Sente o Som - Podcast

Tenho novidades no episódio #29. Experimento um formato de entrevista longa para ver no que vai dar. Seria muito legal saber se você curtiu. Escreve pra mim quando ouvir o episódio!

No programa, converso com Victor Bruno (@profvitobruno), músico e professor de física, criador do Barracão (@barracao.grupo), escola de música e estúdio, sediado em um terreiro de candomblé no bairro São Bento, em Caxias.

Bruninho é professor de física há 16 anos e músico há quase uma década. Em algum momento, sentiu atrito entre as duas atividades e encontrou na junção dos dois caminhos a equação para o problema. Chamou amigos que queriam tocar com ele, ou aprender um instrumento, e como sede dos ensaios e outras atividades, usou o terreiro de candomblé de sua avó. Assim surgiu o grupo Barracão, em atividade desde o fim de 2017, trabalhando músicas autorais com um coletivo diverso de estudantes e colaboradores.

No papo, falamos de barreiras visíveis e invisíveis da cidade do Rio de Janeiro, de candomblé, de pedagogia informal e griô, sabedoria ancestral, John Coltrane e outras ondas. Chega mais na conversa.

@profvitobruno / @barracao.grupo

No episódio 28, recebo o violonista João Rabello (@joaorabello), que desde 2004 faz parte da banda de seu pai, Paulinho da Viola. João tem um trabalho solo dedicado à linguagem instrumental do violão brasileiro, que resultou nos álbuns “Roendo as unhas” (2006) e “Uma pausa de mil compassos” (2011). Ele escolheu falar de duas grandes referências da sua arvore genealógica - Raphael Rabello e Paulo César Batista de Faria, o Paulinho -, e do americano Brad Mehldau. No programa, João vai no detalhe pra abordar um período da obra de seu pai, de 1966 a 1974, em que Paulinho reage ao fenômeno da Bossa Nova. Coisa fina.

Dudu Lacerda (@duasilhas) é carioca, antropólogo de formação e professor de música na educação infantil por ofício. Em 2020, Dudu colocou no mundo o álbum “Coração Bumerangue”, seu primeiro trabalho autoral solo, que está disponível nas plataformas digitais e no youtube. O disco foi realizado por meio de uma campanha de financiamento coletivo e teve a produção musical de Lucas Vasconcellos (Letuce, Binário). No youtube estão também dois clipes do trabalho, “Plic Plac” e “Oh Boy”, bonitos e divertidos, realizados em parceria com o diretor Daniel Lôbo.

Em sua trajetória de 20 anos como músico e compositor, Dudu fez parte da criação dos grupos OPA, Noites do Norte e Mohandas. É também um folião percussionista em vários blocos do carnaval de rua do Rio, tendo feito parte do Rio Maracatu, que gravou duas composições suas no disco “Lapada” (2006). Com o Mohandas lançou dois CDs e um EP, em quase 10 anos de carreira. É mais uma cria do coletivo Etnohaus a aparecer no programa.

No episódio, Dudu Lacerda escolheu falar de Sérgio Sampaio, Moacir Santos, Cesária Évora e Paulo Cesar Pinheiro.

“Macumbeira” é o segundo álbum de Jéssica Ellen (@jessicaellen), convidada da semana. Nascida e criada na favela da Rocinha, a atriz, cantora e bailarina começou na música com o álbum “Sankofa”, de 2018. Para o novo trabalho, Jéssica se inspirou em memórias familiares, principalmente do seu avô Zé Preto, para prestar homenagens às entidades da umbanda.

O álbum tem composições de Luiz Antonio Simas, Moacir Luz, Dario Firmino e Teresa Cristina; participações de Zezé Motta e Pretinho da Serrinha; e complementa-se visualmente com vídeos e fotos que estão em seus instagram, com representações das marias, ciganas, caboclos, erês e dos mais velhos. No episódio, Jéssica fala de como Beyoncé, Luedji Luna e Renata Jambeiro influenciam seu fazer artístico.

