Podcast da REBRALS

Hoje vamos entrevistar Jackelline Evellin Moreira dos Santos. Ela é enfermeira, mestre e doutora em Enfermagem pela Faculdade de Enfermagem da Universidade Federal de Goiás. E ela vai nos falar sobre a verificação de evidencias de validade quando elaboramos materiais educativos impressos, à luz do letramento em saúde. Durante a entrevista ela citou algumas referências que postamos aqui, além do título da tese dela. Acompanhem, que a tese logo estará disponível no repositório da Universidade Federal de Goiás. LYNN, M. R. Determination and quantification of content validity. Nursing research, v. 35, n. 6, p. 382-385, 1986. POLIT, D. F.; BECK, C. T. The content validity index: are you sure you know what's being reported? Critique and recommendations. Research in nursing & health, v. 29, n. 5, p. 489–497, 2006. Santos, J. E. M. VALIDAÇÃO DO CONTEÚDO DE MATERIAL EDUCATIVO PARA CONTROLE DA INCONTINÊNCIA URINÁRIA PÓS-PROSTATECTOMIA RADICAL COM BASE NOS PRINCÍPIOS DO LETRAMENTO EM SAÚDE (tese).

Hoje estamos aqui, no segundo episódio de 2024, com mais uma resenha para vocês. O artigo que eu separei para refletir hoje é sobre intervenções na escola para promoção do letramento em saúde mental. Estou colocando a referência completa aqui na descrição do episódio: Ma, K. K. Y., Burn, A. M., & Anderson, J. K. Review: School-based mental health literacy interventions to promote help-seeking - a systematic review. Child and adolescent mental health, v. 28, n. 3, p. 408–424, 2024 https://doi.org/10.1111/camh.12609

Hoje falaremos sobre ser um herói do letramento em saúde em 2024. Por que este título? Outubro é o mês do letramento em saúde. Dizem que é bom ter 6 meses a um ano para planejar ações que possam ser bem sucedidas na promoção do letramento em saúde. Então vamos focar em 2024.

Seguem os links que mencionei no episódio:

Health Literacy Month Handbook: https://healthliteracy.com/wp-content/uploads/2021/09/Health_Literacy_Month_Handbook.pdf http://www.healthliteracymonth.org Sampaio, H. A. C.; Brasil, V. V.; Moraes, K. L.; Mialhe, F. L. Podcast da Rebrals: contribuição para a educação profissional continuada em letramento em saúde. Contribuciones a Las Ciencias Sociales, v. 16, n. 6, p. 5064–508, 2023. DOI: 10.55905/revconv.16n.6-123 Disponivel em: https://ojs.revistacontribuciones.com/ojs/index.php/clcs/article/view/1043/624 Sampaio, H. A. C.; LIMA, P.P.C.S.; ARRUDA, S. P. M.; VERGARA, C. M. A. C. A Celebration of Health Literacy Month at State University of Ceara, Brazil. Journal of Consumer Health on the Internet, v. 22, n. 3, p. 263-275, 2018. DOI: 10.1080/ 15398285.2018.1513700.

No episódio de hoje vamos desvendar conexões entre Letramento em Saúde e Competência em Informação. A convidada que vai falar sobre este tema é Gisele da Silva Rodrigues. Ela é bibliotecária, com mais de 25 anos de experiência, predominantemente em bibliotecas universitárias. Além da graduação em Biblioteconomia, ela tem especialização em Gestão de Projetos pela PUC Minas e Mestrado em Ciência da Informação pelo Programa de Pós-Graduação em Ciência da Informação (PPGCI) da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Nossa convidada nos dá a referencia de dois textos importantes relacionados a esta temática: HICKS, A. The missing link: towards an integrated health and information literacy research agenda. Social Science & Medicine, Oxford, Inglaterra, GB, England, v. 292, n. 1873-5347 (Electronic), p. 114592, 2022. ARNDT, T. S. Health literacy: a natural role for librarians. Reference Services Review, Inglaterra, v. 44, n. 2, p. 81–84, 2016.

