.

Aos 18/19 anos já trabalhava e estudava ao mesmo tempo. Sempre a querer aprender e a fazer mais. Sempre com grandes expectativas dos outros sobre si.

Casou cedo, teve 3 filhos desse casamento e passou por um divórcio.

Voltou a encontrar o amor do qual nasceu o seu quarto filho e hoje é mãe de 4 na maioria das vezes sozinha.

Durante este processo teve a gestão da vida familiar e da sua carreira profissional. Porque o trabalho é algo que lhe faz bem. É uma parte essencial para o seu bem-estar.

Ao fim de 14 anos num cargo de topo numa empresa é dispensada. E quando vê nisso uma oportunidade e volta a investir em si, descobre que tem um cancro. Nunca baixou os braços. Sempre a seguir caminho.

Mal a Pet deu que estava livre do cancro começou a procurar trabalho. A querer voltar ao que tanto gosta de fazer. Mas a sua imagem frágil nem sempre ajudou. A sua sinceridade sobre o ano tido em tratamentos causava desconforto.

Difícil esta vontade de querer fazer e acontecer, de se sentir apta e capaz, mas do outro lado existir medo. Difícil chegar aos 47 anos e sentir que já não é fácil entrar no mercado de trabalho. Mais ainda quando se sabe que se é competente.

Falámos disto e muito mais. Com uma peruca. Sem choros. Mas a sentir que a querida Paula nas alturas duras precisa de chorar. Que chorar lava a alma e alivia o stress.

OBRIGADA Paula pela partilha tão sincera.  Por seres colo de quem te ouvir.

Beijinho a todos,

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O Rui. Grande Rui. Que construção interior tem vindo a fazer para se manter à tona. Para enfrentar cada desafio.

Uns anos num colégio interno que apesar de momentos duros, foram anos com boas recordações. E mais que recordações, crescer com os avós foi uma benção.

Namorou e casou com a Irina. São pais do Santiago. A Irina morreu há meses de cancro. Partilharam connosco parte deste caminho. Parte. Porque as outras grandes partes viveram-mas eles. A um mundo que lhes pertence.

O Rui partilhou connosco como lidou com a doença da Irina. Como está agora a fazer este novo caminho. Este novo recomeço.

Obrigada Rui. Por tanto. O amor cura. E constrói.

Espero que se inspirem.

Beijinhos

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A Ana Santos cresceu numa pequena aldeia e desta aldeia saiu uma mulher que tem estudado múltiplas áreas da saúde. Licenciada em Biologia, fez o Doutoramento em Patologia e Genética Molecular. Já grávida da primeira filha decidiu fazer a licenciatura em Dietética e Nutrição. E mais formações fez.

Mas pelo caminho existiu uma grande processo de autoconhecimento.  Uma depressão, que a fez perceber que ter tudo não invalida que se fique mal. Uma depressão, que a fez ver a sorte de ter à volta colos que atuam de imediato. E também lhe mostrou que afinal a ansiedade que vive vinha de longe.

E por isso havia todo um caminho a fazer. Psicoterapia, ioga, meditação, exercício físico e sobretudo a alimentação. Tudo está interligado. E quando somos mães, tudo se perde e tudo se volta a encaixar para se ganhar um novo eu.

Falámos disto e de muito mais. Espero que se inspirem!

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Fui desafiada a entrevistar a Matilde. Conhecia apenas por ser patrona do podcast.

Uma conversa leve onde a Matilde contou algumas das peripécias de viver dependente de uma cadeira de rodas. Uma conversa onde sobressai o amor  e apoio enorme da sua família. De sangue e por afinidade.

O bullying que acontece. A forma como se vai tentando dar a volta e conseguir ser o mais dependente possível.

Esta conversa foi patrocinada pela Sensai, uma marca de produtos de luxo de beleza japonesa.

Espero que se inspirem!

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A Mariana. Desde que o podcast foi lançado que me lembro de falarmos pelas redes sociais. Foi partilhando comigo a ansiedade com que vive. O exigente caminho de viver a gerir medos, pânicos que só ela sente. Tem feito um caminho grande e grande tem sido o seu desempenho no trabalho. Grande tem sido o seu papel enquanto mulher e mãe. Porque quando alguém com ansiedade faz tudo isto e bem, acreditem é de louvar. Porque é levar a vida a carregar um peso invisível todos os dias, a cada passo, a casa mudança.

Espero que vos seja colo. Que vos inspire. Que a quem sofre de ansiedade seja uma alavanca para acreditarem que se consegue!

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A Patrícia tem várias paixões, uma delas o de enquanto professora ensinar História aos seus alunos. Até ao dia em que lhe foi diagnosticado um melanoma perto do olho e depois de um operação ficou a ver mal. De tal forma que teve de deixar de dar aulas. E foi aí que a Patrícia se cruzou com as Páginas com Graça e comigo.

Passamos uma tarde a conversar na Ajuda de Berço, onde faz voluntariado. Fomos colo uma da outra nas partilhas que fizemos. Uma família grande, cinco filhos. Nesta conversa partilhou connosco a decisão bonita de adoptarem o Diogo. A família que têm vindo a construir.

A fé é a sua grande bengala e foi caminho quando teve que fazer o luto de um dos seus irmãos. A fé que a uniu imenso ao Padre João Seabra e a relação tão bonita que criaram entre os dois.

A Patrícia é um coração gigante, com casa aberta para os dela e os dos seus. Falamos disto é de muito mais!

Espero que se inspirem !

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A Mariana chegou até mim através da página Atuamente. Li a sua partilha. Fiquei a conhecer a Tricotilomania. Uma doença do fora mental que faz com que o próprio arranque pelos do seu corpo de forma compulsiva. Como escape da ansiedade. Foi uma conversa maravilhosa.