Madame Natasha (@madamenatasha_) é uma brasileira que trabalha como clarividente, cartomante, astróloga, taróloga, numeróloga e cleptomaníaca. Membro da raça mística ​Homo Magi​ junto com Tirésias, Morgana, Merlin, Paracelso, Elke Maravilha, Zora Yonara e Walter Mercado. Madame recebeu um recado de outros planos para falar de Dolores Duran, Alcione e Raul Seixas para os ouvintes do programa. Ela também indica músicas para curtir uma fossa.

Isabel Pachecho (@belitapacheco) é atriz da Armazém Companhia de Teatro, produtora, professora e criadora da personagem Madame Natasha, em parceria com Daniel Braga (@danielmbraga).

Gregório Carnevale é musicista, produtor, batuqueiro e criador. Com interesses muito diversos, ele é baterista da banda de hardcore A Última Baleia e da Foli Griô Orquestra, de afrobeat e ritmos brasileiros. Além disso, é batuqueiro nos grupos Orunmilá e Agytoê.

Em breve, Gregório lança o álbum / EP “Pulo do Gato” pelo seu projeto solo Ludovico, que busca influências no neosoul, nos ritmos afro e na eletrônica. O trabalho terá participações nos vocais em todas as faixas, com Ana Bispo, Luciane Dom, Rapha Lima, entre outros. Gregório também promete explorar visualmente o EP com a colaboração de outros artistas. Já tem clipe no ar pra dar um gostinho. Ele escolheu falar de JLZ, Hiatus Koyote e Solange.

Lencinho Smith (@lencinho) faz cultura no Rio de Janeiro: seja na equipe de comunicação do Circo Voador; discotecando no Baile Bonitinho do Lencinho; como mestre de cerimônias do carnaval da Orquestra Voadora; ou chegando junto dos movimentos que acontecem nas ruas da cidade.

Amante das histórias em quadrinhos, Lencinho está fazendo um podcast chamado “Cada um no seu Quadrinho” e, também, resenha suas leituras no instagram @lencinho.

No episódio, Lencinho fala da música brasileira nos anos 90, de Cássia Eller, Marcelo D2 e d’Os Mutantes.

Larry Antha (@larryantha) é vocalista e letrista das bandas Sex Noise, Lovejoy e Katina Surf. Lançou, em 2011, seu primeiro livro, “Memórias não póstumas de um punk” e desde lá não parou mais de escrever.

Formado em história, Larry está fazendo um resgate da cena underground brasileira no canal de youtube Tropical Music Drops, que é apresentado por ele e produzido por Marcelo Renovato, seu companheiro de Katina Surf. Além disso, na rádio online Cabaré Radio, pilota o programa Novo Velho Punk. Larry escolheu falar de Fellini, Defalla e Lê Almeida.

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Episódio extra com duas parceiras, colaboradoras e incentivadoras desse podcast. Flavia Boabaid e Isa Guedes fizeram a identidade visual e a estratégia de comunicação digital deste programa. Agora elas estão mudando o nome da empresa delas.

A FBIG Branding acredita que todo e qualquer negócio pode ser grande, fucking big. Usando de estratégia, experiência e design alinhado à comunicação da sua empresa para mostrar o que você tem de melhor. Assim como elas chegaram junto do SENTE O SOM, elas podem fazer o mesmo com o seu negócio, com seu projeto do coração.

Marcelo Ceará (@cearamarcelo) é músico, DJ e pesquisador que traduz sua relação de devoção à música em diversos projetos. Com voz e violão, em lives e shows do Cici Jukebox; pesquisando pro seu canal @mixturebageralirrestrita; criando no @feijaocoletivo e colaborando com o coletivo @etnohaus. Ele fala de Céu, Luiz Melodia, Miguel Jorge e Beatles. Papo gostoso demais, com dois presentes para os ouvintes.

@cearamarcelo – IGTV com as lives Cici Jukebox

@mixturebageralirrestrita – curadoria, playlists, resenhas

@feijaocoletivo – banda autoral com Miguel Jorge, João Carvalho, Patrick Tomazini e Daniel Conceição.

@etnohaus – coletivo que batalha e realiza muito na cena independente carioca.

