Papo MEL
By Papo MEL
O PAPO MEL, deseja confirmar que Mística e Militância caminham juntas, de mãos dadas, e não poderia ser de outro jeito.
Desse jeitinho nos sabemos irmãs e irmãos, nos sabemos semeadorxs e também herdeirxs de saberes ancestrais.
Desse jeitinho o espírito divino, a ventania da ruah criativa e revolucionária se faz presente, nos conduzindo, orientando, instigando e fecundando nosso chão comum.
Desse jeitinho nos sabemos irmãs e irmãos, nos sabemos semeadorxs e também herdeirxs de saberes ancestrais.
Desse jeitinho o espírito divino, a ventania da ruah criativa e revolucionária se faz presente, nos conduzindo, orientando, instigando e fecundando nosso chão comum.
Papo MELMay 03, 2020
00:00
03:58
Papo MEL - Domingo, 31 de maio de 2020
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May 31, 202007:08
PAPO MEL - Domingo, 24 de maio de 2020
Olá meu povo! Me chamo Shirley Almeida, colaboro na Secretaria Ecumênica animada por Marcelo Barros; é uma alegria estar aqui para partilhar um pouco do que o Evangelho nos toca. Hoje lemos Mateus 28:16-20 - é uma leitura curtinha, mas com muita coisa a nos dizer. Então, tentando perceber o que Ele diz, move e onde percebo sua encarnação no meu cotidiano, partilho com vocês; mas sempre levando em consideração que o Espírito inspira a cada um(a) de maneiras diferentes. Sendo assim, é sempre importante perceber a partilha do outro(a) e o que o Espírito nos diz pessoalmente.
Esse Evangelho me remete diretamente ao sábado de Aleluia, quando Jesus aparece às mulheres que o procuravam no túmulo, dizendo que avisem aos Seus discípulos que Ele estaria esperando na Galiléia. Na homilia da Vigília Pascal, o Papa Francisco nos chama atenção para o motivo pelo qual Jesus os chama para a Galiléia; gostaria de repetir aqui os três pontos fundamentais.
• Primeiro, a Galiléia como o lugar do cotidiano: do trabalho, da família, da vida diária.
• Depois, a Galileia dos gentios, dos povos de diferentes culturas e com diferentes cultos.
O Papa nos questiona sobre esse ponto, respondendo “que o anúncio da esperança não deve ficar confinado nos recintos sagrados, mas deve ser levado a todos e todas.” E por fim, diz o Papa, a Galiléia é o lugar de “lembrar-se de ter sido amado e chamado por Deus”.
Nessa perspectiva, partimos para o texto de hoje. Os discípulos chegaram nesse lugar, a Galiléia; ou seja, estão com os pés na sua realidade, com o coração ardente da memória do amor, com os olhos abertos para acolher o diferente e a mãos prontas para servir. Por isso que Jesus os envia.
São três pontos fundamentais da pedagogia de Jesus que o Papa nos relembra. O primeiro, tomar consciência da nossa realidade, do chão que a gente pisa, da nossa vida, da nossa história, da nossa comunidade; segundo, que a Boa Nova tem de ser anunciada a todas e todos, pois é na diversidade que Deus se manifesta e precisamos estar para anunciar e para acolher; o terceiro está no amor, o afeto que envolve tudo isso. Um afeto tão grande, tão profundo, tão personalizado... que faz com que a gente estabeleça esse compromisso. Por isso nossa Galiléia é marcante, pois é o lugar do chamado e da resposta, do sim ao seguimento de Jesus.
Aos que ainda duvidam, Cristo fala com altivez da sua autoridade e a transfere para o chamado de fazer outros(as) discípulos(as). Pede que observem pela propriedade de Jesus, uma lente não só para o olhar, mas de viver a realidade, acolhê-la, ter misericórdia, pôr-se de pé para que a partir daí aconteça a transformação - para que haja o novo. Essas atitudes provocam medo naturalmente; então novamente, traz a confiança, agora não pela autoridade, mas por se fazer próximo ao dizer: “eu estarei com vocês todos os dias”.
Então meus irmãos e minhas irmãs, nessa leitura há elementos importantes para aprendermos. Jesus nos ensina a agir a partir de processos. Não há imposição, mas passos que pouco a pouco Ele vai dando para chegar até seu propósito. É nessa pedagogia do afeto, tendo consciência da realidade, da diversidade e do chamado ao serviço que somos enviados nesse tempo difícil; período de pandemia e de missão. Nós estamos nas nossas galiléias: “Este é _(nos diz Papa Francisco)_ o ponto de onde recomeçar sempre, sobretudo nas crises, nos tempos de provação.” É partir delas que se inicia o anúncio, que somos enviadas para a missão local, para as periferias “geográficas e existenciais. Fica, então, os apelos desse evangelho: Onde é a nossa Galileia? Quais passos ainda não dei no processo da Pedagogia de Jesus e para onde e de que forma sou enviada a me comprometer, a anunciar a Boa Nova?