Desde a sua infância com uma ligação extrema com a sua irmã gêmea, ao divórcio dos pais e até ao dia em que juntas se aperceberam de que a Mariana afinal não tinha carecas na cabeça por causa de um produto que usaram para matar piolhos.

A Mariana tinha e tem uma doença. E tem vindo a fazer o seu caminho. Tem vindo a descontruir muita coisa para construir um dia a dia mais saudável.

Espero que se inspirem! Beijinhos.

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Conheço a Laranjinha. Melhor que a Laranjinha a sua filha Nena com quem vou estando. Nesta conversa fizemos uma viagem sobre os trabalhos que desde sempre fez a servir à mesa, em bares. A fazer o que é preciso para ter a sua independência.

Há forma civilizada com que se gerou um divorcio. Há forma como construiu uma nova família, que nem sempre tem momentos fáceis.

Até à forma como lida com o Cancro da Mama que ultrapassou mas lhe trouxe agora uma leucemia. Há um transplante de medula que vai acontecer! E há na Laranjinha um brilho enorme de quem quer viver! De quem quer voltar a apanhar sol na praia e nadar!

Espero que se inspirem!

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Um amiga do Lourenço mandou-me uma mensagem a sugerir que o convidasse. Já era tarde, percebi que era um miúdo com uma doença já num estado avançado. Fixei que o Lourenço tinha uma fé enorme que o faziam encaixar a morte com naturalidade. Com algo que faz parte mas não é o mais importante.

O Lourenço tem uma doença que o mundo não consegue definir. Dorme cerca de 1hora por dia, e não de seguida. Porque as dores são muitas. Uma perna não mexe nem sente. Os braços já com alguma dificuldade é que os movimenta. Às vezes deixa de ver.

Nas aulas do curso de medicina tem de ir a casa de banho vomitar porque os 21 remédios que toma acabam por danificar alguns órgãos. Tudo isto e tanto mais que nem partilhou e o Lourenço vive a vida!

Não deixa que a doença o defina nem se permite a deixar de viver o seu dia a dia e a partilhar momentos que são tesouros.

Depois da administração do Hospital Santa Maria lhe ter dito que desistia dele e por isso não iria continuar os tratamentos, pois para eles é um caso perdido, o Lourenço decidiu ir a Lourdes, em França, procurar o seu milagre. Seja ele qual for. Senti que estava perante um pequeno grande milagre de Deus.

Emocionei-me muito com a graça de ter ali o Lourenço cheio de amor e respeito pela vida. Comovi-me com a forma como tenta proteger os seus pais do que sabe que sofrem. Caíram-me lágrimas.  Inspirei-me muito! Espero que também se inspirem!

Beijinhos,

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Conheço a Mariana de jantares de amigas em comum. Sempre que a lia nas redes sociais havia sempre textos em que sentia que havia ali qualquer coisa. Os textos onde referia que a mãe tinha sido sempre mãe e pai.

Fomos falando pelas redes sociais dos nossos filhos, da importância de se falar nas emoções, de psicoterapia, coaching. Disto de trabalhar agora no presente marcas do passado, que tantas vezes achamos que estão resolvidas mas afinal ainda mexem conosco.

A Mariana partilhou o que sentiu a crescer com os pais separados e um pai que nem sempre esteve presente. O difícil que foi aceitar e lidar que a mãe de repente tinha um cancro.

A leveza com que encara o fazer psicoterapia. O amor que sente pelos filhos. A naturalidade com que conversa sobre o casamento e os seus altos e baixos. A coragem que teve em largar um trabalho seguro para estar em família.

Para dar tempo aos seus e nesse tempo perceber o que lhe fazia sentido. A força em nunca desistir dos seus sonhos, e o bom que foi realizar uma viagem em família durante 4 meses.

Tenho a certeza que se vão inspirar e ter colo. Eu tive.

Beijinho a todos

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Há um ano que a Luísa entrou em contacto comigo.

Queria partilhar no podcast parte da sua história. Uma história de alguém que cresceu num meio pequeno. Onde lhe foi exigido que conseguisse chegar longe. Onde também ela quis chegar longe ainda que para isso o caminho fosse duro.

E nesse caminho conseguiu uma média de17 para entrar no curso de farmácia. Mas pelo meio uma surgiu a ansiedade. O querer ser sempre boa em tudo, atingir o máximo sem falhar. Afinal não podiam haver falhas porque todo o dinheiro custava a ganhar.

Passado um ano de ter casado descobre que tem um tumor. Um tumor que faz com que parte do seu sistema reprodutivo lhe seja retirado.  Foi-lhe dito que seria impossível engravidar. E a Luísa seguiu caminho. Com o que tinha e poderia ter ela e o marido. Mas a vida deu-lhe 3 filhos e contrariou a medicina. Há pouco tempo o pai morreu e está em processo de luto.

Falamos disto em 30min, porque a Luísa se perdeu entre comboios de Esposende até ao estúdio na Beloura. Mas talvez tenha sido melhor assim, porque assim falámos do essencial ;)

Espero que se inspirem!

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O Thomas sempre gostou de desporto, sendo durante muito tempo o futebol o que mais o fascinava. Criou a Active Flow onde dá treinos on-line e outdoor.

Num ano em que estava muito bem fisicamente e realizado profissionalmente após ter apanhado covid descobre que tem uma Miocardiopatia Arritmogénica. E a maioria dos médicos dizem-lhe que só poderá fazer caminhadas.

Para quem vive do desporto, mas mais do que isso adora fazer desporto, ouvir e lidar com esta nova realidade foi pesado. Difícil de encaixar. Surgiram ataques de ansiedade e pânico

Momentos duros, num caminho onde nunca desistiu de procurar novas respostas, e conseguiu. Hoje continua a fazer exercício, aprendeu a gerir a ansiedade e ataques de pânico, e a Active Flow continua a inspirar e ajudar muitas pessoas a serem saudáveis.