Hoje vamos conversar sobre a importância de considerarmos o letramento em saúde no contexto da pessoa com deficiência. Para esta conversa, nossa convidada é a Laís Silveira Costa. Ela é Doutora em Saúde Pública e Pesquisadora do Departamento de Administração e Planejamento de Saúde da Escola Nacional de Saúde Pública da FIOCRUZ. A nossa convidada disponibilizou algumas referências e links sobre o tema. Esperamos que seja muito útil para vocês. PLENA INCLUSIÓN. Disponível em: https://www.plenainclusion.org/ Política Nacional de Saúde da Pessoa com Deficiência https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0002_03_10_2017.html#ANEXO1ANEXOXIII Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência https://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2017/prc0003_03_10_2017.html#ANEXOVI Nota Técnica Disseminação Científica em Saúde Pública: orientações a partir do aprendizado do PMA https://www.arca.fiocruz.br/bitstream/handle/icict/54977/Nota%20T%C3%A9cnica_Dissemina%C3%A7%C3%A3o%20Cient%C3%ADfica%20PMA_VPPCB_Fiocruz_2022.pdf?sequence=2&isAllowed=y VNDI, 2023. A Situação das Pessoas Negras com Deficiência no Brasil. Disponível em https://minorityrights.org/wp-content/uploads/2023/03/MRG_Brief_Brazil_PORT-1.pdf Rede-In, 2022. Vida independente, inclusão na comunidade e participação política das pessoas com deficiência. Propostas para candidaturas/campanhas eleitorais de 2022 (resumo executivo). Disponível em: http://ampid.org.br/site2020/wp-content/uploads/2022/08/Plano-Inclus%C3%A3o-2022-Sum%C3%A1rio-Executivo_.pdf. PRODUTOS DA PESQUISA: LIVRO ITINERÁRIOS DE REFLEXÕES E PRÁTICAS DE ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO E SÉRIE DE CARTAZES INFORMATIVOS (atenção primária, saúde sexual, aleitamento materno inclusivo, Campanha anticapacitista...) https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/57248 GUIA DE ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL: ACESSIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – GUIA LONGO https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53796 GUIA DE ACESSIBILIDADE COMUNICACIONAL: ACESSIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO PARA A ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA – GUIA CURTO (português/inglês) https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53473 GUIA DE DIREITOS E DE SAÚDE SEXUAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA (português/espanhol/inglês) https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/55749 GUIA PARA O CUIDADO À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA: ORIENTAÇÕES PARA O ACS (português/inglês) https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58405 GUIA PARA O CUIDADO MENSTRUAL DE PESSOAS COM E SEM DEFICIÊNCIA https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/60198 GUIA DE ACESSIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO EM CORDEL: ACESSIBILIDADE NA COMUNICAÇÃO PARA ATENÇÃO INTEGRAL À SAÚDE DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIAS https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/53474 REGISTROS DA CONFERÊNCIA LIVRE NACIONAL DE SAÚDE DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA – 2023 (Documento base, Carta manifesto, mini documentário, diretrizes aprovadas) https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/58811 SIMPLES ASSIM: COMUNIQUE COM TODO MUNDO https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/59614 RCLE Linguagem Fácil. https://drive.google.com/file/d/1x1h3-4o1HZnYh0KXALNRi1bu_UTF_hVb/view?usp=share_link

