Mundo da Rua
By Rachel Quintiliano
Como o mundo muda todo dia e a rua é um espaço infinito, tudo pode mudar por aqui também e outros assuntos podem surgir no Mundo da Rua. mundodaruapodcast@gmail.com
Créditos
Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-Produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
Mundo da Rua Apr 19, 2021
#EP5 T2 Tudo nela é de se amar, de Luciene Nascimento
O livro, "Tudo nela é de se amar", de Luciene Nascimento é dividido em duas partes: “De dentro” e “Para fora”, apresenta uma série de poemas, memórias e, de alguma maneira, indica os processos e caminhos que a autora percorreu para construir cada uma das palavras, frases e versos ali contidos.
O último poema, Oração das três Marias ou ladainha da senhora de si, chegou em mim como um chamamento à irmandade. Nele, Luciane Nascimento, em tom imperativo, infla as mulheres a reagir”.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano @rachelqtl
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
#EP4 T2 O homem sem malícia, de Zé Irineu Filho
"O homem sem malícia", de Zé Irineu Filho, lançado em 2020 pela editora Corrego, com 114 páginas, é um clássico da literatura marginal, apesar do personagem viver a maior parte do tempo entre as avenidas da Consolação e Paulista – região nobre da cidade de São Paulo.
Gabriel, personagem principal do livro, que exibe todo tipo de estereótipo e também sinceridade que um homem negro, quase maduro, criado de bar em bar, na maior cidade do país, pode apresentar.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
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Imprensa negra no Brasil do século XIX
Imprensa negra no Brasil do século XIX, de Ana Flávia Magalhães Pinto, foi lançado em 2010 pelo Selo Negro e apresenta uma escrita leve, bem argumentada, repleta de provas e costurada de tal maneira que se torna inequívoco o registro da participação ativa da imprensa negra na luta por liberdade. São 181 páginas divididas em quatro capítulos que analisam oito títulos, compreendendo o período de 1833 a 1899. Inclusive, 1833 é uma data a ser registrada. Foi naquele ano, no dia 14 de setembro, que o primeiro jornal da imprensa negra brasileira foi publicado, chamado de “Homem de Cor”.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-Produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
As palavras de Martin Luther King
Selecionados por sua viúva, Coretta Scott King, traduzido para o português e lançado pela Zahar, sob o título: As palavras de Martin Luther King apresenta os principais discursos e pregações do pastor e liderança do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Recomendo a leitura de todo o livro, com especial atenção para o texto sobre fé e ciência e também “Eu estive no topo da montanha”, um clássico, em que ele prevê e adverte: “[…] se algo não foi feito, e com urgência, para tirar os povos de cor de todo o mundo de seus longos anos de pobreza, seus longos anos de dor e abandono, o mundo inteiro estará condenado”. Esse foi o último discurso de Martin Luther King Jr, proferido em 03 de abril de 1968, em Memphis, no estado do Tennessee, na véspera de seu assassinato.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-Produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
Águas da Cabaça
Águas da Cabaça, de Elizandra Souza foi lançado em 2012, em uma publicação independente – Edição do Autor, com 137 páginas, capa de Salamandra Gonçalves, projeto gráfico de Nina Vieira e ilustrações de Renata Felinto, apresenta mais de 100 poemas divididos em cinco partes. A cada capítulo ela apresenta o trecho de uma obra de outras escritoras: Conceição Evaristo, J. Nozipo Maraire, Maria Tereza, Zora Neale Hurston e Paulina Chiziane. A obra foi também assunto do Raça Indica: https://revistaraca.com.br/raca-indica-10/, coluna dedicada à literatura e ao cinema de pessoas negras, para pessoas negras e sobre pessoas negras.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-Produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
Contos Negros
Contos Negros, de Ruth Guimarães é uma publicação póstuma lançada pela Faro Editorial em 2020, com 128 páginas, é parte dos originais escritos pela autora na década de 1980. Na obra são apresentados quinze contos. Além deles, Ruth Guimarães apresenta uma pesquisa importante que coloca cada história em seu devido lugar.
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Texto e voz: Rachel Quintiliano
Locução de vinheta: Ludmila Azevedo
Sonoplastia e edição: Emerson Luis
Co-Produção: Mundo da Rua Podcast e a Casa dos Três Gatos.
Te Dou Um Poema e Mundo da Rua. Ainda assim eu me levanto, de Maya Angelou
Te Dou Um Poema encontra Mundo da Rua, podcast sobre livros de pessoas negras para pessoas negras produzido pela jornalista especializada em Direitos Humanos, Rachel Quintiliano. A força da poesia de Maya Angelou nos atravessa e não podemos nos esquecer de que há um ano Mirtes, no Recife, não pode mais abraçar o pequeno Miguel, que as mães de Belford Roxo seguem sem notícias de Fernando, Alexandre e Lucas, que a família de Marielle Franco não sabe, desde 14 de março de 2018, quem mandou matá-la e por quê. São as notícias que já não estão nas manchetes dos jornais, mas seguem na luta de quem todo dia se levanta!