Esse Evangelho me remete diretamente ao sábado de Aleluia, quando Jesus aparece às mulheres que o procuravam no túmulo, dizendo que avisem aos Seus discípulos que Ele estaria esperando na Galiléia. Na homilia da Vigília Pascal, o Papa Francisco nos chama atenção para o motivo pelo qual Jesus os chama para a Galiléia; gostaria de repetir aqui os três pontos fundamentais.
• Primeiro, a Galiléia como o lugar do cotidiano: do trabalho, da família, da vida diária.
• Depois, a Galileia dos gentios, dos povos de diferentes culturas e com diferentes cultos.
O Papa nos questiona sobre esse ponto, respondendo “que o anúncio da esperança não deve ficar confinado nos recintos sagrados, mas deve ser levado a todos e todas.” E por fim, diz o Papa, a Galiléia é o lugar de “lembrar-se de ter sido amado e chamado por Deus”.
Nessa perspectiva, partimos para o texto de hoje. Os discípulos chegaram nesse lugar, a Galiléia; ou seja, estão com os pés na sua realidade, com o coração ardente da memória do amor, com os olhos abertos para acolher o diferente e a mãos prontas para servir. Por isso que Jesus os envia.
São três pontos fundamentais da pedagogia de Jesus que o Papa nos relembra. O primeiro, tomar consciência da nossa realidade, do chão que a gente pisa, da nossa vida, da nossa história, da nossa comunidade; segundo, que a Boa Nova tem de ser anunciada a todas e todos, pois é na diversidade que Deus se manifesta e precisamos estar para anunciar e para acolher; o terceiro está no amor, o afeto que envolve tudo isso. Um afeto tão grande, tão profundo, tão personalizado... que faz com que a gente estabeleça esse compromisso. Por isso nossa Galiléia é marcante, pois é o lugar do chamado e da resposta, do sim ao seguimento de Jesus.
Aos que ainda duvidam, Cristo fala com altivez da sua autoridade e a transfere para o chamado de fazer outros(as) discípulos(as). Pede que observem pela propriedade de Jesus, uma lente não só para o olhar, mas de viver a realidade, acolhê-la, ter misericórdia, pôr-se de pé para que a partir daí aconteça a transformação - para que haja o novo. Essas atitudes provocam medo naturalmente; então novamente, traz a confiança, agora não pela autoridade, mas por se fazer próximo ao dizer: “eu estarei com vocês todos os dias”.
Então meus irmãos e minhas irmãs, nessa leitura há elementos importantes para aprendermos. Jesus nos ensina a agir a partir de processos. Não há imposição, mas passos que pouco a pouco Ele vai dando para chegar até seu propósito. É nessa pedagogia do afeto, tendo consciência da realidade, da diversidade e do chamado ao serviço que somos enviados nesse tempo difícil; período de pandemia e de missão. Nós estamos nas nossas galiléias: “Este é _(nos diz Papa Francisco)_ o ponto de onde recomeçar sempre, sobretudo nas crises, nos tempos de provação.” É partir delas que se inicia o anúncio, que somos enviadas para a missão local, para as periferias “geográficas e existenciais. Fica, então, os apelos desse evangelho: Onde é a nossa Galileia? Quais passos ainda não dei no processo da Pedagogia de Jesus e para onde e de que forma sou enviada a me comprometer, a anunciar a Boa Nova?
May 24, 202006:01
Papo MEL - Domingo, 17 de maio de 2020
Olá, gente! Me chamo João, sou membro da Pastoral da Terra e do MIRE (Movimento Mística e Revolução). Gostaria de compartilhar as minhas impressões sobre o Evangelho de hoje _- domingo, 16 de maio -_, encontrado em João 14:15-21. Nesse evangelho, Jesus retoma para um tema central de sua vida, o amor. Retoma e estabelece esse sentimento como ponte, ligação entre Deus (que é Pai/Mãe) e ao próximo.
É interessante que não há o estabelecimento de estruturas de poder, medo, religião ou ideia de pecado; apenas o amor como caminho. Amor pelos injustiçados-injustiçadas desse mundo e pela natureza que fazemos parte (que hoje sofre e se defende). Um amor que não se encerra no sentimento individual e/ou egoísta, mas no alimento, aquilo que nos impulsiona à ações práticas/concretas, que nos leva a construir um mundo melhor (novo). Outro mundo possível e necessário. Acredito que só o amor nos libertará, e que hoje se transforma em coragem, esperança... para que todas as correntes sejam quebradas; sejam físicas, psicológicas ou espirituais.
