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Papo MEL

Papo MEL

By Papo MEL

O PAPO MEL, deseja confirmar que Mística e Militância caminham juntas, de mãos dadas, e não poderia ser de outro jeito.

Desse jeitinho nos sabemos irmãs e irmãos, nos sabemos semeadorxs e também herdeirxs de saberes ancestrais.
Desse jeitinho o espírito divino, a ventania da ruah criativa e revolucionária se faz presente, nos conduzindo, orientando, instigando e fecundando nosso chão comum.
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Papo MEL - Domingo, 10/maio/2020

Papo MELMay 10, 2020

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04:20
Papo MEL - Domingo, 31 de maio de 2020

Papo MEL - Domingo, 31 de maio de 2020

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May 31, 202007:08
PAPO MEL - Domingo, 24 de maio de 2020

PAPO MEL - Domingo, 24 de maio de 2020

Olá meu povo! Me chamo Shirley Almeida, colaboro na Secretaria Ecumênica animada por Marcelo Barros; é uma alegria estar aqui para partilhar um pouco do que o Evangelho nos toca. Hoje lemos Mateus 28:16-20 - é uma leitura curtinha, mas com muita coisa a nos dizer. Então, tentando perceber o que Ele diz, move e onde percebo sua encarnação no meu cotidiano, partilho com vocês; mas sempre levando em consideração que o Espírito inspira a cada um(a) de maneiras diferentes. Sendo assim, é sempre importante perceber a partilha do outro(a) e o que o Espírito nos diz pessoalmente.


Esse Evangelho me remete diretamente ao sábado de Aleluia, quando Jesus aparece às mulheres que o procuravam no túmulo, dizendo que avisem aos Seus discípulos que Ele estaria esperando na Galiléia. Na homilia da Vigília Pascal, o Papa Francisco nos chama atenção para o motivo pelo qual Jesus os chama para a Galiléia; gostaria de repetir aqui os três pontos fundamentais.
• Primeiro, a Galiléia como o lugar do cotidiano: do trabalho, da família, da vida diária.
• Depois, a Galileia dos gentios, dos povos de diferentes culturas e com diferentes cultos.
O Papa nos questiona sobre esse ponto, respondendo “que o anúncio da esperança não deve ficar confinado nos recintos sagrados, mas deve ser levado a todos e todas.” E por fim, diz o Papa, a Galiléia é o lugar de “lembrar-se de ter sido amado e chamado por Deus”.

Nessa perspectiva, partimos para o texto de hoje. Os discípulos chegaram nesse lugar, a Galiléia; ou seja, estão com os pés na sua realidade, com o coração ardente da memória do amor, com os olhos abertos para acolher o diferente e a mãos prontas para servir. Por isso que Jesus os envia.

São três pontos fundamentais da pedagogia de Jesus que o Papa nos relembra. O primeiro, tomar consciência da nossa realidade, do chão que a gente pisa, da nossa vida, da nossa história, da nossa comunidade; segundo, que a Boa Nova tem de ser anunciada a todas e todos, pois é na diversidade que Deus se manifesta e precisamos estar para anunciar e para acolher; o terceiro está no amor, o afeto que envolve tudo isso. Um afeto tão grande, tão profundo, tão personalizado... que faz com que a gente estabeleça esse compromisso. Por isso nossa Galiléia é marcante, pois é o lugar do chamado e da resposta, do sim ao seguimento de Jesus.
Aos que ainda duvidam, Cristo fala com altivez da sua autoridade e a transfere para o chamado de fazer outros(as) discípulos(as). Pede que observem pela propriedade de Jesus, uma lente não só para o olhar, mas de viver a realidade, acolhê-la, ter misericórdia, pôr-se de pé para que a partir daí aconteça a transformação - para que haja o novo. Essas atitudes provocam medo naturalmente; então novamente, traz a confiança, agora não pela autoridade, mas por se fazer próximo ao dizer: “eu estarei com vocês todos os dias”.