Falámos da importância de termos colo das pessoas à nossa volta, de que o que para os outros é leva para nós pode ser pesado, e de muito mais.  Espero que se inspirem com o exemplo de superação do Thomas.

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A Margarida é entre muitas coisas terapeuta de casais. Cresceu a tentar encaixar-se no meio que a rodeava. Na família, na escola, nos amigos. De alguma forma sentia que não correspondia às expetativas que acreditava os outros terem de si. 

Casou, teve três filhos e percebeu a uma dada altura que o casamento não era o caminho que a estava a fazer feliz.

Durante 3 anos procurou perceber se seria mesmo isso. Conversas com um padre que lhe foi colo. Terapia. E poucos foram os amigos que sabiam.

A Margarida partilhou o difícil que é um divórcio mas que pode ser um caminho. Um caminho para os filhos crescerem em verdade. Para ela ser realmente feliz.

Falamos disto com a Verinha com um mês ao seu colo. Porque a Margarida está a seguir caminho.

Está a fazer por ser feliz. E isso dá trabalho. E tem momentos exigentes.

Espero que se inspirem.

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A Isa e eu temos em comum que em 1990 eu perdi os meus pais, a Isa perdeu a mãe. A mãe que ao fim de uma longa depressão morreu de suicídio.

A Isa tinha 9 anos e durante muitos anos da Sua infância foi a cuidadora da mãe. Ir para a escola era um momento de liberdade.

Onde não tinha que se preocupar com a mãe. Depois da morte da sua mãe criou uma capa. A capa da melhor aluna. A capa de quase ser perfeita para que ninguém lhe perguntasse sobre a mãe. Pois durante algum tempo tinha vergonha. 

Vergonha de falar da mãe. Medo de ficar doente como a mãe.

Já em adulta fez um caminho de encontrar paz.

Falamos sobre isto e muito mais.

Espero que se inspirem!

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Conheço a Alda pela televisão. Desde a série “Riscos” onde se estreou, a novelas em horário nobre.  

A irmã mais velha de 7 irmãos.  

Cresceu na aldeia onde foi criada pelos seus avós maternos. Desde cedo que trabalhou por necessidade. A necessidade de contribuir para que o essencial não faltasse em casa. E isso manteve-se durante muito tempo. Ainda hoje, sempre que não tem trabalho em televisão faz o que for preciso. E faz sem vergonha. Descobriu que tinha artrite Reumatoide.  

Trabalhou com imensas dores, sempre sem se queixar. Encontrou a medicação que lhe permite ir vivendo melhor. Chegou uma altura em que engordou e não se reconhecia no corpo que vi, no que olhava no espelho. E aqui teve de procurar ajuda psiquiatra.  

Uma história de vida que só vos pode inspirar. Um exemplo real de que os sorrisos que tantas vezes vemos na televisão escondem sofrimento.  A Alda é uma inspiração pela forma como supera e encara tudo o que a vida lhe vai colocando.  

À parte de tudo isto criou a sua marca de macramé onde faz peças incríveis.

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O Simão!  

Criou a página “Atuamente” e foi nesta página que partilhou o que sentiu e viveu quando lhe foi diagnosticada uma depressão.  

Um caminho que nem sempre foi linear ou fácil de aceitar. Entre psiquiatras e psicólogos o aceitar que tinha de tomar todos os dias remédios não foi imediato.  

O achar que já estava bom também foi uma tentação.  Até que partilhou o que sentia, como estava a viver num mundo que lhe pareceu sempre tão cinzento.

Recebeu colo. Percebeu que não estava sozinho. Que à sua volta mais amigos passavam pelo mesmo mas em silêncio.  

E foi esse silêncio que quebrou nesta conversa tão boa!  

Espero que se inspirem porque o Simão é um exemplo de coragem. A coragem de quem batalha pela sua sanidade mental e ao mesmo tempo se expõe para ajudar outros.

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Conheço o João desde que era um miúdo.

Crescemos e agora já crescidos voltei a ter o prazer de o convencer melhor nesta conversa.

Desde o luto que faz da morte do pai, à depressão que teve até à forma como lida com a sua orientação sexual, o João não é um miúdo! É um grande homem!

Com um sentido de humor único, que para quem o entenda vai às lágrimas , como eu fui.

Gosta de desbravar caminho e procurar saber mais e também ser mais.

Vejam e Ouçam esta conversa que só vos poderá inspirar e ajudar!

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Que grande Carminho!

Aka Lady Gaga!

Achava eu que fosse alusivo à cantora mas é porque é gaga.

E quando a convidei e me chamou a atenção para isso apenas lhe disse que uma gaga é uma que não diz os “L’s” tinha tudo para correr bem! E correu tão bem!

Não se fiquem pelos primeiros 10 minutos em que o nervosismo fez a ganguez ser voz porque depois tudo fluiu.

E tudo o que conversámos merece ser ouvido.

Desde o ter nascido com uma paralisia cerebral; ao bullying agressivo que sofreu na escola.

Ao ter como tantas mulheres querer ter o corpo perfeito e as asneiras que se fazem quando assim é.

Ao ainda tão difícil é ter mobilidade em Portugal quando o meio de transporte é uma cadeira de rodas!

O divertida que é e o que adora festa e sair à noite!

O bem que escreve e o bem que a escrita lhe faz.

Não percam mesmo esta conversa que só pode inspirar!

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A Iara! 

Temos amigos em comum e por isso ainda novas, sem sabermos o que era a privação do sono, foram algumas as vezes em que nos cruzámos.  