A pegunta que me vem hoje ao coração seria: Onde posso amar? De onde vem esse chamado para o amor? Essa memória subversiva do Evangelho nos impulsiona para frente, junto dos que sofrem. A utopia de um mundo melhor não é somente possibilidade, mas o único caminho. Ou construímos o mundo novo, ou não teremos nenhum mundo para viver.
Um abraço apertado em vocês. Que a gente nunca desista do amor!
É interessante que não há o estabelecimento de estruturas de poder, medo, religião ou ideia de pecado; apenas o amor como caminho. Amor pelos injustiçados-injustiçadas desse mundo e pela natureza que fazemos parte (que hoje sofre e se defende). Um amor que não se encerra no sentimento individual e/ou egoísta, mas no alimento, aquilo que nos impulsiona à ações práticas/concretas, que nos leva a construir um mundo melhor (novo). Outro mundo possível e necessário. Acredito que só o amor nos libertará, e que hoje se transforma em coragem, esperança... para que todas as correntes sejam quebradas; sejam físicas, psicológicas ou espirituais.
A pegunta que me vem hoje ao coração seria: Onde posso amar? De onde vem esse chamado para o amor? Essa memória subversiva do Evangelho nos impulsiona para frente, junto dos que sofrem. A utopia de um mundo melhor não é somente possibilidade, mas o único caminho. Ou construímos o mundo novo, ou não teremos nenhum mundo para viver.
Um abraço apertado em vocês. Que a gente nunca desista do amor!
May 17, 202003:28
Papo MEL - Domingo, 10/maio/2020
Olá queridos irmãos e irmãs! Sou Reinaldo, conselheiro tutelar na cidade do Rio de Janeiro; coordeno a iniciação cristã da Paróquia Apóstolo São Pedro e participo da animação missionária aqui nas comunidades.
5° domingo da Páscoa, domingo, dia 10 de maio. Hoje comemoramos o dia das mães aqui no Brasil, uma data que homenageia a figura materna. Por isso, percebemos que nosso carinho e respeito à maternidade é o único meio de acesso para que nossa humanidade chegue na casa comum. As mulheres são o portal da vida.
O Evangelho de hoje está em João 14:1-12. No texto, Jesus conversava com seus discípulos que estavam preparando a celebração da Páscoa. Era uma semana difícil, pois Ele tinha anunciado sua partida e estava dando instruções; entregou o mandamento do amor. Também havia preparado o cenário que vai compor a delação de Jesus nesse Evangelho acerca do caminho para a casa do Pai. Os discípulos estavam confusos, criaram expectativas sobre o Messias e Cristo disse que ia embora?! Ou seja, o centro de articulação do projeto do Reino estava de partida. Fico imaginando o que nós faríamos nessa situação.
Jesus segue o discurso dizendo que na casa do Pai há muitas moradas - nesse sentido, trata-se de uma linguagem mais acessível a nossa sabedoria, pois Deus não mora em lugar nenhum, mas está em todo lugar -, isso significa que ao lado de Deus há um lugar para _todo_ ser humano. Felipe pede para que Jesus mostre o Pai, _"para que isso bastasse"_ - nosso desejo por sinais do divino, provas, respostas. Jesus responde com muita sabedoria: _"quem me vê, vê ao pai"_. Quem vê Jesus já está vendo Deus, porquê Jesus está no Pai/o Pai está nEle. É uma intimidade de amor profundo. Deus não é distante ou desconhecido, apenas precisávamos olhar para Jesus, pois Ele revela o Pai nas palavras, na prática, nas opções de vida. Através dessa obediência ao projeto, Cristo está configurado com o pai totalmente. Tudo estava alinhado nesse plano em uma revelação constante; sinais e obras do divino. A pergunta que carregamos será: o quanto conhecemos Jesus e o quanto nos comprometemos com seu projeto?
Meus queridos, essa é a nossa força e nossa esperança. Deus abençoe vocês! Um beijo no coração.
5° domingo da Páscoa, domingo, dia 10 de maio. Hoje comemoramos o dia das mães aqui no Brasil, uma data que homenageia a figura materna. Por isso, percebemos que nosso carinho e respeito à maternidade é o único meio de acesso para que nossa humanidade chegue na casa comum. As mulheres são o portal da vida.