Então meus irmãos e minhas irmãs, nessa leitura há elementos importantes para aprendermos. Jesus nos ensina a agir a partir de processos. Não há imposição, mas passos que pouco a pouco Ele vai dando para chegar até seu propósito. É nessa pedagogia do afeto, tendo consciência da realidade, da diversidade e do chamado ao serviço que somos enviados nesse tempo difícil; período de pandemia e de missão. Nós estamos nas nossas galiléias: “Este é _(nos diz Papa Francisco)_ o ponto de onde recomeçar sempre, sobretudo nas crises, nos tempos de provação.” É partir delas que se inicia o anúncio, que somos enviadas para a missão local, para as periferias “geográficas e existenciais. Fica, então, os apelos desse evangelho: Onde é a nossa Galileia? Quais passos ainda não dei no processo da Pedagogia de Jesus e para onde e de que forma sou enviada a me comprometer, a anunciar a Boa Nova?
May 24, 202006:01
Papo MEL - Domingo, 17 de maio de 2020

Papo MEL - Domingo, 17 de maio de 2020

Olá, gente! Me chamo João, sou membro da Pastoral da Terra e do MIRE (Movimento Mística e Revolução). Gostaria de compartilhar as minhas impressões sobre o Evangelho de hoje _- domingo, 16 de maio -_, encontrado em João 14:15-21. Nesse evangelho, Jesus retoma para um tema central de sua vida, o amor. Retoma e estabelece esse sentimento como ponte, ligação entre Deus (que é Pai/Mãe) e ao próximo.

É interessante que não há o estabelecimento de estruturas de poder, medo, religião ou ideia de pecado; apenas o amor como caminho. Amor pelos injustiçados-injustiçadas desse mundo e pela natureza que fazemos parte (que hoje sofre e se defende). Um amor que não se encerra no sentimento individual e/ou egoísta, mas no alimento, aquilo que nos impulsiona à ações práticas/concretas, que nos leva a construir um mundo melhor (novo). Outro mundo possível e necessário. Acredito que só o amor nos libertará, e que hoje se transforma em coragem, esperança... para que todas as correntes sejam quebradas; sejam físicas, psicológicas ou espirituais.

A pegunta que me vem hoje ao coração seria: Onde posso amar? De onde vem esse chamado para o amor? Essa memória subversiva do Evangelho nos impulsiona para frente, junto dos que sofrem. A utopia de um mundo melhor não é somente possibilidade, mas o único caminho. Ou construímos o mundo novo, ou não teremos nenhum mundo para viver.

Um abraço apertado em vocês. Que a gente nunca desista do amor!
May 17, 202003:28
Papo MEL - Domingo, 10/maio/2020

Papo MEL - Domingo, 10/maio/2020

Olá queridos irmãos e irmãs! Sou Reinaldo, conselheiro tutelar na cidade do Rio de Janeiro; coordeno a iniciação cristã da Paróquia Apóstolo São Pedro e participo da animação missionária aqui nas comunidades.
5° domingo da Páscoa, domingo, dia 10 de maio. Hoje comemoramos o dia das mães aqui no Brasil, uma data que homenageia a figura materna. Por isso, percebemos que nosso carinho e respeito à maternidade é o único meio de acesso para que nossa humanidade chegue na casa comum. As mulheres são o portal da vida.


O Evangelho de hoje está em João 14:1-12. No texto, Jesus conversava com seus discípulos que estavam preparando a celebração da Páscoa. Era uma semana difícil, pois Ele tinha anunciado sua partida e estava dando instruções; entregou o mandamento do amor. Também havia preparado o cenário que vai compor a delação de Jesus nesse Evangelho acerca do caminho para a casa do Pai. Os discípulos estavam confusos, criaram expectativas sobre o Messias e Cristo disse que ia embora?! Ou seja, o centro de articulação do projeto do Reino estava de partida. Fico imaginando o que nós faríamos nessa situação.

Jesus segue o discurso dizendo que na casa do Pai há muitas moradas - nesse sentido, trata-se de uma linguagem mais acessível a nossa sabedoria, pois Deus não mora em lugar nenhum, mas está em todo lugar -, isso significa que ao lado de Deus há um lugar para _todo_ ser humano. Felipe pede para que Jesus mostre o Pai, _"para que isso bastasse"_ - nosso desejo por sinais do divino, provas, respostas. Jesus responde com muita sabedoria: _"quem me vê, vê ao pai"_. Quem vê Jesus já está vendo Deus, porquê Jesus está no Pai/o Pai está nEle. É uma intimidade de amor profundo. Deus não é distante ou desconhecido, apenas precisávamos olhar para Jesus, pois Ele revela o Pai nas palavras, na prática, nas opções de vida. Através dessa obediência ao projeto, Cristo está configurado com o pai totalmente. Tudo estava alinhado nesse plano em uma revelação constante; sinais e obras do divino. A pergunta que carregamos será: o quanto conhecemos Jesus e o quanto nos comprometemos com seu projeto?