Pedro Laureano (@pedro_s_laureano) é o convidado da semana. Este cantor e compositor carioca estreia como artista com o álbum “Esperas”, que tem produção de Pedro Sá e colaborações de Arto Lindsay, Zé Ibarra (Dônica) e Jonas Sá. Antes, em 2018, Pedro lançou um EP de compositor com músicas interpretadas por Antonia Adnet, Dora Morelembaum e Vicente Nucci. Professor universitário e pesquisador das relações entre psicanálise e arte, ele fala no episódio sobre a capacidade da música de nos levar ao sublime. Ele escolheu citar Beatles, Caetano Veloso e Gojira.

Talita Magar (@talitamagar) é produtora, artesã e empreendedora na @quintalroma, dançaria da Cia de Aruanda, musicista, fotógrafa, uma mulher múltipla. Ela fala de Xênia França, Serena Assumpção e Marquinhos Sensação. São artistas que remetem à sua religiosidade e às territorialidades, ao subúrbio, temas que circulam sua atuação como produtora cultural - seja na gestão pública, na iniciativa privada, ou na guerrilha. Talita também lembrou da Ex-Quadrilha, grupo de novos compositores de samba do RJ que ela gosta de ouvir quando está cuidando da sua casa.

Talita Motta (@anegapretah) é jornalista, youtuber e blogueira, além de minha prima. Nada mais adequado que chamar uma parente pra participar do episódio lançado no Natal. Talita escolheu falar de Tierry, Beyoncé e Tiee. Ela também conta o que ouve quando está com raiva.

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Bóka Reis (@bokareisoficia) é músico, percussionista, produtor musical e professor. Já trabalhou com nomes pesados como Anitta, Margareth Menezes, Ricky Martin e Mariene de Castro. Esse baiano, radicado no Rio desde 2012, escolheu falar de Emicida, Gilberto Gil e Parangolé, artistas que tem escutado muito atualmente. Bóka dá aulas de percussão e dirige o projeto Dendê, uma banda percussiva de intensa pesquisa de ritmos afrobaianos. Procure saber no youtube e instagram: @bokareisoficial e @dendeshow

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Luiz Potter (@potter.luiz) é músico, compositor, arranjador e regente. E foi meu colega de escola, o que me faz acompanhar sua trajetória com olhos orgulhosos. Integrou a Orquestra Corações Futuristas, criada e dirigida por Egberto Gismonti; foi diretor musical e violonista da Orquestra Revelia; e é arranjador e regente das Orquestras do Forte de Copacabana e Sindirefeições, formadas por jovens estudantes. Como compositor, tem feito trilhas sonoras para comerciais e séries de TV.

Ele escolheu falar de Egberto Gismonti, Maria Schneider e Lionel Loueke, artistas que o inspiram, tiram seu fôlego, lhe servem de referência.

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Fabíola Machado (@fabiolamachadoreal) busca inspiração e referências em Maria Bethânia, Virginia Rodrigues e Tiganá Santana para construir a personalidade de seu canto. Além de cantora e produtora nos grupos Moça Prosa (@moçaprosasamba) e Awurê (@awuree), é autora de dois livros, mãe de gêmeos, ekedi e profissional de telecomunicações.

Financiamento coletivo para EP + clipe do Awurê:

Virgílio dos Santos (@virgiliodossantos) é músico, cantor, compositor e produtor fonográfico. Já fez parte de vários projetos da cena musical carioca. Atualmente está no Samba de Dois (@sambadedois) e na banda Omi Okun (@omiokun), que acaba de lançar EP, e mantém proximidade religiosa e musical com a cultura afro carioca, tema principal de suas composições. Ele fala de Mauricio Tizumba, de Mariene de Castro, da banda Dona conceição e do que ouve nos momentos de fé.

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Victor Hlebetz (@victorhlebetz) é daqueles que ouve de tudo um pouco, um monte de coisa ao mesmo tempo. Neste episódio, ele escolheu falar de Chet Baker, Onségen Ensamble e Taco de Golfe. Além disso, Victor fala sobre bandas que o inspiram.