O Evangelho de hoje está em João 14:1-12. No texto, Jesus conversava com seus discípulos que estavam preparando a celebração da Páscoa. Era uma semana difícil, pois Ele tinha anunciado sua partida e estava dando instruções; entregou o mandamento do amor. Também havia preparado o cenário que vai compor a delação de Jesus nesse Evangelho acerca do caminho para a casa do Pai. Os discípulos estavam confusos, criaram expectativas sobre o Messias e Cristo disse que ia embora?! Ou seja, o centro de articulação do projeto do Reino estava de partida. Fico imaginando o que nós faríamos nessa situação.
Jesus segue o discurso dizendo que na casa do Pai há muitas moradas - nesse sentido, trata-se de uma linguagem mais acessível a nossa sabedoria, pois Deus não mora em lugar nenhum, mas está em todo lugar -, isso significa que ao lado de Deus há um lugar para _todo_ ser humano. Felipe pede para que Jesus mostre o Pai, _"para que isso bastasse"_ - nosso desejo por sinais do divino, provas, respostas. Jesus responde com muita sabedoria: _"quem me vê, vê ao pai"_. Quem vê Jesus já está vendo Deus, porquê Jesus está no Pai/o Pai está nEle. É uma intimidade de amor profundo. Deus não é distante ou desconhecido, apenas precisávamos olhar para Jesus, pois Ele revela o Pai nas palavras, na prática, nas opções de vida. Através dessa obediência ao projeto, Cristo está configurado com o pai totalmente. Tudo estava alinhado nesse plano em uma revelação constante; sinais e obras do divino. A pergunta que carregamos será: o quanto conhecemos Jesus e o quanto nos comprometemos com seu projeto?
Meus queridos, essa é a nossa força e nossa esperança. Deus abençoe vocês! Um beijo no coração.
May 10, 202004:20
#PapoMEL - Domingo, 03 de maio de 2020
Salve povo de Deus!
Me chamo Valmir, faço parte do Movimento de Trabalhadores Cristãos/Secretaria Ecumênica/Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda-Recife/Fórum Dom Hélder (coordenação do Grito dos Excluídos).
Hoje nossa reflexão do Evangelho dominical - domingo, 03 de maio de 2020 - será no livro de João 10,1-10. Cenário onde Cristo coloca duas figuras simbólicas: a de pastor e a de porta. Esse texto, mais uma vez, reforça nossa vocação para a liberdade. Enquanto nossa tradição de fé enfatiza o texto de Lucas sobre a ovelha perdida {e ao falarmos de pastor, lembramos automaticamente desse texto}, uma costura de conformismo foi feita - uma ovelha, nos ombros do pastor, que nos conduz apenas dessa forma. Agora, Cristo nos faz uma provocação: Ele é o pastor que abre as portas do redio e segue na frente - um caminho de libertação. Por isso, com mais ênfase nesse Evangelho posteriormente, afirma que é a porta - um emblema para entendermos a dimensão de liberdade, pois nEle temos livre acesso e permissividade para escolhas.
O pastor nos conduz para fora, não para dentro de formas ou estruturas que amarram. Fora dessa lógica e dimensão estabelecida por Jesus, aquele que se coloca como pastor é usurpador e não libertador. É bom pensarmos nisso, pois nossas tradições/igrejas muitas vezes colocaram o _"dia do bom pastor"_ para rezar por vocações - esses direcionamentos, no seio de nossas comunidades, devem ser para liberdade, não para colocar a juventude dentro de estruturas que sufocam. Assim nossa oração fará sentido. Convido vocês para rezarem juntos, a fim de que nossas comunidades e espaços de culto-fé se transformem para perceber as novas formas de vocação na vida da juventude (poesia, arte, proclamação da boa nova com o corpo e vida, com os afetos). O rito e profissão de fé celebradas devem pedir que as estruturas reflitam melhor sobre os novos modelos de vocação que já estão gritando no mundo.
Um abraço!
Me chamo Valmir, faço parte do Movimento de Trabalhadores Cristãos/Secretaria Ecumênica/Comissão de Justiça e Paz da Arquidiocese de Olinda-Recife/Fórum Dom Hélder (coordenação do Grito dos Excluídos).
Hoje nossa reflexão do Evangelho dominical - domingo, 03 de maio de 2020 - será no livro de João 10,1-10. Cenário onde Cristo coloca duas figuras simbólicas: a de pastor e a de porta. Esse texto, mais uma vez, reforça nossa vocação para a liberdade. Enquanto nossa tradição de fé enfatiza o texto de Lucas sobre a ovelha perdida {e ao falarmos de pastor, lembramos automaticamente desse texto}, uma costura de conformismo foi feita - uma ovelha, nos ombros do pastor, que nos conduz apenas dessa forma. Agora, Cristo nos faz uma provocação: Ele é o pastor que abre as portas do redio e segue na frente - um caminho de libertação. Por isso, com mais ênfase nesse Evangelho posteriormente, afirma que é a porta - um emblema para entendermos a dimensão de liberdade, pois nEle temos livre acesso e permissividade para escolhas.