Meus queridos, essa é a nossa força e nossa esperança. Deus abençoe vocês! Um beijo no coração.
May 10, 202004:20
#PapoMEL - Domingo, 03 de maio de 2020

#PapoMEL - Domingo, 03 de maio de 2020

Salve povo de Deus!

Me chamo Valmir, faço parte do Movimento de Trabalhadores Cristãos/Secretaria Ecumênica/Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda-Recife/Fórum Dom Hélder (coordenação do Grito dos Excluídos).

Hoje nossa reflexão do Evangelho dominical - domingo, 03 de maio de 2020 - será no livro de João 10,1-10. Cenário onde Cristo coloca duas figuras simbólicas: a de pastor e a de porta. Esse texto, mais uma vez, reforça nossa vocação para a liberdade. Enquanto nossa tradição de fé enfatiza o texto de Lucas sobre a ovelha perdida {e ao falarmos de pastor, lembramos automaticamente desse texto}, uma costura de conformismo foi feita - uma ovelha, nos ombros do pastor, que nos conduz apenas dessa forma. Agora, Cristo nos faz uma provocação: Ele é o pastor que abre as portas do redio e segue na frente - um caminho de libertação. Por isso, com mais ênfase nesse Evangelho posteriormente, afirma que é a porta - um emblema para entendermos a dimensão de liberdade, pois nEle temos livre acesso e permissividade para escolhas.

O pastor nos conduz para fora, não para dentro de formas ou estruturas que amarram. Fora dessa lógica e dimensão estabelecida por Jesus, aquele que se coloca como pastor é usurpador e não libertador. É bom pensarmos nisso, pois nossas tradições/igrejas muitas vezes colocaram o _"dia do bom pastor"_ para rezar por vocações - esses direcionamentos, no seio de nossas comunidades, devem ser para liberdade, não para colocar a juventude dentro de estruturas que sufocam. Assim nossa oração fará sentido. Convido vocês para rezarem juntos, a fim de que nossas comunidades e espaços de culto-fé se transformem para perceber as novas formas de vocação na vida da juventude (poesia, arte, proclamação da boa nova com o corpo e vida, com os afetos). O rito e profissão de fé celebradas devem pedir que as estruturas reflitam melhor sobre os novos modelos de vocação que já estão gritando no mundo.

Um abraço!
May 03, 202003:58
#Papo MEL - Domingo, 26 de abril de 2020

#Papo MEL - Domingo, 26 de abril de 2020

Salve juventude, salve povo de Deus! Me chamo Darlan Oliveira. Hoje trouxe para vocês uma reflexão do Evangelho dominical - domingo, 26 de abril de 2020 - que está em Lucas 24:13-35. Trata-se da passagem sobre o caminho de Emaús. Esse fragmento para nós, sobretudo na caminhada com as juventudes, é algo muito forte, que representa o acompanhamento de Jesus. Posso antecipar que, nesse evangelho, Ele nos mostra nos mostra/comprova - a partir da ressurreição - sua presença em todo momento. Ele está conosco.
Jesus encontra os irmãos, coloca-se no caminho com o povo e permanece junto deles. Enquanto falava, esse mesmo povo sentia o coração esquentar, arder. É o que precisamos sentir. É o que sinto quando estou caminhando com a juventude, com as pastorais sociais, com os movimentos sociais; sentir o coração esquentar por saber que estamos fazendo aquilo que o próprio Cristo pede em sua ressurreição. A partir disso, está inserido no meio dos pobres, com os companheiros de estrada. Precisamos reconhecer a presença desse Jesus, o companheiro na partilha. O processo para reconhecimento dessa chegada e presença no texto acontece no momento em que, depois de caminharem tanto, Jesus percorre outro caminho, pedindo os homens para que Cristo fique, pois está tarde e a noite vem chegando. Então, nessa experiência, conseguiram reconhecer Jesus e puderam contar para os irmãos - e para tantos outros - a presença viva, marcante e ao lado dEle.
Porém, ainda assim, seus olhos se abriram somente com o pão repartido. Ou seja, apenas conseguiremos sentir e interiorizar essa presença quando partilhamos - quando dividimos o amor, o pão e tudo aquilo que temos.
Essa é uma pequena reflexão do Evangelho desse domingo. Até a próxima semana, se Deus quiser! Um beijo no coração de todos.
Apr 26, 202003:12