Quem fala sobre o tema de hoje é a Dra Rachel da Silva Serejo Cardoso, que fez uma tese de Doutorado sobre esse tema, intitulada “Diagnóstico de Enfermagem Letramento em Saúde Insuficiente na População Idosa: Estudo de Validação”. Ela é Doutora em Ciências do Cuidado em Saúde pelo programa Acadêmico da Universidade Federal Fluminense (PACCS/UFF), e é Docente de Enfermagem da UNESA/RJ. Ainda integra a Rede Brasileira de Letramento em Saúde (REBRALS) e é membro da International Health Literacy Association (IHLA). Vale destacar que ela fêz essa validação com a população idosa, mas outros pesquisadores, da UFRN e USP, fizeram a validação em outros grupos populacionais e que juntos foi feita a submissão para a NANDA-I e aceita para a próxima edição de 2024-2026 com o termo de "Letramento em Saúde Inadequado". Portanto, será realmente um novo diagnóstico de Enfermagem. Durante sua exposição, ela menciona alguns artigos. O link para os mesmos encontra-se aqui, para que possam consultar: Estudo 1: Letramento em Saúde na Pessoa Idosa em tempos de pandemia e infodemia do covid-19: um desafio mundial https://publicacoes.abennacional.org.br/wp-content/uploads/2021/04/e5-geronto3-cap21.pdf Estudo 2: COVID-19 no Brasil: existem diferenças no letramento em saúde mental entre homens jovens e idosos? https://www.scielo.br/j/rlae/a/dc3WV8RcZzVK4LQt73M5Gsy/ The Multidimensionality of Low Health Literacy in Older Adults: A Scoping Review of International Studies https://pubmed.ncbi.nlm.nih.gov/36625242/ A Dra Raquel também citou algumas teorias e modelos, cujas referências seguem aqui: Baltes, P. B. Theoretical propositions of life-span developmental psychology: On the dynamics between growth and decline. Developmental Psychology, v. 23, n. 5, p. 611–626, 1987. https://doi.org/10.1037/0012-1649.23.5.611 NERI, A. L. O legado de Paul B. Baltes à Psicologia do Desenvolvimento e do Envelhecimento. Temas psicol, v. 14, n. 1, p. 17-34, 2006. Disponível em: http://pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-389X2006000100005&lng=pt Cardoso, R.B. et al. Modelo de promoção de envelhecimento saudável referenciado na teoria de Nola Pender. Rev Bras Enferm, v. 75, n. 1, e20200373, 2022. https://doi.org/10.1590/0034-7167-2020-0373. A Dra. Rachel também compartilha seu email: rachelserejo@gmail.com

Hoje falaremos sobre letramento digital. E sua relação com a saúde pública. Nossa convidada é Flaviane Cristina Rocha César. Ela é Doutora em Enfermagem (PPG-ENF-UFG). Integra a Rede Brasileira de Letramento em Saúde (REBRALS) e é membro da International Health Literacy Association (IHLA). É docente de Enfermagem na UNIFASAM e docente no curso de medicina na UNIFIMES. Coordena cursos sobre uso de softwares acadêmicos e plataformas digitais, com ênfase em metodologias ativas. Sugerimos ouvir nosso episodio de 24/02/2023, com Rogerio Malveira Barreto, pois ele toca em alguns aspectos que se conectam à fala de nossa convidada de hoje. Sugerimos também que assistam o vídeo organizado pela FMUSP sobre o ChatGPT, que também tem relação com a fala da Dra. Flaviane. O link é https://www.youtube.com/live/6dUBoq4vacM?feature=share. Também estamos postando a lista de referencias que nossa convidada indica para aprofundamento. Diviani, N., van den Putte, B., & Giani, S. (2021). Health literacy and eHealth literacy: effects on health behavior, health outcomes, and equity. Journal of Health Communication, 26(sup1), 1-4. Neter, E., Brainin, E., & Baron-Epel, O. (2021). The association between health literacy and online health information seeking behavior: A systematic review. Journal of Health Communication, 26(sup1), 104-115. Norman, C. D., & Skinner, H. A. (2021). eHealth Literacy: Essential Skills for Consumer Health in a Networked World. Journal of Medical Internet Research, 23(10), e23775. Nutbeam, D. (2021). Health literacy as a public health goal: a challenge for contemporary health education and communication strategies into the 21st century. Health Promotion International, 36(3), 546-558. Petersen, L. M., Larsen, T. M., Møller, L. A., & Gøtzsche, P. C. (2021). E-learning and the Future of Education in Clinical Research and Public Health. European Journal of Epidemiology, 36(2), 129-132.