Tenho acompanhado o seu percurso incrível enquanto empreendedora, mulher e mãe.  

E foi disto que falámos. Do percurso que fez até aqui. Da forma como os distúrbios alimentares entraram na sua vida. A forma como os ultrapassa. A importância do colo de quem lhe foi tão especial. De que viver um divórcio dos pais exige adaptações.  

Que isto de sermos Mães tem muito que se lhe diga, e tão pouco nos dizem sobre o que de menos bom e bonito terá.  

Foi uma conversa muito boa que sei vos inspirará!  

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Conheci a Teresa numa formação de medicina  Ayurveda com um médico indiano que veio a Portugal. Na altura eu tinha acabado de sair de uma fase da minha doença doença autoimune bastante dura e procurava soluções. Conversámos, trocámos as nossas histórias e experiências. A Teresa tem uma doença autoimune, daquelas que tem um nome complicado mas que como a Teresa diz, não tem esta doença X.  

Sabe que tem alguma coisa porque já deixou de andar como consequência, porque tem dores nas articulações e tem de tomar regularmente remédios. Mas não quer ser catalogada com um doença X ou Y que no mundo das autoimunes é um mundo e uma incerteza constante. Disseram-lhe que não poderia fazer exercicio fisico, a Teresa faz. Voltou à neve e fez ski.  

E tem feito uma vida incrível que a faz ser uma inspiração. Desde procurar aquilo que a faz mesmo feliz, ao voluntariado que lhe faz mais bem do que ela sente que faz aos outros. E tantas outras coisas que conversámos.  

Espero que se inspirem!

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O Padre jesuíta Paulo Duarte cativou-me pela forma simples e bonita com que me faz viver a fé. Forma bonita e simples que chega a tantos nas redes sociais. Com o que escreve e descreve. Com a fé e amor com que vive. A fé e amor com que recebe todos.  

Algures na segunda quarentena havia uma aplicação onde existiam grupos de conversas com temas às quais nos podíamos juntar. Foi aqui que comecei a seguir o Padre Paulo Duarte. Pelo amor com que chegou e falou de temas que para tantos são tabu na igreja. E com amor e respeito pelas decisões e escolhas dos outros  a mensagem que chegava a mim era sempre positiva.  

De forma culta mas tão leve. O que iria ser um conversa em grande parte sobre a sua história de vida foi uma conversa sobre temas como a homossexualidade, o sofrimento, bullying e outros. Não foram mais porque o tempo voou.  

Espero que seja colo para quem nos ouça. Para mim é uma inspiração.  

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A Ana Mendonça desde sempre que mostrou uma vontade enorme em aprender e fazer bem. Formou-se na área de Recursos Humanos uma área que adora e onde sempre deu não 100% mas 1000%. Até que sofreu de burnout! Conversamos sobre o caminho que foi até perceber que que tinha de parar. Até o corpo a obrigar a parar. Um sorriso contagiante que muitas vezes foi usado para evitar perguntas às quais não queria responder. Com os apoios certos conseguiu superar e voltar a trabalhar com energia e alegria.  

Espero que se inspirem!  

Esta conversa foi patrocinada pela Helena a queima agradeço muito por apostar em pessoas através desta conversa!

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Mãe de uma grande amiga minha.

Uma história de vida que me deixou nervosa.

Sei o que é ser orfã de pai e mãe. Não sei e estou longe de saber o que é ser orfã de mãe quando ainda está viva.

E por isso esta partilha foi bonita e parca em palavras. Porque nem sempre é fácil pormos em palavras uma dor que nos consome ao longa da vida.

A Dina nasceu e foi colocada num Lar para crianças abandonadas.

Cresceu num colégio interno de freiras.

Sem ninguém para a ir buscar no Natal e a saber que os seus pais estavam vivos.

Quando saiu do colégio aos 18 anos fez pela vida.

Teve dois ou três trabalhos para conseguir para uma casa que fosse sua.

Porque ao contrário das suas amigas a Dina não tinha casa para ir e por isso a vida fora do colégio foi sempre mais exigente.

E do colégio trouxe o gosto por cuidar de crianças.

E cuidou de muitas crianças fazendo disso o seu trabalho.

Casou, foi mãe e antes de se reformar decidiu que queria tirar a licenciatura e mestrado em Educação.

O que alguns podem ter estranhado a filha e marido apoiaram orgulhosos deste querer saber mais, querer ir atrás dos sonhos, sem que a idade o impeça.

Hoje reformou-se mais cedo para estar com os netos.

Que ama sem medida.

E por medo de apanhar covid e não estar com eles fez a nossa conversa com máscara.

Um coração grande que acredito muitas vezes tenha sido pequenino pelas circunstâncias em que viveu. Mas tão bem que a volta à vida deu.

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A Matilde é um milagre de vida. Um milagre de quem desde o dia em que nasceu mostrou que ia querer andar por cá muito tempo. E nesse tempo ir trocando sempre a volta ao destino e a tudo o que lhe foi aparecendo. Os hospitais foram durante muitos anos a sua segunda casa. E como segunda casa sempre que por lá estava nas muitas operações que fez tinha casa cheia.  

Cheia de amigos e família. No caminho um acidente de carro que a deixou em coma durante muito tempo. E o acordar e recuperar foi complicado. Voltar a olhar para si e reconhecer-se.   

E no meio de tudo sofre com uma Polipose Adenomatosa familiar que herdou do pai.  

Esta doença gerou um cancro e todas as complicações que daí advém.  

Conversámos sobre a forma como sempre foi lidando com as várias fases da doença, da forma alegre e bonita como vê e vive a vida.  E mais tempo tivéssemos mais teríamos conversado.  

Uma verdadeira inspiração que pode ajudar não só pessoas que estejam a passar por uma luta contra uma doença mas para qualquer um de nós que precisa de ver alegria onde podia haver tanto sofrimento.