O pastor nos conduz para fora, não para dentro de formas ou estruturas que amarram. Fora dessa lógica e dimensão estabelecida por Jesus, aquele que se coloca como pastor é usurpador e não libertador. É bom pensarmos nisso, pois nossas tradições/igrejas muitas vezes colocaram o _"dia do bom pastor"_ para rezar por vocações - esses direcionamentos, no seio de nossas comunidades, devem ser para liberdade, não para colocar a juventude dentro de estruturas que sufocam. Assim nossa oração fará sentido. Convido vocês para rezarem juntos, a fim de que nossas comunidades e espaços de culto-fé se transformem para perceber as novas formas de vocação na vida da juventude (poesia, arte, proclamação da boa nova com o corpo e vida, com os afetos). O rito e profissão de fé celebradas devem pedir que as estruturas reflitam melhor sobre os novos modelos de vocação que já estão gritando no mundo.
Um abraço!
May 03, 202003:58
#Papo MEL - Domingo, 26 de abril de 2020
Salve juventude, salve povo de Deus! Me chamo Darlan Oliveira. Hoje trouxe para vocês uma reflexão do Evangelho dominical - domingo, 26 de abril de 2020 - que está em Lucas 24:13-35. Trata-se da passagem sobre o caminho de Emaús. Esse fragmento para nós, sobretudo na caminhada com as juventudes, é algo muito forte, que representa o acompanhamento de Jesus. Posso antecipar que, nesse evangelho, Ele nos mostra nos mostra/comprova - a partir da ressurreição - sua presença em todo momento. Ele está conosco.
Jesus encontra os irmãos, coloca-se no caminho com o povo e permanece junto deles. Enquanto falava, esse mesmo povo sentia o coração esquentar, arder. É o que precisamos sentir. É o que sinto quando estou caminhando com a juventude, com as pastorais sociais, com os movimentos sociais; sentir o coração esquentar por saber que estamos fazendo aquilo que o próprio Cristo pede em sua ressurreição. A partir disso, está inserido no meio dos pobres, com os companheiros de estrada. Precisamos reconhecer a presença desse Jesus, o companheiro na partilha. O processo para reconhecimento dessa chegada e presença no texto acontece no momento em que, depois de caminharem tanto, Jesus percorre outro caminho, pedindo os homens para que Cristo fique, pois está tarde e a noite vem chegando. Então, nessa experiência, conseguiram reconhecer Jesus e puderam contar para os irmãos - e para tantos outros - a presença viva, marcante e ao lado dEle.
Porém, ainda assim, seus olhos se abriram somente com o pão repartido. Ou seja, apenas conseguiremos sentir e interiorizar essa presença quando partilhamos - quando dividimos o amor, o pão e tudo aquilo que temos.
Essa é uma pequena reflexão do Evangelho desse domingo. Até a próxima semana, se Deus quiser! Um beijo no coração de todos.
Jesus encontra os irmãos, coloca-se no caminho com o povo e permanece junto deles. Enquanto falava, esse mesmo povo sentia o coração esquentar, arder. É o que precisamos sentir. É o que sinto quando estou caminhando com a juventude, com as pastorais sociais, com os movimentos sociais; sentir o coração esquentar por saber que estamos fazendo aquilo que o próprio Cristo pede em sua ressurreição. A partir disso, está inserido no meio dos pobres, com os companheiros de estrada. Precisamos reconhecer a presença desse Jesus, o companheiro na partilha. O processo para reconhecimento dessa chegada e presença no texto acontece no momento em que, depois de caminharem tanto, Jesus percorre outro caminho, pedindo os homens para que Cristo fique, pois está tarde e a noite vem chegando. Então, nessa experiência, conseguiram reconhecer Jesus e puderam contar para os irmãos - e para tantos outros - a presença viva, marcante e ao lado dEle.
Porém, ainda assim, seus olhos se abriram somente com o pão repartido. Ou seja, apenas conseguiremos sentir e interiorizar essa presença quando partilhamos - quando dividimos o amor, o pão e tudo aquilo que temos.
Essa é uma pequena reflexão do Evangelho desse domingo. Até a próxima semana, se Deus quiser! Um beijo no coração de todos.
Apr 26, 202003:12