Pretos no Topo

Os empecilhos para ser contratado em uma vaga de emprego começam desde o momento de fabricação do currículo. O que deve ser colocado? O que é importante destacar? O que deve ser descartado? E quando se é chamado para uma entrevista? Como se comportar? O que falar? O que não falar? Para quem é preto então, esse momento da entrevista é crucial, principalmente porque nem todos os recrutadores e recrutadoras têm uma visão anti racista do mundo. Para que esse momento seja o mais favorável possível, a Daniela Caetano desenvolveu o RH de preto, uma iniciativa do EngajaAfro, que presta consultoria gratuita de currículos, dá dicas para entrevistas de emprego e outras coisinhas mais, para pessoas pretas!

Ficha técnica:

||Convidada: Daniela Caetano - RH de Preto - Engajafro 

|| Produção: Ester Cezar

|| Roteiro: Ester Cezar

|| Narração: Ester Cezar

|| Edição: Lucas Justino

|| Orientação: Prof. Dr. Elton Bruno Pinheiro

Saber outro idioma pode ser a porta de entrada para o mundo profissional. Sabemos que muitas empresas prezam que o candidato tenha conhecimento de outra(s) língua(s) para agregar ao quadro de funcionários. Porém, o acesso a outros idiomas não é tão simples e geralmente requer um gasto, tornando-se mais uma falha na formação de pessoas negras, que historicamente possuem gargalos em sua educação e não têm condições de pagar por cursos de línguas estrangeiras. Foi pensando nisso, que a estudante de letras-francês, da Universidade de Brasília (UnB),  Isabela Vanini desenvolveu o Français Afro, curso de francês gratuito para pessoas negras.

Ficha técnica:

|| Convidada: Isabela Vanini - Français Afro

|| Produção: Ester Cezar

|| Roteiro: Ester Cezar

|| Narração: Ester Cezar

|| Edição: Gabriel Pimentel 

|| Orientação: Prof. Dr. Elton Bruno Pinheiro

Neste episódio recebemos uma convidada muito especial, a Sazana Martins, que é consultora em diversidade e cultura inclusiva. Ela falou sobre a qualificação de pessoas negras para o mercado de trabalho e várias questões que podem ser derivadas disso, como por exemplo a dificuldade - o racismo - de empresas em admitir negros no seu quadro de funcionários. Também conversamos sobre como ações afirmativas voltadas para pessoas de baixa renda não corrige o racismo estrutural presente em nossa sociedade, que ainda seleciona com base em critérios raciais. Além disso discutimos o papel de empresas na promoção de ações que possam reparar a disparidade entre funcionários brancos e negros em cargos de decisão, chefia, liderança e gestão. 

Ficha técnica:

|| Produção: Ester Cezar

|| Roteiro: Ester Cezar

|| Narração: Ester Cezar

|| Edição: Lucas Justino

|| Orientação: Prof. Dr. Elton Bruno Pinheiro