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Conheço a Teresa alguns anos.

De nos cruzarmos em jantares e festas de uma grande amiga em comum. Aquela amiga que é para mim como família e que para a Teresa é mesmo familía.

Desde que lancei as Páginas com Graça que acabávamos as duas por conversar nas redes sociais sobre alguns temas.

Até que um dia a Teresa publicou um texto no seu perfil de instagram onde partilhou a depressão pós parto que teve depois do nascimento da sua filha Paz.

Tivemos uma longa e boa conversa e convidei a Teresa para partilhar o que tanto se silencia.

Por vergonha, por estigma, por conservadorismo, por desconhecimento.

Passou um ano e recebi um pedido de uma seguidora para entrevistar alguém que tivesse sofrido de abuso obstetra e sofrido de depressão pós parto.

Reforcei o convite. A Teresa com o coração grande e alma ainda maior aceitou.

E conversámos. Sobre isto e tanto mais.

E na conversa conheci uma Teresa com a sua energia presente mas mais serena, mais matura.

E com a sua maturidade partilhou e falou sobre assuntos que nos tocam a todos.

E que todos, quero acreditar, nos vamos inspirar!

Obrigada querida teresinha! Por partilhares!

Espero que gostem.

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O António foi claramente a razão pela qual assisti ao Big Brother. Várias coisas foram as que me despertaram curiosidade. A maturidade e naturalidade com que vive a sua vida e brinca consigo. Seja com a sua homossexualidade ou com o humor refinado e às vezes negro. 

Cresceu no campo, sofreu de bullying e também fez bullying. Os pais separaram-se ainda era miúdo e gerir duas famílias nem sempre foi fácil ou de aceitação imediata. De forma natural assumiu que é gay é um desgosto amoroso originou uma depressão.  

E o António agarrou o touro pelos cornos quando assim teve que ser. Fez por si.  

Com colo da família e amigos. Com a certeza de que a vida tinha que voltar a ter graça. E conseguiu.  

Falámos disto e muito mais.  

Esta conversa foi patrocinado pela Toca da Raposa, uma bar de cocktails personalidados. Uma marca que aposta através deste projeto em pessoas. Obrigada.  

Espero que se inspirem.

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O Ricardo! Uma infância marcada pela simplicidade. Um divórcio dos pais que o marcou e o tornou rebelde na adolescência. E foi por ter experimentado a rebeldia que percebeu que não era isso que queria ser um dia. Começou a namorar com a Márcia que sofria de anorexia e bulimia. Para que a Márcia come-se começou a cozinhar bolos saudáveis em casa. E com muitas tentativas e erros nasceu a NAtur Luv. Falamos disto é muito mais. Espero que se inspirem! Está conversa foi patrocinada pela naturluv uma marca que se preocupa com as pessoas!  Beijinhos 

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A Carlota!

Vi pela primeira ver um filme da Carlota onde partilhava o que sentia depois da morte do pai devido a um cancro.

O quanto acredita que o stress que viveu foi causa da doença.

Que estamos centrados no que temos de fazer quando temos sempre a oportunidade de trocar o ter por o que queremos fazer.

Perita a desconstruir o que achamos que são problemas porque com perguntas faz-nos pensar em

Nós. No que somos, procuramos e realmente nos dá prazer.

Sempre com respeito pelo nosso corpo.

Sem querer sempre tapar o mal que nós acontece mas sim procurar a origem .

Foi uma conversa tão boa.

Tão completa.

Obrigada Carlota .

Esta conversa foi patrocinada pelas Flores com Graça uma marca que se preocupa com as pessoas.

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A Catarina!

Que vida! Que pessoa tão cheia de vida. 

Tão inspiradora!

Diagnosticada com esclerose múltipla, um cancro na mama há 4 anos, e recentemente foi diagnosticado um cancro da mama mas que apareceu no fígado.

E esta realidade que é tão pesada, nunca foi premissa para que a Catarina deixa.se de procurar colocar VIDA no seu dia -a -dia.

De querer viajar. Ainda que dias antes tenha feito tratamentos.

A Catarina é mesmo um furacão.

Um furacão que assume que chora.

E chora mas a olhar para o dia seguinte.

Para o positivo da vida.

Obrigada querida Catarina!

Por seres tanto!

E que bom que a Raquel nos juntou.

Espero que se inspirem!

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A Cláudia!

Desde que comecei este projecto de voluntariado que uma das minhas convidadas eleita foi a Cláudia.

Falámos há 1 ano atrás e na altura não fazia sentido.

A vida fez-nos voltar a conversar.

E no fim dessa conversa a Cláudia envia-me uma mensagem a dizer que aceita vir partilhar parte da sua história para ajudar os outros!

E o meu coração encheu. De felicidade e nervos.

Nervos porque quando conversamos com uma mulher que passou pelo que é inimaginável não me sinto à altura. 

E tive medo. De fazer as perguntas erradas. De em algum momento não ser colo.

E a Cláudia partilhou. 

Com amor. 

Para ajudar outros que vivam uma dor e que nalgum momento pensem deixar de viver.

Ajudar a que percebam que há caminho.

E ainda que com esta dor de perder num desastre de carro o marido Manuel e o filho Zé, a Claúdia segue viagem.

Com a bengala de um psiquiatra e psicólogo que tem a sorte de ter.

Que tem a sorte que os seus pais tenham garantido logo.

OBRIGADA querida Cláudia!

Talvez daqui a 1 ano estejamos juntas e eu menos nervosa.

E tu já cheia de graça, a que tens e dás aos outros.

Esta conversa foi patrocinada pela BabybyPikis. Uma marca de roupa para crianças feita com o coração. De um Zé que nasceu por ter sido tão desejado pela Claudia e o Manuel.

