O Que Me Dizes?
By Vanessa Carla
O Que Me Dizes?Jul 20, 2023
Procratinação
Eu procrastino, vós procrastinas e eles procrastinam sim! E isso é normal de nós seres humanos. O hábito de postergar tarefas, principalmente, quando elas estão longe do prazo de serem entregues, é comum, porém, devemos ficar atentos quando a procrastinação começa a atrapalhar a nossa vida cotidiana. Fora isso, a melhor forma de conviver com a procrastinação é a disciplina.
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Resiliência
A palavra resiliência se tornou a palavra da moda há algum tempo, porém, foi durante a pandemia que ela teve seu auge, não por "lacração", talvez foi na melhor das intenções, afinal o mundo vivia sob o medo do desconhecido. Mas, atualmente, esse intuito parece ter sido esquecido e o que se ver é uma comparação, na qual eleva as pessoas resilientes e descreve com maus adjetivos a pessoa não resilientes. Em uma rápida pesquisa no google você encontra até cursos para aprender a ser resiliente.
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A arte de não opinar sobre tudo.
Por mais que você pense que precisa opinar ou falar sobre tudo para ser reconhecido, de verdade, você não precisa. E saber disso pode ser um grande alívio para a sua saúde mental. A opinião deve ser dada quando pedida ou para instigar o debate e o campo das ideias. Fora isso, principalmente quando você nem sabe do assunto ou não tem informação suficiente, nada mais é como meras ofensas, destilação de ódio e linchamento virtual gratuitas.
Você precisa fazer alguma coisa!
O podcast mais existencialista que você já ouviu está de volta, rsrs. Na volta do O Que Me Dizes? o assunto que trago é uma corrida não só contra o tempo como também ao processo natural da vida: o envelhecimento. Quanto mais velho ficamos a sensação de que não estamos fazendo nada de útil aumenta. Por isso o questionamento é: você faz algo por quê precisa ou por quê quer fazer? Bom episódio.
Pobre é feliz?
A frase "o pobre não tem nada mas é feliz" é uma ideia antiga e romantizada da pobreza. Apesar de ainda ser uma caracterização do pobre em novela e em piadas, a pandemia e as próprias pessoas que convivem com a realidade da pobreza denunciam a tristeza que é. Por muito tempo pregamos a ideia que o pobre deve pensar primeiramente em pagar as contas e agradecer por ter onde dormir e o que comer, não em ter um iphone. A verdade é que todos tem o direito de poder comprar o que quer e ascender na vida. Pobre não é feliz, porque é impossível ser feliz nas dificuldades.
#romantizaçaodapobreza #pobrefeliznaoexiste
É proibido entristecer
Ninguém gosta de gente triste! Deixamos isso claro quando impedimos as pessoas de expressarem suas dores, pois quase sempre a primeira coisa que dissemos é "não fique assim". Porém, temos que entender que a tristeza é um estado, não vai durar para sempre. Por isso, ás vezes, é importante deixar as pessoas viveram esse momento, até para não se isolarem, e só assim aconselhar ou simplesmente apoiar.
A Sorte
Apesar de quase sempre desejamos boa sorte para alguém, apostar a sorte em jogos de azar e dizer que alguém tem sorte no sentido bom, ainda existe o medo de falar em sorte enquanto algo positivo ou merecedor. Sempre quando alguém fala que teve sorte, automaticamente julgamos dizendo que essa pessoa não se esforçou para chegar onde chegou. E na verdade isso não tem nada a ver, por que a sorte não pode ser vista como algo para comtemplar todo o esforço feito lá atrás? O episódio de hoje é sobre isso.
#sorteebom #boasorte #anchor #sorte
O tempo está curto
Eu não ei vocês, mas eu tenho a sensação que o tempo está passando cada vez mais rápido, sabe? O dia parece estar mais curto e 24 horas parece não ser mais suficiente para tudo o que queremos fazer. Os cientistas têm pesquisado e concluído que realmente os dias estão mais curtos, porém a duvida é: será que o tempo está mesmo passando depressa ou a gente que não tem sabido aproveitar o nosso tempo?
Começamos com o pé esquerdo?
Os astros, o horóscopo chinês e nós mesmos colocamos as expectativas para 2022 lá em cima. O ano começou sendo intitulado como o ano da virada, da coragem, das realizações... O ano do tigre. Mas, nas primeiras semanas do ano, até agora, foram sucessivos acontecimentos negativos que nos deixam duvidosos em relação a toda essa positividade astral. Apesar de termos um ano inteiro pela frente, a sensação que começamos com o pé esquerdo é notória. Por qual lado devemos olhar: é só janeiro ou ainda é janeiro?
Ouça o primeiro episódio do ano do podcast mais existencial que existe!
Geração da frustração
Especialistas têm atribuído a geração Z como a geração da frustração. Segundo eles, esses jovens não conseguem lidar com os desafios da vida adulta e com as dificuldades existentes no caminho até a consolidação de uma carreira. No entanto, o mundo colocou expetativas de mais sobre essa geração, por terem crescido com a internet, talvez esses conseguiriam corresponder ao mercado de trabalho. Mas, a geração Z cresceu em meio a graves crises econômicas e agora, no momento de entrar no mercado de trabalho, o mundo enfrenta uma pandemia. Então, como não ficar frustrado?
A necessidade de opinar
Vocês já repararam no quanto de opinião nós deparamos diariamente? Seja nas redes sociais, nas mídias informativas e na vida pessoal. A pessoas tem tido a necessidade de opinar sobre tudo, mesmo quando não sabe tudo. Falar o que pensa, mesmo quando alguém não perguntou. será que realmente precisamos opinar sobre tudo ou a opinião pode ser realmente pessoal? Esse é o assunto reflexivo da vez. Ouça ai!
