Boletim UFPR

Estudo conclui que espécies silvestres são encontradas em menor número nas áreas mais degradadas da unidade de conservação no Litoral do Paraná, ainda que tentem se adaptar ao ambiente. Localidade da Mata Atlântica teve lixo a céu aberto até ser transformada em parque estadual.

Pesquisadores da UFPR descreveram a carbonificação, condição que permitiu que equinodermos que viveram há 400 milhões de anos se tornassem fósseis em conservação excepcional.

A descoberta sobre os fósseis coletados no Paraná, inédita na América do Sul, é considerada rara em todo o mundo por tratar-se de um animal frágil, exigindo condições excepcionais de fossilização.

Legalização da caça gerou indústria no interior do Brasil que, além de agir para que espécie exótica se mantenha, causa impactos à saúde pública e prejuízos à biodiversidade.

Pesquisa da UFPR propõe avaliação de alterações cerebrais através da análise da retina, estrutura formada por neurônios que têm a mesma origem embriológica que o cérebro.

Já imaginou poder consumir carnes produzidas com apenas 10% da água utilizada em carnes convencionais? Essa alternativa sustentável é uma realidade no mercado e apresenta uma impactante redução do uso de insumos necessários a cada quilo do produto final. A cadeia produtiva de carnes conhecidas como alternativas ainda vem acompanhada por outros benefícios, como menor risco de surtos de doenças em animais, diminuição do uso de antibióticos pela zootecnia, além do aumento da segurança alimentar global.

Estudo com dados do Paraná aponta para necessidades de saúde pública para proteger grávidas, que ficam mais vulneráveis à doença devido a mudanças anatômicas e fisiológicas durante a gravidez.

Pesquisadores da UFPR descobriram que variante genética que ajuda sistema imunológico a combater o Sars-Cov-2 antes que cause sintomas surgiu do contato com antigos coronavírus que já circulavam anteriormente e causam infecções sem gravidade.

Você nunca mais verá a sua frigideira antiaderente da mesma forma!

Um estudo divulgado por pesquisadores da UFPR mostrou os impactos que componentes tóxicos bastante comuns em itens do nosso cotidiano podem causar na saúde de seres vivos.

Pesquisadores da UFPR descobriram que o lixo plástico está formando rochas Ilha da Trindade, no Espírito Santo. A evidência encontrada nessa importante área de proteção ambiental indica crescente influência humana nos ciclos geológicos da Terra.

Fatores que afetam a frequência cardíaca indicam reações a uma diversidade de situações e permitem melhorar o monitoramento e o manejo da espécie. Os batimentos cardíacos aumentam, por exemplo, em resposta a pessoas, ruídos altos e interações sociais com outros lobos.

A equipe busca se tornar especialista no uso dessa tecnologia, para poder aplicá-la na conservação de lobos-guará e outras espécies ameaçadas de extinção na natureza.

Os brasileiros amam cerveja, mas apesar de o país ser o terceiro maior produtor de uma das principais matérias-primas da bebida, a quantidade de lúpulo produzida só atende 1% da demanda da indústria cervejeira nacional. Pesquisas da UFPR exploram potencial para o cultivo da planta com foco na redução desse gargalo.

Conhecidas como “hell ants” ou “formigas do inferno”, elas possuíam mandíbulas grandes em relação ao corpo e um chifre na cabeça. A espécie viveu há 100 milhões de anos e foi extinta ao mesmo tempo em que os dinossauros.

Todos os anos, as praias do Paraná recebem hóspedes especiais. São animais que viajam até nossa costa em busca de alimento ou de um lugar para se reproduzirem e cuidarem de seus filhotes. O Laboratório de Ecologia e Conservação da UFPR faz um trabalho de monitoramento dessas espécies e também realiza o tratamento daquelas que, por algum motivo, tenham chegado até aqui machucadas ou debilitadas.

Pesquisadores da UFPR introduziram legalmente a espécie alfarrobeira no Brasil. Os frutos dessa árvore são fonte de um alimento rico em fibras, já conhecido por substituir o chocolate em dietas de baixas calorias e para indivíduos com sensibilidade ou alergia alimentar.

A floresta, com 164 árvores da linhagem das licófitas, foi encontrada fossilizada no município de Ortigueira, no estado do Paraná, local em que viveu há cerca de 290 milhões de anos. A região faz parte do antigo paleocontinente Gondwana. O achado pode ser comparado a uma janela que permite ver o passado.

Estudo indicou que o método que analisa a saliva pode detectar o vírus causador da covid-19 tão bem quanto o teste padrão que utiliza haste flexível, conhecida como swab. A comunidade acadêmica da UFPR é testada gratuitamente desde 2020.

A expectativa é começar a fase clínica do estudo até o final deste ano. Nesta etapa, serão iniciados os testes em humanos para a avaliação da segurança da vacina e da sua eficácia, a proteção conferida contra a doença.

Partículas de plástico minúsculas estão presentes em fios de roupas sintéticas, cosméticos e até nas pastas dentais.