Apostem nesta marca que além das roupas amorosas estão a apoiar uma pessoa incrível.

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Conheço a Madalena das férias em São Martinho do Porto. Sempre alegre e bem disposta.  

Sempre pronta a festa!  Este ano a Madalena casou com a Helena e finalmente vive em verdade. Feliz! Nesta conversa partilhou os anos duros que passou a tentar colocar debaixo do tapete quem realmente era. 

Partilhou para que outras pessoas que estejam a passar pelo mesmo sintam colo e ganhem coragem de ser quem são.  De se começar a desconstruir paradigmas e que os outros percebam o impacto que têm em vidas.

 Que gostamos uns dos outros não pelas pessoas de quem eles gostam, mas pelo que cada um de nós é!  Fiquei muito contente por ter conversado com a Madalena porque sei que vai ajudar quem a ouvir. Mas porque senti que realmente está leve leve. Que os dias pesados pesados já foram e o tapete que existe à porta de casa já não esconde nada.

Obrigada furacão Madalena!

Espero que se inspirem!

Beijinhos

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A Janaina entrou na minha vida pelas massagens. Entrei num dos seus gabinetes e conheci a Ariele. Comprei um pack e gostei muito.

Sabe-se lá porque razão, porque sou tudo menos influencer, a partir daquela pack a Janaina ofereceu-me todos os tratamentos. E eu sempre que vou a qualquer dos seus gabinetes sinto-me em casa. Não porque me oferecem mas porque me dão colo. E de uma forma profissional cuidam de mim.

E neste cuidar fomos partilhando partes das nossas histórias, alegrias e preocupações. E olhem que eu sou das que quando arranja as unhas ou faz massagens gosta de ouvir música e adormecer. 

Mas ali não. Ali converso. Com gente boa.

E nesta conversa conheci um pouco melhor a Janaina.

O seu percurso nem sempre fácil até chegar onde está hoje. A equipa que montou, o Cristiano Ronaldo e a Giorgina que já massajou e tanto mais. Rápida nas decisões, fria e objetiva. Traça um rumo e segue. A saber que o vai conseguir atingir. A trabalhar para o seu sucesso pois não quer voltar ao que tinha antes.

Pelo caminho relações corrosivas, um acne terrível e anorexia que a levaram à estética. Um divórcio que não foi fácil, como nenhum objetivo a que nos propomos e falhamos é mais ainda com filhos.

Mas não desiste. Principalmente não desiste de SI PRÓPRIA. 

Uma conversa muito direta onde aprendi muito.

Espero que se inspirem.

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O Thomás nem sei bem por onde começar ou como descrever parte da vida do Thomás que nesta conversa conheci.

É de facto uma pessoa que podia transformar um podcast não de 60min mas de várias e várias horas.

Tanta coisa que lhe aconteceu desde bebé até hoje.

Complicações no sistema urinário, insuficiência renal, dois transplantes de rins e tantas outras coisas consequência de tudo isto.

E o Thomás recorrendo à forma como a família da mãe o educou e exigiu dele tornou-se numa pessoa que apesar de levar tanto torna tudo leve.

Com dias pesados, com medos mas a querer viver.

A querer ser cada dia.

E sempre rodeado de boas pessoas.

Da Margarida e dos seus filhos.

E a vida dança numa música que vai criando, e já lhe deu um rim.

Não percam mesmo esta conversa porque é impossível não inspirar quem quer que seja.

OBRIGADA Thomás.

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A Joana atreveu-se a falar comigo. 

A querer partilhar parte da sua história. 

Enquanto mãe da Leonor que é uma miúda feliz ainda que com Epilepsia e um autismo. 

Pediu para ser voz de muitas mães que passam por isto.

 Que passam por tantas dúvidas. 

Que procuram tantos caminhos. 

E que precisam de se atrever pelos seus filhos. 

Que há um caminho. 

E falámos do caminho desta família querida na esperança que vos dê colo.  

Obrigada querida Joana!  

Espero que se inspirem!

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A Angelina.

Minha vizinha na Graciosa onde cresci com os meus avós.

Um dia desafiou-me a falar com alguém sobre Alzheimer e quem a desafiou a sentar-se no cadeirão fui eu.

Desde cedo que cuida.

Cuida dos seus. Do seu pai quando teve um cancro na garganta  e que acabou por morrer.

Da sua mãe quando lhe foi diagnosticado demência e logo depois de vários testes Alzheimer.

Conversámos muito sobre o duro que é ver uma pessoa que adoramos sofrer com esta doença.

Acima de tudo agradeci muito à Angelina a cuidadora incrível que é.

Que também quebra. Que também precisou de ajudar.

Espero que se inspirem!

Obrigada querida Maria por ter patrocinado esta conversa

Conheci a Teresa quando fiz o meu curso de Coacher. Soube que tinha tido um cancro na mama. Durante o curso sempre com imensa energia, cuidados com a alimentação e saúde. Sempre com um sorriso e um olhar de quem gosta de viver. E não me enganei. Nesta conversa conversámos sobre o que é ser mãe de gémeos.  

O que sermos pais de repente mexe e altera tanta coisa. A nível pessoal e do casal. Até ao dia em que a Teresa adia uma consulta de rotina e quando faz a consulta há qualquer coisa. Há um cancro da mama. Que entrou de repente e teve que ser retirado de repente. E de repente a vida vira furacão e um turbilhão. Ouçam. Porque vale mesmo a pena. Uma conversa simples, sem tabus e onde aprendi tanto.  

OBRIGADA Teresa! Por tanto.  

Esta conversa foi patrocinada pelo João da JLL que ao principio não queria que dissesse quem era mas que depois a minha sugestão aceitou que o podcast desse a conhecer a sua actividade profissional. OBRIGADA.

