Oxi! Podcast

Antigamente a medicina era vista mais como arte do que como ciência. Tratamentos e diagnósticos eram feitos de formas arbitrárias. Mas com o passar do tempo, começamos a aprender cada vez mais sobre a natureza humana. De experimento em experimento, conseguimos, hoje, desenvolver um método sofisticado de combate às doenças. Essa é a vacina. Neste episódio, conheceremos a origem da vacina e o porquê não devemos ter medo dela.

A primeira onda de covid-19 afetou o mundo de maneiras diferentes. No Brasil, um dos casos mais chocantes, ainda no ano passado, foi o de Manaus, que colapsou o sistema de saúde. A cidade mal se recuperou e, no início de 2021, a segunda onda do vírus chegou. O que está acontecendo em Manaus?

20 de novembro, o dia da consciência negra, foi uma data tributo à Zumbi dos Palmares, que havia sido morto pelos portugueses nesse mesmo dia, em 1695. Ele foi o líder do Quilombo dos Palmares, o maior dos quilombos da América Latina, cuja população era superior à 20 mil pessoas. Sua luta contra a escravidão o transformou num símbolo de resistência dentro dos movimentos negros e quilombolas. Recentemente, entretanto, esse símbolo foi questionado quando surgiu a discussão sobre Zumbi ter tido seus próprios escravos dentro do quilombo. Mas, afinal de contas, Zumbi tinha escravos?

Bibliografia:

Livro “O Quilombo dos Palmares”, por Edson Carneiro: http://bdor.sibi.ufrj.br/handle/doc/75

Livro “Divisões Perigosas”, por Peter Fry: https://pt.wikipedia.org/wiki/Divis%C3%B5es_Perigosas:_Pol%C3%ADticas_Raciais_no_Brasil_Contempor%C3%A2neo 

Livro “Cidadania no Brasil”, por José Murilo de Carvalho: https://necad.paginas.ufsc.br/files/2012/07/CARVALHO-Jos%C3%A9-Murilo-de.-Cidadania-no-Brasil1.pdf 

"Divisões Perigosas" na Folha de São Paulo: https://www1.folha.uol.com.br/fsp/ilustrad/fq1606200723.htm 

Entrevista da Veja com Leandro Narloch: https://youtu.be/bjB64raROI4

O trap não é nada novo. Surgido no meio dos anos 90, ele tomou um rumo diferente do hip hop ao adotar a estética sintética e artificial dos sons eletrônicos como principal motor de suas músicas. Desde sua concepção, vários artistas emergiram desse gênero para a fama. Mas nos últimos cinco anos ele cresceu ainda mais: com a capacidade de fazer uma música trap de forma barata e simples, jovens ao redor do mundo adentraram nesse universo. Essa revitalização marca uma nova era para o trap.

Ao longo da história, inúmeras mulheres foram apagadas de seu protagonismo pelo fato de serem mulheres. Narcisa Amália foi uma delas: foi a primeira mulher a se tornar jornalista profissional no Brasil e foi uma poeta que impressionou até mesmo Machado de Assis e D. Pedro II. Apesar de ter sido jogada de lado enquanto viva, seu legado ainda hoje vive.

A chegada de um ciclone-bomba no sul do país e a nuvem de gafanhotos na Argentina assustou muita gente. Pudera, fenômenos assustadores um atrás do outro não pararam de acontecer desde o inicio do ano. Muitos dizem até que estejamos perto do fim do mundo, a beira do apocalipse. Não estamos. Mas para ser honesto, estamos indo na direção dele, e rápido. A frequência desses desastres e a intensidade deles tem um culpado: trata-se do aquecimento global.

Gilberto Gil, um dos maiores músicos de toda a história do Brasil, agora tem 78 anos. Sua trajetória, entretanto, não foi marcada apenas pela música. Um dos interesses de Gil foi a política, tendo se envolvido com ela desde a década de 80. Muita gente lembra do período dele como ministro da cultura, entretanto. Até hoje ele é alvo de debates sobre o tema, se ele foi bom ou não, o que ele fez e suas polêmicas. Esse debate é ainda mais presente hoje, já que o Ministério da Cultura atual tem sido muitas coisas, e nenhuma delas foi estável. Afinal, teria sido Gilberto Gil um bom ministro?

Com a continuidade de protestos nos Estados Unidos e em vários países, a preocupação é sobre a violência presente neles. Nesse meio, surgem figuras políticas acusando os antifascistas - que são mais radicais - de serem os verdadeiros opressores; até mesmo terroristas. Mas muito se engana quem acha que isso é verdade.

No último Encontro com Bial, é dito que Monteiro Lobato era um gênio, e que enxergar os pensamentos que ele teve na época não são justos com o pensamento da modernidade; nesse caso, sobre racismo. Seria Monteiro Lobato, renomado escritor da literatura brasileira, racista? Ou apenas um homem de seu tempo?

Desde que Regina Duarte assumiu a Secretaria Especial de Cultura, muitas críticas têm sido feitas a ela, principalmente de seus colegas de profissão, que não apoiam o governo de Jair Bolsonaro. Uma atriz premiada e renomada, agora se vê em um cargo político. Mas há um porém. A Regina do passado, que antes se manifestava contra a ditadura militar à época, é muito diferente da Regina Duarte do presente, que canta músicas da ditadura enquanto promove "leveza". E minimizando as mortes por Covid-19, ela despertou uma pergunta: Regina Duarte representa a cultura nacional, dado o cargo que ocupa?

O Dia do Trabalhador é uma data importante para que seja lembrado ao povo a importância que tem o seu trabalho. Mas se tratando de um feriado, ainda há críticas sobre a "utilidade" desse e de muito a outros feriados. Afinal, são eles folgas merecidas ou uma desculpa preguiçosa para que todo mundo relaxe dos seus deveres?

A quarentena ocasionada pelo Covid-19 gerou inúmeras consequências ao redor do mundo. Uma delas foi o aumento drástico de lives - vídeos ao vivo na internet - em todas as plataformas. Desde um simples cozinheiro a um cantor de sucesso: agora cada vez mais pessoas estão aderindo à essa nova cultura emergente.

Desde que a Globo decidiu reprisar a copa de 2002, muitos brasileiros e brasileiras puderam reviver um momento de alegria nacional de seu passado. Com a crise provocada pelo Covid-19, lembrar dessas memórias felizes nos ajudam a seguir em frente. Mas 2002 não tinha só futebol de bom. Ele tinha muitas coisas que, em 2020, já não temos mais.

O Poço, filme espanhol lançado em março, na Netflix, apresenta dilemas éticos e críticas à forma como a sociedade humana se comporta e como o sistema em que vivem provoca mais problemas que soluções. Na vida real, as analogias de O Poço vão além ao coincidir com problemas que enfrentamos durante a pandemia do Covid-19.

De frente à uma epidemia, todas as pessoas se veem, pela primeira vez, unidas e preocupadas com a saúde de todos. No mundo globalizado e acelerado, é difícil dar atenção ao que mais importa. Mas é em situações como essa que somos lembrados. Afinal, nem toda mudança é negativa.

O segundo episódio do Oxi! Podcast, relembra e debate alguns momentos do programa e algumas falas e atitudes que refletem o racismo velado que ainda existe na sociedade.
Até que ponto as coisas são apenas entretenimento?

O primeiro episódio do Oxi! Podcast aborda a participação do diretor francês Roman Polanski no Prêmio César, em fevereiro, com o filme ‘O oficial e o espião’, que estreou no Brasil essa semana.