A morte
A morte é um tema recorrente em nossas vidas, afinal, acredita-se que ela é o momento do fim da vida. Porém, apesar de sabermos desde muito cedo que iremos morrer um dia, a morte é sempre vista como algo que causa medo, que devemos fugir de qualquer encontro prematuro com ela. Pensar na morte não seria a mesma coisa que deixar de viver? Se já sabemos que vamos morrer o ideal não seria nos preocuparmos em viver? Enfim, a morte é um grande mistério. O que acontece depois fica no campo das ideias. O episódio da semana tenta definir qual é o significado da morte.
Crise existencial de uma pobreza menstrual
O mal que assola a nossa geração Z, a crise existencial, não deu trégua nem na hora de voltar ao podcast. A crise é mais profunda quando se trata dos brasis que passamos a conhecer nessa pandemia. Pobreza Menstrual é o assunto do primeiro episódio da segunda temporada. De uma maneira pessoal e profunda tento contar como me sentir ao saber que muitas mulheres não tem uma higiene menstrual digna.
Sororidade
Esse é o último episódio da primeira temporada e eu não podia terminar melhor, sororidade é o que eu quero para todas nós mulheres. Nesse episodio você vai entender um pouco mais sobre o sentido dessa palavra, alguns exemplos de pratica e perceber como a sua ação é muito importante na busca de uma sociedade mais igualitária. Aproveite para ouvir todos os episódios dessa temporada. Volto em breve!
AMAMENTAÇÃO
Desde muito cedo, nós mulheres, somos educadas com o pensamento de que o leite materno é o principal alimento nos seis primeiros meses de vida do bebê, que é o momento mais importante para estreitar esse laço entre mãe e filho. Porém, nunca foi falado dos sérios problemas que essa cobrança social da mulher produzir leite causa exatamente o contrario, a falta de produção do leite materno. Além de acarretar o sentimento de culpa e tristeza.
Saúde
Em quase dois anos de isolamento por causa da pandemia, a sensação é que envelhecemos uma década. Sintomas como: dor musculares, estresse, pele seca, vista cansada, são algumas das consequências desse tempo em que fizemos da nossa casa também local de trabalho. E como a gente já sabe e elas mesmas dizem: as mulheres são as mais prejudicadas, tanto em termos de saúde física como emocional. Pois fazem uma dupla jornada. São as responsáveis pelo acompanhamento do filho na escola, os cuidados domésticos, a vida profissional e sofre a pressão da estética. Está mais do que na hora de olhar para a saúde da mulher como uma responsabilidade social e se preocupar de verdade com o que elas sentem.
Mãe
Recentemente, vi em uma reportagem do Fantástico, que na Argentina a maternidade passou a ser reconhecida como profissão e as mães têm conseguido se aposentar. Desde então passei a pensar sobre isso, e pelo menos para mim, baseando-se em tudo que sabemos sobre a maternidade, o dia-a-dia das mães brasileiras, acho que esse exemplo da Argentina deveria se espalhar para o mundo todo. Nesse episódio falei porquê penso assim e o quanto o ser mãe é trabalhoso.
Menstruação
Existem muitos tabus acerca da menstruação, boa parte ligadas a crenças e costumes antigos, infelizmente, isso faz parte de algumas culturas e por isso a mulher que menstrua sofre preconceitos. Só que muitos tabus também está ligado ao fato de milhões de meninas, inclusive no Brasil, não ter acesso a higiene menstrual adequada. É sobre isso que falo nesse sexto episódio.
Empoderamento Feminino
Empoderamento feminino no âmbito da discussão social é um termo novo, porém é carregado de significado de lutas que vêm acontecendo há muito tempo. Por ser um termo novo, aparentemente, muita gente têm confundido ou criado definições que não tem nada a ver com que o movimento quer passar. Na verdade estamos criando padrões de mulheres empoderadas sem levar em conta o sentido de sororidade e união entre mulheres.
Violência Doméstica
O tema desse episódio é pesado, porém é impossível não falar, ainda mais nesse momento que está em visibilidade o caso de violência doméstica envolvendo o DJ Ivis e Pamela Holanda. Infelizmente, essa tipo de agressão a mulher é cada vez mais crescente e comum no país, que nos faz se perguntar o por que disso e como combater. No entanto, esse episódio mostra também, que a violência contra a mulher brasileira é secular.
Mulher Moderna
Assuntos sobre mulheres estão sempre em discussão, hoje em dia então o que não falta são pautas sobre isso. Porém, ao pesquisar sobre mulher moderna, imagens e textos se refere a mulher multitarefas. O que é curioso, diga-se de passagem, já que o termo moderno significa algo atual, antenado, sempre inovando. E por quê ao se referir a mulher é justamente algo que a define ou exige há séculos? O episódio dessa semana é sobre isso.
Transição Capilar
Nos últimos anos o termo transição capilar ganhou muito destaque na mídia e na sociedade, a explosão de blogueiras dando dicas de como passar por esse e compartilhando suas história de volta ao cabelo natural é prova disso. Mas, o ato de passar pela transição para muitas é mais do que a volta ao cabelo natural, é também um posicionamento político, liberdade e aceitação. Nesse segundo episódio falo da transição capilar nesse sentido e aproveito para compartilhar o meu processo de volta aos cachos com vocês.
Padrão de beleza
Padrão de beleza é um tema que vire e mexe está nos holofotes, não é? O primeiro episódio do "O Que Me Dizes Catarina?" fala exatamente disso, de como o padrão de beleza ainda é algo presente, mesmo nos tempos atuais, onde vivemos a visibilidade do cabelo natural, da militância, do empoderamento feminino. Por fim deixa uma indagação: padrão de beleza existe?