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A Maria!  

Temos em comum não termos vivas as nossas mães. A Maria cresceu com a mãe doente com um cancro mas sem nunca lhe dizerem que era cancro para a protegerem. A mãe da Maria sempre lutou e aguentou 12 anos nesta luta dura e na maioria das vezes sem mostrar qualquer tipo de queixas, sem alterar a rotina que tinham as duas. Num dia inesperado a mãe da Maria morreu. E a Maria fez-se de forte pelo pai e irmão. Demorou muito tempo até chorar. Demorou algum tempo até começar a fazer o luto. Pelo caminho desenvolveu uma anorexia o que lhe causou alguns danos emocionais e físicos. Percebeu que não estava bem e com o apoio do pai procurou tratamento e com a psicoterapia conseguiu controlar. Vai controlando. Pois como me disse " A anorexia é uma caminho". Falámos também do difícil que foi quando o pai começou a namorar. Do que sentiu e fez.  Conversámos sobre isto de agora ser mãe e não ter cá a mãe.  

E sempre de sorriso porque a Maria é de sorrisos.  

Espero que se inspirem!  

Esta conversa foi patrocinada pelo Bernardo Neto e Marta Cirne Consultores Imobiliários da Remax  

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O Manuel Ferreira criou a Green Wave uma escola de Surf que não proporciona apenas uma experiência de surf mas que ensina surf.

E como mãe comprovo pois o Manuel Maria meu filho fez duas semanas surf e para além do que aprendeu sentimos em casa que cresceu. Não de tamanho mas como pessoa.

Porque o Manuel Ferreira é uma pessoa bem formada e com um coração grande.

Que nem sempre teve um percurso fácil para chegar onde está hoje.

Passou por Inglaterra 3 anos durante o curso de Gestão e que foram dos mais pesados que viveu.

Longe da família, dos amigos, do bom tempo de Portugal e das ondas para fazer surf.

Nestes 3 anos sempre trabalhou e estudou. Sentiu o que considera ser um depressão.

Mas não desistiu.

Feito o curso estagiou na Siemens e quando terminou um estágio de 6 meses no Banco de Portugal decide que não é atrás de uma secretária que é feliz.

E aqui nasce a Green Wave.

Conversámos sobre isto de sair fora do esperado,  de ser aceite pela família mas ao mesmo tempo ter de cumprir certas coisas para o conseguir fazer. ( e o importante que é enquanto pais conseguirmos estabelecer os limites ao mesmo tempo que não cortamos sonhos).

A Green Wave é um sucesso e o Manuel teve durante anos sem entrar no mar depois de ter ficado demasiado tempo debaixo de água sem respirar.. O que mostra que é normal ter medos e estes não nos impedem de seguir em frente. Podem por vezes exigir mais de nós e fazem-nos estar mais atentos aos outros e ao que podem sentir se passarem por algo parecido.

Uma inspiração para muitos miúdos e graúdos porque nunca é tarde para corrermos atrás do que nos faz realmente feliz.

Como nunca é tarde para sermos colo dos nossos que saem fora da caixa e arriscam!

Espero que gostem!

Obrigada Manuel! E Parabéns pela equipa incrivel Green Wave!

Obrigada querida Rita Pinheiro por ter patrocinado esta conversa!

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Um dia recebi uma mensagem da prima da Marta a sugerir que a entrevistasse porque a Marta era especial.  

Conseguia apesar de tudo o que lhe aconteceu na vida criar um mundo cor de rosa de póneis e unicórnios.  

Sem saber nem conhecer achei piada. Convidei a Marta. E adorei.  

Uma infância com pais separados onde naturalmente ganhou um papel de irmã mais velha especial. Duas casas, várias famílias mas uma união muito grande entre irmãos.  

Casou como sonhou e para Londres rumou mas a vida às voltas lhe trocou. Divorciou-se.  

E recompos-se.  

Um dia um dos irmãos, o seu guarda costas do nada morre. E a Marta continua a ver o mundo cor de rosa.  

E nesse mundo encontrou o seu até velhinhos onde se sente segura e feliz. Ainda que com duas gravidezes que não seguiram em frente.   

Ainda assim conta tanta coisa e muito mais, a Marta é uma lufada de ar fresco. Um sorriso colorido que precisa de colo.  

Espero que se inspirem!  

Obrigada Marta!  

Obrigada a Marta Cyrne e Bernardo Neto da Remax que patrocinaram esta conversa! Que apostam em pessoas!

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A Margarida nasceu com síndrome de Turner.  

Nasceu com um dos dois cromossomos X parciais ou completamente ausentes.   

O tratamento inclui o uso do hormônio de crescimento para tratar a baixa estatura e reposição estrogênica para a ausência dos sinais puberais.  

A Margarida passou por tudo isto e aos 12 anos teve que ser operada e retirar os ovários. Aos 12 anos soube logo que não iria conseguir ser mãe.  Mas não desistiu de conseguir este desejo de ser mãe. E conseguiu. Através da doação de óvulos. Num processo que é mais duro que leve.  

E cheia de coragem e leveza partilhou connosco toda esta experiência para dar esperança a outras mulheres.  

Deu a conhecer o seu projecto Turnit, onde enquanto psicóloga trabalha a essência de cada mulher. Ajuda a que não se percam no mundo da infertilidade e deixem que esta seja o que as define. Porque há muito mais para além da infertilidade.  

Obrigada querida Margarida.  

Esta conversa foi patrocinada pela Turnit, um projecto que se preocupa com pessoas!

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A Margarida  

Estava a voar e a mudar de companhia. Nesta altura apareceu o Covid. Ainda hoje está à espera de receber o "NÃO" entrou. Mas aproveitou o tempo em que esteve em casa para em jeito de brincadeira começar com a irmã a fazer pão. Do pão passaram para os bolos. Da família e amigos cresceram ao ponto de abrirem um espaço físico. 