Balada de amor ao vento
Publicado pela primeira vez em 1990, Balada de Amor ao Vento correu o mundo e descreve os encontros e desencontros de um casal.
São tantos desafios que a única coisa que a protagonista Sarnau deseja, ou me fez pensar que deseja, é a paz. Um amor apaziguador, aqueles que só encontramos, acho eu, em um coração cansado.
Olhos d'água
Logo na introdução, Jurema Werneck dá a letra e adverte que o lugar de “mero ouvinte é desautorizado” e complementa: “nesta literatura/cultura, a palavra que é dita reivindica o corpo presente. O que quer dizer ação”.
A introdução de Jurema Werneck é um convite para se juntar às histórias, uma antologia de contos, cujo boa parte deles foi originalmente publicada na série “Cadernos Negros”.
Você também pode ler sobre o livro no site da Revista Raça: Fonte: revistaraca.com.br/raca-indica/
Meus contos africanos
O tema do # 7 episódio do Mundo da Rua podcast é o livro Meus Contos Africanos: seleção de Nelson Mandela. Lançado em 2009, em português, pela editora Martins Fontes, o livro, apresenta os contos preferidos do líder sul-africano, Nelson Mandela. São 32 histórias cheias de encantamento indicadas para crianças e adultos.
Antes mesmo do sumário, o livro apresenta um mapa do continente africano e, com bandeirinhas, destaca a possível origem de cada conto. Contudo, deixa nítido que é apenas uma referência e não uma verdade comprovada.
No prefácio, o próprio Nelson Mandela alerta:
"a maior parte das histórias sofreu diversas metamorfoses ao longo dos séculos. Elas foram floreando e às vezes, de um povo ou grupo étnico para outro, transmitidas com imperfeições e falhas".
Você também pode ler essa sugestão no site da Revista Raça: Fonte: https://revistaraca.com.br/raca-indica-7/
A cor púrpura
Deus é mulher? Quero acreditar que sim. Só uma mulher poderia de fato ouvir e atender as súplicas de Celie, personagem principal do livro “A Cor Púrpura”, lançado em 1982 pela aclamada escritora norte-americana, Alice Walker e que é tema do episódio #6 do podcast Mundo da Rua.
Tive o privilégio de ver pessoalmente a autora durante uma feira do livro em Brasília (DF) há pouco mais de dez anos. Consegui, ainda, um autógrafo na 9a edição da obra (2009), publicada pela editora José Olympio.
O livro narra, em 335 páginas, a vida dura, cheia de violências e privações de Celie. Uma jovem doce, temente a Deus (achismo meu) e com poucos desejos – entre eles, o de salvar a irmã mais nova das garras do pai predador.
Você também pode ler esta sugestão no site da revista Raça: https://revistaraca.com.br/raca-indica-8/
Quarto de despejo
Poderia ser o trecho de um diário de qualquer pessoa pobre nos dias de hoje. Mas não é. São as primeiras linhas do livro Quarto de Despejo (1960) de Carolina Maria de Jesus e remontam ao dia 15 de julho de 1955, quando ela planejava ou sonhava comprar sapatos novos para a sua filha Vera Eunice.
O livro é tema do episódio de número 5 do podcast Mundo da Rua.
Você também pode ler esta sugestão no site da Revista Raça: revistaraca.com.br/raca-indica-5/
Coroações: aurora de poemas
Essa foi a minha sensação quando, em 2014, li o livro “Coroações”, de Débora Garcia, que reúne mais de sessenta poemas em três capítulos.
O livro é dedicado à memória de Jocelina Duarte Lopes, que ela chama de matriarca de seu quilombo. Tem prefácio do escritor Sacolinha, fundador da Associação Cultural Literatura no Brasil, e muito conhecido nos becos e vielas da literatura de rua, marginal.
Você também pode ler esta sugestão no site da Revista Raça: revistaraca.com.br/raca-indica-4/
Dois amores
O livro de apenas 48 páginas apresenta um conto grandioso. É um daqueles livros que te fisgam de tal maneira que você simplesmente não consegue parar de ler até terminar. Você também pode ler esta sugestão no site da Revista Raça: revistaraca.com.br/raca-indica-10/
O Caminho de Casa
Aclamado pela crítica, O Caminho de Casa, é o primeiro romance da escritora Yaa Gyasi, nascida em Gana e criada nos Estados Unidos. Publicado pela editora Rocco no Brasil, o livro conta muitas histórias para explicar os diferentes e tortuosos caminhos das irmãs Effia e Esi. Ao contar a história das duas irmãs, a autora também dá uma aula sobre as batalhas locais (Gana do século XVIII) entre os povos da região, a respeito da miscigenação, do comércio de pessoas escravizadas e sobre o racismo.
Você também pode ler esta sugestão no site da Revista Raça: https://revistaraca.com.br/raca-indica-6/