No episódio passado falamos sobre Organizações Letradas em Saúde, o que são e como uma organização pode se tornar letrada em saúde. No episódio de hoje trazemos uma continuação deste tema, onde conversaremos sobre auto-avaliação organizacional quanto ao letramento em saúde. Para falar sobre isso estamos aqui com o Francisco Valdicélio Ferreira, (Célio) nutricionista, mestre em Biotecnologia pela Universidade Federal do Ceará e doutorando em Saúde Coletiva no Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva da Universidade Estadual do Ceará. Atualmente é nutricionista Gerente da Célula de Vigilância Alimentar e Nutricional da Secretaria da Saúde de Sobral-CE. Segue a referência do instrumento relatado pelo nosso convidado: International Working Group Health Promoting Hospitals and Health Literate Healthcare Organizations (Working Group HPH & HLO) (2019): International Self-Assessment Tool Organizational Health Literacy (Responsiveness) for Hospitals - SAT-OHL-Hos-v1.1-ENinternational. Vienna: WHO Collaborating Centre for Health Promotion in Hospitals and Healthcare (CC-HPH).

Nas duas últimas décadas tem sido reconhecida a importância de uma organização de cuidado à saúde ser letrada em saúde. Este reconhecimento se tornou mais evidente recentemente, devido à incorporação do conceito de organização letrada em saúde ao conceito de letramento em saúde. No episódio de hoje enfocamos o que são organizações letradas em saúde e como ser uma. Eu mesma, locutora dos episódios da REBRALS, estou falando sobre isso. Para quem ainda não me conhece, eu sou nutricionista de formação e sou professora emérita da Universidade Estadual do Ceará, atuando no corpo de docentes permanentes do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva e do Mestrado Profissional em Gestão em Saúde. Em ambos respondo pela disciplina de letramento em saúde. Venho pesquisando e publicando sobre letramento em saúde desde 2009. Durante o episódio comento sobre guias para facilitar a tomada para ação para se tornar uma organização letrada em saúde. Seguem aqui as referencias para aqueles que quiserem se aprofundar no assunto: · ABRAMS, M. A. et al. Building Health Literate Organizations: A Guidebook to Achieving Organizational Change. 2014. · Trezona A, Dodson S, Osborne RH. Development of the Organisational Health Literacy Responsiveness (Org-HLR) self-assessment tool and process. BMC Health Serv Res, v.18, n.1, p. 694, 2018. doi: 10.1186/s12913-018-3499-6. · International Working Group Health Promoting Hospitals and Health Literate Healthcare Organizations (Working Group HPH & HLO) (2019): International Self-Assessment Tool Organizational Health Literacy (Responsiveness) for Hospitals - SAT-OHL-Hos-v1.1-ENinternational. Vienna: WHO Collaborating Centre for Health Promotion in Hospitals and Healthcare (CC-HPH).

Hoje vamos conversar sobre o uso dos termos letramento em saúde e literacia em saúde, na perspectiva de um linguista e terminólogo. E a nossa convidada para falar sobre esse assunto é Maria José Bocorny Finatto. Ela é professora e pesquisadora da UFRGS e do CNPq. Coordenadora da comissão brasileira no trabalho de levantamento e sistematização das terminologias comuns da língua portuguesa – por designação do Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Pesquisadora no tema da acessibilidade textual e terminológica/linguagem simples e comunicacão em Saúde. Estuda as terminologias de diferentes áreas do conhecimento buscando descrever e sistematizar seus usos em diferentes situações. Seguem os links dos artigos que ela cita no episódio: Artigo da Profa. Rosângela Gabriel da UNISC. LETRAMENTO, ALFABETIZAÇÃO E LITERACIA: UM OLHAR A PARTIR DA CIÊNCIA DA LEITURA => disponível em https://periodicos.feevale.br/seer/index.php/revistapraksis/article/view/1277 Artigo de Liana Paraguassu => A Linguistic Approach To Health Literacy In Brazil: Terminological Aspects. Disponível em https://raco.cat/index.php/Terminalia/article/view/402921