A "Numinstante!" é um sucesso porque é feita de pessoas trabalhadoras e dedicadas. Pessoas que colocam a família e o amor por aquilo em que acreditam em primeiro. Que confiam e se fazem ao caminho! Um exemplo de empreendorismo em família!  

Obrigada querida Margarida! 

Parabéns família!

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Conheci a Bárbara quando através do Casar com Graça organizei o casamento com o Ricardo. Das pessoas mais e leves que conheci. Confiou e delegou. Sem grandes exigências. Sem ser vedeta.

A forma como era enquanto mãe cativou-me. Uma mulher giríssima, em forma, um sorriso lindo e que de repente tinha como prioridade as filhas. De repente casava mas a preocupação era a Flor ainda tão pequena. Se estava a dormir bem no quarto. Se o Ricardo a estava a vestir bem. Fiquei enternecida com esta forma tão bonita de ser mãe.

E foi numa conversa muito leve mas séria que falámos sobre isto de ser mãe, mulher. De amar e deixar de amar. De criarmos uma ideia e depois termos que nos desfazer dela. De seguranças que afinal são inseguranças.

De chegar à maturidade que nos permite gozar melhor a vida. Com mais confiança.  

Obrigada querida Bárbara!  

Esta conversa foi patrocinada pelos "OLISBOETA" gelados de salame incríveis que convido todos a provarem. Uma marca que ao patrocinar este podcast aposta em pessoas!

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O Vasco!  

Entrou em minha casa através do "OPASSE" um take away com comida do mundo que junta os pratos tradicionais a outros mais sofisticados.  Entre amigos sempre foi o rebelde. Aquele que tinha a caderneta do Colégio sempre com recados.  

O que comprava os óculos mais modernos ou extravagantes porque achava piada.  Tirou o curso de Gestão na Nova mas a saber que não queria estar sentado atrás de uma secretária.  

Numa viagem descobriu que queria mesmo ser cozinheiro!  

E o que todos pensaram que seria mais uma das muitas ideias loucas do Vasco tornou-se num dom! Um dom que com muito trabalho, esforço e dedicação tem vindo a crescer e a criar projetos de sucesso e com qualidade!  

O Vasco é a prova de que nem só os supostos certinhos têm sucesso. Que quando nos dão asas para apostarmos naquilo que realmente gostamos, com muito muito trabalho conseguimos ser muito bons no que fazemos.  

O Vasco está de Parabéns! E que os Vasco´s rebeldes que nos ouçam entendam que às vezes o que faz sentido não passa por estar atrás de uma secretária num escritório de topo.  O que faz sentido é encontrarmos aquilo em que realmente somos bons e apostarmos nisso!  

Obrigada Vasco!  

Esta conversa foi patrocinada pelo OPASSE, mais que um TakeAway de qualidade e com preços muito competitivos, é uma empresa que se preocupa e aposta em pessoas!  

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O João Francisco.

Foi entrando nas nossas vidas pela comunicação social. Sempre de uma forma querida fomos vendo-o crescer.

Hoje é um homem grande mas não só em tamanho.

Grande em valores e na forma de estar na vida.

Ouve, sempre gostou de ouvir as conversas dos mais velhos e sábios.

Como também gosta de ser o que ouve os amigos. Mesmo a ouvir.

Perdeu o pai.

E desde ai que tem sido voz nisto de tentar normalizar as doenças mentais.

Porque não estamos sempre bem. Porque é normal não estarmos bem, ainda que a sociedade nos exija a vida perfeita.

Um desportista que se sente confortável em estar desconfortável e gosta de testar os seus limites.

Um homem com um coração grande!

Espero que se inspirem!

Obrigada Joana que patrocinou este podcast.

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A Vanessa!  

Que inspiração!  

Conhecemo-nos no dia da nossa conversa. Quis ser voz e dar a cara pelas pessoas que sofrem de doenças mentais. O seu caso a Bipolaridade. A importância de estarmos a tentos ao outro e servirmos não de julgamento mas de alavanca para se sentirem acompanhados, compreendidos. Depois de um grande surto esteve internada.  

Passou fases muito complicadas e difíceis, mas confiou no seu médico e teve sempre sempre sempre o apoio incondicional da família e dos seus amigos. Hoje está estável. Tem um trabalho que adora, um namorado que um dia irá ficar noivo e serão família.  

É a prova viva que as doenças mentais alteram-nos mas podem não alterar a nossa vida na sua totalidade.  

OBRIGADA do fundo do coração querida e GRANDE Vanessa por teres dado a cara a um tema que me diz tanto. Aos teus pais, um obrigada ainda maior pelo amor e dedicação que te dão. Por te aceitarem e cuidarem realmente de ti.  

Espero que gostem!  

Esta conversa foi patrocinada pelos Patronos deste projecto. Saibam como podem ser patronos e contribuam para mais gravações. Para ajudarmos.  

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Quando perguntei nas redes sociais quem gostavam que entrevistasse uma das sugestões foi a Patrícia. 

Uma das razões foi a voz que dá a Dislexia que a sua filha tem e de como isto veio transformar a sua vida. 

A vida de todas. 

Pois são três filhas e a Patrícia numa entrega e esforço diário para que a Francisca consiga vencer cada etapa. 

E juntas acreditam e estão a conseguir. 

Nesta conversa partilhamos o quão exigente e às vezes pesado pode ser lidar todos os dias com a Dislexia.

Espero que se inspirem!  

Esta conversa foi patrocinada pela Sensai Portugal, uma marca que se preocupa com pessoas!

Patrocinado por: SENSAI

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