Como gosta de rock desde novinho, suas maiores influências acabam vindo de fora. No entanto, tem também forte relação com a cena underground brasileira. Foi membro das extintas Slimbox 16, Dandara e Cinedisco. Atualmente toca na Wacky Kids e no projeto The Coffee Makers, que faz tributo ao Green Day.

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Duda Vieira (@duda_vieiras / gerente do Nós, hub de diversidade na @oficialplay9) faz um caminho de encontro com ela mesma ao ouvir Gilberto Gil; gosta da calma no som dos Gilsons e busca força em Lauryn Hill. Ela também conta o que ouve quando está alegre.

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Lucas Prata (@lpfortes), o Caju, adora pesquisar fenômenos periféricos da música brasileira, sem abandonar os clássicos do nosso panteão. Redator de televisão e colunista de música no site da revista Época, Lucas fala de Mateus Aleluia, Barões da Pisadinha e Jorge Ben.

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Carolina Merat (@carolinamerat) até gosta de ouvir músicas novas, mas sempre acaba voltando pra Maria Bethânia, Caetano e Roque Ferreira. Esses são artistas que lhe apresentaram para poetas, escritores, compositores e contribuíram para desenvolver sua sensibilidade - refletida em seu belo trabalho de fotografia documental. Já Monica Salmaso entrou no radar de Carol há cerca de 10 anos para não sair mais. Ela também conta o que gosta de ouvir para trabalhar.

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Nos últimos tempos, Ísis Botelho (@isisbotelho) encontrou uma conexão com o sagrado em Tiganá Santana, artista que faz música afro-brasileira. Dos momentos a dois, ela trouxe Masego, artista americano de R&B. Já Marinês, ela conhece há mais tempo, desde os tempos de forrozeira, mas mergulhou mais recentemente na obra da rainha do xaxado por conta de seu trabalho com o Coletivo Marinês.

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Claudia Coutinho (@claudiacoutinho.tatinha) coloca Clara Nunes, Carlinhos do Cavaco, Paulo César Pinheiro e Waldir Azevedo entre suas principais referências. Ela é musicista, professora e cavaquinista do Moça Prosa (@mocaprosasamba), que acaba de lançar o single “Somos todas Maria” #somostodasmaria. Claudia também conta por que tem dificuldade de ouvir música ao estudar.

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Flávio Santos tem sido acompanhado na pandemia por Esperanza Spalding, Mayra Andrade e Marc Anthony. Como Flávio é muito ligado à cultura popular do Rio de Janeiro - é músico de vários grupos como a Cia de Aruanda e o grupo de Forró Mala e Cuia-, a escolha de estrangeiros parece estranha. Olhando de perto – e vendo que ele escolheu falar de uma afro-americana, um latino americano e uma cubana radicada em cabo verde-, no entanto, não é tão estranho assim. Ele também conta o que ouve quando está correndo.

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Quer saber qual é a do programa? Tá explicadinho aqui. Chega mais!

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Ranni Soares faz quase tudo escutando um som, é viciada em música. Dentre as mil coisas que escuta no dia a dia, ela pinçou Dona Zica, Khruangbin e Jup do Bairro. Ela também conta o que ouve quando está apaixonada.

Ribeiro (com quem Ranni toca contrabaixo)

Henrique Porto é daqueles fanáticos por música que coleciona vinil. Ele anda colocando obras mais introspectivas na vitrola, muito por causa da pandemia, quarentena e confinamento. Henrique escolheu falar de David Crosby, Leonard Cohen e Nara Leão.

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Luiza Goulart busca resgatar sua sensibilidade, um pouco deixada de lado durante a quarentena, através de Cida Moreira, Letrux e Os Tincoãs. Ela conta também como usa Nina Simone para buscar forças.

apoio: https://www.flaviaboabaid.com.br/ 

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Márcia Mesquita, rainha dos karaokes, fala sobre Joni Mitchel, Milton Nascimento e o Clube da Esquina e Lianne La Havas. Ela também confessa o que gosta de ouvir quando está feliz. 

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