O Brasil é um dos maiores produtores de lixo plástico do mundo e o destino incorreto desse material gera poluição em oceanos, rios e solos, com impacto direto para a fauna e a flora.

Pesquisadores do Centro de Estudos do Mar identificaram microplásticos em 16 das 19 praias do litoral paraense estudadas.

No Brasil, estima-se que a polinização realizada por animais como abelhas, moscas e morcegos gere um valor econômico de R$ 43 bilhões por ano na agricultura.

A conservação de matas e campos nativos é a principal tática para aumentar a população desses polinizadores, mas o Paraná apresenta alto déficit de áreas que deveriam estar preservadas.

Você sabia que o motivo dessa condição pode estar nas variantes genéticas, que se desenvolveram de forma diferente entre os povos americanos, africanos e europeus?

Estudo da UFPR avaliou 25 populações de 12 países latino-americanos, com ênfase em afro-brasileiros e quilombolas e concluiu que a população negra é mais intolerante à lactose.

Parece lixo, mas não é...

As quase seis milhões de toneladas de cascas de ovos produzidas anualmente no mundo podem ser utilizadas para produzir um fertilizante ecológico mais eficiente que os convencionais.

O processo desenvolvido na UFPR cria um produto que evita desperdícios na lavoura e problemas ambientais.

Cientistas do Centro de Estudos do Mar da UFPR registraram aumento de substâncias químicas relacionadas a uma maior atividade humana no continente, proveniente do turismo e da pesquisa, e ao aquecimento da superfície marinha. 

Para entender quais são os melhores tipos de máscara, a maneira adequada de usá-las e os cuidados que devemos ter com elas, conversamos com três cientistas da UFPR.

☕ Você sabia que o açúcar e o adoçante que consome no cafezinho e em tantas outras coisas provavelmente vêm de uma variedade de cana-de açúcar desenvolvida por universidades públicas?

🚜 Em 2021, a UFPR lança quatro novas variedades de cana-de-açúcar e as demais universidades que participam da Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento Sucroenergético devem liberar para cultivo outras 17. Os cultivares desenvolvidos por universidades representam 60% de toda a área com cana-de-açúcar do país.

O presidente da Comissão de Acompanhamento e Controle de Propagação do Novo Coronavírus na Universidade Federal do Paraná (UFPR) explicou como funcionam as mutações do vírus e como podemos nos proteger delas.

De acordo com uma análise técnica da Fiocruz, elas já são predominantes em pelo menos seis estados brasileiros, entre eles o Paraná.

Análise estatística de pesquisadores da Rede ModInterv sustenta que reaceleração da curva de mortalidade é mais intensa onde ela havia sido “achatada”, traduzindo em números o choque vivenciado em países como a Alemanha. O Brasil também enfrenta segunda onda, mas em situação diferente, pois nunca conteve as mortes. O sistema ModInterv é baseado em modelo matemático e permite fazer projeções em diferentes cenários e localidades. Aplicativo está disponível para uso pela internet e download.

Ao ser comparado com teste Elisa tradicional, método paranaense é mais preciso e mais rápido. Nova tecnologia leva apenas 12 minutos para apresentar resultados e tem potencial para ser utilizada em pontos de atendimento de saúde, podendo ser adaptada para o diagnóstico de outras doenças. Acredita-se que o método descrito neste estudo pode ajudar a rastrear casos de Covid-19, especialmente em países em desenvolvimento como o Brasil.

Ensaios in vitro mostraram que a cloroquina pode causar disfunção nas células endoteliais, presentes nos vasos, o que prejudica circulação sanguínea e órgãos como coração e pulmões. Efeito colateral pode agravar uma das principais condições de mortalidade da doença provocada pelo novo coronavírus, anulando potenciais benefícios. Os dados são de um estudo feito no Programa de Pós-Graduação em Microbiologia, Parasitologia e Patologia da UFPR e os resultados foram publicados na revista Toxicology and Applied Pharmacology.

Oálcool gel pode ser responsável pelo desenvolvimento de outras bactérias, além de não funcionar como agente antisséptico, se produzido com insumos de má qualidade ou em desacordo com as diretrizes oficiais. Esse é o alerta da professora de Microbiologia Marcia Regina Beux, do Departamento de Patologia Básica da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Um sistema de monitoramento de tempestade com raios está em fase final de desenvolvimento pelo Grupo de Fenômenos da Eletricidade Atmosférica (FEA), da Universidade Federal do Paraná. Chamado de StormDetector Sensor, o sistema de baixo custo é capaz de informar a localização do impacto de raios a curta distância, por meio da triangulação das ondas eletromagnéticas. A rede também poderá apontar graficamente a probabilidade e ocorrência de raios na região, bem como uma estimativa do deslocamento das descargas atmosféricas, com base nos dados de raios previamente detectados.

O Parque Nacional Marinho das Ilhas dos Currais, em Pontal do Paraná, é o habitat de uma espécie de caracol descoberta por pesquisadores da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Nomeado Drymaeus currais em homenagem ao parque, o invertebrado é nativo da ilha paranaense e restrito a esse local, por isso está ameaçado de extinção